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Capítulo 06 - Afrontando a Fera

Olá meninas, mais um capítulo saindo com um pouquinho de tempero. Espero que gostem! 

Para quem gosta de ler escutando música, sugiro Animals - Marron 5

Boa leitura!

Alice  

— Como me saí? — Perguntei a Isabela receosa no final da reunião de apresentação.

Não vou mentir, fiquei muito nervosa na hora de me apresentar, as primeiras palavras que consegui pronunciar saíram gaguejadas, mas depois fui relaxando e me soltando. Coordenaria uma equipe com quinze profissionais, dentre eles, dois médicos ortopedistas, dois residentes em ortopedia, quatro fisioterapeutas, três estagiários em fisioterapia, três enfermeiras e uma recepcionista.

Falei das minhas perspectivas e projetos para o crescimento da ala fisioterapêutica e também sobre a junção com outros profissionais da Clínica.

— Você esteve maravilhosa, Alice. Sabia que tinha escolhido a pessoa certa para me substituir. — Disse com firmeza.

Isabela tinha me explicado rapidamente os motivos que levaram a não se comprometer totalmente com a ala depois da ampliação. Essa ampliação era seu sonho. Um sonho que seu pai, o doutor Estevão Alencar, realizou para sua única filha. Uma ala com toda uma infraestrutura para ajudarna recuperação de pacientes acidentados e portadores de distúrbios neurológicos, cardíacos ou respiratórios, trabalhar com idosos, gestantes, crianças e portadores de deficiência física ou mental e outras especialidades.

Ela ainda atenderia alguns pacientes antigos e ajudaria tia Lilian na administração. Apesar de amar o seu trabalho, Isabela me disse que se tudo ocorresse como vinha planejando em breve, se dedicaria a outro sonho.

— Alice, quero que você veja com Ana os horários para as aulas de Pilates o mais rápido possível. — Pediu. — Preciso passar esses horários para os outros médicos da Clínica.

— Certo. Farei isso agora.

— Não. Agora vamos almoçar juntas. — Falou sorrindo. — Tenho que lhe falar de dois casos de pacientes que venho tratando e vou precisar da sua ajuda.

— Tudo bem. — Sorri encabulada.

— Vamos então? — Perguntou.

Concordei e juntas saímos a caminho do refeitório conversando sobre o meu primeiro paciente que atenderia logo mais à tarde.

Ao chegarmos ao refeitório, infelizmente a primeira pessoa que vejo é o safado do doutor Igor. Ele está sentado conversando em uma mesa, junto com o nutricionista Gabriel e mais dois homens. E que homens! Diga-se de passagem. Todos lindos.

Para minha decepção, Isabela seguiu em direção a mesa do quarteto do pecado. A última coisa que precisava nesse momento era olhar aquele sorriso desdenhoso para mim, já não bastava mais cedo no meu consultório? Ainda tinha que aturá-lo enquanto almoçava.

— Alice, quero te apresentar meu marido, o Dr. Leonardo Menezes. — Isabela pronunciou.

Um homem alto, moreno, com cara de mau levantou da cadeira e abraçou Isabela possessivamente beijando-a sua testa. Doutor Leonardo parecia um homem durão, no entanto era visível o quanto era apaixonado por sua esposa.

— Prazer em conhecê-la, Alice. Minha esposa só fala elogios sobre você. — Doutor Leonardo proferiu sério, porém cortês.

— O prazer é todo meu, doutor Leonardo. — Respondi encabulada.

— E esse aqui é o nosso pediatra, o doutor Luís Viana. — Continuou Isabela nas apresentações.

— Seja bem-vinda, Alice. — Falou um jovem rapaz de estatura mediana, de olhos amendoados e sorriso gentil.

Podia parecer bobagem, mas o doutor Luís me fez lembrar da época em que fui fã da boyband 'NSync, devido ao seu cabelo espetado com gel e o rosto de menino bondoso.

— Obrigada. — Apenas disse.

