《O que há com esse gato!?》
《EXTRA 7: Assim que abidquei meu título》
(🔞Conteúdo adulto🔞)
— Irmãozinho! — ouvi Dariel chamar, enquanto arrastava meu corpo quase morto pelos corredores do palácio pronto para ir para casa — Minha nossa, você ainda tá vivo?
— Acho que não — suspirei.
Sinceramente, não aguentava mais ficar me deslocando entre o palácio central, mansão Morisete e mansão Hamilton, minhas costas estavam pedindo socorro de tanto andar de carruagem, já tava me sentindo um idoso à beira da morte.
Mas quanto mais rápido eu resolvesse essa questão do meu título, melhor.
— Agradeça que saiu do palácio, porque a energia de cemitério aqui ia te levar para o túmulo de vez — ele suspirou em negação, inclinando a cabeça para a janela do primeiro andar, que quando eu espiei para entender, vi uma baita discussão rolando.
— Estão realmente se matando?
— Quase, por enquanto só xingando uns aos outros e apontando o dedo na cara do rei por ele ter aberto uma brecha para o império fazer o que quiser com a liderança do nosso reino enquanto o duque estiver aqui — a cara de Dariel parecia gritar "SOCORRO" antes dele se jogar em um abraço quase me derrubando — Pode levar esse documento para os Morisete, por favorzinhoo? Se eu for esperar para amanhã, a dor de cabeça vai aumentar.
— Pode deixar, pode deixar — dei uma pequena risada, pegando o envelope com a mão, dando pequenas batidinhas no cabelo dele — Agora eu tenho que ir, se não só chego em Morisete depois do jantar — olhei para o sol que dava provavelmente, umas quatro da tarde, seriam três longas horas de carruagem...
— Vai lá me abandonar, não precisa mais de mim mesmo — ele se afastou, fazendo o gesto com a mão como se espantasse um animal.
— Meu irmão é mais digno de ficar ao lado dos velhos rabugentos da corte do que eu — me curvei em um tom de brincadeira, fazendo Dariel retorcer o rosto em uma careta, arrancando uma risada ainda maior minha — Cuide-se, te vejo em breve.
— Mantenha contato, irmãozinho! — Dariel deu seu sorriso divertido habitual, enquanto acenava.
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Por que as estradas de Morisete são tão ruins!?
Agora entendo porque Theodor e Roger viviam chegando atrasados, parece que a cada dia que passa aparece um novo buraco, da próxima vez eu vou apenas de cavalo que economiza tempo, pela deusa.
Jantei atrasado apenas com Xavier e Anthony que também tinham passado do horário no serviço e aproveitei e deixei o documento que Dariel pediu com eles, antes de ir para o quarto tomar banho, mas estranhei porque Theo não tava lá.
— Santo Senka! — dei um berro quando saí do banho, estava secando meu cabelo sem ver as coisas por causa da toalha, e do nada Theodor tá me encarando na cama.
— Estou ao nível de clamar pela divindade da morte? — ele inclinou o rosto, já vestido em seu pijama azul marinho.
— Por que todos os candelabros estão apagados? Quase tive um ataque do coração, garoto — sacudi levemente a toalha nele, antes de apoiá-la no cabideiro e me sentar na mesa de cabeceira, ficando frente a frente com Theo.
— Já são dez horas, pensei que não viria mais — apesar da expressão de tijolo habitual, suas sobrancelhas estavam franzidas.
— Não vou dormir no meu avô sem avisar, apenas tive alguns contratempos — acariciei seu cabelo, não conseguindo conter o pequeno sorriso com a insatisfação dele de quase ter ido dormir sozinho depois de ter passado do seu horário de sono.
— São duas semanas inteiras que mal vejo seu rastro — seus olhos fixaram nos meus, sendo iluminados apenas pela luz da lua que vinha das janelas.
Ficamos algum tempo assim, apenas trocando olhares, antes de Theodor acariciar minha bochecha, percorrendo a mão até meus cabelos que ainda estavam úmidos, só então notei por segundos, um brilho sutil mudar em seus olhos, o me fez arrepiar.
Ele me puxou pelo braço em sua direção, me fazendo apoiar o joelho na cama, e quando estava inclinando para sentar ao seu lado, minha cintura foi contornada com o outro braço, me forçando a cair em seu colo para não perder o equilíbrio.
O que há com esse encaixe perfeito!?
— Não está me evitando demais esses últimos dias? — sua mão se soltou do meu braço, apenas para ir em direção a minha perna, percorrendo desde joelho dobrado até o interior da coxa com leves apertos, me fazendo estremecer.
— Estou tendo que colocar todos os assuntos pendentes em ordem, não posso deixar isso se estender mais — nossa distância, que já era pouca, diminuiu ainda mais com ele deslizando pela minha cintura por dentro da blusa. Um olhar que claramente não estava prestando tanta atenção no que eu dizia — Parece que está observando uma presa, pare com isso — coloquei a mão em seu rosto tentando evitar a vergonha que senti ao praticamente ser devorado apenas com os olhos.
O que foi uma péssima escolha, já que ele se aproveitou disso para lambê-la e quando tentei puxar no instinto, meu pulso foi segurado, começando a morder meus dedos e dar leves chupões enquanto me encarava.
Meu corpo estava entrando em combustão, e eu tenho certeza que minha cara deveria estar quase da mesma cor que o meu cabelo. A pergunta era: Como não ficar constrangido com esse garoto me olhando como uma besta do nada!?
Tenho medo de saber que tipo de pensamento ele tava tendo enquanto me olhava!
— Quer que eu pare? — ele beijou minha mão, e começou a seguir uma trilha de beijos pelo meu braço até a parte a mostra do pescoço, me apoiei em seu ombro apertando um pouco, o que o fez soltar um arzinho quente em minha pele antes de dar uma leve mordiscada — Deveria chamá-lo de sir Hamilton agora? — murmurou em meu ouvido, deixando em seguida uma mordida em meu lóbulo, um arrepio correndo através do meu corpo pela voz anormalmente grave.
— Não o-ouse — minha voz falhou, me deixando surpreso e ainda mais envergonhado. Seria muito esquisito ser chamado pelo título que ouvi a vida inteira se referindo ao meu avô, ainda mais pela boca do Theo.
— Meu Zayn — murmurou, aproximando nossos rostos, um olhar tão hipnotizante que não conseguia desviar, engoli em seco, meu peito apertando ao nível que pensei estar tendo um infarto, mas não de uma forma ruim, conseguia sentir seus batimentos acelerados e isso fez minha respiração se encurtar ainda mais. Theodor estava deixando seu desejo transparecer de uma forma tão clara, que era impossível não ser influenciado.
Por que estou me segurando afinal? Esse imbecil já me assumiu em frente a toda corte, com direito a enviados do império assistindo.
Entrelacei seu pescoço com meu braço, mantendo o outro em seu ombro, enquanto juntava nossos lábios em um beijo intenso, dolorosamente lento, sua língua deslizando como se me explorasse, me impedindo de acelerar, fazendo pequenas pausas para mordiscar ou chupar minha boca, causando sensações que sinceramente, nunca esperei sentir.
Arranhei levemente o pescoço dele antes de emaranhar meus dedos em seus cabelos, o puxando com força, fazendo com que arfasse em meio ao beijo. Por dentro da blusa ele apertava minha cintura, deixando sua mão explorar livremente minhas costas, enquanto usava a outra para abrir os botões da frente.
Sua boca foi descendo, deixando marcas por todo o meu pescoço e clavícula até conseguir se livrar de minha blusa, passando a língua sobre meu peito, o chupando devagar, o que me fez inclinar o corpo e deixar um gemido escapar. Tapei minha boca constangido, e Theodor me encarou assim que fiz isso, tinha quase certeza de ter visto aquele azul intenso de seus olhos brilharem.
— Não fala o que pensa, e vai tentar ocultar até seus sons? — antes que eu retrucasse ele virou, me deixando cair na cama, ficando por cima de mim. E só agora consegui notar o quão sugestiva era a posição que estávamos, já que com ele inclinado sobre meu corpo e usando o joelho para apoiar minha perna, já deixava a cena pronta.
— Pra te dar motivos de me provocar ainda mais? Dispenso — Theo sorriu, e céus, que sorriso maldito, beijando meu pescoço antes de subir até minha orelha com outra mordida.
— Se não gostasse, já teria me impedido como fez com os outros — sussurrou com um tom de desafio, o que me fez queimar ainda mais, em um misto de irritação e constrangimento.
O agarrei pela gola, e com um movimento inverti nossas posições, me inclinando sobre seu corpo enquanto pressionava seu pescoço, consequentemente sentado em cima dele.
— Como pode ficar ainda mais bonito visto por baixo? — vacilei com o comentário, e ele se aproveitou para segurar minha cintura.
— Maldição, por que fica com esses joguinhos até nessas horas? — ele riu, se inclinando para me beijar, apoiando uma de suas mãos em minha nuca. Soltei o aperto do pescoço, deslizando até seu peitoral, aproveitando para também se livrar daquela blusa.
— Não notou até agora, que você tem mais atitude quando está fora do sério? — deu um selinho em meus lábios, antes de realmente se afastar para admirar meu rosto, suas mãos delimitando toda a silhueta do meu corpo, antes de parar em minhas coxas, ignorando completamente minha roupa interior.
Pressionei minha boca com frustração, percebendo que ele não mentia.
— Detalhe bobo... — murmurei indignado e ele riu, estendendo uma de suas mãos para acariciar meu rosto, enquanto reclinava meu corpo ainda mais em sua direção com a outra, deslizando até o fim de minha coluna me fazendo arrepiar pelo toque, sem tirar os olhos dos meus em nenhum momento.
Senti seu membro me pressionar e não pude evitar de arfar quando agarrou minha bunda a apertando em sua direção, criando um roçar estranhamente prazeroso entre nós dois.
— Posso? — sussurrou, beijando apenas parte de meus lábios, me lançando aquele maldito olhar que havia aprendido.
— Já disse para parar com isso — um sorriso provocador ressurgiu, deslizando sua mão pelo meu peito, pescoço, até se apoiar em meu rosto, colocando os dois dedos em minha boca, brincando lentamente com minha língua.
Senti pequenas lágrimas acumulando no canto dos olhos pela ação, meu corpo parecendo estar em chamas, meus batimentos completamente acelerados ao notar a mudança sutil na forma em que Theodor me olhava com tanta atenção.
Essa era uma das poucas vezes que o vi expressar o que sentia no rosto tão abertamente, desejo. Havia tanto desejo em seu olhar que comecei a me sentir constrangido, completamente desconcertado com esse sentimento tão intenso que me tomava.
Usou sua mão livre para terminar de tirar minhas roupas de baixo, antes de me ajeitar novamente sobre si, seus dedos agora úmidos percorrendo ao redor de meu ânus, enquanto acariciava meu rosto, limpando a pequena linha de saliva que escorreu pela minha boca antes de me beijar.
Soltei um gemido abafado assim que os introduziu em mim, uma sensação estranha e desconfortável a cada vez que se mexia, mas que sequer tive tempo de prestar atenção quando sua outra mão começou a deslizar em meu pênis.
— T-theo, uhm- — consegui me apoiar sobre seu peito antes de sentir minha força desvanescendo, um choque percorrendo todo o meu corpo antes de ficar com a mente em branco, não conseguia prestar atenção em mais nada com os estímulos incessantes que recebia, completamente fora de mim, literalmente em suas mãos.
Mas o que realmente me fez arrepiar em meio a todo o tremor que estava, foi a expressão de Theodor.
Ah, céus.
Seus olhos percorriam cada centímetro do meu corpo, um olhar vidrado com um misto de admiração, era tão estranho ter consciência do lugar em que eu ocupava na vida do Theo agora, só que ao mesmo tempo, isso me deixava feliz de uma forma inexplicável.
— Zayn, você é tão perfeito... — inclinando o rosto, ele voltou a me beijar com êxtase, apesar de estarmos trocando saliva de uma forma tão intensa e urgente, minha garganta parecia cada vez mais seca e sedenta a cada toque dele em mim.
Naquele momento nós dois já estávamos tomados de desejo um pelo outro, e sinceramente? Pouco importava quem tinha tomado atitude primeiro, a única coisa que era certa na minha cabeça, é que não iria me afastar dele tão cedo.
Não consegui evitar o gemido que veio da minha garganta quando Theodor tirou lentamente seus dedos de dentro de mim, e tudo o que pude fazer para me manter erguido foi contornar os ombros dele com meus braços.
Tendo vários beijos e mordidas sendo distribuídos pelo meu pescoço e um apoio repentino de sua mão em minha cintura, quase senti minha alma indo embora quando Theodor investiu seu pênis dentro de mim.
— T-Theo...! Arghn... — minhas unhas cravaram em suas costas, enquanto eu tentava manter um pouco de racionalidade para não desabar completamente.
Com um arfar quente rente ao meu ouvido, ele perguntou: — Quer que eu pare...? — só não esperava ouvir uma voz tão desestabilizada quanto a minha.
— N-não... — não era isso! Era só que aquela sensação estranha misturada com a dor, parecia deixar minha mente cada vez mais em branco, assim que Theo começou a se mexer lentamente foi como se ondas de choque tomassem todo o meu corpo.
Quanto mais ele aumentava o ritmo, mais eu ficava fora de mim, os sons dos nossos corpos se batendo em meio aos gemidos que continuavam a escapar, o calor irracional que nos rondava e o fim da linha foi com certeza, quando Theo decidiu terminar a masturbação inacabada em mim.
— T-Theo, assim... urgh — aquilo era uma loucura.
Não demorou muito para que minha mente estalasse, nada mais saia da minha boca além de gemidos e sons incompreensíveis assim que senti meu interior sendo preenchido por algo viscoso e quente antes de sair de dentro de mim, que eu também havia jorrado sobre o peito de Theodor.
Nossos corpos desabaram sobre a cama com as respirações irregulares, em um abraço desajeitado e bagunçado, até que pouco a pouco fôssemos voltando a si.
— Ah! Eu te machuquei? Me desculpa, isso... eu deveria ter tido mais cuidado — Theodor segurou meu rosto, enquanto acariciava levemente, seus olhos tentando encontrar qualquer vestígio de desagrado em minha expressão.
Mentiria se não dissesse que estou com dor, mas essa foi a primeira vez que ficamos juntos, conseguiu ser melhor do que eu imaginava...
— Eu estou bem — deixei um pequeno riso escapar, dando um selinho nele — Você fica anormalmente fofo quando está preocupado comigo.
Um pouco surpreso pela minha reação, ele também sorriu, soltando um arzinho pelo nariz, emaranhando sua cabeça no meu ombro igual a um gato.
— Às vezes eu acho, que você não tem ideia do quanto eu te amo — sua voz saiu um pouco abafada, ressoando contra minha pele.
Por um momento, eu senti como se meu coração tivesse parado de bater.
— E quanto... seria? — a pergunta saiu sem que eu percebesse, só então pude ouvir que meu coração não havia parado de bater, e sim estava batendo tão rápido que mal dava para acompanhar.
Theodor ergueu a cabeça novamente, apoiando sua testa contra minha, enquanto olhava no fundo dos meus olhos com uma concentração arrepiante de hipnotizar qualquer um.
Seu olhar acabou me fazendo engolir em seco, mas mesmo assim fui incapaz de quebrar aquele contato que estávamos, apenas sentindo meu corpo sendo ainda mais pressionado contra o seu quando ele enrroscou um de seus braços com força em minha cintura.
— O suficiente para arriscar minha vida por você, e para entregar qualquer vida que queira em seu nome.
Eu não conseguia duvidar de suas palavras, não depois de tudo o que já havia feito por mim, e não com esse olhar que ele me dava.
— Eu também amo você, meu idiota — disse o final um pouco muxoxo, apenas para tirar uma risada contagiante dele.
Céus... quão lindo ele ficava quando ria assim.
— Então eu sou um idiota?
— Alguma vez você deixou de ser?
— Claro que sim — ele deu um selinho em meus lábios — agora não sou o seu idiota?
Dei um pequeno tapa em sua cabeça, que me rendeu um abraço ainda mais apertado, enquanto eu pedia para ele me soltar em meio a suas risadas.
Eu realmente, não queria sair dos braços desse imbecil nunca mais.
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