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Enquanto esperava o semáforo abrir, Joy telefonou para a sua mãe, avisando que demoraria mais que o previsto para voltar para a casa. Preocupada, a senhora Park pediu mais detalhes e a filha teve que abrir o jogo, avisando que visitaria um amigo que estava com a avó internada.

Diante da situação, a senhora Park concordou com a filha, desde que Joy voltasse para casa antes do anoitecer.

A garota concordou, e encerrou a ligação. Afinal, não ficaria muito tempo no hospital. Só daria um abraço em Jin, e voltaria logo pra casa.

Ele, assim como os outros, não merecia muito de sua atenção.

- Moça, chegamos! - O taxista a tirou de seus pensamentos. Ao menos não precisou se preocupar com a sua bicicleta, já que o vizinho de Jin a impediu, dizendo que guardaria o veículo até a hora que ela voltasse, pois o hospital não era tão perto. - A corrida deu um total de 100 wones.

- Ah, aqui está. - A garota estendeu a mão para tirar o dinheiro da carteira. Não era de pegar táxis, mas casos de infarto era algo urgente demais para se fazer economias.

- Obrigado. - O homem pegou a nota, e ao perceber a carinha de desânimo da moça, também lhe desejou boa sorte.

"Vou precisar". Foi o pensamento de Joy ao bater a porta do carro.

A morena respirou fundo enquanto observou o monza amarelo sumir da sua vista. Não poderia perder aquele dinheiro gasto na corrida.

Depois de criar coragem o suficiente para entrar pela porta de vidro, Sooyoung foi até o balcão da recepção e perguntou por Kim Hyemin. A moça pediu seus dados básicos para poder fazer uma ficha de visitante e logo depois deu um crachá, indicando onde ficava a UTI.

Ao ouvir a palavra UTI, o coração de Joy se encolheu.

E foi com o coração entristecido, que ela seguiu pelo corredor, até chegar no quarto com a numeração indicada no crachá.

Joy não achou que fosse possível se sentir mais triste aquele dia, mas ao ver Seokjin cabisbaixo, ao lado da sua avó entubada, ela descobriu que estava errada.

E foi naquele momento que todas as picuinhas se fizeram pequenas, e ela sentiu vontade de abraçar aquele moço que enfrentava tudo aquilo sozinho. Era órfão, e seus tios moravam em outra cidade. Levaria um bom tempo até que eles chegassem, e ele precisava de apoio, tanto dela quanto dos outros colegas de classe.

- Jinnie... - A morena colocou a mão no ombro do rapaz, que levou um susto.

- Joy? - Ele colocou a mão no peito, ainda recuperando o fôlego. - Como soube que estou aqui? Eu nem tive o tempo de avisar...

- Eu fui até a sua casa p'ra devolver o lenço que ficou comigo... - Ela tirou o pedaço de tecido fino do bolso.

- Ah, eu entendo que não queira ter mais nada meu ou dos outros garotos, mas não precisava se incomodar de trazer até aqui...- Ele voltou a encarar sua avó.

- Eu não vim só pelo lenço, seu bobo... - Ela encostou a cabeça em seu ombro, de maneira involuntária. - E chorar nunca é uma fraqueza, lembra?

- Eu não mereço isso, Joy... - Ela falou com uma voz manhosa, e logo Joy percebeu que finalmente ele deixou que as lágrimas embargadas escorressem.

- Honestamente? Não merece mesmo. - Ela falou um pouco séria. - Mas eu decidi relevar isso hoje.

- Não vou discordar de você... - Ele deu uma risadinha sem graça, a primeira naquele dia difícil. - Mas ainda sim queria te pedir perdão. Eu sinto muita vergonha do que fiz, e tenho certeza que os meninos também...

- Talvez um dia eu perdooe vocês completamente, mas ainda não é momento. - Joy falou sincera. - É algo muito recente...

- Tem razão. - Jin ergueu o braço esquerdo para cercá-la com a mão, completando o abraço. - Eu só queria dizer que independente de tudo, eu me sinto grato por ter me aproximado de você!

- Você é um bom rapaz, Jin. - Joy completou, por fim. - Não poderia lhe desejar o mau, de forma alguma.

- Espero que as coisas melhorem mesmo, pois não está fácil....

- Vai melhorar, Seokie. - Ela tentou animá-lo. - Logo sua avó estará de pé novamente, cuidando de você...

- Acontece que minha vida está um completo desastre. Ia fazer um vestibular importante hoje, mas perdi também...

- Logo terão mais oportunidades! Você é muito inteligente, acho que passaria até em Oxford... - Como Jin estava mais calmo, ela tentou brincar.

- Oxford? - Ele riu, porque aquela universidade inglesa era uma das mais conhecidas do mundo, principalmente no campo da medicina, o qual queria cursar. - É um sonho impossível...

- Você é muito bom em inglês, e me ensinou certinho, ok? - Ela saiu do abraço para poder encará-lo. - Não duvide de sua capacidade.

- O problema não é só o inglês, é o dinheiro. - Jin terminou a frase com o tom de voz baixo, quase sussurrando.

- E foi por isso que você aceitou a aposta? - Completou.

- Foi o motivo sim. - O moreno justificou. - Mas é nesses momentos de fragilidade, que vejo que o dinheiro não vale nada.

Joy abriu a boca para responder, mas uma batida na porta interrompeu a conversa dos dois.

-Com licença... - A enfermeira se aproximou dos dois. - Chegou a hora de levar a senhora Hyemin p'ra fazer uns exames.

- Ah... - O sorriso do rapaz se desfez assim que a funcionária começou a desmontar a maca.

- Fique tranquilo, ok? - Joy respondeu enquanto apertava a mão do rapaz. - Não vou a lugar algum enquanto ela não voltar.

[...]

Sozinho em seu quarto, Kim Namjoon encarava o envelope de dinheiro que jazia em cima da mesa. Nunca um dinheiro pareceu tão sujo, nem mesmo o dinheiro que ganhou lutando. Porque com as lutas ele tinha ganhado com o próprio suor, e ferindo apenas a si mesmo, e não os outros.

Dinheiro nenhum deveria comprar um sonho conquistado as custas das lágrimas de alguém.E o coração do loiro se encolheu em seu peito ao lembrar das feições tristes da garota, que lutava para não chorar enquanto lia aquele discurso vingativo.

Definitivamente, não aguentava mais olhar pra aquele pacote, que lhe acusava toda hora da gravidade de seu erro.

Pegou o envelope em cima da mesa, sem ter ideia de como se livrar daquilo. Gastar? A resposta definitivamente foi não. Porque usar aquele dinheiro era uma forma de assinar o atestado de culpa. De conivência com toda aquela situação errada.

Foi aí que lhe passou pela cabeça em devolver o dinheiro. Sabia que não deveria nem sequer ter pego o pacote, mas foi seu pai quem recebeu o pacote, enquanto ele estava no abrigo.

Ao menos aquela atitude inconsequente da Hara tinha servido como prova de fogo para que Namjoon realmente soubesse se seu pai estava mudado. E o fato dele não abrir o pacote e não gastar o dinheiro era definitivamente a demonstração de mudança que o loiro sempre esperou. Agora que seu pai realmente estava com força de vontade para se afastar do vício, Namjoon poderia dar início ao tratamento a clínica de reabilitação, assim que recebesse o primeiro salário como músico.

Sim, usaria o dinheiro do próprio salário, já que agora tinha condições de pagar as coisas com um trabalho honesto. Oportunidade que pareceu vir no momento perfeito, sem que ele precisasse usar dinheiro sujo como aquele que tinha em mãos.

Sem aguardar nem mais um segundo, Namjoon pegou o celular em seu bolso e teclou para chamar um número que conhecia muito bem: Go Hara.

- Namjoon? - Não demorou muito para que a garota atendesse. Talvez fora o susto em ver a ligação dele após tudo estar acabado.

- Sim, eu mesmo. - O loiro revirou os olhos. Não estava com ânimo para brincadeira e resolveu ir direto ao assunto. - Liguei pra saber como posso te devolver o dinheiro...

- Você nem chegou a ler o contrato até o fim, não é? - Ela debochou. - Está escrito que não aceito devoluções.

- Eu estava desesperado na época! - Namjoon passou a mão pelos cabelos, irritado. - não conseguia raciocinar direito, só queria o dinheiro para tentar a vida na capital...

- Para tentar a vida de rapper na cidade grande, não é? - Hara completou. - Meus parabéns, de verdade.

- Chega de deboche, Hara! - Ele alterou o tom de voz.

- Dessa vez eu realmente falo sério! - Ela também aumentou o tom. - É sério, eu fiquei realmente feliz quando soube...

- Que eu saiba a espionagem já acabou, Hara. - Namjoon falou secamente. Já não tinha mais porque ter medo daquela garota. - Pare de cuidar da vida das pessoas!

- Dessa vez não foi espionagem, eu fiquei sabendo por um acaso, já que eu é que cuidei da parte das atrações... - A garota ficou um tempo em silêncio e o rapaz pode ouvir um suspiro do outro lado da ligação. ... - Mas quanto parar de cuidar da vida dos outros, você tem razão...

- Vai bancar a arrependida agora? - Namjoon riu.

- A culpa não é só minha, vocês é que toparam participar da brincadeira de uma pessoa fútil! - A jovem defendeu-se e o garoto se encolheu, afinal ela estava certa. - E eu me arrependi, como vocês!

- Que ótimo, Hara, mas você deve pedir desculpas a Joy e não a mim...

- Eu sei, eu sei.... - Ela lamentou. - Mas a Sooyoung não quer me ver nem pintada de ouro, assim como não quer ver vocês...

- Sim, e isso dói... - Agora foi a vez de Namjoon suspirar. - Se ao menos eu pudesse consertar a situação...

- Você já conseguiu o perdão dela uma vez, lembra? - Hara incentivou. - No dia da serenata...

Namjoon piscou, um pouco confuso com aquela frase dita por Hara. Ao que tudo indicava, a morena realmente estava arrependida, ao ponto de tentar bancar a cupido agora. E o mais irônico, era que ela finalmente estava fazendo as coisas do jeito correto, incentivando e não manipulando.

- O baile realmente te mudou, hein? - Ele interrompeu a fala da morena.

- Acho que precisava ouvir umas verdades por parte da Joy pra acordar pra vida. - A garota confessou, um pouco melancólica. - Passei tempo demais cuidando da fofoca dos outros, mas acho que nunca me diverti por conta própria...

Talvez Namjoon fosse uma pessoa boa demais, mas ficou realmente mexido com aquela frase. Hara era só uma pessoa com a vida tão monótona ao ponto de viver a dos outros para conseguir um pouco de diversão.

- Você pode consertar isso na faculdade, Hara. - Ele falou por fim. - Meu ensino médio é marcado por experiências ruins, mas eu tenho a vida toda pela frente pra poder mudar essa situação.

- Tem razão, Namjoon. - Ela concordou, sincera. - Nunca é tarde pra gente tentar consertar nossos erros! E espero que você siga seu próprio conselho também...

- Vou seguir, Hara! - Ele concordou com um tom ameno. - Assim que possível, vou falar com Joy.

- Então...boa sorte! - A garota se despediu antes de encerrar a ligação.

- Vou precisar. - O rapaz respondeu para o telefone já mudo.

...

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Olá meus amores!!! O que dizer deste momento jinjoy no hospital? Gostaram da atitude da Joy? Além disso, parece que um certo alguém está arrependida hein...

Votem e comentem meu povo, e aguardem ansiosamente o próximo porque ainda tem coisas para acontecer  *0*

Um grande beijo lindos e lindas, vou responder a todos, até a próxima sexta!

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