Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

parte três





001 - Esse capítulo demorou para sair porque eu estava doente, mas agora to melhorzinha.

002 - Mandem ideias de músicas que combinam com a Tatha e o James...

003 - COMENTEM MUITO




























Talitha Lestrange

"Talvez você fuja com os lobos

E se recuse a sossegar"


ENTRAR NA SESSÃO RESTRITA não era a coisa mais fácil do mundo, todas as vezes que a gente fez isso, foi usando a capa da invisibilidade do Harry, que por acaso não tínhamos agora.

— E se você pedir uma liberação para a Professora McGonagall? — sugeri, no meio da aula de Defesa Contra as Artes das Trevas — Ela te adora, dúvido que vá negar, considerando que ela te conseguiu um maldito vira-tempo...

Hermione me lançou um rápido olhar.

— E se você pedir a capa de invisibilidade do James emprestada?

Fiz uma careta.

— Já considerei a possibilidade e não vai acontecer, porque não sei como explicar que eu sei que ele tem uma capa da invisibilidade — resmunguei, cansada — e se...

— Para a próxima aula, quero uma redação de vinte centímetros sobre o que estudamos hoje — o professor avisou, anunciando o final da aula — quero que sejam criativos, entenderam?

A turma concordou e eu rapidamente juntei minhas coisas, acompanhando minha melhor amiga para fora da sala de DCAT. Desde que Hermione concordou em me ajudar a mudar o futuro, ela estava criando planos e mais planos, focando exclusivamente nisso.

Estava ficando até um pouco assustador, se eu fosse sincera.

— Vamos encontrar uma forma de entrar lá — murmurei, pensativa — só precisamos encontrar um jeito.

— Encontrar um jeito para?

Quase dei um pulo com a voz repentina de Sirius Black, olhei para trás apenas para encontrar ele e James nos encarando com curiosidade.

— É feio escutar conversas alheias, sabia?

James passou o braço pelos meus ombros e sorriu maliciosamente.

— Tudo o que eu ouvi foi que aparentemente vocês duas precisam de ajuda para alguma coisa, por acaso, Sirius e eu somos ótimos em ajudar pessoas, principalmente a fazer coisas que são contra as regras.

Hermione pareceu considerar aquilo e eu a encarei, incrédula.

— Não.

— Nós meio que precisamos de ajuda — ela disse, me ignorando — Vocês sabem como entrar na sessão restrita da biblioteca?

Sirius e James trocaram um rápido olhar, então sorrisos idênticos surgiram em seus rostos, o que me lembrou um pouco dos gêmeos Weasley quando estavam prestes a aprontar alguma coisa.

— Na verdade...

— A gente sabe sim — James franziu a testa — A questão é o motivo pelo qual vocês querem lá, se vamos ajudar, a gente quer saber.

Forcei um sorriso, não havia como contar para os dois a verdade, então precisava pensar em uma desculpa.

Rápido.

Eu venho de uma família bruxa antiga, sabe — comecei, meu cérebro pensando em milhares de mentiras — e eu ouvi dizer que um ancestral meu estudou em Hogwarts e deixou um livro lá, queria saber se é verdade.

James estreitou os olhos, não parecendo acreditar muito em mim.

— Se é só isso, então Dumbledore iria deixar sem pensar muito sobre — ele respondeu, entediado.

Hermione suspirou.

— É um livro ruim, contendo coisas de Artes das Trevas, a gente quer pegar ele para destruir, antes que caia em mãos erradas.

Uma meia verdade que James e Sirius pareceram acreditar.

— Ok, nos encontrem meia-noite na Sala Comunal — Sirius decidiu, piscando para nós — A gente vai levar vocês até lá.

O braço de James ainda estava ao redor dos meus ombros e eu estava muito consciente daquele pequeno detalhe, era capaz de sentir até mesmo o perfume dele.

— Valeu.

— De nada, raposinha — James sorriu — Sua próxima aula é adivinhação, não é?

Eu o encarei, surpresa.

— As vezes eu acho que você decorou meu horário.

O sorriso dele cresceu.

— Tenho uma ótima memória — ele retrucou, animado — Também é minha próxima aula, ou seja, vamos juntinhos.

Olhei ao redor, procurando uma salvação, mas Sirius já estava se afastando com um sorrisinho malicioso no rosto. Encarei Hermione, que encarava seu livro enquanto parecia perdida em pensamentos.

— Mione...

— Tenho um tempo livre antes da próxima aula, vou para a Biblioteca estudar algumas coisas — ela decidiu — Até mais, Tatha.

Observei a garota ir embora e suspirei cansada, eu estava sozinha com James e aquilo era a última coisa que eu queria desde o nosso quase beijo, na semana anterior. Eu não confiava em mim mesma para ficar perto demais de James Potter.

— Então somos nós dois, no caminho para a aula de adivinhação.

James arqueou a sobrancelha.

— Você está tentando me evitar desde a semana passada ou é impressão minha, raposinha?

Eu o encarei, James me observava intensamente e por algum motivo, eu não achava que era capaz de mentir para ele.

— Eu estou.

Ele não pareceu surpreso com a revelação.

— E o motivo...?

Não posso me apaixonar por você porque no futuro, você é o pai do meu melhor amigo.

— A última pessoa que me envolvi de forma romântica morreu — admiti, desviando o olhar — Não quero passar por essa merda de novo... Além disso, você gosta da Lily, lembra?

Para a minha total surpresa, James ficou em silêncio por alguns momentos, o braço ainda ao redor dos meus ombros e sem nenhum sinal de que iria se afastar.

— Primeiro, quem disse que eu vou ter um futuro trágico? Segundo, você precisa relaxar um pouco — ele finalmente disse, parecendo frustrado — Não precisa levar tudo tão a sério.

Era horrível que James não tivesse a mínima noção de qual seria seu futuro, ainda mais trágico do que o de Cedrico Diggory.

— James...

Ele parou no meio das escadas no caminho para a aula de adivinhação.

— Não é como se eu estivesse te pedindo em casamento — James retrucou, franzindo a testa — Eu só quero ser seu amigo e se rolar um clima entre e a gente e acabarmos nos beijando, bom, digamos que eu não sou contra isso.

James Potter era inacreditável.

— Você não vai desistir, não é?

Um sorriso surgiu em seu rosto.

— Como o bom grifinório que sou, não.

— Ok.

Ele me lançou um olhar duvidoso.

— Você concordou rápido.

— Com uma condição — continuei, fingindo que não tinha o ouvido — Você tem que prometer que, em hipótese nenhuma, vai acabar apaixonado por mim.

O garoto revirou os olhos.

— Meu coração já tem dona e não é você, então relaxa... Mas sugiro que você também não se apaixone por mim, porque eu odiaria ter que quebrar o coração de alguém tão legal.

Nós dois trocamos um olhar e eu finalmente relaxei.

— Temos um acordo então.

— Temos um acordo.

James estendeu a mão e eu a peguei, deixando que ele me arrastasse para a sala de adivinhação. A mão dele estava quentinha e eu tentei não pensar muito no que a gente parecia, andando de mãos dadas por aí.

Demorou alguns minutos para chegarmos a aula de adivinhação e de forma nem um pouco surpreendente, o garoto sentou-se ao meu lado.

— Porquê você faz essa aula? — ele perguntou, repentinamente.

Eu o encarei, James parecia um pouco inquieto.

— Gosto da ideia de ser capaz de saber o que acontece no futuro — murmurei, abrindo o livro — e porque minha mãe acha estúpido, então mais um motivo. E você?

James deu de ombros.

— Eu gosto de poder inventar um monte de coisas e ganhar nota por isso.

O mesmo motivo do Harry, então.

O resto dos alunos chegou junto com a professora, a professora mandou abrirmos o livro em uma página específica.

— Hoje vamos falar sobre um famoso meio de adivinhação, os arcanos — ela disse — como podem perceber, cada mesa tem um baralho de cartas, conhecido como tarô.




