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⚕ 06 ⚕

➯ ⚕ Harry

Depois de uma despedida decente com meus pais me dirigi ao dormitório da Sonserina, afinal, tudo o que me restava era aceitar toda essa maluquice.

Sem ideia de quem seria 'ele', a quem Madame Pomfrey e meu pai se referiram, me aninhei por debaixo das cobertas pegando no sono rapidamente.

Quando acordei, já marcava as oito e meia no visor do despertador sobre minha mesa de cabeceira. Tateei o local, pegando meus óculos e o coloquei em meu rosto enquanto me sentava na cama.

Mesmas paredes cobertas por cobras entalhadas, mesmas janelas escuras pelo lago, mesma vida. Aceite, Harry. Essa é a sua nova realidade, apenas tente seu melhor. Merlin me deu uma oportunidade, para o quê eu não sei, mas irei descobrir.

Depois de me render e vestir o uniforme da minha suposta casa, adentrei o salão principal caminhando entre as mesas enquanto diversos olhares caíam sobre mim.

Eu estava ciente de que os boatos sobre meu colapso mental de ontem estavam correndo por toda a escola e, pelo volume dos burburinhos, haviam se espalhado rapidamente.

Eu caminhava prontamente para a mesa da Sonserina, mas ver aquela cabeça ruiva e a castanha me fez parar em um movimento brusco. Meu peito se encheu de alegria ao vê-los ali, tão habituais. Ronald e Hermione...

Caminhei até a mesa dos leões sem pensar duas vezes, mas a cada passo mais perto aquela ideia parecia mais estúpida. Eles não pareciam felizes, não, era o oposto. O rosto, não somente dos dois, mas de todo o resto do grupo grifinório estava formado com uma carranca.

Senti um frio ruim percorrer minha espinha, mas era tarde demais. Eu já estava parado na frente deles.

— Oi. — Foi a única palavra que consegui sibilar em um tom de voz inseguro.

— Er... Oi? — Hermione respondeu me olhando de cima a baixo com as sobrancelhas franzidas.

Rony, ao seu lado, parecia estar mais tenso do que antes. Neville à direita não tinha seu olhar tão gentil. Tampouco Gina me dera atenção, ela estava ocupada demais espetando os cubos de frango em seu prato e levando-os a boca de Oliver.

Aquilo doeu, eles estavam energicamente apaixonados. Por alguma razão eu me sentia um pouco aliviado, Gina não era uma pessoa ruim, mas nosso término havia resultado em muitas semanas de silêncio constrangedor na comunal. Eu não deveria esperar maturidade de alguém mais nova.

— Potter, tem algo a nos dizer ou vai ficar parado aí, em estado catatônico? — A voz ríspida de Ron soou, me arrancando dos pensamentos vagos e encarei meu melhor amigo sem saber o que lhe dizer. — Se está tentando arranjar uma maneira de nos provocar, é melhor voltar para o seu ninho de cobras!

— Eu... — As palavras simplesmente pareciam ter desaparecido de minha mente e meu estômago se revirou de nervoso. Ele estava sendo tão grosseiro... — Rony...

— 'Rony'? Qual é, Potter! — O ruivo revirou os olhos parecendo realmente irritado e Hermione segurou a mão dele sobre a mesa numa tentativa de acalma-lo. — Engula essa sua falsa simpatia e vá perseguir outro!

O Weasley brandou me fazendo recuar com um passo para trás e os encarei perplexo.

— Eu... Sinto muito... — Resmunguei e virei minha cabeça imediatamente ao sentir um braço pousar em meu ombro, me distraindo da vontade crescente de transbordar em lágrimas.

— O que está acontecendo aqui? — Draco questionou sério, ainda com o braço ao redor dos meus ombros e desviou o olhar para meus amigos. — O que você decidiu inventar hoje, traidor de sangue?

O tom ríspido na voz do loiro não me incomodava, mas sim o termo que ele usara.

— Vocês podem fazer o favor de saírem da nossa mesa? — Foi a vez de Hermione pedir impaciente.

— Ninguém falou com você, Granger. — Malfoy praticamente cuspiu as palavras pronunciando o sobrenome da garota com repulsa.

Meus olhos começaram a arder e um nó se formou em minha garganta, faltando o ar. Fui puxado por Draco para fora do salão e, em poucos minutos, guiado até a comunal da Sonserina.

— Harry, você está bem? — Ele questionou em preocupação, me examinando com o olhar e suas mãos pousaram em meus ombros.

— Uhum... — Acenei positivamente desviando o olhar para o tapete verde esmeralda, tentando ao máximo conter minhas lágrimas. Não chora na frente do Malfoy, não chora...

— Harry, por Merlin, eu sei que você andou passando por uma barra, mas essa falta de confiança em mim já tá ficando irritante. — O loiro deixou sua expressão se tornar séria, enfiando as mãos nos bolsos da calça social cinza do uniforme.

— Desculpe, Malf-... Draco. — Me corrigi rapidamente suspirando frustrado.

— Pare de se desculpar a cada segundo. É ridículo e nem um pouco você. — Draco revirou os olhos. — Eu não sei que versão é essa, mas diga ao meu melhor amigo que quero meu Harry de volta.

— Eu sinto m-...

— Não! — Malfoy me interrompeu parecendo irritado e começou a andar de um lado para o outro. — Você é Harry James Potter, porra. Não me diga que ficou triste por levar um fora daquele bando de... Ugh! Eu odeio aqueles traidores de sangue!

— Eu só... — As palavras sumiram da minha boca e um vazio tomou meu estômago, esmagando meu peito. Era ridículo. Eu não tinha porque esperar algo deles. — Eu não...

— Harry, o Weasley literalmente te deu um soco na semana passada. Por acaso você bateu com a cabeça pra achar que seria uma boa ideia falar com ele? — O loiro franziu as sobrancelhas me encarando incrédulo.

— Ele o quê?...

Isso era sério? Ronald me odiava tanto assim nessa realidade? Meus punhos cerraram ao lado do meu corpo. Eu já não estava mais triste, agora tudo o que sobrara era uma raiva crescendo em meu peito.

— Talvez possamos culpa-lo por sua falta de memória, aquele soco deve ter te atingido forte. — Draco disse com um sorriso cínico no rosto.

— Ah, cala a boca! — O empurrei sem conseguir conter meu riso.

— Vem calar, Potter. — O loiro desdenhou ajeitando alguns fios bagunçados de seu cabelo com os dedos.

Por um segundo senti minha respiração ser cortada e umedeci meus lábios com a língua, sentindo-os secos de repente. Que porra é essa? Por que ficou tão quente de repente?

— Pode escolher, prefere um Avada ou um soco? — Recuperei minhas palavras vendo o sorriso sarcástico do Malfoy se desfazer.

— Hunf... Um soco... — Ele resmungou baixinho desviando o olhar. — Mas é claro...

Achei sua reação controversa, mas preferi não comentar. Pessoas o suficiente me odiavam nessa realidade, não estava tentando aumentar a lista.

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