Estava completamente sem graça, principalmente por causa do doutor Igor que não parava de me encarar abertamente, sem se importar que os outros na mesa percebessem o seu tipo de olhar.

— Almoçam conosco? — Igor perguntou. — Cabe uma cadeira bem aqui, do meu lado, Alice. — O safado teve a petulância de piscar todo satisfeito.

Antes que eu pudesse responder Isabela o cortou captando a tensão que se instalava em mim.

— Bem rapazes, bom apetite! Mas a Alice e eu precisamos conversar sobre um paciente e vamos almoçar em outra mesa.

Despedi-me rapidamente de todos e sentei numa mesa um pouco adiante deles e fiquei aguardando Isabela, enquanto falava com seu marido.

— Olá Anjo! — Uma senhora baixinha e gordinha que trabalhava no refeitório veio me cumprimentar.

— Olá! — Sorri

Conversamos um pouco e descobri que se chamava Irene e que trabalhava na Clínica há pouco mais de três anos. Quando a Isabela se aproximou, fomos juntas ao balcão de alimentos colocarmos nossa refeição. Depois que descobri que o pessoal do refeitório tinha preparado pudim de sobremesa para mim, optei por comer uma salada de bacalhau e arroz branco regado no azeite e água com limão. Amava pudim e, com certeza, tia Lilian teria falado sobre a minha fraqueza por essa sobremesa.

Meu almoço com Isabela foi proveitoso. A cada momento a admirava ainda mais por sua personalidade e a forma como era sincera com suas palavras. Discutimos sobre a reabilitação de um dos seus pacientes que estava desestimulado e que o tratamento não estava rendendo. Dei algumas sugestões e ela pareceu gostar.

O almoço havia rendido algumas horas, e apesar de a Isabela perceber meu olhar quando o cafajeste do Dr. Igor levantou-se da mesa em que estava, entregou seu prato a um funcionário do refeitório e antes de passar pelas portas vai e vem, olhou-me sorrindo lindo e sedutoramente, para minha desgraça, ela não comentou nada. O que agradeci interiormente.

Já passavam da uma da tarde quando cheguei a uma pequena recepção que tinha na ala que coordenaria. Ana estava lá ao telefone anotando uma consulta. Fiquei aguardando que ela encerrasse para falarmos sobre os horários de Pilates. Ela seria responsável por toda a minha agenda.

— Oi Ana. Será que podemos verificar os horários agora? — Pedi envergonhada. Nunca tive uma secretária, e não queria que me achasse mandona. — A Dra. Isabela precisa deles e tenho um paciente daqui a 30 minutos para atender.

— Claro Dra. Alice! Mas tem uma pessoa esperando pela senhora no seu consultório. — Proferiu. Ana era simpática e contida.

Droga! Meu paciente já havia chegado. Odiava deixar pessoas esperando.

— Faz tempo que o senhor Reginaldo chegou? — Indaguei.

— Não é o senhor Reginaldo. É uma moça bonita. — Respondeu.

Uma moça? Será que era a Sarinha?

 Agradeci a Ana e me conduzi para meu consultório. No instante em que abri a porta fiquei estática olhando para ela, a reconheci instantaneamente, era a jovem loira, a tal namorada do doutor Igor.

Era só o que me faltava!

Ela não tinha percebido a minha presença, fiquei observando e aguardando sua atitude. A garota realmente era muito jovem, talvez uns 20 ou 22 anos no máximo. E linda. Seu estilo era despojado elegante. Vestia uma calça jeans clara Destroyed, camisa básica branca, uma echarpe grafite envolta do seu pescoço e calçava um par de Moucassin azul. Estava segurando o porta-retratos que tinha trazido de casa. Era uma foto minha com meus pais na minha formatura. Ambos estavam felizes e orgulhosos de mim.

— Posso ajudar? — Perguntei firme, mas meu coração estava acelerado.

Ela virou-se de repente.

— Olá — Falou docemente. — Seus pais? — Perguntou e confirmei balançando a cabeça. — Você parece com seu pai. Ele é muito bonito.

Realmente meu pai era um homem charmoso, e estava ficando cada dia mais atraente com o passar da idade.

— Obrigada. — Agradeci. — Você precisa de ajuda? — Repeti a pergunta.

Estava curiosa.

— Oh! Onde estão os meus modos? — Falou vindo em minha direção e reparei que mancava da perna direita. — Sou Ingrid. Você, eu sei que é Alice. — Ela era muito gentil.

— Como vai, Ingrid? — Realmente estava muito curiosa com sua presença em meu consultório.

— Acho que estou bem.

Pedi que sentasse e andei até a minha poltrona e sentei também.

— Pelo seu olhar curioso, Igor não falou com você não é? — Questionou.

Não. Seu namorado descarado só pensa em me levar para a sua cama. Que situação a minha! Droga!

— Não. O Dr. Igor não comentou nada. — Expressei de forma profissional.

— Por mim não teria vindo, mas hoje pela manhã quando Igor me buscou em casa para me levar a faculdade, percebeu que eu mancava. Então cismou que você olhasse minha perna, expliquei que não era nada, mas ele é teimoso. — Disparou rapidamente.

Será que esse era o motivo de ele estar aqui logo cedo? E por que não buscou ajuda de uns dos ortopedistas? Minha cabeça estava cheia de interrogações, mas não podia deixar que ela percebesse.

— Reparei que está mancando da perna direita. — Inquiri. — Onde é a dor realmente?

— Na coxa. É só um pequeno incomodo, nada demais.

— Você sempre tem essas dores?

— Algumas vezes, principalmente quando exagero nas aulas de natação ou quando viro a noite dançando.

Avaliei Ingrid e fiz vários tipos de perguntas, poderia ser uma tensão muscular, devido ao excesso físico, nada que um relaxante muscular não resolvesse, porém expliquei que seria ideal buscar ajuda de um especialista. Falei que ela poderia ser consultada por um dos nossos ortopedistas para que eles pudessem solicitar alguns exames que diagnosticasse melhor o problema.

— Acredito que seja apenas tensão muscular, mas se persistir buscarei ajuda. Prometo. — Comunicou alegre.

Ingrid parecia ser divertida, se não fosse pelo seu namorado, talvez pudéssemos nos tornar amigas. Isso me fazia odiar ainda mais o Igor. Como ele pode ser tão... Ah! Cafajeste. Fico revoltada com esses homens.

— Faça isso. — Falei verificando a hora, daqui a dez minutos teria um paciente. — Ingrid, a conversa está muito boa, mas tenho um paciente em instantes. — Levantei e fui em direção à porta.

— Desculpa te incomodar, mas o Igor insistiu tanto que viesse. — Ingrid levantou-se me seguindo. — Sabe como é. Ele sempre foi protetor comigo, acho que foi a forma que encontrou para que eu não sentisse tanto a falta do nosso pai. — Ouvindo suas últimas palavras, parei bruscamente fazendo com que ela esbarasse comigo.

— Oh meu Deus! Desculpe. — Falei morrendo de vergonha. — Te machuquei? Eu sou tão destrambelhada!

— Não foi nada. — Começou a rir. — Você parece engraçada, Alice. — Zombou de mim, porém na minha cabeça só processava a frase: Nosso pai.

Lembrei que Igor tinha confirmado que ela era muito importante para ele, mas não confirmou ou desmentiu quando a acusei de sua namorada. O desgraçado debochou de mim. Um sentimento de alívio e raiva surgiu dentro de mim. Pelo menos tirei o peso da consciência.

— Sei muito bem o que é ter um irmão mais velho protetor. — Lembrei-me do Levi, do quanto ele fica preocupado quando fico adoentada.

— Ah! Gô é estupidamente protetor, as vezes até me irrita, mas eu o amo demais.

— Gô? — Acho que era mal de família colocar apelidos.

— É um apelido bobo, eu sei, mas adoro. — Retorquiu envergonhada.

— É bonitinho. — Completei.

Nos despedimos com a promessa que ela voltaria quando eu estivesse com mais tempo para conversarmos. Estava realmente aliviada, havia gostado dela, e ela não merecia ter um namorado cafajeste. Enfiei a mão no bolso e puxei o papel com o endereço do Igor. Saber que eles eram irmãos me fez pensar na boate. Do nosso sexo. Tinha sido tão bom, tão certo. Mas eu não queria isso pra mim. Queria um namoro sério, não sexo sem compromisso. Esse tinha sido um dos principais motivos de ter desistido do Valentim. Tudo bem que com o Igor seria apenas mais uma noite, no entanto nos encontraríamos praticamente todos os dias aqui no trabalho. Não. Eu tinha que resistir. Mas será que eu conseguiria?

Atendi o senhor Reginaldo, meu primeiro paciente na Clínica e trabalharíamos com Pilates clínico. Ele sofria de osteoporose e o seu médico tinha solicitado para ajudar no fortalecimento dos ossos. O senhor Reginaldo elogiou-me e falou que seguiria com os exercícios à risca, ou seja, três vezes por semana ele faria Pilates comigo. No final o acompanhei até a porta que levaria a recepção.

— Ana, que horas chega o próximo paciente? — Perguntei, assim que me despedi do senhor Reginaldo.

— O paciente das 16 h remarcou para amanhã, houve imprevisto. O próximo paciente será às 18 h.

— Ótimo! Então podemos organizar os horários pendentes.

 Não gostava de deixar nada para depois.

— Temos que organizar hoje, amanhã aqui será um caos com vários pacientes. – Ana acrescentou.

— Vou só buscar um cappuccino na lanchonete e volto para começarmos. Você quer um? – ofereci.

— Não, obrigada. Fico no meu cafezinho mesmo. — Agradeceu.

Segui direto para lanchonete, pedi um cappuccino gigante e uma porção de pão de queijo. De longe avistei Igor se despedindo de uma mulher gestante, provavelmente uma paciente. Falou algo com a recepcionista e saiu. Ouvi dizer que ele era um dos melhores na sua área, inclusive Isabela era sua paciente.

Assim que meu pedido ficou pronto paguei e fui para a recepção. Inspecionei os corredores na esperança de encontrá-lo, precisava saber se a Ingrid teria falado com ele.

— Dra. Alice, está procurando a Lilian? — Uma das recepcionistas perguntou.

— Não. Obrigada.

Olhei novamente para os corredores. E pensei... Não! Não pense nisso Alice. Não vá atrás dele. Meu cérebro alertava, mas meu coração estúpido era burro e idiota.

— Por favor, onde fica o consultório do Dr. Igor? — Perguntei abruptamente a recepcionista.

Sim! Eu era realmente estúpida, mas iria apenas falar da Ingrid. Principalmente para dizê-lo o quanto ele era infantil omitindo sobre a irmã.

— Fica no terceiro corredor, a segunda porta a direita. — A recepcionista falou gentilmente.

— Ele está com alguma paciente? — Interroguei.

— Não. Hoje o dia está tranquilo aqui na Clínica. Sua próxima paciente é só daqui a uma hora. — Respondeu olhando uma agenda, que acredito ser a do Igor.

Agradeci a moça e adentrei no corredor procurando por sua sala. Não foi difícil achar. Na porta tinha uma placa com o seu nome: Dr. Igor Salazar – Ginecologista e Obstetra. Coloquei meu lanche em cima de um aparador que tinha ao lado. Respirei fundo pedi paciência para aturar seus deboches. Bati à porta e aguardei, mas não ouve resposta. Bati novamente, dessa vez um pouco mais forte. Nada.

— Está procurando por mim, Minha Diabinha? — Igor falou atrás de mim. Pulei de susto, que fez ele me segurar firme pela cintura. — Opa! Cuidado. Não queria te assustar. — Disse baixinho bem próximo ao meu ouvido.

— Pode me soltar agora. — Pedi assim que recuperei do susto. — As pessoas que passarem pelo corredor podem interpretar mal.

— Não seja por isso, entramos no meu consultório.

— Não! — Berrei praticamente. — Eu... Eu apenas vim lhe perguntar da Ingrid.

— Ah! Você veio me pedir desculpa pelo cafajeste. — Olhou para o aparador. — E ainda trouxe um lanchinho! Não precisava Minha Diabinha. Só a sua presença valeu a pena. — Seu olhar era malicioso. — Você veio sabendo o que acontecerá em seguida. — Afirmou

Subitamente Igor abriu a porta do consultório e empurrou-me para dentro, fechando-a em seguida. Prendeu-me na porta, algo que estava virando um hábito, e de forma perspicaz beijou-me violentamente, sua boca mordendo a minha, obrigando-me a dar passagem para sua língua. Minha vontade era de empurrá-lo para longe e dizer o que tinha para dizer e ir embora, no entanto o puxei ainda mais para mim, esfregando-me nele, cheia de desejo.

— Ah! Diabinha. Está totalmente perdoada. — Falou entre os beijos. — Estou contando os minutos para te ver completamente nua, deitada em cima da minha cama. Vou beijar seu corpo inteiro. — Pronunciou mordiscando meus lábios.

— Igor.... Para. Isso não pode acontecer. Eu não vou para o seu apartamento.

Literalmente, perto dele, eu não conseguia racionar. Nunca tinha agido assim com um homem. Nem com o Valentim, por quem eu era apaixonada.

— Você vai sim, Alice. Você prometeu. — Esfregou seu membro em mim. Sua mão envolta dos meus cabelos, puxando-os, para me manter no local, enquanto meus lábios eram assaltados por sua boca.

Consegui buscar o pouco de lucidez que me restava e o empurrei para longe de mim.

— Igor, para! Isso é errado. Estamos no ambiente de trabalho. Eu não quero ser sua amante. — Falei apressadamente. — Vim aqui para falar da sua irmã.

— Já falei com a Ingrid. Ela me explicou tudo. — Ele proferiu.

— Também vim dizer que você é um idiota por deixar-me achar que ela era sua namorada. Que infantilidade! — Rebati chateada.

— A culpa foi sua Diabinha. Você que tirou conclusões precipitadas. — Sorriu cheio de desdém.

— Já vi que não adianta ter uma conversa séria com você. — Virei-me para sair, porém Igor me agarrou bruscamente e trancou a porta. Abraçando-me e caminhando para longe da porta.

— Você precisa relaxar, Diabinha. Está muito agitada. — Enquanto falava, suas mãos acariciavam meus seios. — Desde que me surpreendi te vendo na recepção na segunda-feira à noite, quis te trazer para o meu consultório e te foder em cima da minha mesa. — Igor estimulava cada vez mais meus seios.

— Igor! — Gemi praticamente rendida.

O pior é que eu queria aquilo, mesmo sabendo que era errado, pois ele não passava de um safado metido a gostosão. Oh sina!

— Infelizmente não tenho preservativos aqui, então irei te saciar de outra forma.

Ele me empurrou, deitando-me delicadamente em cima da sua mesa. Beijou invadindo sua língua e sugando tudo de mim. Nesse momento eu estava completamente a sua mercê. Desceu beijando meu pescoço, levantou minha camisa mordiscando meus seios por cima do sutiã e fazendo uma trilha de pequenos chupões até o botão da minha calça.

— Igor! Não. — Levei minha mão até a minha calça impedindo que abrisse.

— Relaxa Diabinha. Isso será apenas um aperitivo do que você terá logo mais à noite.

Igor baixou as minhas calças até o meio das minhas pernas. Subiu e por cima da minha calcinha inalou minha excitação.

— Ah delícia! — Murmurou. Empurrou para o lado minha calcinha e sem cerimônias abocanhou minha boceta chupando com força.

— Porra, Igor! — Uivei relembrando como tinha sido bom na boate quando fez sexo oral em mim. Ele poderia ser um convencido filho da puta, mas sabia fazer uma mulher sentir prazer.

Ele lambia e chupava com gula meu clitóris. Me deixando louca e necessitada de tudo que ele poderia me dar. Não demorou muito gozei, tapando a minha boca com as mãos para que ninguém que passasse naquele instante pelo corredor escutasse meus gemidos.

Ainda trêmula. Igor ajudou-me a descer de cima da mesa. Subi minhas calças rapidamente. Estava com tanta vergonha que não conseguia encará-lo. Queria sair dali o quanto antes. Senti quando se aproximou, tocou em meu queixo levantando para que o olhasse.

— Você é linda! Eu amei provar novamente do seu sabor. Estava doido por isso desde a última vez. — Alegou, beijando calidamente meus lábios e pude sentir meu gosto em sua boca.

— Preciso ir. — Disse me afastando dele, porém percebi o quão excitado estava e tive uma ideia. Arriscada, mas uma ideia.

Dei um sorriso safado para ele e abruptamente o empurrei na cadeira, ajoelhando entre suas pernas.

— Agora é a minha vez. Você terá uma pequena recordação. — Abri a sua calça e puxei junto com sua cueca. Seu membro saltou rígido e duro. Era lindo, grande e grosso e suas veias estavam inchadas, me deixando ainda mais excitada para o que ia acontecer.

— Ah Diabinha! Você acabará comigo. — Proferiu acariciando meu rosto. 

Lambi meus lábios e abocanhei seu pau, o fazendo grunhir. Chupei a cabeça arredondada, enfiando o máximo do seu comprimento na minha boca, tragando com vontade. Ele era saboroso e realmente estava excitada novamente, mas Igor precisava de uma lição e seria no seu ponto fraco. Sexo. Suas mãos estavam enroladas em meus cabelos, ele parecia perdido em prazer. Quando senti que estava quase gozando, parei repentinamente e levantei.

— Que? — Olhou-me confuso.

— Isso é uma degustação do que a sua Diabinha é capaz. — Declamei ironicamente.

— Você vai me deixar assim? — Interrogou surpreso.

Caminhei até a porta e antes de abri-la voltei a olhá-lo. Sabia que tinha jogado sujo, mas jogaria e utilizaria a sua fraqueza para atingi-lo.

— À noite você me aguarde. — Escutei Igor falando antes que fechasse a porta. Sorri comigo mesma imaginando sua noite de bolas roxas.

******

O restante do dia passei organizando os horários com Ana, depois atendi a um paciente. Confesso que Igor não saiu sequer um minuto da minha mente, não só pelo que tinha aprontado com ele, mas pela forma carinhosa que fez sexo oral em mim.

Liguei para Danilo e combinamos a hora que ele me pegaria aqui na Clínica, queria sair antes do Igor. Estava receosa que ele estivesse me esperando na recepção para me levar ao seu apartamento. Mas por sorte, Igor havia tido uma emergência de última hora e ainda estava trabalhando na hora que cheguei à recepção.

No horário certo Dan e Sarinha chegaram, despedi-me de tia Lilian explicando que sairia com os meus amigos para tomarmos um drinque. A convidei para se juntar conosco, mas recusou dizendo que Cláudio passaria a noite na sua casa.

Abracei meus amigos assim que adentrei ao carro. Escutei cada um contar suas novidades, tanto no trabalho como pessoal. Sarah ainda estava encontrando-se com o moreno perigoso da boate e Dan continuava com seu rolo. Ambos prometeram que me apresentariam em breve para saber se eu aprovaria.

O barzinho estava tranquilo e nós três estávamos aproveitando e relaxando com o Happy Hour. Liguei para mamãe avisando que tinha saído com os meus amigos, e que não se preocupasse me esperando acordada. Ela disse que tinha falado com minha irmã. Que a viagem tinha sido tranquila e que já estava instalada na casa de Abigail.

Já estava zonza depois de três drinques. Avisei ao Dan e a Sarinha que iria ao banheiro. Precisava jogar uma água no rosto. Estava louca para ir embora, mas não gostava de ser a estraga prazer e ficar aperreando, principalmente quando dependia de carona. Assim que entrei no banheiro feminino do barzinho, senti meu celular vibrar no bolso da minha calça. Com certeza, era Levi querendo saber onde eu estava.

— Alô! — Atendi de supetão. — Antes de você reclamar, mano. Bebi só dois drinques. — Menti sobre o terceiro.

— Quer dizer que Minha Diabinha está bebendo? — Igor bradou sério. — Você deveria estar aqui comigo, em meu apartamento. — Olhei para o visor do meu celular e vi que era um número que não conhecia.

— Co... Como você conseguiu meu número? — Perguntei assustada, mas sabia que ele provavelmente usou seu charme e conseguiu com alguma recepcionista.

— Foi muito fácil conseguir seu número. — Ele parecia estar chateado. — Quer dizer que você me enganou. Não cumprirá sua promessa. — Disparou.

— Igor, eu disse que não iria. — Falei nervosa.

Senti um sorriso se formar do outro lado da linha.

— É assim que você quer, Alice? — Perguntou — Tudo bem. Adoro brincar de gato e rato. — Advertiu ironicamente, desligando na minha cara.

Eu teria que manter meus dois olhos bem abertos a partir de agora, com certeza Igor aprontaria quando menos esperasse.

Graças a Deus, assim que retornei à mesa, Danilo pediu para ir embora. Sentia-me meio desnorteada depois do telefonema e não queria comentar sobre o Igor com meus amigos. Pelo menos por enquanto.

Meia hora depois Danilo me deixou em casa. Mamãe já estava dormindo. Tomei um banho e deitei-me. Por mais cansada que estivesse não conseguia dormir com a última frase do Igor na minha mente. "Adoro brincar de gato e rato." Pensei sobre todos os tipos de atitudes que ele tomaria para me constranger, mas não fazia ideia de nada.

Não sei que horas dormi, mas acordei de supetão com o toque do meu celular. Era o safado me ligando às três da manhã. Rejeitei a chamada, porém isso não o parou. Segundos depois um bip indicava que eu tinha uma mensagem.

 Abri a mensagem e não sabia se sorria ou ficava com medo. 

Não consigo dormir por sua culpa.

Minhas bolas estão totalmente roxas.

Se prepare! Terá volta, Minha Diabinha.

Igor. 

Quase fiquei com pena dele. Quase! Meus dedos coçaram para responder sua mensagem atrevidamente, porém achei melhor não atiçá-lo ainda mais. Coloquei meu celular de lado e voltei a dormir. 

Estava tendo um sonho delicioso em Paris com meus pais e irmãos, quando um barulho despertou-me. Era novamente Igor me ligando. Verifiquei a hora e só tinha passando quarenta minutos depois que ele tinha enviado a mensagem. Rejeitei novamente a chamada, mas o Devasso estava decidido a me atormentar na madrugada insistindo em ligar. Pensei em desligar o celular, mas fiquei receosa que não conseguisse acordar sem o toque do despertador e, também estava muito curiosa em saber o que teria para me dizer dessa vez. Atendi ao celular.

 — Alô!

 — Hum!!! Isso Diabinha, chupa mais forte, não para, vou encher essa sua boquinha linda de porra, estou quase lá, vai! — Meu coração rapidamente acelerou quando percebi o que Igor estava fazendo.

 — Igor? Seu idiota, o que você es...

 Minha frase foi cortada quando sons de fortes gemidos invadiram meus ouvidos e o telefone foi desligado na minha cara. Ele estava gozando? Filho da puta!

 Eu estaria perdida se caísse em suas mãos. 

Gostaram? Espero sim. Até o próximo capítulo.  Beijos!

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