"Talvez, eu tenha ido embora de cada sala desta cidade

Jogado fora nossas capas e nossas adagas"




SIRIUS E JAMES ERAM PONTUAIS, então não me surpreendi ao descobrir que eles já estavam na Sala Comunal, nos esperando. O lugar estava vazio, pois já passava do horário de recolher.

— Então, vamos lá?

Hermione parecia determinada enquanto eu estava apenas com sono mesmo.

— Nós vamos usar a capa de invisibilidade do James e também, a nossa maior criação, o motivo do sucesso de todas as nossas pegadinhas... — Sirius comentou animado enquanto segurava um pergaminho que prontamente reconheci — O mapa do maroto.

Eu e Hermione trocamos um olhar falsamente surpreso.

— Uau, o que isso faz?

James tocou com a varinha no pergaminho e logo o mapa surgiu.

— Isso nos possibilita ver o que cada um está fazendo em Hogwarts — ele explicou, então indiciou a sala do diretor — Por exemplo, esse é Dumbledore em sua sala, andando.

— Ele faz muito isso — Sirius murmurou — E aqui somos nós, na Sala Comunal.

Eu me inclinei, olhando o mapa com atenção.

— É incrível.

Havia sorrisos orgulhosos nos rostos dos dois garotos.

— Obrigada.

— Vamos lá?

Eles concordaram e saímos da Sala Comunal, cuidando o zelador e professores pelo mapa. O caminho até a biblioteca foi rápido e ao chegarmos lá, conseguimos facilmente invadir a sessão restrita.

Sirius e James olharam ao redor.

— Então, como é o livro que estamos procurando mesmo?

Eu suspirei.

— Parece um diário antigo, capa preta, não tem título.

Hermione imediatamente começou a procurar e eu a ajudei, os garotos procuraram do outro lado e dessa forma passamos as próximas horas tentando encontrar o diário de Tom Riddle.

— Alguém me ajuda a procurar nas prateleiras mais altas?

— Sobe nos meus ombros.

Encarei James e acabei decidindo nem discutir, apenas subi nos ombros do garoto, que me segurou com uma facilidade impressionante. Demorou um pouco até localizar o que eu estava procurando, quando consegui, prontamente agarrei o livro.

— Encontrei.

James me desceu enquanto Sirius e Hermione se aproximavam.

— Conseguiu mesmo?

Hermione pegou o diário das minhas mãos e rapidamente folheou as páginas.

— É, é esse mesmo.

Peguei o diário de volta e guardei dentro da minha capa.

— Obrigada pela ajuda, meninos.

Nós voltamos para a Sala Comunal da Grifinória sem maiores problemas, conseguimos uma Horcruxes, agora faltava o resto.

— Boa noite, Raposinha.

Quando estava prestes a subir a escada, olhei para trás, vendo o sorriso de James, meu coração acelerou como um idiota.

— Boa noite, Potter.

Quando cheguei no dormitório, fechei a porta e encarei Hermione.

— Conseguimos o diário, precisamos pensar em como o destruir agora — murmurei sentando na beirada da cama — e descobrir onde estão as outras Horcruxes.

Hermione suspirou.

— O Harry destruiu o diário com a espada da Grifinória — ela comentou, pensativa — Depois de ter absorvido o veneno do basilisco.

— Contar para Dumbledore sobre o basilisco é uma opção? — perguntei, confusa — Tipo, isso evitaria um enorme problema no futuro...

— Não sei.




"Porque é de manhã agora

Está mais claro agora, agora"




UM TEMPORAL TORRENCIAL CAÍA naquele dia e eu queria estar no meu dormitório, lendo um livro qualquer para distrair a mente, mas ao invés disso, eu estava ali, olhando o treino de Quadribol da Grifinória, o jogo seria no dia seguinte, sábado, contra a Lufa-Lufa.

— Sério, se arrependimento matasse, eu estaria morta — resmunguei na arquibancada — Por que mesmo eu concordei em vir?

Remus ajeitou sua capa de chuva.

— Porque James não parava de encher sua paciência — ele respondeu rapidamente — E você queria a oportunidade de criticar a performance dele como artilheiro para provar que é melhor.

— Verdade.

Peter tremia violentamente mesmo com o feitiço de impermeabilização e o de aquecer, eu estava quase sentindo pena dele.

Quase.

— A g-gente p-pode ir embora? — Peter choramingou.

— Se James ver a gente indo embora agora, vai parar o treino e fazer um fiasco — Remus respondeu, desanimado.

Me encolhi dentro da capa de chuva.

— Eu já vi jogadores melhores — resmunguei, desanimada — qual é... POTTER, JOGA COM MAIS VONTADE CARAMBA, ATÉ A MINHA VÓ JOGA MELHOR QUE ISSO.

Remus me encarou.

— Ah, você realmente gosta de Quadribol.

— Óbvio, eu e o meu melhor amigo fazíamos parte do time — expliquei, os olhos focados na partida — Éramos um time incrível, quer dizer, tivemos momentos ruins, como na vez que dementadores invadiram uma partida e...

Peter me encarou horrorizado.

— Dementadores invadiram uma partida de Quadribol?

E eu percebi que estava falando demais, então forcei um sorriso, tentando fingir que estava tudo bem. Se o meu plano desse certo, aquilo nunca iria acontecer e Hogwarts seria uma escola mais segura no futuro.

Sem basilisco, sem Voldemort, sem dementadores...

— É, enfim, acontece — murmurei, pensando em como mudar de assunto — Aquele lá é o Sirius? Uau, ele joga tão mal quanto a minha vó, pelo amor de Merlin...

Remus e Peter ainda me olhavam com preocupação, eu queria realmente entender como aquele garoto - Peter Pettigrew - foi de um bom amigo para um traidor desgraçada, havia acontecido alguma coisa? Tinha um motivo? Ou era uma daquelas coisas que fazíamos por causa do terror da guerra?

Eu sei que eu preferia morrer do que trair meus amigos.

— James comentou o que aconteceu com seu ex namorado — Remus murmurou, me surpreendendo — Deve ter sido difícil... Como ele morreu?

Assassinado.

Peter franziu a testa.

— Meus sentimentos, Talitha — ele disse, sério — Sei que é difícil perder pessoas que amamos.

A culpa foi sua.

Ignorei os flashes daquele dia que insistiam em surgir na minha mente, Harry aparecendo do lado de fora do labirinto agarrado no corpo de Cedrico, como eu não estava entendendo porque o garoto estava tão imóvel e meu melhor amigo estava chorando, como corri na direção deles ao entender o que estava acontecendo...

— Não quero falar sobre esse tópico — resmunguei, sem encarar nenhum dos dois — Eu e Hermione fugimos de uma guerra, não quero ficar pensando nessas coisas de novo, já tive tempo demais para me torturar.

O treinamento terminou e James voou com a vassoura na nossa direção, pulando na arquibancada em que estávamos com um sorriso animado.

— E aí? O que achou, raposinha?

Fiz uma expressão entediada.

— Já vi times melhores.

James me encarou indignado enquanto pulava os assentos da arquibancada e chegava onde a gente estava.

— O quê? A gente arrasou, tem certeza que estava prestando atenção? Acho que você perdeu aquela hora que eu fiz a manobra extremamente difícil e que apenas jogadores incríveis fazem.

Mordi o lábio inferior para não rir do jeito que o garoto estava, eu havia atacado o ponto fraco de James, o seu ego.

— Ah, aquilo? Achei bem meia boca.

Ouvi as risadinhas de Remus e Peter, James parecia prestes a surtar, então estreitou os olhos.

— Você está me zoando, não é?

Eu gargalhei e peguei minha bolsa, me preparando para ir embora.

— Potter, você é tão fácil de brincar.

Pisquei para ele e pulei os assentos da arquibancada, indo até a escada e descendo da mesma enquanto James continuava no mesmo lugar, incrédulo.

Aí, Potter...

— Ei, me espera!

James correu atrás de mim e quando percebi, ele estava ao meu lado.

— Tatha, você é má — ele resmungou.

Eu bufei, de brincadeira.

— Você não deveria ir tomar um banho? Está todo molhado e sujo de lama, um nojo.

Ele revirou os olhos.

— Era o que eu ia fazer antes de você quebrar o meu pobre e inocente coração.

— E o prêmio de dramático do ano vai parar... James Potter, pessoal!

O garoto agarrou meu pulso e me fez parar de andar, eu o encarei, os olhos dele estavam focados em mim

— Sabe, até encharcada pela chuva você consegue ficar bonita.

Senti meu rosto esquentar.

— Potter...

— O que foi, raposinha?

Mordi o lábio inferior, tentando ignorar aquele nervosismo que começava a me dominar.

— Seja lá o que você está tentando fazer, pode ir parando — resmunguei.

Ele colocou as mãos para cima, em rendição.

— Eu não estou tentando fazer nada!

Chegamos ao pátio e eu me virei para poder me despedir de James, mas o garoto agiu mais rápido e colocou a mão gelada na minha nuca, me beijando. Eu definitivamente não esperava por aquela, mas fechei os olhos e aproveitei o momento.

Beijar James Potter era como se mil fogos de artifício explodissem dentro de mim, era como se mais nada importasse.

Me afastei, um pouco ofegante enquanto olhava para seus olhos. James ajeitou os óculos e sorriu de um jeito fofo que derreteu meu coração de uma forma que nunca havia acontecido.

— Estou indo lá tomar meu banho — ele comentou, se afastando — Até depois, raposinha.

O observei incrédula enquanto ele se afastava após ter me beijado, como se nada tivesse acontecido.

Fiz o caminho para o castelo, eu precisava urgentemente de um banho quente e um bom livro para parar de pensar no que havia acabado de acontecer. Ah, eu definitivamente não podia contar sobre aquilo para Hermione, pois ela iria surtar.

— Ei, Granger!

Congelei no meio do corredor do castelo e me virei, vendo Lily Evans se aproximando junto com suas amigas.

— Hã, oi...?

Eu tinha a expressão de que a ruiva não gostava muito de mim, mas Lily estava sorrindo agora.

— Você fez a melhor redação da aula de DCAT, sendo que a matéria é bem complicada e cheia de detalhes — ela comentou — eu estava pensando se você não queria estudar com a gente.

Porra, Lily.

Eu estava me sentindo extremamente culpada naquele momento por ter beijado James.

— Hã... Claro, pode ser.

Ela sorriu, satisfeita.

— Beleza, nos encontramos depois na Sala Comunal para estudar, ah, leva a sua irmã, eu adorei ela!

Concordei devagar.

— Ok.

Observei o grupo se afastar e olhei para o teto do corredor.

Merlin, onde eu me meti?

Eu havia acabado de beijar o pai do meu melhor amigo, quer dizer, fui beijada, mas aquilo não mudava a situação terrível em que eu estava metida. A pior parte era que tinha gostado, de verdade, daquele beijo.

Praticamente me arrastei até o dormitório e tomei um banho quentinho, então fui para a cama de Hermione e me deitei ali, ignorando seu olhar confuso.

— Tatha, aconteceu alguma coisa?

Afundei nos cobertores fofinhos.

— Sabe, eu achei que não iria conseguir gostar de ninguém depois do Cedrico — resmunguei, desanimada — e eu estava bem por isso, porque não estávamos em um momento propício para se apaixonar, mas...

Hermione suspirou.

— Eu espero que o final dessa reflexão não envolva James Potter.

Eu não respondi, mas aquilo foi o suficiente para que Hermione soubesse a resposta. Ela me lançou um olhar frustrado e eu me preparei para uma discussão enorme, mas a garota apenas me puxou para um abraço.

— Tem certeza que gosta dele, Tatha?

— Eu nunca me senti desse jeito.

Ela respirou fundo.

— Você sabe que a gente não vai poder ficar aqui para sempre, não é? — sussurrou, devagar — Não é o nosso tempo, Tatha. Nós vamos até tentar ajudar eles, mas depois vamos ter que ir embora.

— Eu sei.

E aquilo iria quebrar meu coração.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro