capítulo 30 - o que você quer comigo?
O homem segurou meu braço, e saiu puxando-me até a escada. Descemos, e ele obrigou-me a abrir a porta.
— se você gritar, eu acabo com você - sussurrou ele, e tirou a mão de minha boca. Eu estava em pânico, não sabia o que fazer.
— co-como vo-você entrou? - perguntei gaguejando.
— digamos, que tive uma ajudinha - disse ironicamente.
— mas de quem? - perguntei, enquanto passávamos pelo jardim. Ele estava com uma faca, na mão, e me empurrava para fora.
— de alguém próximo á você, menina idiota! - deu um sorriso maléfico - agora anda mais rápido, e para de fazer perguntas.
Abri o portão e saímos, quando fechei o portão, ele parou em minha frente.
— o que você quer comigo? - perguntei com medo da resposta.
— você é muito bonita - passou a mão em meu cabelo, com a faca apontada para minha barriga - acho que vou me divertir bastante, com você - sorriu e aproximou-se. A rua estava iluminada, porém deserta. Como eu pediria ajuda?
— não, por favor - implorei, sentindo a lágrima escorrer em meu rosto.
Eu estava tão assustada, que não conseguia nem pensar direito.
Ele porém, sorria, estava se divertindo com a situação.
— por que você esta fazendo isso comigo? - eu falei, chorando.
— digamos, que alguém não gosta de você, e mandou eu vir aqui - sorriu ironicamente - agora para de fazer perguntas, porque eu estou começando a me irritar com você - puxou meu cabelo.
Por que alguém faria isso comigo? Eu nunca fiz mal á alguém. Fechei os olhos, e ele passou a mão em minha cintura, foi subindo...
Derrepente, senti que ele parou, e escutei um barulho. Abri os olhos, e o cara estava no chão, Felipe estava em pé com um pedaço de madeira na mão.
Felipe — Você está bem? - disse, jogando o pedaço de madeira no chão, e aproximando-se de mim.
Bella — estou, obrigado. Ele me abraçou forte.
Felipe — quem é ele? - apontou para o homem, que estava inconsciente no chão.
Bella — eu não sei - neguei com a cabeça - eu estava em meu quarto, e ele entrou, e arrastou-me para fora.
Felipe — mas, como ele entrou? - perguntou confuso.
Bella — ele disse que alguém o ajudou - expliquei - que tinha alguém, que não gostava de mim, e mandou ele aqui. Felipe ficou pensativo.
Bella — o que foi? - encarei-o.
Felipe — você tem algum inimigo?
Bella — não, e só falo com você e Emilly - lembrei de Alice - e já briguei com uma menina na escola , mas não acho que ela tenha pensado nisso tudo.
Felipe — então é melhor você ficar esperta – alertou-me – não confie nas pessoas, nunca se sabe...
Bella — vou ficar mais atenta - o interrompi.
Felipe — OK, vem - segurou em minha mão - vamos entrar.
Bella — espera - ele parou e encarou-me - como você soube o que estava acontecendo, se não tinha ninguém na rua?
Felipe — eu estava voltando da casa de um amigo, e vi o que estava acontecendo, aproximei devagar e vi que o homem estava com uma faca na mão, e beijando seu pescoço, fiquei com tanta raiva - cerrou os punhos - vi que tinha um pedaço de madeira no chão, olhei pra você, que estava assustada e com olhos fechados, e não pensei duas vezes - respirou fundo - e o acertei na cabeça.
Bella — obrigado - abracei ele - se você não tivesse chegado á tempo, eu não quero nem pensar...
Felipe — ta tudo bem agora, eu estou aqui, e não vou deixar nada acontecer com você - depositou um beijo em minha testa. Olhei para ele, e lhe dei um beijo. Depois ele sorriu. Corei de vergonha.
Bella — o que faremos com ele? - apontei para o homem no chão.
Felipe — vamos ligar pra polícia.
Bella — OK, vem - puxei-o pela mão.
Felipe — espera! - ele parou. Encarei-o confusa. Ele se aproximou, e me deu um beijo. Sorri e entramos.
Acordei meu pai, e expliquei o que havia acontecido. Meu pai ficou desesperado, e queria bater no cara. Agradeceu Felipe, sim, desta vez meu pai o viu. Eu ainda não entendia, porque meu pai não viu Felipe da outra vez, era tudo muito estranho.
A polícia chegou, e expliquei o que havia acontecido. Fomos até a delegacia prestar queixa. O cara foi levado ao hospital, em seguida, foi preso por tentativa de estupro de vulnerável.
Voltamos, e meu pai subiu para seu quarto.
Felipe — é... - passou a mão no cabelo - a gente se ver amanhã.
Assenti com a cabeça e ele virou, quando ia fechar a porta, ele voltou e beijou-me.
Bella — até amanhã - sorri, e ele assentiu com a cabeça e fechei a porta.
Subi para o meu quarto.
Tinha um envelope preto, em cima da cama. Abri o envelope, e levei um susto. Tinha um papel manchado de sangue, e estava escrito: "Isso é apenas o começo."
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