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⚕ 20 ⚕

➯ ⚕ Harry

Não conseguia entender o desespero de Draco para me tirar de sua casa, Lucius e Narcissa não teriam problemas em me encontrar por lá, já que, na visão deles, somos melhores amigos.

A tristeza repentina que encontrei em seu olhar me deixou intrigado, preocupado. O que estava acontecendo com meu garoto?

Já fazia uma semana, Draco passou a frequentar minha casa e, sempre que eu sugeria ir para sua, ele negava inventando uma desculpa qualquer. Ele está me escondendo alguma coisa, eu sei que ele tá mentindo...

Essa havia se tornado nossa rotina, Draco vinha até minha casa, passávamos a tarde toda no meu quarto dando uns amassos ou enchendo o saco dos nossos amigos por chamada de vídeo, e depois ele dava alguma desculpa para ir embora.

Eu deveria estar zangado com meu namorado, mas sabia que, com o temperamento do senhor e da senhora Malfoy, talvez ele só quisesse evitar uma briga de família bem na minha frente. Eu podia entende-lo, não seria nada agradável que meus pais entrassem numa discussão enquanto Draco está aqui.

— Peraí, volta na parte em que ele literalmente te expulsou da casa dele. — Pansy gargalhou através da tela do celular, enquanto pintava suas unhas em seu quarto.

— Pare de rir, sua cretina. — Revirei os olhos rindo e fiz uma careta. — Por que não deixa Mattheo contar sobre a Az? Ela é bem mais importante que as minhas vergonhas.

— Falando sério, gente. — Pude ver o Riddle sorrindo de orelha a orelha, com brilho no olhar. — Fomos até St. Mungus pra saber sobre o bebê e, cara! A Az tá entrando na décima primeira semana.

— Mattheo, você, por acaso, sabe o que são doze semanas? — Questionei, franzindo as sobrancelhas enquanto ria.

— Não faço a mínima ideia. — Ele disse mantendo o sorriso no rosto, nos fazendo gargalhar.

— Três! Três meses, seu asno! — Pans gralhou ainda tentando controlar a risada.

— Meu padrinho já parou de tentar te matar? — Questionei com humor jogando mais um punhado de pipoca na boca, afinal, os dois haviam interrompido minha tarde de filmes.

— Felizmente Remus não deixa isso acontecer. — Mattheo riu nervoso.

— Hazz, precisamos conversar sobre aquilo. — A morena disse, adotando um tom curioso no olhar.

— Oh- Aquilo, o quê? — Gaguejei sabendo exatamente ao que ela se referia.

Estava torcendo para que minha amiga se esquecesse desse maldito assunto e não me colocasse numa saia justa, mas era Pansy Parkinson, saias justas eram sua especialidade.

— Você e o Malfoy já-

— NÃO! — Soltei alto, ficando vermelho só de imaginar o que viria com o resto da pergunta.

— Own, que fofo. — Ela sorriu, me deixando mais irritado por estar nessa situação constrangedora. — Você tá parecendo um tomate!

— Sério, Potter? — Mattheo questionou com uma careta. — Eu não aguentaria esse celibato todo.

— E é por isso que você vai ser pai. — Rebati fazendo Pansy rir e o Riddle revirar os olhos.

Passei a apenas escutar a conversa enquanto a Parkinson questionava Mattheo sobre a reação de seus pais com a notícia do filho. Ao que parece, a reação não havia sido de todo ruim.

Minha concentração fora interrompida por algumas batidas na porta, logo depois meu pai apareceu com um semblante desconfortável. Era uma mistura de raiva e tristeza, o que me fez desligar a chamada no mesmo instante. Explicaria para eles depois.

— Pai? Tudo bem? — Franzi as sobrancelhas e me levantei da cama, indo até ele.

— Você tem visita... — Regulus disse com a voz um pouco estrangulada, parecendo segurar o choro. — Sua mãe quer te ver.

Apenas o abracei apertado, sentindo meu pai quase se desmoronar em meus braços. Ouvir, da boca dele numa voz chorosa, que minha "mãe" queria me ver, me deixou furioso. Quem ela pensava que era pra ser uma vaca com meu pai e achar que poderia ser perdoada tão fácil?

— Ela não é minha mãe, pai. — Falei num tom baixo, afagando o cabelo do mais velho e suspirei. — Não se preocupe, nada do que ela me disser vai fazer mudar o que eu penso de você e do papai.

— Desculpe, filho. — Regulus tentou limpar as lágrimas insistentes que escapavam em seu rosto.

Senti meu coração apertar no peito com essa cena, mas tive que acompanha-lo até a sala de estar onde a ruiva já se sentia confortável o suficiente para se sentar no sofá.

Ela tinha um olhar entristecido, envergonhado, um semblante abatido. Qual era a dela? Será que acha que alguém compra esse teatro de mulher sofrida?

— Filho... — Um sorriso pequeno iluminou o rosto da mais velha assim que colocou os olhos em mim.

— Oi, Lilian. — Respondi seco, cruzando os braços sobre o peito e a encarei impaciente. — O que você quer?

— Eu sei... eu sei, você tem todo o direito de ser rude... — A ruiva inspirou fundo baixando o olhar, enquanto eu mantinha minha expressão firme, sem acreditar em qualquer palavra que saía de sua boca. — Mas eu só quero recomeçar, querido... Tudo o que eu peço é mais uma chance pra provar que posso ser melhor do que a Lily que abandonou o filho de cinco aninhos.

— Então... o que eu devia dizer? — Questionei olhando para meu pai, Regulus, e voltei a olhar desconfiado para a mulher. — Está esperando, por acaso, que eu te perdoe?

— Eu sei que tem mil motivos pra isso não acontecer, mas... — Lilian fungou, deixando algumas lágrimas brotarem em seus olhos. — Eu quero mudar e te recompensar por tudo, meu bebê.

Eu deveria me sentir comovido, ou algo do tipo, já que a falsa lembrança de uma mãe presente ainda era viva em minha mente, mas simplesmente odiava aquela mulher. Ela havia feito meu pai chorar, por horas e horas, e nunca a perdoaria por isso.

— Não me chame de "bebê". — Minha voz saiu tão afiada que poderia, até mesmo, cortar o ar. — Eu não sou mais a criança que você deixou para trás, sou quase um adulto, então me trate como tal.

— Harry... — Evans insistia em fazer aquela voz embargada, como se tivesse alguma possibilidade de mudar minha opinião.

— Por favor, saia da minha casa e pare de importunar meus pais. — Usei o tom mais grosseiro que consegui, vendo a tristeza se esvair dos olhos da ruiva para dar lugar à raiva. — O que eu quero entre você e eu, são vários quilômetros de distância.

— Vai se arrepender, garoto. — Ela gruniu se levantando furiosa. — Vai se arrepender amargamente!

— Não se preocupe, "mamãe", eu nunca fui fã de doces. — Rebati em tom de deboche, semicerrando os olhos em sua direção.

Sem falar mais nenhuma palavra, Lilian aparatou para um lugar bem longe da casa dos Potter, lançando um último olhar frio em direção ao garoto que a olhava com desdém.

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