Problema
Jake Ballard-Hunt
-Seus corredores estão fazendo uma putaria com as ruas!- Summer bate na mesa.- Por que os deixa tão soltos?- grita.
-Eu não controlo todos eles.- mexo meus ombros.
-Então os deixa correndo pelas minhas ruas e quase causando acidentes?- Matteo cruza os braços em pé ao lado dela.
-Quase.- sorrio e olho para Emma, ela está séria também.- Ok, não foi legal. Mas não posso punir eles, não sou um tipo de chefe que faz isso.
-Então é melhor começar a fazer.- Summer mexe a cabeça.- Por que um desses carros poderia ter sido eu, ou Matteo, ou Nico...
-Eu entendi, vou falar com eles.- garanto.
-Ah, Jake é ótimo em impor regras quando quer.- Emma fala com raiva.
-Tem algo.- Summer olha entre nós.- O que você fez, Jake?
-Nada.- me levanto.- Podemos ir?
-Está tarde.- Matteo murmura.- Se quiserem, podem ficar aqui.
-Em Vegas?- sorrio.- Podemos descer no cassino?
-Claro, são adultos.- ele mexe a cabeça.- Vamos, Summer.
-Ok.- ela levanta e deixa ele vestir o casaco nela.- Não aprontem e nem façam nada estúpido que alguém faria em Vegas.
-Para dona de metade de Vegas, você é um porre.- murmuro.
-Ei!- Matteo aponta um dedo para mim.- Não fale de Summer assim.
-Desculpa.- mexo a cabeça.
-Vamos, meu bem.- ele acaricia as costas dela.- Fiquem na cobertura, um dos meus vai dar o código do elevador para vocês.
-Obrigada.- é Emma quem fala.
Matteo mexe a cabeça e Summer sorri quando os dois deixam o escritório. Então me levanto e vou até a janela ver que Vegas já está acordando e está bem animada, talvez tente ganhar alguma coisa nos cassinos.
-Eu vou descer, você pode ficar na cobertura.- começo a ir até a porta.
-Claro.- ela levanta com uma risada sarcástica.- Eu vou jogar também.
-Ah, vai?- pergunto.
-Sim.- passa por mim rapidamente.- Do outro lado do cassino, mas vou.
-Ah, se vamos jogar, então vamos jogar juntos.- puxo ela para um elevador.
-Jake....- ela me encara.
-O que?- sorrio.- Está com medo de perder?
-Eu não tenho medo.- ela sussurra e isso me excita.
-Então...- mordo o lábio e ela olha o movimento.- Vamos fazer umas loucuras hoje, doce Emma.
𑁍
Emma Green
Rio alto quando ganho mais uma vez, meus dados voltam para a mão e Jake vira mais um copo de sei-lá-o-que. Começamos a beber o que davam para a gente e não sabia se estava bêbada normal ou bêbada de ter que ir embora.
Mas enquanto não estivesse caída no chão ou com dinheiro suficiente, eu não iria embora do cassino. E Jake parecia querer fazer o mesmo, por que estava querendo que eu jogasse cada vez mais os dados.
-Qual?- começo a mexer os dados.
-Sete.- fala ao meu lado.
-Já pediu sete duas vezes.- olho para ele.
-É meu número da sorte.- se defende e seus olhos brilham quando me encaram.
-Ok.- respiro fundo e continuo balançando os dados.
Jogo rapidamente e eles caem no três e quatro, sorrio lentamente e algumas pessoas me parabenizam. Nem as conheço direito, mas aceito os elogios e sinto a mão de Jake nas minhas costas, acariciando para cima e para baixo.
Era incrível como eu podia esquecer de tudo com ele, uma hora estava em Tokyo e outra estava em Vegas. Mas em um ou em outros eu estava me sentindo atraída por Jake, não tinha um lugar em meu corpo que não estivesse ardendo de tesão.
-Muito bem.- sussurra no meu ouvido.
-Não sou seu cachorrinho.- afasto ele com o cotovelo e pego os dados de novo.
-Não, você é meu amuleto.- ele respira no meu pescoço.
Olho por cima do ombro e vejo Jake me observando, minha mão abre e solta os dados na mesa comigo ainda olhando para ele. Jake olha para a mesa e seu sorriso está mais largo quando vê o que os dados mostram.
-Sete.- sussurra e eu engulo em seco.- Acho que devemos subir agora.
-Eu também.- mexo a cabeça.
Ele segura minha mão e começa a me puxar, não falamos nada para ninguém e logo estamos entrando no elevador que leva até a cobertura. Não sei por que estou me deixando levar, vai ver porque estou muito bêbada e acho que, quando fico bêbada, a burrice sempre é maior.
Mas Jake está bêbado também, ele tem que apoiar o corpo no elevador para não cair, tropeço no carpete do corredor e ele me segura antes de me levar até o sofá, sorrio quando ele pega a garrafa de uísque intocada do bar e dois copos.
-Não devíamos beber isso.- suspiro.- Nem bebida nenhuma. Estamos bêbados.
-Melhor momento para ficarmos ainda mais.- ele bebe do gargalo e faço careta quando quase bebe até o meio.
-Deixa pra mim.- o empurro e pego a garrafa.
-Matteo vai ficar tão puto.- Jake ri sentado ao meu lado.
-Ele é rico. Pode comprar mais uísque, não?- pergunto antes de beber.
-Pode.- Jake deita a cabeça no meu ombro e beija meu pescoço.
-Jake.- sinto o uísque queimando minha garganta.
-Que porra, Emma. Por que você tem que ser tão gostosa?- ele sussurra enquanto passa a língua pelo meu pescoço.
Fecho os olhos e mexo meu corpo para que eu sente em seu colo, Jake agarra meu corpo com vontade e seus lábios tomam os meus. Sinto o gosto do uísque e de várias outras bebidas, seguro o rosto dele e continuo beijando e beijando.
Mexo meus quadris contra a calça de Jake e ele geme baixo enquanto agarro as costas do sofá. Jake e eu respiramos ofegantes quando abaixo minha cabeça e beijo o pescoço dele enquanto puxo seus cabelos para trás.
-Jake...- me afasto e o encaro.- Jake, eu preciso falar algo.
-Agora não.- ele morde meu lábio.- Agora a gente vai passear.
-Passear?- fico surpresa.
-Estou com vontade de comer pizza e tem uma muito boa por aqui.- ele me levanta e me coloca no chão.
-Sério?- bufo tomando mais um gole de uísque.
-É. Eu sou um bêbado faminto.- ele aperta o botão do elevador.- Faminto por tudo.
-Jake.- rio quando ele me coloca contra o elevador e beija meu pescoço de forma desajeitada por causa da bebida.
-A lista de lugares em que a gente tem que transar tá aumentando.- murmura.- No carro não deu. No sofá não deu. No elevador não deu. Está anotando?
-Não vamos transar.- minha voz sai rouca.
-Sim, senhora.- morde o lóbulo da minha orelha.
-Droga...- sussurro percebendo que não tenho nenhum controle.- A pizza, Jake, a pizza.
-Ah, é.- ele se afasta e sorri.- Pizza...
𑁍
Jake Ballard-Hunt
Abro meus olhos e a dor de cabeça é instantânea, é como se tivessem acertado minha cabeça com um martelo várias vezes naquelas máquinas de pegar os bichinhos ou algo assim.
Gemo de dor quando o sol faz meus olhos doerem mais e respiro fundo me sentando e percebendo que estou dormindo no chão, deve ser por isso que minhas costas estão doendo.
Viro o rosto e vejo várias garrafas de bebida no chão, passo a mão pelo rosto e me levanto para ver que Emma está dormindo na cama e ela parece tão acabada quanto eu. Então vou até ela e vejo que está usando minha camisa.
Ergo os lençóis e vejo que está de calcinha, ótimo, minha primeira transa com Emma não foi uma transa bêbada e desajeitada isso é bom. Então começo a olhar pelo quarto e vou até a janela enorme do quarto.
Encosto minha testa no vidro gelado por causa do ar-condicionado e espero que isso me acorde. Não consigo me lembrar de nada de ontem, mas sinto que bebi demais e comi muita pizza para quem estava muito bêbado.
Olho para baixo, para o chão, e vejo um papel com letras borrada, ou talvez seja minha visão que esteja borrada. Então me agacho para pegar o papel e pisco algumas vezes para tentar ficar. Juro que nunca mais bebo assim na minha vida.
Lembro que começamos a beber por que começamos a ganhar muita coisa nos jogos e quisemos comemorar. Eu fui bebendo todas e Emma ainda manteve o bom senso, que depois se foi quando provou uma bebida doce que parece ter adorado.
-Puta que pariu!- grito quando minha visão foca.
-O que?- Emma acorda rapidamente e então geme.- Que luz é essa?
-É o sol!- grito histérico.- E isso?- levanto o papel.- Isso é a certidão do nosso casamento!
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