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~~~PENÚLTIMO CAPÍTULO~~~

Após a conversa com seu avô, Joy foi a procura de seu pai, para mostrar que tinha recuperado a pulseira, um presente dado por ele no seu aniversário quando ela ainda era uma garotinha. E como toda boa filha, ela sabia muito bem aonde procurar seu marinheiro favorito.

- Pai! - A garota chamou o homem que estava pescando no deque. - Olha o que o vovô recuperou!

- Não acredito! - O senhor Park ficou admirado ao ver o objeto brilhante no pulso da filha. - O presente que eu te dei há tantos anos!

- Você lembra o escândalo que eu fiz quando perdi essa pulseira? - Ela estendeu o braço para que seu pai pudesse ver melhor o acessório.

- Eu lembro de você chegando aos berros em casa, toda vermelha de tanto chorar. - O homem riu quando aquele fragmento de memória passou por sua cabeça.

- Foi porque eu achei que o senhor ficaria bravo. - Ela justificou fazendo um biquinho.

- Eu até ficaria, mas ao ver seu estado de pânico eu fiquei foi com pena mesmo. - Ele soltou uma das mãos da vara de pesca para apertar a bochecha direita da filha. - Mas foi bom pra eu aprender também a não presentear uma criança com joia.

-  Quer dizer que essa pulseira é de ouro de verdade? - A garota ficou chocada com a declaração.

- Eu nem tinha acabado de pagar quando você perdeu. - O homem riu da própria tragédia. - Mas parece que valeu a pena comprar algo caro, já que a pulseira 'ta inteira...

- E mesmo sendo algo tão caro, o senhor não brigou comigo... - Ela deu um meio sorriso.

- Não precisava, meu amor. Você aprendeu a ter responsabilidade por si própria depois disso, né?

- É verdade... - Ela assentiu com a cabeça. - Depois disso eu tomei o cuidado redobrado com as minhas coisas e nunca mais perdi nada!

- Mas as vezes perder as coisa é bom, sabe? - Ele deu um suspiro. - Eu comecei a falar com a sua mãe porque ela perdeu a chave...

Sooyoung ficou em choque ao ouvir aquilo. Seus pais já tinham dado a entender que se conheceram de um jeito não muito especial, sem ser algo romântico como nos filmes. Contudo, nenhum deles falou de fato como se conheceram.

Apesar de ser uma brecha pequena, foi o suficiente para que Joy quisesse saber mais.

- E perdeu como? - Ela tentou conter a animação enquanto questionava de volta.

- Então a mocinha quer saber como a nossa história romântica começou? - O homem de meia idade brincou ao ver que a filha dava pulinhos e implorava para saber mais. - Sinto te decepcionar, mas foi no meio da rua...

- Ela não te deu o telefone sem uma boa conversa pai, conheço minha mãe. - A garota riu com aquela constatação. - O que você falou pra deixar ela interessada, hein?

- Bom... - O homem pareceu um pouco envergonhado enquanto procurava as palavras certas. - Eu achei ela bonita desde que ela me serviu aqueles filés no restaurante, mas nunca sei como elogiar as pessoas, daí na mesma tarde a encontrei perto do centrinho comercial e elogiei a camiseta Tom e Jerry que ela usava.

- Tom... do desenho Tom e Jerry? - A garota não conseguiu conter a risada ao imaginar sua mãe anos mais nova usando camiseta de desenho animado.

- Pois é, eu comecei a falar umas coisas aleatórias, e que preferia o Tom que o Jerry e parece que ela se encantou com meu papo furado. - Ele riu.

- Se eu visse um homem bonito e que preferisse o Tom também, não deixaria escapar... - A morena deu uns tapinhas no ombro do próprio pai, orgulhosa pela lábia do seu genitor. - O jerry é um rato muito chato, insuportável!

- Ah, Sooyoung, pára de falar essas coisa só pra tentar me agradar! - Ele repreendeu em um tom de brincadeira. - Pode ser sincera e falar que foi chato mesmo.

- Mas pai,eu achei muito fofo um amor nascer de algo tão simples! - Os olhinhos dela se encheram de encanto ao fazer aquela constatação. - A gente se apaixona e nem percebe...

- E você está apaixonada. - O homem afirmou ao ver a reação romântica da filha. - Então isso explica o brilho no seu olhar.

- Não é paixão não, pai... - Ele tentou desconversar. - Eu só 'tô animada é pra vida nova que me espera na capital...

- Ver você feliz assim me deixa triste e feliz ao mesmo tempo... - O homem falou sincero. - Saber que vou te ver menos ainda que o normal me deixa chateado, mas fico feliz em ver você ficando independente...

- Eu vou sentir muita falta de você e da mamãe... - os olhinhos castanhos da garota começaram a marejar, mas ela se manteve firme. - Mas chegou a hora de eu voar sozinha e retribuir todo o esforço que vocês fizeram por mim!

- Se você ficar se cobrando fazer faculdade só pra agradar a gente...

- Não é questão só de agradar vocês, mas a mim também. - Joy afirmou. - Eu só vou ficar feliz comigo mesma quando puder ajudar nas contas também.

- Se você quer assim filha, então eu respeito. - O senhor de meia idade assentiu com a cabeça. - Mas não vai se cobrar muito, ok?

- Pode deixar, vou provar pra vocês que sei me virar sozinha! - Ela sorriu.

- Então já que você quer mostrar independência, que tal me ajudar a pescar? - Ele brincou.

- Pescar, pai? Ah não... - Sooyoung fez uma careta. Odiava pescar, preferia usar a lagoa pra outras coisas, como nadar. - Mas eu posso e tenho autonomia p'ra preparar o peixe com a mamãe!

- Hmm, quer dizer que você vai cozinhar dessa vez? - Ele pareceu animado. - Quero ver se você se sai bem com pratos salgados.

- Vou ter ajuda da mamãe e da vovó, não tem como sair errado!

- Sei... espero que você ajude de verdade e não fique só olhando, que nem faz lá em casa.

- 'Tá me subestimando demais hein, pai? - Joy colocou a mão na cintura - Quer apostar que eu faço tudo certinho?

- Se você fizer o peixe no ponto eu lavo a louça que vocês sujarem. - O senhor Park estendeu uma mão.

- Na verdade isso deveria ser obrigação né, já que eu, a mamãe e a vovó vamos cozinhar...- Ela jogou a indireta.

- Hmm... então eu posso te dar um presente! - O senhor propôs.

- A minha escolha? - Ela rebateu, ainda não convencida.

- Sim. - Ele riu enquanto os dois deram as mãos, selando um acordo.

No dia seguinte, Joy passou a manhã inteira na cozinha, ao lado de sua mãe e sua avó, como nos tempos em que ela era criança e as visitas a casa dos avós eram mais frequentes.

O almoço ficou delicioso, também com um pouco de nostalgia, já que sardinha assada era uma das especialidades da família. E quando Joy entregou que seu pai tinha perdido a aposta, todos ali riram, com o clima leve que lembrava os almoços especiais comemorativos.

Aquela viagem veio no momento ideal. Ver a família e resgatar suas lembranças particulares era tudo que ela precisava, descansar a mente e o coração.

Agora, se sentia energizada o suficiente pra começar uma nova vida.

[...]

A viagem da família Park foi encurtada aquele ano, porque Joy precisava decidir e a garota nunca teve uma dificuldade tão grande... não apenas porque era uma pessoa indecisa, mas porque tentar empacotar dezessete anos da sua vida em algumas caixas era uma missão quase impossível.

Quando começou a mexer no armário para pegar as roupas que faltavam, a garota encontrou a carta que tinha escrita a si mesma há cerca de um mês atrás, embolada no meio das suas coisas.

Com cuidado, releu a carta e relembrou todo seu histórico escolar, e fragmentos de lembranças boas e ruins passaram pela sua mente. A maioria das lembranças boas, foram momentos que compartilhou com Wendy, mas também tiveram momentos ruins com ela também como algumas brigas bobas que tiveram por motivos fúteis.

E momentos bons e ruins aconteciam em qualquer relacionamento, romântico ou não. Quantas vezes já tinha brigado com sua mãe? E com seu pai? Seres humanos são propício a erros, a decepções.

E é esse emaranhado de falhas que nos torna...humanos.

Com o tempo, perdoaria cada um dos quatro meninos. Porque os momentos bons prevaleceriam mediante os ruins.

Até mesmo o dia do baile teria sido marcado por lembranças boas, pois a maior parte do tempo tinha aproveitado os últimos momentos com eles, com Wendy e com sua família também.

A revelação já tinha sido quase no final da festa, o que não prejudicou muito suas lembranças.

Contudo, o que acalmou seu coração não foi de fato a vingança feita no dia do baile, mas sim a viagem a casa de seus avós...E por mais que tentasse fugir dos saberes dos mais antigos, era impossível discordar que o tempo era realmente o melhor remédio para todas as feridas.

Tinha certeza que com o tempo, superaria aquelas quatro paixões, assim como tinha superado o seu primeiro amor de adolescência, a razão por qual começou a escrever cartas com seus treze anos.

Essa também foi a razão por qual se sentiu tão frustrada por ele ter fugido naquele dia da casa de seu pai, a ponto de ter receio de declarar seu amor a qualquer outra pessoa e ser feita de boba novamente prevaleceu por tantos anos.

Ao menos agora Joy sentia que esse fantasma tinha sido exorcizado com toda essa confusão da aposta, pois se ela tivesse entregado as cartas, aquele jogo não teria acontecido e não teria machucado tanta gente. Porque ela tinha consciência que os outros também se machucaram, por terem se apaixonado por ela também.

E saber das consequências de suas ações, e ter tirado uma lição de tudo aquilo era a maior prova de que ela estava amadurecendo. Era um passo muito mais importante que sair de casa, afinal, a mudança não seria apenas física, mas também pessoal.

Mas seus pensamentos e reflexões de Joy foram interrompidas por uma batida na porta, seguida por uma voz que a garota conhecia muito bem.

-Soo, já terminou a mala? - Sua mãe questionou. - Vamos que a gente tem que fazer o check-in ainda...

- Já estou indo, onma. - A morena respondeu apressada.

A garota pegou uma caixa de papelão que ainda estava aberta e resolveu colocar alguns ursinhos de pelúcia, as fotos de Wendy, e também as cartas que tinha escrito, além dos envelopes enviados por Hoseok e Jungkook.

Após selar o pacote com fita adesiva, desceu as escadas, carregando sua mala de roupas junto a caixa. Pronta para poder dar início a viagem, já que o vôo estava marcado para as três da tarde daquele mesmo dia.

E graças a falta de movimento no trânsito naquele horário, a família Park conseguiu chegar a tempo de fazer o check-in, e também de conversar com os outros passageiros daquele vôo, no qual incluiam os filhos da família Son e o quase parte da família, Min Yoongi.

- Só assim pra gente conhecer sua família, hein Yoongi. - Joy brincou assim que abraçou cada membro da família Min. Todos eram adoráveis como ele.

- E eu pra conhecer a namorada do meu filho - A senhora Min respondeu com os olhos brilhando. - Estou encantada com ela!

- Desculpa eu não ter apresentado ela antes, mãe. - O moreno se encolheu de vergonha.

- Espero que você fique mais responsável quando for na capital. - A mulher não se importou em repreender o filho na frente de todos, mesmo que em tom de brincadeira.

- Pode deixar que ele vai tomar jeito sim. - Wendy deu uma piscadinha pro namorado, que respondeu com uma risada.

Os dois sabiam bem quem é que mandava na relação, e essa pessoa definitivamente não era Yoongi.

- E eu ajudo. - Minseok fechou um punho e bateu na palma da outra mão, fingindo um soco.

- Só eu mando no meu namorado! - A loira resolveu defender Yoongi, pois apenas ela poderia fazer aquele tipo de brincadeira com ele.

E os dois irmãos começaram a discutir em pleno aeroporto, o que fez com que o clima triste de despedida ficasse mais leve. Alguns ali presentes até riram da discussão, mas não foi o caso de Joy.

A garota não conseguia conter a ansiedade, e também a tristeza da despedida. Nunca tinha ficado tanto tempo longe da sua mãe, e ser separada dela, ainda que por um motivo bom, não deixava de ser doloroso.

Tristeza também por ter uma alta probabilidade de nunca mais ver nenhum dos garotos. E pensar que o que ela desejou, há alguns dias atrás era justamente o fato de nunca mais vê-los na sua frente.

Mas agora que estava ali, se despedindo de sua família, sentiu o arrependimento perturbar sua mente. No fundo, queria sim ter visto cada um deles. Ter uma despedida digna para o final daquele ciclo.

Contudo, o sinal para embarque anunciou que era tarde demais para voltar atrás.

- Esperando alguém, filha? - A senhora Park se aproximou para dar o último abraço. - Fica olhando pro lado toda hora...

- Não, Mãe... - Joy fungou, mas segurou as lágrimas.  Eu só 'to impaciente p'ra embarcar logo...

- Entendi... - A mulher se separou do abraço e apertou as bochechas da filha. - Vê se cuida, tá?

- Sempre, mãe. - A jovem forçou um sorriso. - Vou te ligar todos os dias, prometo.

- Inclusive ligue quando chegar, ok? - Seu pai completou.

Ao ver seus pais, um do lado do outro, olhando para ela com os olhinhos tão esperançosos, Joy sentiu seu coração se apertar ainda mais. Contudo, se manteve firme, ao lado dos outros três jovens com quem dividiria o vôo.

A morena só se permitiu chorar quando já estava no avião, vendo seus pais acenarem de longe pela janela. E quando olhou ao redor, todos também estavam chorando, contidos, cada um em seu assento. Ninguém mais se preocupou em esconder seus sentimentos, e quanto se esforçaram para se manterem firmes na frente de seus familiares.

A verdade era que todos ali tinham amadurecido muito, com seus dilemas pessoais, no qual cada um amadureceu a sua maneira. Wendy tinha parado de ser tão teimosa e durona. Minseok, de ser tão mal humorado. Yoongi, de ser tão indeciso. E Joy de se culpar tanto.

Os quatro, mais do que nunca, estavam mais do que prontos para o início daquela nova jornada de aprendizado, já que o conhecimento não é apenas adquirido na cadeira da universidade, mas também com os acertos e erros cometidos ao longo do caminho.

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AAAAA meus amados e amadas, o que acharam do capítulo???
O último será postado na QUINTA FEIRA que vem, ao invés da sexta.
Quero ver todo mundo surtando kkk não se esqueçam de votar e comentar meu povo, obrigada mesmo!

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