Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 04 - Promessas

Olá meninas, saindo mais um capítulo. Espero que curtam. Beijos! 

Música para ouvir: Wild Ones - Flo Rida e Sia

  

Igor

Era ela.

A Minha Diabinha fujona, ali na minha frente, linda e tão surpresa quanto eu estava por revê-la. Tentei ser o mais natural possível, mas meus olhos acusavam a minha admiração, fixando firmemente naqueles olhos chamativos que não saiam da minha mente desde sábado.

 Apreciei cada detalhe do seu corpo, para ter a certeza se era ela mesma ou se eu estava tão exausto do dia corrido de trabalho que havia começado a ter alucinações. Suas pernas longas, escondidas em um jeans escuro, fizeram-me imaginá-las de imediato enroladas a minha cintura enquanto socava meu pau dentro dela, ferozmente, em cima da mesa em meu consultório. Ela havia percebido o quanto a comia descaradamente com os olhos e aproveitei para provocá-la, ainda mais na frente da sua tia Lilian e da Isa.

Alice! Esse era seu nome. O nome do meu mais novo passatempo favorito. E eu aproveitaria ao máximo. Ela ainda tentou desfazer do nosso lance de sábado, o que me incitou mais a deseja-la. Minha Diaba mal sabia que adoro um desafio. A ala de fisioterapia seria meu mais novo ponto de lazer.

— Igor, sério. Minha sobrinha não é como essas umas e outras que você está acostumado a pegar. — Lilian disse ao se aproximar de mim.

Eu estava observando Alice ao celular um pouco a frente de mim. Ela parecia nervosa.

— Ah! Lilian. Você falando desse jeito até parece que estou atrás do fruto proibido... — Sorri malicioso, pois daquele fruto quero chupar até o caroço dessa vez. —... Mas pela Alice vale a pena cometer um grande pecado. Não acha?

— Quem avisa amiga é. — Deu um tapinha no meu ombro. — Depois não diga que eu não avisei.

— Você vai contratar algum matador de aluguel, Lilian? — Passei um braço por cima do seu ombro e a puxei no abraço. — Isso seria um desperdício para o universo feminino. — Beijei sua testa com carinho.

— Eu sei como você é, Igor. Trabalhamos juntos há anos. Mesmo que você deixe claro para as mulheres que não quer um relacionamento sério, já vi muitas sofrerem por sua rejeição. — Olhou-me triste.

Eu sabia que Lilian se referia a Dalila.

Ela tinha trabalhado aqui na Clínica como enfermeira, era linda e carinhosa com todos. Sua timidez era um charme pra mim. Nossos colegas de trabalho sabiam que ela tinha uma atração por mim. Tentei de toda forma ficar longe dela, Dalila era uma menina romântica que merecia um cara que a amasse e eu não sou desse tipo. Eu não me apaixono. Nunca.

Até que em uma noite de confraternização dos funcionários da Clinica, Dalila me pediu uma carona, pois não tinha carro e não estava conseguindo chamar um táxi. E foi onde tudo aconteceu. A carne é fraca e não resisti aos seus encantos e insinuações e fui cheio de fome ao ataque. Tivemos um final de semana intenso trancados em um quarto de Motel. Mas, infelizmente, ela confundiu dois dias de prazer com um relacionamento sério. Na segunda-feira quando cheguei a Clínica, fui pego de surpresa. Ela havia espalhado para todos os funcionários que estávamos namorando, passei um sufoco com suas crises de ciúmes, até com as minhas pacientes Dalila implicou.

Busquei várias maneiras de explicar que não éramos namorados, mas Dalila parecia não querer enxergar. Cobrava-me para levá-la ao meu apartamento e para apresentá-la a minha família. E sempre que tentava dizer a verdade, era impossível. Já não mais aguentando essa situação, em uma noite saí com meu amigo Fernando para um bar de um conhecido nosso para relaxar e jogar conversa fora. Dalila acabou nos seguido e  provocado um escândalo quando algumas amigas sentaram a nossa mesa. Ela tinha ultrapassado todos os limites da razão. Minha paciência já não existia mais e acabei sendo altamente cafajeste. Expondo-a ao ridículo. Humilhei-a na frente de outras pessoas sem me importar, a fúria tinha me cegado naquele momento. Fui embora do bar sem nem olhar pra trás. 

No dia seguinte, Dalila se demitiu da Clínica por minha causa e por vergonha do ocorrido. Tentei de uma forma, sem que ela soubesse, ajudá-la na busca com um novo emprego. Meu amigo Luís acabou arrumando em um Hospital próximo de sua casa.

Passei alguns dias muito mal por todo esse incidente. Alguns funcionários da Clínica me olhavam torto achando que a culpa era só minha, devido a minha fama de mulherengo. Aos poucos a notícia foi sendo esquecida, porém vez por outra ainda escuto cochichos sobre o episódio, mas me finjo de desentendido.

— Alice é uma mulher decidida e batalhadora, mas ao menos tempo é uma menina frágil que deseja um dia se apaixonar. — Lilian continuou falando. — Pense nisso antes de atacá-la.

Por amizade a Lilian eu até cogitaria não atacar, mas ao mesmo tempo voltando meu olhar para Alice, ali na minha frente, sabendo que já tinha provado do seu mel e o quanto era libertina no sexo. O desejo de possuí-la era muito maior que minha amizade por ela. Sua sobrinha seria a minha mais nova Maravilha do Mundo.  

— Prometo que serei um bom menino com Min... Alice. — Cruzei os dedos levando a boca fazendo um gesto de juramento.

— Você não tem jeito mesmo. — Socou meu ombro brava. — O que me deixa feliz é que minha sobrinha só tem aquela carinha de anjo. — Apontou para Alice a nossa frente. — Não vejo a hora de o Doutor Igor Salazar ser derrubado do cavalo por uma linda mulher. — Lilian gargalhou.

Um calafrio passou pelo meu braço, eriçando os pelos. Essa risada da Lilian soou um tanto maléfica. Deixando-me um pouco receoso. O que será que ela quis dizer?

Alice desligou o telefone e passou a mão pela testa em sinal de alívio. Aquela ligação tinha sido algo estressante para a Diabinha. Pela primeira vez fiquei curioso para saber com quem ela estava ao telefone.Seus olhos no mesmo instante se fixaram aos meus. E por mais que ninguém ainda não percebesse, seria questão de tempo para todos, inclusive a Lilian, notar o quanto éramos atraídos um pelo o outro. Parecia que nossos corpos clamavam para estar juntos. Um desejo que eu nunca havia sentido antes. Mas acredito que deveria ainda ser reflexo da surpresa de reencontrá-la de uma forma tão inesperada.

Ela caminhou até nós timidamente, tentando desviar seus olhos dos meus. No pouco tempo que a observei descobri que quando ela está envergonhada suas maçãs do rosto ficam levemente ruborizadas, ao mesmo tempo em que morde o canto esquerdo do lábio inferior, mas o mais bonitinho mesmo, e que terei prazer em provoca-la só para ver mais, são suas caretas. Já até me imagino filmando esses momentos só pra poder depois ter o prazer de provoca-la.

— Tia Lilian, posso pegar um carona com a senhora? — Perguntou gentilmente.

— Claro que sim, meu anjo. — Lilian respondeu de imediato. — Tenho que me despedir da Sandrinha, inclusive mandei a Ludmila ir direto para sua casa quando sair do curso de inglês. — referiu-se a sua filha.

— Que ótimo! Estou morrendo de saudades da minha prima. — Alice comentou com aqueles olhos reluzentes e enfeitiçadores.

— Quem é Sandrinha? — Perguntei curioso.

— É a irmã da Alice, minha outra sobrinha. Ela está de viagem hoje para a Europa, para estudar. — Lilian respondeu.

Meu Deus! Será que é linda como Alice?! Impossível, Minha Diabinha era exclusiva.

— Por que nunca me falou que tinha sobrinhas tão lindas, Lilian? — Perguntei a Lilian, mas encarando Alice que fazia uma caretinha perfeita. Definitivamente era um charme quando as fazia. — Pergunto porque tenho certeza que sua outra sobrinha deve ser tão linda quanto a nossa Fisioterapeuta. — Comecei a incitá-la, e de primeira deu certo, pois Alice me fuzilou com aquele mar azul que eram seus olhos.

— Realmente é tão linda quanto, mas Alice é mais meiga e gentil. — Lilian disse toda orgulhosa da sobrinha a sua frente.

— Isabela foi embora? — Questionou minha loira, mudando de assunto. Era perceptível que não gostava de elogios.

Lilian explicou que Isa precisou sair às pressas para resolver um problema, e como a Alice estava ao telefone, preferiu não perturbá-la.

— Que pena. Queria ter me despedido dela. — Respondeu um pouco decepcionada. — Ela é tão apaixonante. — Alice comentou olhando para sua tia como se só elas duas estivessem ali.

— Minha Deusa é uma mulher incrível. — Me intrometi, entrando na conversa para que Alice percebesse que não me abalo com coisas pequenas.

Ela olhou-me de rabo de olho, e recebi um sorriso forçado por educação.

— A Isa é incrível mesmo, Alice. E ela gostou muito de você. — Lilian falava da Isa com paixão.

Era fato o quanto Lilian e Isa eram inseparáveis. Principalmente depois que a Isa vinha fazendo o tratamento para engravidar sem querer que o Leo, seu marido, soubesse. Minha Deusa queria fazer uma surpresa ao seu amado e eu a admirava cada vez mais por sua dedicação e empenho para conseguir. Não nego que muito tempo atrás, sentia-me atraído por ela. A forma como não se dava conta do quanto era sexy e sedutora fazia-me ter pensamentos nada convencionais, mas esse tempo havia passado. Isabela era como uma irmã para mim agora.

— Tenho certeza que vocês se tornarão grandes amigas. — Proferi, novamente chamando sua atenção.

— Também tenho certeza. — Concordou Lilian.

— Tomara que sim, porque eu realmente gostei muito dela. — Alice comentou olhando de mim para sua tia. — Podemos ir, tia? Não quero chegar em cima da hora para levar a Sandrinha ao aeroporto. — Pediu.

— Claro. Vou só pegar a minha bolsa no escritório. — Lilian falou já saindo e nos deixando sozinhos. — É rápido, querida. Preciso só imprimir um documento e poderemos ir. — Terminou de falar já desaparecendo entre os corredores.  

Sorri internamente por estar naquele momento, mais uma vez, sozinho com a Minha Diaba. Que dizer, não totalmente sozinhos, pois Pamela ainda estava na recepção com mais duas recepcionistas se preparando para irem embora, porém estávamos distantes o suficientes para não sermos percebidos.

Fiz questão de me aproximar um pouco mais, não tão perto, mas apenas o suficiente para vê-la ruborizar. Vislumbrei um olhar faminto por todo o seu corpo, demorando no volume dos seus seios arredondados e empinados escondidos através de uma blusa fina e um blazer.

— Será que seremos grandes amigos, Alice? — Perguntei, continuando a conversa, mas pensando em devorar aquela boca deliciosa que ela levemente mordia com os dentes o canto do lábio inferior.

— Claro. Seremos colegas de trabalho, não vejo razão para não sermos. — Retorquiu tentando ser firme e se distanciando de mim devagarzinho.

Só que, quanto mais ela se afastava, mais eu me encostava nela. Se continuasse assim, logo chegaríamos a uma pequena copa, onde as recepcionistas preparam o café para os pacientes que aguardam na recepção, e eu não resistiria, a puxaria para dentro e atacaria sua boca pecadora.

