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ZAYN - [TROCA]

《CAPÍTULO 2: Troquei de corpo com alguém e fui parar em um hospício, o que deu?》

    Eu quero me matar.

    Por favor, não me entenda mal, você provavelmente pensaria o mesmo se acordasse em um dia aleatório no corpo de uma das pessoas que mais te odeia e não suficiente na casa da família dela, que também lhe odeia.

    Sequer tive tempo de processar direito o que tinha me acontecido, já que acordei com o marquês aos berros, o que confesso que seria uma cena realmente única e divertida, se eu não estivesse apavorado.

    Por que eu exatamente estava aqui? Não me lembrava de ter jogado pedra na estátua da deusa, pelo contrário, ela que jogou em mim! Então por que!?

— Pela deusa, seu avô é realmente uma coisa — uma mulher de aproximadamente um metro e setenta fechou a porta do quarto com um suspiro, ela tinha um cabelo loiro acinzentado acompanhado de belos olhos cinzas, vestia uma calça boca de sino repleta de babados com uma blusa manga longa de organza, que era marcada com um corset em sua cintura. Todos pretos, completamente pretos, ela havia saído de um velório?

    E sério, qual é dessas pessoas de ofender alguém chamando elas de objetos inanimados?

— Deixe-me ver, como está se sentindo? Dói alguma parte? — ela se aproximou de mim, checando meus joelhos e braços como uma verdadeira profissional enquanto estava sentado na cama, apesar disso seus olhos estavam realmente aflitos.

— Estou bem, não precisa se preocupar — tentei dar um sorriso para que a médica de luto ficasse mais tranquila, deveria ser assustador trabalhar para aquele homem, admiro sua coragem por ter conseguido tirá-lo do quarto para me examinar.

    Ela me olhou com uma expressão... complicada. Parecia ter visto uma assombração.

— Está estranho, tem febre? — ela tirou uma de suas luvas e colocou a mão em minha testa para conferir — normal?

— Eu...eu estou realmente bem — inconscientemente meu sorriso ficou ainda mais claro pelo nervosismo.

    Não tinha idéia de como era a personalidade do Theodor, já que o vi por pouco tempo e troquei apenas ofensas com ele. Séria do tipo que trata mal seus próprios empregados? Eu não iria conseguir imitar isso!

— Seja sincero — ela se aproximou de mim apoiando as mãos em meu ombro, olhando fixamente nos olhos — Sabe quem sou?

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.

    O QUE EU RESPONDO!?

    Ela é uma médica, definitivamente parece uma, mas não tenho idéia de seu nome, e se for alguém próximo de Theodor e eu responder errado? Vai parecer muito estranho! Eles não parecem em absolutamente nada, então não tem como serem parentes, certo?

— Perdão, não lembro — foda-se, por enquanto irei fingir literalmente demência.

    Ela se afastou passando a mão pelos cabelos, visivelmente preocupada. Isso de alguma forma me deixou ainda mais nervoso.

— Sabe quem você é?

— Theodor? — sorri desajeitado.

    Céus, essa situação está tão estranha e constrangedora, eu só quero voltar para meu corpo!

— Não é um esquecimento total pelo menos, acho que podemos dar um jeito de resolver. Eu me chamo Anastásia, sou sua tia — isso explica o preto e a capacidade de tirar o marquês a força do quarto, mas minha deusa que sensação de desespero. Ela se abaixou em minha frente, se apoiando na cama para me olhar — Seguinte, preciso que entre em um esquema comigo.

    Com licença? Você está chamando alguém supostamente doente para cometer um crime?

— Como assim...?

— Se aquele homem que saiu, seu avô, descobrir que está assim, ele vai inventar de arrumar problemas, como você mesmo viu, e eu que vou ter que ajudar a resolver. Então o que que a gente vai fazer, irei dizer a todos que você está recuperado e trarei alguns remédios para tomar, são estimulantes de memória, vou arranjar uma desculpa para lhe manter no quarto até que se recupere. Tudo o que tem que fazer é participar do jantar hoje a noite para lhes mostrar que está bem.

    Ela disse isso com tanta confiança, que por um momento até esqueci que não havia realmente perdido a memória.

— Meu comportamento não irá nos entregar?

— Você normalmente mal abre o bico durante a refeição, fica ocupado demais comendo, estranho seria você interagir. Então tudo o que tem que fazer é sentar no lugar que irei lhe dizer e ficar calado, vai ser o suficiente — ela ergueu o braço para me dar alguns tapinhas de incentivo.

— Não irão perguntar nada?

— Todo mundo sabe que você é forte como uma pedra, só seu avô que é dramático, e hoje temos um assunto muito mais sério para tratar — ela sorriu confiante, e de alguma forma esse sorriso me pareceu suspeito, suspeito até demais, parecia uma vilã de romance. Não pude deixar de evitar o calafrio que queria correr em minha espinha.

    Eu sequer tenho outra alternativa?

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    Era realmente aterrorizante está ali, digo, refeições em conjunto também não era o forte de minha família, mas ao menos todos tentavam passar uma atmosfera de que tudo estava bem, mas de repente estou em uma mesa com seis adultos que parecem que acabaram de sair de um cemitério, um velho que me jurou de morte e quatro adolescentes me encarando como se fosse uma espécie nova de animal.

    Por que eles tem que ser tão parecidos em atitude?

   Estamos assim a exatamente sete minutos e trinta e quatro segundos sem dizer uma única palavra, sim, eu estou contando para não enlouquecer.

    Três serventes entraram na sala de jantar tirando um pouco daquele silêncio mórbido, com seus carrinhos eles foram trazendo as bandejas de comida e organizando rapidamente na mesa, logo em seguida se retirando.

    Ninguém moveu um músculo. 

    Eu não estou brincando, tinha onze pessoas encarando furiosamente a comida na mesa sem mover um único membro do corpo, inconscientemente uma gota de suor escorreu de minha testa. Será que eles estavam cogitando matar o cozinheiro e os serventes por atrasarem a comida? Estavam pensando em métodos diferentes de tortura para aplicar como punição?

    O adolescente de óculos, que suponho ser um dos primos de Theodor me encarou no fundo dos olhos como uma besta faminta, meu corpo todo estremeceu e não pude evitar de engolir em seco. Ele estava tentando me ameaçar pelos olhos? O que Theodor havia feito!?

— Merda, eu desisto! — O homem de cabelos loiro acinzentado bateu com as duas mãos na mesa estremecendo todos os utensílios.

— Ha! Eu sabia que esse estúpido ia cair primeiro, pode passar minha grana, Margaret — Anastásia levantou os braços em forma de comemoração. 

— Isso se quer poderia ser considerado uma aposta? Era óbvio que o Xavier não ia conseguir se conter por muito tempo — o marquês soltou uma risada provocativa, que levou os outros a rirem juntos.

— Pai, como consegue ser mais fraco que a Karina e a Katarina? Por favor me deserde, é vergonhoso ter meu nome associado ao seu — o garoto albino que estava sentado ao lado de Xavier ofereceu humildemente uma expressão de nojo e repúdio ao próprio pai.

— Vocês...! Como pode até meu filho está contra mim? Não é minha culpa se querem entrar em um desafio de jejum do nada, eu preciso me alimentar para manter minha bela aparência, sabe? — Xavier colocou as mãos sobre o peito, deixando seu corpo inclinar como se houvesse sido atingido por uma flecha, seus cabelos escorrendo sobre os ombros digno de uma cena de teatro, isso se ele logo em seguida não houvesse se levantado com o prato para se servir.

— Anthony, querido. Venha ficar conosco na fábrica, ficar muito perto de seu pai pode afetar sua mente, seria uma lástima ver um jovem tão brilhante se tornar uma mula — Anastásia também colocou suas habilidades teatrais em jogo, deixando uma lágrima solitária escapar de sua bochecha.

— Falando da fábrica, Ana. O que seu marido anda ensinando para o meu filho? Estou olhando para o Benjamin esses dias e estou começando a me perguntar se ele não é filho desta praga ao invés de mim, estão a cópia um do outro na aparência, o que é isso!? — Estes eu conhecia. Willian, o administrador das lojas e boutiques do Morisete apontou a faca de mesa em direção a Filípe, um rapaz que havia abandonado a liderança de sua família para se casar com a filha do marquês. Da qual a pouco tempo atrás, eu não tinha idéia de que era Anastásia.  

— Que culpa tenho eu se sou mais admirável que meu cunhado? — Filípe ajeitou seus óculos com o dedo indicador, e no mesmo instante Benjamin, o garoto que havia encarado minha alma mais cedo, imitou o movimento com uma expressão divertida no rosto.

— Bem feito para você, ainda bem que meu Anthony puxou ao pai e gosta de dinheiro — Xavier lançou seus cabelos para trás como uma bela donzela.

— A diferença é que seu filho tem cérebro. Theo, se mantenha longe de seu tio Xavier, se ele se aproximar avise que mamãe dá uma pisa nele, é uma completa mal influência — a mulher de cabelos pretos e um físico invejável de músculos, que suponho ser a mãe de Theodor, se inclinou para sussurrar isso em meu ouvido, de maneira que fosse audível para todos da mesa.

— Quem é a mal influência!? Eu só segui direitinho tudo o que o pai me ensinou, eu em — Xavier colocou as mãos, ainda com os talheres, apoiado na cintura. 

— Por que de repente você me jogou na fogueira seu ingrato? Resolva seus maus hábitos sozinho — o marquês lançou uma de suas luvas na cabeça de Xavier.

— Não sei porque o senhor está tão ofendido~

— Sim, sim, todo mundo sabe que a maior mal influência é o senhor, vovô~

    As gêmeas se inclinaram uma em direção a outra soltando pequenas risadas entre si.

— Aah... se minhas netas falaram, não a maneira de eu ir contra — o marquês apoiou a mão no rosto, deixando sua cabeça recair na mesa.

— Que favoritismo escancarado... — o homem sentado ao meu lado, que pela disposição de cadeiras suponho que seria o pai de Theodor, casualmente comentou isso enquanto mastigava sua salada.

Não comece! — todos gritaram em um uníssono. 

— ??? Só fiz um comentário, por que tanto ódio? Oh, céus. Filhote, seu pai está sendo atacado por todos aqui, por favor, me proteja — Cassius, o atual espadachim mais forte, sub-comandante da maior força militar do reino, abaixou sua cabeça em meu ombro se encolhendo na cadeira como se fosse uma criança que acabara de ser repreendida, deixando-se choramingar.

    ...

    O QUE HÁ DE ERRADO COM ESSA FAMÍLIA!?

*Calendário Ominiano: [27/06]

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