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⚕ 13 ⚕

➯ ⚕ Mattheo

Se havia alguma coisa que eu havia aprendido com meu pai era que, pedir desculpas era sinal da fraqueza de um homem, mas eu não suportava mais aquela situação.

Brigar com Blaise era totalmente diferente de brigar com Azria, ele era meu irmão – não tinha meu sangue, mas era. – Não sabia até que ponto seria reversível uma discussão com ele, nós nunca brigávamos de verdade.

Então, tomado pelo medo de perder meu melhor amigo, fui atrás de Zabini. O segui para fora das masmorras e busquei fôlego quando ele adentrou a grande biblioteca.

Blaise foi para a seção de Astronomia e começou a procurar por algum volume que não tivesse lido. Me esgueirei até a mesma estante, mas do outro lado, ensaiando mentalmente como começaria aquela conversa.

Eu não sei como me desculpar. Respirei fundo, mordendo o interior de minha bochecha, aborrecido.

Foi nesse instante que um dos livros fora arrancado de seu lugar e pude ver o rosto sério de Zabini através da lacuna vazia.

— Vai ficar me seguindo por quanto tempo? — Ele questionou com a voz entediada e cocei a nuca, sem jeito por ter sido descoberto.

— E aí, cara? — Falei meio nervoso e encostei minha testa na coluna de madeira que separava a seção de Astronomia da seção de D.C.A.T. — Eu nem tinha te visto aí.

— E, por destino, você entrou numa biblioteca por vontade própria? — Blaise questionou ainda impassível e o vi cruzar os braços. — Sem ser ameaçado?

— Tá legal... — Bufei frustrado revirando os olhos e tentei tomar coragem. — O que eu preciso fazer pra você esquecer que eu fui um péssimo amigo?

— Você ter admitido isso já é um bom começo. — O garoto disse e seus lábios se curvaram num sorriso esperto. — Mas se me arranjar um encontro com Pansy, talvez eu possa te perdoar.

— Ah, mano... — Olhei com pena para Zabini, pressionando meus lábios. — Ela tá saindo com o Goldstein, sabe? Da Corvinal.

— Espera, Antony Goldstein? — Ele fez uma careta e eu assenti, também compartilhando o mesmo sentimento. — Mas que merda!

Ele praguejou alto e escutamos um "Shiu" vindo da bibliotecária, que estava a poucos metros de nós.

— Mas você... me desculpa mesmo assim? — Forcei as palavras para fora da minha garganta, sentindo um peso sair dos meus ombros. — Por favor, Zabini. Eu quero meu melhor amigo de volta.

— Para de chorar feito cachorro. — Blaise revirou os olhos rindo. — Só me diz, o que ele tem que eu não tenho?

— Inteligência, talvez? — Acusei brincando aliviado e rodeei a estante para ver meu melhor amigo direito.

— Meu B é bem melhor que seu S nas notas finais, seu babaca. — Zabini rebateu com o ego ferido, me fazendo rir.

— Relaxa, cara. — O puxei caminhando em direção à saída da biblioteca e passei meu braço em volta de seu pescoço. — O E dele com certeza é bem menor que o seu B.

Soltei num tom malicioso, claramente não falava do tamanho das notas. Pansy não pode ser tão burra pra não perceber que Blaise é apaixonado por ela desde o segundo ano.

— Você é Mattheo Riddle? — Uma garotinha lufana do primero ano questionou adentrando a biblioteca afoita.

— Esse sou eu. — Sorri, achando adorável a garota com seus cachinhos escuros e olhos mel tentando buscar ar para falar.

— Pansy me mandou aqui. — Ela disse quase sem fôlego e meu sorriso se foi aos poucos, dando lugar às minhas sobrancelhas franzidas. — Sua namorada está na enfermaria, a Madame Pomfrey mandou te chamar imediatamente.

O que aconteceu com Az? A preocupação invadiu meu peito e senti meu sangue gelar, suando as mãos.

— O que aconteceu com ela, Hesttings? — Foi Blaise que perguntou, tão preocupado quanto eu.

— Não faço ideia, mas a Madame Pomfrey parece furiosa. — Ela disse levemente aterrorizada. Tia Poppy é assustadora quando quer.

— Obrigado, lindinha. — Dei um sorriso agradecido para a lufana e agarrei o braço do meu melhor amigo, puxando-o corredor à fora.

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➯ ⚕ Azria

Madame Pomfrey andava de um lado para o outro, em um completo silêncio que me assustava, ela não havia me dito nada desde que fizera um encanto que eu não conhecia para reconhecer o que tinha de errado comigo.