— Posso te visitar todos os dias no seu consultório? — Interroguei maliciosamente.

Ela percebeu minhas segundas intenções com a pergunta e tentou se desvencilhar para longe de mim, porém fui rápido e cravei minha mão com força em sua cintura fina.

— Doutor Igor, por favor! — Suplicou. — Esqueça o que aconteceu. Não irá se repetir.

Olhei em volta, e as poucas pessoas que estavam por perto, estavam alheias a mim e a ela. No impulso a puxei para dentro da copa, trancando a porta em seguida. Seu olhar era de pânico, mas antes que tentasse pronunciar qualquer palavra arremeti seus lábios, invadindo-a com força com a minha língua sem pedir licença. Apenas tomando posse do que é meu.

Naquele momento minha vontade era de sugar todo o seu sabor só para mim. Tomar todas as suas energias, para que ela não esquecesse que tinha sido eu a descarregá-la. A princípio Alice tentou se soltar, entretanto aos poucos foi cedendo e me consumindo por igual. Suas mãos agarraram fortes e entrelaçaram seus dedos aos meus cabelos puxando-os com força. Não aguentando mais de desejo, esfreguei minha ereção entre suas pernas para que ela soubesse o quanto a queria. Minha vontade era fodê-la ali, naquele instante, fazê-la gemer igualzinho na boate, como uma gatinha selvagem. Mas sabia que não poderia expô-la daquela forma. Teria que ser cauteloso nos próximos encontros, por agora seria apenas um aperitivo. Alice voltaria a ser minha novamente, e dessa vez eu diria quando acabaria.

— Você foi a melhor surpresa da noite. — Pronunciei entre seus lábios. — Não vejo a hora de provar do seu mel novamente. — Sussurrei mordiscando seu lábio inferior. — Não me negue, Minha Diaba gostosa. Eu sei que você também quer. Seus olhos não conseguem disfarçar o seu desejo por mim.

— Doutor Igor. Pode chegar alguém. — Pronunciou arfando baixinho no meu pescoço.

— Eu só paro, se você me prometer que passará a noite de amanhã comigo. — Propus enquanto pressionava minha mão por cima do jeans, esfregando sua boceta. — Me prometa, Diabinha.

— Ah! Não... Eu não posso, Doutor Igor. — Gemeu. — Isso não pode acontecer. — Sua boca negava, mas seu corpo implorava por mais.

— Então vou te foder aqui e agora. — Ameacei.

— Não! Minha tia... Ai! Ui! Hummm!... Ela já deve estar me procurando.

— Só te solto se ficarmos amanhã. — Peguei sua mão e a levei até minha ereção. — Sinta. Sinta como você me deixa. Duro como pedra, Alice. Não negue. — No mesmo instante, ela o apertou com vontade, me fazendo uivar.

Cravei meus dentes na curva do seu pescoço chupando com força. Queria marcá-la, assim como fez comigo.

— Tudo bem... Eu prometo! — Proferiu esbaforida. — Agora me deixe sair, por favor! — Rogou sedutoramente me deixando ainda mais louco de tesão.

Alice era como uma feiticeira que me dominava e me deixava ao seu dispor. Não conseguia me controlar perto dela. Mas antes a beijei longamente, deixando seus lábios vermelhos e marcados pela intensidade do beijo. Relutantemente a soltei, louco para que a noite de amanhã chegasse.

— Vá na frente. Preciso acalmar o meu amigo aqui. — Disse apontando para meu pau endurecido dentro do meu jeans.

Alice balançou a cabeça concordando, se recompôs virando para destrancar a porta, mas antes de abri-la a puxei novamente fitando-a.

— Até amanhã, Minha Diaba. — Proferi beijando-a mais uma vez.

Ela sorriu timidamente constatando o volume dentro da minha calça logo que a soltei.

— Você precisa aliviá-lo com urgência. — Avisou zombeteira.

— Se você demorar mais um segundo, garanto que ele será aliviado rapidinho. — Rebati maliciosamente fingindo avança-la.

Alice saiu em disparada, mas não sem antes dar um sorriso genuíno para mim.

Ah! Não via a hora de tê-la nua e gemendo alto debaixo de mim por uma noite inteira.

Depois que Alice saiu, esperei alguns instantes até meu amiguinho tranquilizar. Assim que chegasse em casa teria realmente que me aliviar e com urgência, se não teria um grande problema de bolas roxas durante toda noite.

Saí da copa e avistei Lilian na recepção. Fui a até ela estranhando não ver Alice por perto.

— Pensei que você e sua sobrinha já tinham ido embora. — Articulei na esperança que ela falasse onde Alice estava.

— Ué! Eu que achei que você já tinha ido embora. — Inqueriu desconfiada. — Onde você estava? — Interrogou.

Lilian era muito esperta e não demoraria muito a sacar o lance entre Alice e eu. Se eu não saciasse logo essa minha vontade de tê-la por uma noite só pra mim, seria questão de tempo para Lilian descobrir tudo.

— Eu precisei voltar ao meu consultório. — Menti.

Lilian olhou-me por alguns instantes, como se estivesse me analisando.

— Igor, não sou uma idiota. Por que ainda não foi embora? — Interrogou quase que me acusando de um crime.

— Já falei. Precisei voltar ao meu consultório. — Disse tentando ser convincente, mas estava na cara que ela não acreditou.

— Sei... Eu te conheço muito bem. — Já apontava o dedo. — Se eu descobrir que... 

— Gô, desculpa o atraso. O transito estava um caos para as bandas da faculdade. — Salvo por minha fedelha favorita que chegou bem na hora certa. O que me livrou de um sermão.

— Pirralha! — Disse surpreso. — Que demora, hein? Você sabe que odeio esperar. — Fingi que estava bravo com ela.

Devido ao meu dia corrido que combinou com meu reencontro com a Diabinha, havia me esquecido completamente de Ingrid. Ainda bem que ela não tinha percebido, porque, com certeza, estaria em apuros.

— Desculpa, Gô. Não tive culpa dessa vez, eu juro. — Fez bico vindo me abraçar.

— Cadê seus modos, Ingrid? — Reclamei. — Cumprimente a Lilian.

— Você por um acaso me deixou cumprimentá-la? — Tentou reverter a situação culpando-me. — Boa noite, Lilian. Como está? — Falou indo até Lilian e a beijando no rosto ignorando-me totalmente.

— Estou muito bem, Ingrid. — Lilian retribui seu beijo e a abraçou. — Você está a cada dia mais linda. Imagino que já tenha partido muitos corações.

— Que nada! Está difícil encontrar alguém que queira um relacionamento sério. — Respondeu educadamente. — Você tira pelo meu irmãozinho aqui. Vive enrolando as mulheres.

— Ei! Não quero nenhum marmanjo se aproveitando da minha irmãzinha, e também não me compare aos fedelhos que você conhece. — Puxei-a para debaixo das minhas asas e beijei seu rosto com carinho. — E vamos mudar de assunto. Não gosto. — Cuspi enciumado fazendo as duas sorrirem.

Não gosto de pensar na vida amorosa de Ingrid. Sei que não posso proibir, mas evito ao máximo saber. Sabia que não era mais virgem porque é bocuda demais e pegou-me de surpresa ao comentar. Foi um dos piores dias da minha vida quando descobri. Quase fui atrás do safado.

— Vamos pequena? Ainda temos que passar no supermercado. — Avisei fugindo totalmente daquela conversa.

Ingrid e eu nos despedimos de Lilian e caminhamos até a porta de saída. Antes de sair, lembrei que Alice iria embora com Lilian. Parei abruptamente, fazendo Ingrid reclamar, pois a puxei com força, já que estávamos abraçados.

— Lilian? — Chamei e ela me olhou de imediato. — Sua sobrinha não iria embora com você? — Perguntei tentando parecer desentendido.

— Sim. Ela vai comigo. — Confirmou. — Pedi que fosse pegar o carro no estacionamento enquanto imprimia esse documento. — Falou mostrando umas folhas que estavam em suas mãos.

— Sua sobrinha é uma loira alta? — Ingrid perguntou curiosa.

Lilian e eu confirmamos olhando a pestinha da minha irmã.

— Cruzei com ela no estacionamento quando desci do táxi. — Explicou. — Acho que ela pensou que eu era uma paciente da clínica, mas disse que tinha vindo te procurar, Gô. — Sorriu para mim. — Daí ela me avisou que você estava na recepção e se despediu de mim. — Respirou tomando ar. — Reparei quando entrou em um carro estacionado mais a frente. Fiquei observando porque a achei muito linda. Como essas modelos famosas.

— Sim. Alice é um mulherão. Chama a atenção por onde passa. — Lilian pronunciou orgulhosa da sobrinha.

E seria só minha amanhã à noite. 

— Ela não te chamou atenção, mano? — Ingrid perguntou curiosa tirando-me do devaneio.

— Com toda certeza. — Respondi firmemente. — Mas segundo a titia protetora ali, ela é um fruto proibido, pelo menos para mim. — Sorri sarcasticamente, olhando para Lilian. Demonstrando que seria difícil manter minhas mãos longe de sua sobrinha.

— Eu pegava ela com vontade também. — Ingrid falou sem mais nem menos. — Ela além de linda é muito gostosa.

— Ingrid! — Chamei sua atenção.

— Gô, não me venha com preconceito idiota.  — Fechou a cara

— Não sou preconceituoso. — E não sou mesmo. Mas Ingrid me vinha com cada uma às vezes. — Isso é maneira de falar? Você está em meu ambiente de trabalho. — Reclamei sério.

— Desculpe. — Pediu olhando para mim e depois para Lilian, que apenas sorria de Ingrid. — Mas confesso que tenho um amor lesbiano pela Shakira. — Continuou falando baixinho, fazendo Lilian gargalhar e dizer que nunca tinha pensando em um amor lesbiano, porém que iria pensar em alguém e que falaria assim que descobrisse.

Eu fiquei com cara de idiota vendo a duas tricotando sobre qual mulher pegaria.

— Mas agora, além da Shakira, pegava sua sobrinha também. — Acrescentou Ingrid sorridente.

— Vamos embora pirralha, já falou merda demais por hoje. — Saí rebocando minha irmã sem ao menos se despedir direito de Lilian.

Já pensou? Minha própria irmã como minha adversária. Era da vez que cometia um assassinato e a fazia em picadinho. Moleca mais atrevida!

— Que merda foi aquela de pegar ou não pegar a sobrinha da Lilian? — Acusei furioso assim que chegamos ao meu carro.

— Não acredito! Já fisgou a loira gostosa? — Acusou-me surpresa abrindo a porta do carro e me encarando ao mesmo tempo.

Maldita irmã que me conhecia como a palma da sua mão.

— Isso não é da sua conta, pirralha enxerida. — retruquei empurrando-a para dentro do carro.

Assim que dei meia volta, entrei no carro e sentei no banco do motorista, olhei de cara feia para Ingrid que gargalhava como uma gazela em crise, rindo de mim.

— Quer parar?

— Está com medo da concorrência, Gô? — Atiçou, provocando-me. — Olha que sou páreo duro.

Era só o que me faltava! Minha irmã tendo ataques de amor platônico por Minha Diabinha.

  

Quero desejar a todos os leitores que os fogos de Ano Novo explodam de alegria e paz. Trazendo muita felicidade, paz, respeito e realizações, mas sobre tudo que tragam AMOR. E que seu estrondo ecoe pelo ano inteiro.

Nos vemos 2015... Obrigada por tudo. Beijos!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro