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Único


Uma noite de diversão, era tudo que Chaeyeon procurava. De cima do mezanino daquela boate, onde seu irmão era sócio, ela percorria a pista de dança com seu olhar de águia em busca de uma presa. Suas amigas dançavam livremente lá embaixo, ela logo se juntaria a elas, primeiro tinha que caçar.

O que levou a Chaeyeon aquela boate, com um único intuito de arranjar uma boa transa aquela noite, foi a incrível capacidade de seu ex-namorado idiota, a trair com sua vizinha, a loira peituda. Raiva. Era tudo o que sentia. Queria vingança.

Suas amigas lhe apoiavam em encontrar um bom passatempo para se divertir e não para se vingar do idiota do seu ex. Não valia a pena mais pensar naquele imbecil babaca. Yeri e Wendy estavam aos amassos com suas conquistas daquela noite, em algum canto daquela boate, já Irene e Joy dançavam na pista com suas conquistas daquela noite. A única que não se juntou a elas naquela noite, foi Seulgi. Seulgi estava de cama. Ao contrário de Chaeyeon, Seulgi não conseguia esquecer o ex "também babaca" namorado, ela ainda o amava.

Uma hora e meia "mais ou menos" já haviam se passado desde que chegaram e nem um homem havia chamado a atenção de Chaeyeon. Não é que não tenham aparecido algum, só que eles não despertaram nada ela.

Chaeyeon estava exigente naquela noite, queria uma boa, não, uma maravilhosa transa. Queria ficar sem fôlego, pernas bambas e muito, extremamente satisfeita. Era o que Chae esperava encontrar. Cinco minutos depois, Chaeyeon resolveu descer e se juntar a Joy e Irene na pista. As duas dançavam, ou melhor dizendo, se esfregavam em suas conquistas da noite. Chae se libertou um pouco de sua caçada, a noite era uma criança ainda, muitas coisas ainda aconteceriam.

Depois de dançar três músicas, Chae se afastou daquele quarteto e caminhou para o bar onde pediu um "Dry Martini" ao gato do barman. Enquanto esperava sua bebida, avistou através do largo espelho do bar a sua frente, sua presa se aproximar desviando do mar de mulheres, que rapidamente o cercaram. Com um sorriso molha calcinha na cara, ele cumprimentava a galinhada, que na maior puta cara de pau, alisava seu corpo. Entendia todas elas. Era o homem mais quente que já havia visto. Queria aquele homem. O queria muito sobre si. Dentro de si.

Ao mesmo tempo que chegou ao seu lado, seu drink foi entregue. Consciente da grande e atraente presença ao seu lado, Chae se vira em sua direção, com seu olhar pesca macho e se surpreende ao ter seu coração arrebatado de seu corpo. Instantâneamente sua calcinha se encharcou e um formigamento percorreu seu corpo, dos pés a cabeça.

- Um Old Fashioned, por favor! - pediu aquele homem arrebatadoramente sedutor com sua incrível voz, depois se virou pra Chae e sorriu. Completamente de quatro. Já era! - O que faz aqui sozinha no bar? Seu namorado não deveria estar ao seu lado? - indagou em seu ouvido, lhe causando um extremecimento em seu corpo.

- Estou completamente solteira. - sorriu sedutora.

- Notícia maravilhosa! - disse passando a mão por seu braço direito.

- Aqui senhor! - disse o barman ao entregar a bebida ao homem.

- Obrigado! - agradeceu ao pegar sua bebida. - Gostaria de me acompanhar até minha mesa?

- Porque não? - disse Chae já ficando de pé. Estar ao lado... Não, melhor!... por baixo dele, é o que Chae mais queria naquele momento. O seguiu debaixo de olhares invejosos daquelas que antes o haviam cercado. Estava contente de sua posição naquele momento, tinha sua presa, ou era ela quem era. Não importava! No final o resultado seria o mesmo: os dois na cama totalmente satisfeitos.

- Ainda não entendo, como uma linda e atraente mulher pode estar sozinha. Onde estão os homem de Seul? Onde eu estava, que não tinha te visto antes?

- O antes não importa! O que realmente importa, é o agora.

- De acordo! - disse o homem sorrindo. Tragou seu drink, colocou o copo vazio sobre a mesa e se virou mais para ela. - Quer dançar?

- Claro! - terminou o seu e se pos de pé, segurando a mão que ele lhe estendeu.

Chegaram a pista ainda de mãos dadas e assim que encontraram um espaço entre a multidão, os dois começaram a se mover. Seus corpos unidos, se moviam ao ritmo da batida, as mãos do grande homem "fato que só então percebeu" lhe sustentaram pela cintura, tomando posse de seu corpo. De frente um para o outro seus olhos estavam conectados e Chae ouvia seu coração cada vez mais palpitante em seus ouvidos. Queria aquele homem, não só aquela noite - concluiu. Não era de uma forma romântica, o queria em sua cama. O queria para sexo.

Chae aproximou mais o seu corpo a ele e percorreu suas mãos pelo corpo alheio. Peitoral e ombros largos, braços firmes, abdômen talhado e uma bundinha dura. Oh sim! Ela a apertou e ganhou um largo sorriso satisfeito de sua ação. O ambiente começou a esquentar mais, quando ele a virou de costa pra ele, a encostado em seu volumoso e duro membro, onde rapidamente Chae se esfregou em busca de sentí-lo melhor. O homem plantou a mão esquerda em seu ventre a aproximando mais e com a direita segurou seu queixo levando sua cabeça para o lado, deixado seu pescoço a mercê dele. Ele depositou uma leve mordida em seu pescoço e foi subindo com leves selares até sua orelha a fazendo gemer ao receber um mordida.

Ela se virou e rapidamente ele capturou seus lábios. Chae não demorou em devolver, e suas línguas já travavam um batalha de posse sobre a outra.

- Que tal sairmos daqui? - indagou ela ofegante.

- Vamos! - ele segurou em sua mão e a arrastou de lá.

Ela o seguiu até o estacionamento e só parou quando ele a encostou em um "Nissan Frontier 2020" preto, que ela deduziu ser dele - tão grande como o dono - e a beijou. Foi um beijo avassalador, de estremecer toda a Terra. Ele se afastou, a deixando sem chão e rapidamente ele a sustentou, devido a fraqueza em suas pernas.

Recuperada, ela subiu na pick up que tinha a porta aberta para ela. Assim que ela se sentou, ele fechou a porta e deu a volta subindo e sentando ao seu lado. Em questão de minutos eles chegaram em um lindo hotel, ao qual ela conhecia, pertencia a família da noiva de seu irmão. Deixou que ele fizesse todos os procedimentos e logo caminharam para o elevador, seguindo para o décimo terceiro andar. Ao fechar a porta atrás de si, o homem não perdeu tempo e a prendeu contra a parede tomando seus lábios para si.

Um gemido de surpresa logo foi substituído por um de prazer. As mãos de ambos percorriam o corpo alheio em uma busca de total desespero. Ele queria possuí-la e ela queria ser possuída por ele.

Suas roupas estavam espalhadas pelo chão, e os dois se encontravam nus na cama. De cima, ele a admirava, sua pele branca com leves manchas avermelhadas espalhadas pelo corpo, suas marcas. Um instinto de posse o dominou e ele capturou novamente os lábios dela. Chae o prendeu com as pernas e braços, suas unhas deslizavam por suas costas o fazendo grunhir.

Querendo castigá-la, desceu seus beijos pelo pescoço até alcançar seus seios, segurando ambos com as mãos os juntou para morder os dois bicos ao mesmo tempo. Causando assim um extremecimento diferente em Chae, algo que ela nunca sentiu antes. Depois de torturá-la ele desceu até sua intimidade onde introduziu um dedo e com sua língua brincou com seu clitóris, levando Chaeyeon ao céu. Seus olhares se encontraram e por alguns segundos, Chaeyeon sentiu que pertencesse a esse homem.

Ele introduziu o segundo dedo e com estocadas mas fundas Chae se liberou em sua boca. Satisfeito ele se ergue para admirar seu estrago, sua obra de arte.

- Linda! Quero você sempre em minha cama. - revelou com sua voz rouca. Seus olhos eram pura luxúria. - Você será minha!

E antes que ele a devorasse com seus lábios, Chae alcançou seu membro e o prendeu em sua mão. Ela lambeu os lábios ao contemplar seu volumoso presente, lentamente ela o tomou em sua boca, já preparando a garganta para recebê-lo, pois ele era grande e grosso. Antes lambeu a glande rosada e sem aviso o engoliu quase por inteiro. Investiu uma, duas, três vezes antes que ele a segurasse pelos cabelos e a afastasse.

- Deita! - ele ordenou e na mesma hora ela obedeceu. Ele olhou ao redor procurando sua calça, quando a encontrou, se levantou indo até ela para recuperar da carteira, onde retirou um preservativo voltando para cama.

Chae o viu abrir o pacotinho e o colocar, e sem muita cerimônia a penetrar de forma firme e profunda.

- Aaaah! - gemeu assim que ele a penetrou.

Suas estocadas eram lentas e rítmicas, beijava Chae pelo pescoço, enquanto ela o arranhava nas costas. E minutos depois estavam em uma dança animalesca, com estocadas selvagens e profundas. Ele grunhia, ela gritava. Ela sentiu tudo escurecer ao seu redor, ele sentiu que ela estava próxima, pois sua intimidade se contraiu ao redor de seu membro pulsante. E em questão de segundos os dois se libertaram.

- Porraaa! - grunhiu ele ainda estocando dentro dela.

- Aaaah! - Chae estava em um lugar onde só haviam estrelas.

Depois da uma última estocada, o homem deitou sobre ela, mas se mantendo sobre seus cotovelos para não pôr todo seu peso sobre ela.

- Maravilhosa! - beijou sua testa suada. - Aceita um banho comigo?

- Claro! - disse ainda controlando sua respiração.

- Merda! - disse ao se retirar dela olhado para seu próprio membro. - Estourou!

- Sem problemas! - disse ela se levantando. - Sempre tomo uma pílula anticoncepcional antes de sair. Se essa era sua preocupação.

- Ok! - retirou o preservativo destruído, se levantou e caminhou para o banheiro.

Chaeyeon acordou com a luz solar em seu rosto, e imediatamente lembrou de sua noite. Esquadrinhou o quarto sem se levantar. Era lindo! Se virou na cama atrás de um pouco mais de calor humano, mas grande foi sua surpresa ao constatar que estava sozinha. Como havia sido idiota ao acreditar que aquele irresistível homem queria mais que uma transa com ela.

Céus, nem sabia seu nome!

Idiota! Você foi uma grande idiota! - dizia a si mesmo.

Recuperou suas roupas no chão e foi até o banheiro, se vestiu, pegou o enxaguante bucal o pos na boca para logo em seguida o cuspir depois de um bochechar, se penteou e se retirou daquele hotel.

Dias depois, Chaeyeon se encontrava ainda pensado naquele homem. Como se chamava? Não conseguia o tirar da cabeça. Queria o encontrar, mas também não e foi assim que uma semana depois daquela noite, Chaeyeon retornou a boate atrás dele. Sim, o queria reencontrar!

Mas, isso não aconteceu.

Sentada em uma cadeira de frente para sua ginecologista, Chaeyeon estava estática e aterrorizada. Grávida? Como assim?

- Você está de seis semanas. - disse a Dra. Kim.

Isso só podia ser pesadelo. Seis semanas?! Ela estava grávida de seis semanas?! Era daquele desconhecido.

Impossível!!!

Ela se preveniu. Como?! Foi então que lembrou... antes de sair aquela noite, como sempre ela tomou sua pílula anticoncepcional, minutos depois ela tomou um copo de um suco horrível, que a fez vomitar. E assim, pois o remédio pra fora sem ao menos se dar conta. Era sua resposta.

- Oh droga! - pois as mãos sobre a cabeça e a apoiou sobre a mesa a sua frente.

- Suponho que seja uma gravidez indesejada. - disse suavemente a Dra.Park. - Sei que é difícil de aceitar, mas não indico um aborto. Se não quiser a criança, você pode buscar por pais adotivos. - disse a entregado uns folhetos. - há muitos casais querendo filhos e você pode os escolher.

Arrasada. Era assim que ela estava. Havia contado a sua família, que não a rejeitou e deram seu total apoio, até mesmo o irmão que estava enfurecido por ela não saber quem era o pai a apoiava.

- Você foi muito irresponsável maninha, mas vou estar ao seu lado se você decidir ficar com o bebê. Vou ser o melhor tio do mundo inteiro!

- Ah, Jongin! - ela se jogou em seu colo e o abraçou pelo pescoço. - Vocês são os melhores! - disse olhando para os pais.

Decidida a ficar com o bebê, Chaeyeon começou a fazer o pré-natal, e com a ajuda de suas amigas ela renovou o seu quarto para o seu pequeno. Sim, era um garotinho! Ela estava de oito meses quando descobriu. Seu quarto não era mais seu, era totalmente para seu pequeno.

Min tinha se tornado todo o seu mundo. Seu pequeno Kim Minseok era a alegria daquela casa, seu tio babão Jongin era apaixonado pelo sobrinho, fazia todas as vontades do pequeno. Com seus 1 ano e meio o pequeno tirava dos adultos tudo que queria com aqueles olhinhos e sorriso contagiante.

- Olá garotão do tio! - pegou o pequeno do colo da mãe.

- Tiuuu! - gargalhava o pequeno devido as cócegas que Sejeong a noiva do tio fazia.

- É incrível como ele me lembra meu irmão. - comentou pegando o pequeno do colo de Jongin. - É sério Chae! Você tem que conhecer meu irmão.

- E ela vai! - sentou ao lado da irmã apoiando o braço em seus ombros.

- Claro que vou... - empurrou o braço dele para se levantar e pegar Min do colo de Sejeong. - ...amanhã no jantar de família, com todos. Nem pense em empurrar ele pra cima de mim Kai. - disse subindo as escadas com o filho no colo. - Tenho um filho, Kai. Não se esqueça!

- E qual o problema Chae? - indagou sua cunhada.

- Não estou a procura de homem nenhum, mas se tivesse, seria para compromisso sério. E nenhum vai querer uma mulher com filho no colo.

Chaeyeon terminava de arrumar seu pequeno. O vestiu com uma calça de moletom preta com desenho de um gatinho, uma camisa branca de mangas longas pois, fazia frio e um casaquinho branco com capuz também de gatinho. Nos pés um All Star preto, penteou seus cabelos para trás, esses que insistiam em cair sobre seus olhinhos. Seus olhos lembravam os do pai, e Chaeyeon o amava mais ainda, pois podia carregar um pedaço daquele homem que tanto mexeu com ela.

Depois de entregar o filho a mãe, Chaeyeon foi se vestir, já estava atrasada e tinha certeza que os convidados haviam chegado, pois ouviu os murmúrios de seu quarto. Não havia perdido tempo escolhendo uma roupa, não queria chamar a atenção do irmão da Sejeong. Realmente não estava atrás de macho, por mais que sentisse falta de uma transa ultimamente. Não podia mentir pra si mesma, queria transar. Mas, o rosto do desconhecido sempre lhe vinha a mente quando conversava ou transava com outros homens. Era frustrante!

Com uma calça jeans um pouco surrada "dava pra disfarçar", uma blusa de manga três/quartos azul marinho e um All Star preto. Estava bem a vontade. Sabia que seu irmão iria reclamar com ela depois do jantar, a tempos ele vem tentando lhe arranjar um namorado e tinha certeza que esse cunhado seria o próximo para quem ele a empurrasse.

Amarrou o cabelo em um rabo de cavalo no alto da cabeça, passou um batom rosado e seu perfume. Desceu lentamente e logo se arrependeu de não ter se produzido melhor. Seus olhos se arregalaram ao ver aquela cena.

- Ele não é fofo, Hunnie? - indagava Sejeong ao irmão. E Chaeyeon não podia acreditar.

Era ele. O desconhecido.

E ele segurava Min no colo. Os dois estavam no sofá entre os pais da Sejeong.

- Realmente ele é muito fofo.- disse a Sra.Oh. - Ele me lembra você quado pequeno, Sehun.

- Eu disse ou não disse, Nini? - indagou Sejeong ao noivo. - Chae!!

Se pôs de pé ao ver a cunhada no topo da escada. Todos se viraram para a olhar, mas seus olhos estavam voltados para... Sehun? Esse era seu nome?

Assim que Sehun a olhou, a reconheceu e ela percebeu, pois sua cara era de total surpresa e ela só não sabia dizer se era boa ou não.

- Essa é minha irmã Chaeyeon, a mãe desse garotão. Chae, esses são meus sogros Oh Sejun e Hana. E esse é o irmão da Sese, Oh Sehun.

Sehun se levantou com Min no colo e caminhou até ela o entregando.

- Olá... Chaeyeon! - ele fez uma reverência ao qual ela retribuiu a ele e aos demais. Ouvir seu nome ser pronunciado por aqueles lábios lhe causou um formigamento indescritível. - Seu filho é encantador! - acariciou o cabelo do pequeno, que imediatamente ergueu os bracinhos para voltar para seu colo.

- Ele gostou mesmo de você, cunhado! - disse Jongin se aproximando dos dois. - Ele não vai no colo de desconhecidos com essa facilidade. Não é Chae? - porque ele é o pai, pensou ela. Seu pequeno o reconheceu. - Fecha a boca! - sussurrou em seu ouvido.

- Que bom que desceu filha! - disse sua mãe ao chegar na sala. - Já podemos passar para a sala de jantar.

Ainda com seu filho no colo, Chaeyeon se encaminhou para a sala ao lado, onde depositou seu filho no cadeirão ao seu lado e se sentou. Tinha que conversar com ele a sós, explicar as coisas, contar sobre Min.

- Você pode se sentar ao lado da Chae, Hunnie. - disse Sejeong sentando ao lado do noivo e de frente para Chaeyeon. E assim Sehun fez.

Quando seus braços se roçaram por um segundo, uma leve corrente elétrica percorreu seus corpos, tentando ignorar tal efeito, Chaeyeon se concentrou em seu filho o jantar todo. Min foi como sempre o centro das atenções, ouviu o Sr.Oh comentar que Sehun também fazia de tudo para chamar a atenção quando menor, todos riram, menos os dois. Seus olhares se conectaram e temendo ser descoberta, ela os desviou para seu pequeno.

O jantar havia terminado, todos conversavam na sala de estar, Min dormia no colo de Jongin.

- Vou levá-lo pra cama. - anunciou ele.

- Vou com você, Nini. - Sejeong se levantou e seguiu o noivo escada acima.

Chaeyeon encarava a escada fazia, quando se assustou com o toque de Sehun em seu braço.

- Poderia me mostrar o lavabo? - ela nada respondeu, apenas se levantou e ele a seguiu. Não sem antes pedir licença.

Chaeyeon sentia o olhar dele lhe queimar na nuca. Ela indicou o lavabo, mas ele a pegou pela mão e a levou através de uma porta, entraram no escritório do pai dela.

- O que você...?

- Ele é meu? - ele a cortou e vendo que ela não respondia, exigiu com a voz um pouco alterada. - Me diz! Ele é meu filho? Aquele garoto é meu?

- Minseok.

- O quê?

- Ele se chama Minseok. Esse é o nome dele e não garoto.

- Você não me respondeu. Ele é meu filho? - Chaeyeon tragou sua saliva, era o momento de lhe contar. O havia buscado por meses naquela boate, o esperou por noites e agora ele estava a sua frente. Era o momento. Ela respirou fundo antes de dizer.

- Sim!... Ele é seu filho, sim! - ele arregalou os olhos.

- Puta merda! - ele se encostou na mesa com as mãos na cabeça. - Puta merda! Eu tenho um filho?! - indagou a encarado, mas não queria uma resposta.

- Olha eu não....

- Como? - ele estava confuso. - Como isso aconteceu? Você disse... disse que tinha se previnido... tinha tômado a pílula anticoncepcional. Você disse! - se levantou e segurou em seus braços.

- Eu sei o que eu disse! - se soltou dele. - E realmente eu tinha tômado, mas eu vomitei minutos depois e não me lembrei desse fato. Não deu tempo da pílula fazer efeito. - caminhou até a janela e cruzou os braços. - A culpa foi minha, então não precisa se preocupar em assumir o meu filho. Não vou lhe exigir que o assuma como seu filh... - ela foi interrompida pela brusca entrada de Jongin no local.

- O Sehun é o pai do Min? Que porra é essa? - Chaeyeon olhou espantada do irmão para Sehun e correu para ficar entre os dois. - Você não quis assumir o próprio filho?

- Kai não se mete! Esse assunto é entre eu e ele. - disse empurrando o irmão pelo peitoral. - E ele só ficou sabendo agora.

- O quê? Como assim, ficou sabendo agora?

- O que está acontecendo aqui? - indagou o Sr.Kim entrando no local seguido de sua esposa. - O que você está fazendo Jongin? Alguém pode me explicar?

- O Sehun é o pai do Min. - revelou Jongin aos pais. - E ele não vai assumir.

- Kai não se mete nisso! - gritou Chaeyeon já nervosa. - Você não sabe o que está falando.

- Então você vai assumir o Min? - indagou Jongin a Sehun.

- Eu preciso conversar com... - Sehun tentou falar.

- Eu já disse pra não se meter, Kai! - Chaeyeon empurrava o irmão e Sehun tentava a segurar pelos braços.

- Me desculpe, mas o que está acontecendo aqui? Ouvimos gritos. - indagou o Sr.Oh também entrado no local.

- Conta Sehun. - exigiu Jongin. - Conte aos seus pais que você é o p...

- CALA A PUTA BOCA JONGIN! - empurrou o irmão com mais força dessa vez, o que o fez cair no sofá e assim passou correndo pelo casal Oh que estavam na porta se desculpando, Sehun a seguiu a passos largos.

- Chaeyeon espera! - a alcançou antes que ela entrasse em seu quarto. - Precisamos conversar!

- Me deixa Sehun! Conversaremos em outro dia. Por favor me deixa!

E se soltando de suas mãos, Chaeyeon entrou em seu quarto e se tracou. Não demorou nem segundos quando ouviu a voz do irmão do outro lado da porta.

- Chae abre essa porta!

- Saí daqui Kai!

- ABRE ESSA PORTA KIM CHAEYEON!

- SAÍ DAQUI KIM JONGIN! SOME!

- Porra Chae, precisamos conversar! Abre a porta!

- Some daqui, PORRAAA! Não quero falar com você agora Kai. Entende! Que merda!

- Vem cara! - ouviu Sehun chamando calmamente seu irmão. - Ela precisa ficar sozinha!

- Sozinha uma ova! Precisamos resolver isso agora!

- Não Jongin! Eu e ela devemos resolver isso. E só quando ela estiver pronta, não antes disso. - ela ouvia com o ouvido encostado na porta. - Eu e ela, somente. Agora vamos descer!

- Porra!

Chaeyeon ouviu os passos pelas escadas. Eles desceram, ainda podia ouvir os murmúrios na sala, mas procurou ignorá-los. Seu pequeno despertou chorando e ela correu para o pegar no berço, o levou consigo para a cama se deitando com o pequeno e em minutos os dois adormeceram.

Haviam passado alguns dias. Kai não parava de lhe perturbar para que ela exigesse que Sehun assumisse o filho, ela apenas o ignorava. Mesmo não satisfeito, seu pai não se intrometia em seus assuntos, o que ela agradecia. Seu irmão era um pé no saco. No dia seguinte ao acontecido, ela havia recebido uma mensagem de Sehun.

"De: desconhecido.

Olá Chaeyeon! Sou eu Sehun. Assim que estiver pronta para conversarmos, me liga. Esse é meu número, salve por favor!"

Ela ainda não estava pronta, mas precisava falar com ele, pelo seu filho. Não ia exigir que ele assumisse, mas se ele assim quisesse, permitiria. Afinal de contas também era filho dele. E foi pensando nisso que ela enviou uma mensagem a ele marcando de se encontrarem, e ele pediu para levar o filho.

Era o final da tarde de um sábado, quando Sehun entrou na cafeteria onde combinaram de se ver. Ela não levou Min, pois queria conversar a sós com ele. Ele se sentou a sua frente e logo a atendente se aproximou, ela não pode deixar de perceber como a pobre babava por ele e isso a irritou. Ele estava acompanhando ou não percebeu.

- Oferecida. - disse assim que a mulher se afastou.

- O que disse?

- Nada demais. Bem... - não sabia o que dizer, olhava para as mãos que descansavam sobre o colo.

- Quero assumir. - ela o olhou surpresa. - Ele é meu filho e saiba que em nenhum momento eu pensei em não assumir. Foram as circunstâncias que não me deixaram falar.

- As circunstâncias ou Kai?! - tentou sorrir. - Não sei por que ele se mete tanto em minha vida.

- Eu o entendo. Faria o mesmo pela minha irmã, ele quer o mesmo que quero pra ela... Sua felicidade.

Eles conversaram mais um pouco, até que ela se irritasse com a atendente e o chamasse para sua casa pegar o filho. Assim que avistou os dois entrando pela porta Jongin foi até eles, mas ela ergueu a mão para que ele parasse.

- Por favor Kai, não comece! Ele veio ver o filho. - ele aceitou e foi para fora. - Ele deve estar no quarto com minha ommoni. Vamos?

Sehun concordou e a seguiu escadas acima, passando por um corredor e parando em frente ao seu quarto, ela girou a maçaneta da porta e entrou, seu pequeno estava brincando no chão com seus brinquedos e assim que avistou a mãe, se levantou e foi até ela.

- Ommaaa! - disse o pequeno erguendo os bracinhos.

- Oi meu amor! - ela beijou seus cabelos e olhou para a mãe. - Obrigada omma!

- Vou deixar vocês a sós. - lhe beijou a testa. - Bom te ver Sehun!

- Bom te ver também, Sra.Kim! - ele fez uma rápida reverência e assim que ela saiu fechando a porta ele se aproximou de Chaeyeon. - Posso pegá-lo?

Chaeyeon acentiu e Sehun estendeu os braços para Min, que pulou para os braços do pai rapidamente. Chaeyeon apontou para uma poltrona ao lado do berço para que ele se sentasse, e enquanto os dos brincavam agora no chão, ela sorria como boba para a cena dos dois. A noite enfim chegou e Sehun entregava Min a Chaeyeon, quando a Sra.kim entrou no quarto.

- O jantar está pronto! Janta conosco Sehun? - ele olhou para Chaeyeon que deu de ombros.

- Aceito sim!

Todos a mesa, Kai não parava de encarar os dois com o cenho franzido, o que já estava irritado Chaeyeon.

- Dá pra parar com isso, Kai?

- E então? - indagou olhando pra Sehun com uma sombrancelha erguida.

- Estamos resolvendo Kai, não se mete!

- Como assim resolvendo? Vocês já...

- Kim Jongin! - disse o Sr.kim o que fez Jongin se calar no mesmo instante.

Sehun estava de volta ao quarto de Chaeyeon, agora para colocar o filho no berço.

- Ele é muito lindo! - disse Sehun acariciando o pequeno rosto.

- Ele sempre me lembrou você. - soltou sem querer e olhou pra ele arrependida do que disse. - Ele se parece muito com você, então eu me lembrava... - tentou se corrigir fechando os olhos envergonhada.

- Porque você foi embora? - abriu os olhos confusa devido a pergunta. - Aquele dia? Porque foi embora?

- Acordei sozinha, procurei por você, mas, não te encontrei. Pensei que estivesse ido embora.

- Eu deixei um recado no criado-mudo avisando que voltaria. Fui ver o que meu pai queria em seu escritório e demorei só uns minutos. Quando voltei você já não estava. Te procurei por todas as câmeras do hotel como um louco e te vi saíndo apressada, pensei que tinha deixado claro que queria mais que uma noite contigo. Me senti sendo usado e descartado.

- Me assustei por acordar sozinha. Pensei que tinha sido usada e descartada.

Nas semanas seguintes formaram uma nova rotina com o pequeno Min. Sehun aparecia quase todos os dias no fim da tarde, o levava para casa de seus pais, ou passeava pelo parque, comprava roupas ou brinquedos o que Chaeyeon achava um exagero, pois o pequeno já tinha vários. Sehun fazia questão que Chaeyeon os acompanhassem, era um pretexto para se aproximar dela, o que estava funcionando.

Era mais um desses finais de semana onde Sehun ia buscar o pequeno Min. Ele os levou para um parque amplo com muitas sombras que as árvores produziam, estendeu uma toalha sobre a grama plana, retirou do carro duas cestas de picnic que sua mãe preparou, com a ajuda da Chaeyeon eles arrumaram tudo. O pequeno Min corria para pegar as pequenas bolhas de sabão, que Chae assoprava, Sehun admirava mãe e filho. Queria uma família.

Estava no fim da tarde, o pequeno Min dormia no colo do pai, enquanto a mãe guardava tudo no carro, depois de colocá-lo na cadeirinha e certificar que estava seguro, deu a volta e se sentou atrás do volante. A volta para casa estava silenciosa, Sehun estava com um pergunta atravessada na garganta e precisava urgentemente falar.

Assim que eles chegaram em frente a casa dela, ele não destravou o carro, suas mas suavam e se sentia nervoso, Chaeyeon estava ficando nervosa, pois também queria dizer algo, mas não sabia como.

- Eu quero formar uma família com você! - ele conseguiu dizer.

- Eu também! - eles sorriram cúmplices e deram as mãos. Sehun se inclinava para lhe beijar, quando ouviram um murmúrio.

- Appa! - o pequeno esfregava os olhos ainda sonolento. - Appa! Colo, Min que colo.

Sorrindo os dois saíram do carro e Sehun pegou o pequeno, que logo deitou a cabeça em seu ombro e voltou a dormir, Chaeyeon se aproximou o abraçando pela cintura e ele se inclinou tomando seus lábios nos dela.

- Casa comigo?

- Sim!

***

Ficou uma b*sta, ficou. Mas vai ficar assim mesmo. Desculpe qualquer erro, espero que gostem e conto com sua estrelinha! Bjinhos o bye bye!!!

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