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⚕ 01 ⚕

➯ ⚕ Harry

Meus olhos se abriram lentamente, como se em um único movimento eu estivesse em outro lugar.

Os feixes de luz não se faziam presentes como de costume e o quarto estava frio. Sabia que estava no quarto pois sentia sob meu corpo o colchão macio, macio até demais.

Minha cabeça latejava e finalmente minha visão se focalizou, me permitindo analisar o local com mais calma.

Aqueles lençóis de linho, as paredes escuras, as grandes janelas que apontavam para o lago negro... Eu estava no dormitório da...

— Sonserina? — Gemi esfregando os olhos numa tentativa de que estivesse apenas alucinando o suficiente com a ressaca para confundir os dormitórios.

Mas não, eu continuava ali.

Me sentei na cama lentamente, com os olhos arregalados de choque ao pousar meu olhar nas outras três camas presentes no cômodo, igualmente ocupadas.

Blaise Zabini ressonava esparramado de bruços em sua cama, enquanto o odioso, Mattheo Riddle, roncava abraçado em um travesseiro como um bebê e, por fim, a última cama parecia intocada.

Eu definitivamente não sabia explicar como havia ido parar no dormitório da sonserina na noite passada, que aliás, era um belo e grande borrão em minha mente.

Então, claramente escolhendo a opção mais lógica, me levantei tentando fazer o mínimo de barulho possível.

O que teria de errado em sair de fininho? Nenhum deles me veria e eu poderia seguir meu dia normalmente para fazer o teste da McGonagall...

— Puta merda, o teste da McGonagall! — Gritei em um sussurro e me desesperei para ir até a porta, mas meu corpo todo paralisou assim que ouvi algum dos garotos se espreguiçar.

— Potter? O que ta fazendo de pé tão cedo? — A voz sonolenta de Zabini soou e me virei com cautela como se pudesse levar um cruccio na cara a qualquer movimento brusco feito.

— Blaise... E aí, cara? — Soltei uma risada nervosa, tentando pensar em uma desculpa plausível para explicar minha presença naquele quarto.

— Você tá legal, cara? — O garoto franziu as sobrancelhas me encarando como se eu fosse uma espécie de idiota. — Eu avisei que misturar Fire Whisky com Ice Gin não era uma boa ideia.

— Você disse? — Franzi o cenho em confusão. Em que momento da noite conversei com Zabini? Outra coisa que não me lembrava.

— Sim! — Ele soltou ríspido, mas respirou buscando paciência e suavizou o tom. — Mas é compreensível que tenha tomado um porre, nossa casa ganhou de novo o campeonato contra os grifinórios.

Blaise sorriu parecendo orgulhoso e franzi mais ainda minhas sobrancelhas. Esse garoto definitivamente precisa visitar a Madame Pomfrey, ele está louco.

— Não ganharam não. — Ri nervoso, aquela havia sido a derrota mais humilhante da casa das cobras.

— É claro que ganhamos, Harry. — O sorriso de Zabini aumentou. — E foi graças à você. Bateu com a cabeça?

— Estou seriamente considerando essa possibilidade... — Resmunguei sentindo uma dor aguda em minha nuca.

— Por Merlin, será que as mocinhas podem terminar essa conversa em outro lugar?! — O Riddle praticamente cuspiu as palavras se sentando na cama e me encarou com uma expressão irritada.

— Não fode, pingola! — Blaise arremessou o travesseiro em direção à Mattheo, o acertando bem na cara e começou a rir.

Comprimi meus lábios disfarçando minha risada e Blaise se levantou correndo para o banheiro, fugindo antes que Mattheo decidisse revidar o ato.

— Você não pode se trancar aí o resto do dia, Zabini! — O moreno gritou se levantando em silêncio e caminhou até a porta do banheiro apontando sua varinha para a fechadura. — Eu vou pegar você, se renda agora ou sofra as consequências!

Por mais que a agressividade estivesse presente na voz do Riddle, ainda era claro que não passava de uma brincadeira entre eles. Rony e eu fazíamos a mesma coisa.

— Anda, Potter, me ajuda aqui. — Mattheo riu perverso e jogou sua varinha para mim.

Apontei a varinha para a porta, mirando na fechadura e murmurei quase inaudível.

Alohomora.

A porta se abriu assim que o garoto girou a maçaneta, segurando Zabini que tentou correr para fora do quarto, mas foi pego em uma chave de braço.

— Hoje não, bundão! — Mattheo desdenhou aplicando uns cascudos em Blaise, que tentava se livrar a todo custo.

Babaca! — Blaise tentava se defender, revidando desajeitadamente os golpes. — Você vai ver só!

Eu só conseguia rir. Aquela cena, considerando o quão sérios eles aparentavam ser para as outras casas, era hilária. Pareciam duas crianças.

— Olha... Eu não quero atrapalhar os dois, mas eu preciso ir pro meu dormitório. — Tomei a palavra meio sem jeito e os dois paralisaram sem se soltar, me encarando com as sobrancelhas franzidas. — Minerva vai ter uma síncope se me encontrar no dormitório da Sonserina... outra vez.

— Potter... — Blaise começou com cautela, empurrando Mattheo para recuperar sua postura calma de sempre. — Agora realmente tô ficando preocupado.

— Por que tá se referindo à Sonserina como se fosse, sei lá, da Grifinória? — Riddle cortou Zabini sem nenhuma sutileza, deixando claro sua antipatia pela casa dos leões. — Por acaso, ontem, você fumou minha...

— Riddle! — Zabini repreendeu, fazendo-o erguer as mãos em rendição.

— O quê? Eu só perguntei... — O garoto de cabelos negros resmungou.

— Não... — Franzi as sobrancelhas. — Não, definitivamente não, Riddle.

— Então, qual é seu problema, cara? — Mattheo bufou impaciente e cruzou os braços sobre o peito.

— E-eu não sei o que tá acontecendo, mas eu bebi demais ontem e agora vocês estão estranhos! — Soltei sem pausa sentindo minha voz falhar, com o suor se formando em minhas mãos. — Eu estou na Grifinória! E-estou lá desde o primeiro ano!

— Ih, caralho... — Mattheo murmurou para Blaise. — Ele pirou na batatinha.

— Quieto. — Zabini cortou a fala do Riddle e se aproximou com cautela, me segurando pelos ombros. — Harry, você não está zoando com a nossa cara?

— Eu não sou louco, Zabini! — Insisti sentindo meu coração acelerar. Ou sou?

Aquilo estava começando a me assustar. Seria uma pegadinha da Sonserina? Talvez perder pela oitava vez naquela temporada tivesse os tirado do sério e resolveram me dar uma lição.

— Eu acredito em você, Harry. — Blaise disse de uma forma calma e franzi o cenho, estranhando seu comportamento tão amigável. Normalmente Zabini era sempre sério e de poucas palavras. — Mas, por favor, vamos visitar a Madame Pomfrey...

Era isso, eles não poderiam convencê-la de entrar nessa pegadinha estúpida. Quando chegássemos à enfermaria ela iria os desmentir e eles poderiam rir de mim como vingança.

— É claro. — Suspirei por fim, sentindo minha cabeça doer em uma pontada novamente.

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