Porra, que enrolação! Respirei alto, ainda sentada na maca por ordem dela, e balancei meus pés no ar.

— Madame? — Pansy, mais aflita que eu, chamou a medibruxa.

A mulher parou de andar e se virou para nós, aliás, para mim andando furiosa em minha direção.

— Senhorita Black... — Ela inspirou fundo fechando os olhos para tentar manter a calma e os abriu novamente, me encarando com cuidado. — Andou misturando alguma poção ou erva diferente do que eu instruí que tomasse?

— O quê? Não. — Ri com as sobrancelhas franzidas. Por acaso ela estava achando que eu ando me drogando?

— Tem certeza? — Sua voz saiu mais incisiva.

Eu estava pronta para respondê-la, quando a porta da enfermaria foi aberta e os dois garotos apareceram ofegantes. Mattheo me olhou preocupado e correu até mim, pegando minha mão firmemente enquanto Blaise cochichou algo com a Parkinson.

— Az, meu amor... — Riddle me examinou com o olhar e voltou a me encarar preocupado. — O que aconteceu? Você tá bem? Se machucou?

— Hã-hãm! — Tia Poppy pigarreou alto propositalmente, atraindo nossa atenção novamente. — Você é namorado da senhorita Black, certo senhor Riddle?

— Sim, tia Poppy. — Mattheo confirmou ainda sem largar minha mão, onde fazia carinho com o polegar. — O que ela tem?

— A má sorte de namorar você, garoto! — A mulher desferiu um tapa na cabeça dele irritada. — Eu sabia que você era irresponsável e burro, mas não sabia que era tanto, Riddle!

Nós quatro arregalamos os olhos perplexos com o modo que a medibruxa repreendia meu namorado.

— Ai! Peraí! O que foi que eu fiz?! — Mattheo tentava se defender dos tapas quase inutilmente.

— Tia Poppy, se acalma, por favor! — Pedi, já preocupada, tanto com Riddle, quanto comigo.

— O irresponsável do seu namorado... — Ela se virou para mim e apontou para o moreno ao meu lado. — Engravidou você, Azria.

Senti como se um raio tivesse me atingido, me paralisando e arrancando todo o ar dos meus pulmões. Como isso é possível?

— Mas... mas... nós tomamos todas as precauções, tia Poppy... — Falei num fio de voz, sem conseguir levantar os olhos e os senti arder.

— Eu... ela... nós... — Mattheo começou a sibilar ao meu lado, tão chocado quanto eu. — Eu vou morrer... Sirius Black vai me matar...

Meu pai... Ah meu Merlin! Ele vai nos matar... ele vai infartar... droga, droga, droga... Senti meus olhos se marejarem e meu corpo todo tremer, com meu olhar caindo em meu namorado.

— Theo... — Murmurei com a voz chorosa esperando que ele olhasse para mim. — Amor... por favor...

Ele continuava imóvel, encarando o chão atônito e sem esboçar nenhuma reação.

— Amiga... — Senti Pansy rodear meus ombros com as mãos e me abraçar. — Vai ficar tudo bem... okay? Você quer ter esse filho?

Os olhos de Mattheo imediatamente se levantaram em minha direção e ele me olhou assustado.

— Eu quero... — Murmurei juntando toda a minha coragem de expressar minha opinião diante daquilo.

Só de imaginar que uma coisinha poderia crescer dentro de mim e se tornar uma pessoa, meu peito se aquecia e, por um segundo, a tempestade em minha mente se acalmava.

— Eu... eu vou ser pai? — Mattheo gaguejou com a voz embargada e Zabini colocou a mão em seu ombro para conforta-lo. — Ah, Merlin! Eu vou ser pai...

Os olhos do moreno brilharam instantaneamente enquanto um sorriso maravilhado crescia em seu rosto e ele veio em minha direção, me tomando em seus braços.

— Eu não posso acreditar, eu vou ser pai! — Riddle exclamou rindo e encheu meu rosto de beijos carinhosos. — Merlin, Az... nós vamos ter um filho!

Sorri entre as lágrimas. Graças à Merlin a reação dele foi positiva.

— Sim, amor. — O abracei apertado, escondendo meu rosto em seu pescoço para sentir seu perfume. — Nós vamos ter um filho.

— Eu juro por Merlin que esses adolescentes ainda vão me matar! — Madame Pomfrey exclamou colocando a mão sobre o peito, nos fazendo rir nervosos.

Eu vou ser mãe...

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