Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

⚕ 03 ⚕

➯ ⚕ Harry

— Harry... — Meu pai respirou fundo antes de continuar. — Sua mãe... Ela... Ela se mudou para o Canadá... A doze anos, filho.

— O quê?... — Soltei num arfar, perdendo todo o fôlego.

— Foi quando ela me pediu o divórcio, não se lembra? — As sobrancelhas dele se franziram.

Puta que pariu... O que tá acontecendo? Que merda é essa? Minha mãe...

— Não... — Ri em escárnio. — Ela... Ela não nos deixaria!

Minha voz saiu entrecortada pela dor, meus olhos marejando sem que eu pudesse controlar. E eu não queria.

— Harry... — Meu pai suspirou parecendo buscar pela paciência e Regulus, que até então se mantinha calado, segurou a mão dele numa tentativa de conforta-lo.

Aquilo, de alguma forma, fez o sentimento de raiva se formar em meu peito. Quem ele pensava que era?

Num pulo desci da maca, disparando o mais rápido que podia para fora da enfermaria e dessa vez com sucesso.

Assim que me vi do lado de fora, decidi correr pelos corredores seguindo meu instinto, o que, por uma razão a qual eu desconhecia, me fez ir até a sala de poções.

Eu odeio esse lugar e Snape me detesta, o que eu estou fazendo aqui? Me questionei, mas a angústia em meu peito era maior e a certeza de que não seria procurado por ali também. Quer saber? Que se dane!

Me sentei no canto, ao lado do grande armário de ingredientes, e afundei a cabeça entre os joelhos deixando as lágrimas virem.

Merlin, por quê?! Por que comigo? O que eu estava fazendo de errado para merecer isso? Por favor... Faz parar... Eu quero a minha mãe... Eu quero minha vida de volta...

Meus soluços ficavam mais altos a cada segundo e eu limpava meu rosto freneticamente, vez ou outra estapeando minha cabeça numa tentativa de me acordar desse pesadelo.

— Acorda... Acorda... — Murmurei fechando os olhos com força e agarrei meus cabelos. — Por favor, Merlin...

➯ ⚕ Draco

Era agoniante estar sem notícias de Harry. Madame Pomfrey havia nos expulsado da enfermaria e agora sofriamos na comunal da Sonserina. Pelo menos eu estava sofrendo.

— O que acham que aconteceu com o Potter? — Blaise questionou fechando seu livro, deixando seu olhar preocupado cair na mesinha de centro.

— Ou ele pirou de vez, ou andou bebendo chá de Psilocybe Mexicana. — Mattheo comentou ácido, sentado no sofá de couro e arremessando incessantemente na parede uma bola branca e pequena de um esporte trouxa.

— Cala a boca! — Ordenei irritado pelo tom maldoso do Riddle. — Harry estava muito estressado com a partida de quadribol, o jogo deve ter mexido com os nervos dele. Só isso!

— Se você diz... — Mattheo encolheu os ombros sem dar a mínima para minha opinião.

Essas eram as raras vezes que eu tinha vontade de esgana-lo, mas não o fazia pois sabia que Mattheo me partiria em pedacinhos com facilidade.

— Só... Vamos dar um tempo pra ele. — Foi a vez de Blaise dizer com aquela calma habitual de quem acreditava que todas as coisas se encaixariam no tempo certo. Isso era uma mania tão hippie dele.

Eu não quero dar um tempo, eu quero meu melhor amigo de volta. Quanto tempo mais Harry iria precisar para voltar a ser o mesmo de sempre?

Bufei frustrado apoiando o queixo em minha mão.

Sem ele, todos esses anos, seriam terríveis.

— Quem precisa de um tempo sou eu. — Resmunguei me levantando e ajeitei minha capa indo em direção à saída da comunal.

Nenhum deles contestou, como eu esperava. Então, me coloquei a andar meio sem rumo. Eu precisava de um lugar para me confortar...

E foi assim que me vi adentrando a sala de poções, sentindo um pouco mais de familiaridade. Era ali onde se concentravam a maioria das minhas lembranças felizes durante todos esses anos em Hogwarts. Em parte pela minha paixão por alquimia, mas, principalmente, pelo fato de Harry ser minha dupla durante as aulas. Tantas coisas aconteceram.

Me sentei no banco giratório atrás da bancada em que costumamos nos sentar e passei o polegar sobre a gravura "H & D" feita com um feitiço na madeira. Esbocei um sorriso em meu rosto, o conforto aquecendo meu peito.

Merlin, por favor, traga ele de volta... Não deixe que essa confusão mental seja permanente.

Escutei um fungar abafado e virei minha cabeça olhando em volta assustado. Pensei que estivesse sozinho. Meus olhos caíram naquele par de ALL Star's preto com estrelas púrpura que conhecia muito bem e franzi as sobrancelhas ao perceber o quão inquieto estava a perna dele.

Me levantei ligeiramente silêncio e caminhei com cautela até o armário de utensílios, ouvindo os soluços cada vez mais altos a cada passo. Meu peito se apertou completamente e, assim que a visão de Harry chorando encolhido no canto se fez presente, quis chorar junto.

— Harry... — Murmurei me abaixando em sua frente e o garoto dos cabelos escuros ergueu seu rosto no mesmo instante com os olhos arregalados. — O que você tem? O que fizeram com você?

— Me deixa em paz, Malfoy. — A voz de Harry saiu chorosa e uma lágrima escorreu por sua bochecha, bem ao tempo que consegui limpa-la.

Ter Harry, o garoto ao qual eu confio minha vida desde os onze anos de idade, me chamando através do meu sobrenome era doloroso e decepcionante.

— Não. — Murmurei olhando para as mãos trêmulas do garoto à minha frente e as segurei firme. — Eu sou Draco, minha linguagem do amor são atos de perturbação, se esqueceu?

Brinquei na esperança de que ele se recordasse, mas novamente me frustrei. Harry apenas esboçou confusão em seu rosto, mas ao menos não afastou minhas mãos. Já era um avanço.

— Me deixa te ajudar, idiota. — Insisti, um pouco incerto se poderia abraça-lo ou se levaria um belo soco que deformaria meu lindo rosto.

Eu não era burro, Harry era meu amigo, mas era perceptivelmente forte. Característica que o ajudou a se classificar como o apanhador da Sonserina.

— Não tenho escolha, não é? — Ele suspirou parecendo derrotado e baixou a cabeça.

— Não, só cala a boca e me abraça. — Dei um jeito para me espremer e me sentar ao lado dele, então envolvi meus braços em volta dos ombros de Harry.

Ele não retribuiu de imediato, mas logo em seguida se agarrou em mim e, escondendo o rosto em meu ombro, se pôs a chorar.

Odeio vê-lo chorar... Esfreguei as costas dele tentando acalma-lo, enquanto reprimia a minha própria vontade de chorar. Harry estava confuso e eu não poderia ser egoísta nesse momento.

Ele é meu melhor amigo e eu o amo, nada mudaria isso.

— Você sabe que pode me contar. — Murmurei. — Sou eu, Hazz...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro

Tags: