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parte seis





001 - Me digam aqui, Sirius e Hermione NESSA FANFIC, vocês shippam?

002 - Agora temos duas horcruxes na posse da nossa dupla maravilha.

003 - COMENTEM MUITO

004 - Feliz dia dos namoradoooos.














Talitha Lestrange

"Uma vez, eu acreditei que o amor seria (Vermelho ardente)

Mas é dourado"


EU ESTAVA ME SENTINDO ANSIOSA por passar as férias com a família de James, mesmo ele jurando que seria legal e não tinha nada para me preocupar. Minha única experiência envolvendo feriados familiares eram envolvendo a família Weasley, mas Molly me amava, então era diferente.

Os pais de James não me conheciam, as chances de não gostarem de mim eram altas.

— Euphemia Potter vai adorar você — Sirius disse, passando o braço pelos meus ombros — Você não tem o que se preocupar.

— Eu tenho tudo com o que me preocupar.

Sirius gargalhou, aparentemente se divertindo com a minha desgraça. Era a primeira vez que eu conhecia os pais de algum garoto que estava ficando, eu estava prestes a desmaiar de nervosismo.

— Desde que você não parta o coração do filho dela, vocês vão se dar bem.

Olhei atentamente para ele.

— Para partir o coração do James, ele precisaria estar apaixonado por mim.

— E ele está — Sirius retrucou, ficando repentinamente sério — atualmente o coração de James Potter é só seu, quando ele gosta de alguém, gosta de verdade.

Concordei devagar e olhei para frente, onde James caminhava com Peter, Remus e Hermione, tentando encontrar uma cabine vazia para a gente. Era bizarro estar naquele trem com aquelas pessoas ao invés dos rostos familiares que sempre me acompanhavam.

— E se eu não merecer o coração dele?

Para a minha surpresa, Sirius se inclinou na minha direção e beijou minha testa de forma carinhosa.

— Pare de falar bobagens e ficar se julgando com tanta agressividade, você é uma garota legal, Tatha — ele sussurrou, sério — e qualquer um pode ver a forma carinhosa como você trata o James, você realmente vê ele.

Meu rosto esquentou e felizmente não precisei responder, pois ouvi Peter comemorando que tinham encontrado uma cabine vazia para a gente. Entramos na cabine e eu imediatamente me joguei no banco, próxima a janela para poder observar a paisagem, James se sentou ao meu lado e passou o braço pelos meus ombros, me puxando para perto.

— Vai ser o melhor Natal de vocês — James disse, animado — Vocês vão adorar os meus pais.

— Tia Euphemia faz os melhores biscoitos — Peter concordou, os olhos brilhando — vocês vão se apaixonar, eu nem vou falar nada sobre o chocolate quente e a ceia, chego a ficar com água na boca.

Remus deu um pequeno sorriso.

— Ela vai adorar vocês.

Hermione franziu a testa, era incrível que ela já tinha desistido da ideia de não se envolver. Nosso feriado seria interessante, ainda mais considerando que a gente ia invadir o cofre da minha mãe no Gringotes.

— Eu espero que ela goste do presente de Natal que comprei para ela.

O resto da viagem foi tão normal quanto poderia ser considerando o grupo em que eu estava, quando percebi, tínhamos chegado na estação. Peguei meu malão e desci do trem, Hermione e eu trocamos um olhar preocupado com a situação que iríamos nos meter.

James pegou minha mão assim que desceu do trem e me arrastou até onde um casal um pouco idoso estava, imediatamente percebi que aqueles eram seus pais, a semelhança era inegável.

— Mãe, pai — ele disse, sem esconder a animação — Essa é a Talitha.

Forcei um sorriso, que deveria ter saído mais como uma careta. Os dois me analisavam como se pudessem ver a minha alma, o que me deixou ainda mais desconfortável.

— Oi.

Euphemia Potter sorriu e avançou na minha direção, me puxando para um abraço apertado que fez com que imediatamente me lembrasse de Molly Weasley, as duas tinham a mesma energia.

— Eu estava tão ansiosa para conhecer a garota que meu filho vive falando nas cartas — ela disse, animada — Você é tão linda!

Agora eu entendia o que Sirius queria dizer.

— Oh, obrigada.




"Eu não quero olhar para mais nada agora que te vi

(Não consigo mais deixar de olhar)"




HERMIONE E EU ESTÁVAMOS DIVIDINDO um quarto na casa da família Potter, que mais poderia ser considerado uma mansão, mas não como a mansão Malfoy ou Lestrange, o lugar realmente parecia um lar.

— Comprei uma jaqueta de couro nova para Sirius de presente de Natal — Mione comentou, embalando os presentes — Acha que ele vai gostar?

Dei um pequeno sorriso, eu ainda não conseguia entender muito bem a relação de Sirius e Mione, não sabia se os dois eram só amigos ou tinha mais sentimentos envolvidos, mas eu adorava como ele fazia ela se soltar mais.

— É a cara dele.

Mione suspirou ao terminar de embrulhar a jaqueta em um pacote de presente vermelho.

— Tatha, o que infernos a gente está fazendo? — ela resmungou, perdida — Você está com o coração do James na palma da mão, nós viramos melhores amigos dos garotos, agora estamos passando o natal na casa da família Potter e... Isso vai deixar as coisas muito complicadas no futuro.

Me sentei ao lado dela, começando a organizar os presentes que eu tinha comprado.

— Eu não sei — admiti, sentindo meu rosto esquentar — Mas você não acha estranho como tudo isso parece certo e natural?

Ela me encarou, franzindo a testa.

— Isso não muda o fato de que a gente não pertence a esse tempo, Tatha — retrucou, firme — O que vamos dizer para o Harry quando o encontrarmos? Tipo, "oi, então, eu peguei o seu padrinho e a Talitha o seu pai, mas relaxa porque ainda vamos ser amigos" ?

Eu fiquei em choque por um momento.

— Você ficou com o Sirius? Sua vaca! Como não me contou?

Hermione escondeu o rosto nas mãos, soltando um pequeno grito de desespero.

— Foi naquela maldita noite da competição do melhor castelo de gengibre, você estava ocupada demais com James, aí eu voltei para o nosso dormitório e o Sirius me acompanhou até a escada, daí surgiu um visgo que eu tinha certeza que não estava ali antes e ele me beijou.

Aquilo era muita informação, o rosto de Hermione estava tão vermelho que quase fiquei preocupada com a hipótese dela estar passando mal.

— Eu tive o mesmo surto quando James me beijou pela primeira vez.

Ela arregalou os olhos.

— Você sabe que isso não fez eu me sentir melhor, não é?

— Ah... Desculpa? Não sei o que dizer, tipo, é legal ver você e o Sirius juntos, porque sinceramente, combinam muito.

— Tatha, ele é padrinho do nosso melhor amigo.

Mordi o lábio inferior com força, ao me lembrar de um detalhe importante. Sempre pensei que Hermione iria acabar com Ron, mas eu estava começando a considerar que talvez aquela não fosse a melhor escolha, eles provavelmente seriam um casal divorciado antes dos quarenta anos.

— E Ron?

Uma careta surgiu no rosto de Hermione.

— O que tem ele?

— Pensei que você gostasse do Ron.

Mione se deitou no tapete e encarou o teto do quarto.

— Eu achava que gostava do Ron, mas ele é tão arg, e o Sirius é totalmente diferente, ele... Ele me faz querer gritar, quebrar todas as regras e me faz reconsiderar tudo, sabe?

Concordei lentamente.

— Sei como é... Nós estamos ferradas, mas talvez tudo isso seja apenas o destino.

Ela franziu a testa.

— Não acredito em destino.

— Percebi isso quando você desistiu da aula de adivinhação — murmurei, desviando o olhar — Se você realmente gosta do Sirius, vou te apoiar nisso.

Hermione suspirou, fechando os olhos.

— Não quero me enfiar em um relacionamento que não vai dar certo.

Não tive a oportunidade de responder, pois a porta abriu e Sirius deu um sorriso brilhante para a gente, fazendo Hermione soltar um suspiro baixinho. Ela já estava apaixonada, mas ainda não tinha coragem para admitir.

— Hora do jantar, meninas. Tia Euphemia disse que só podemos comer depois que vocês se servirem...

— Se não fosse por isso, vocês já iam estar comendo, não é?

Sirius colocou a mão no peito, dramaticamente.

— Você pensa tão pouco de mim, Tatha.

Levantei do chão e estendi a mão para Mione, ela aceitou e passou rapidamente por Sirius, olhando fixamente para o chão enquanto corria para a cozinha. Agarrei o pulso do garoto antes que ele pudesse a seguir, Sirius me encarou com a sobrancelha arqueada.

— Quer me contar alguma coisa, Pads?

Ele fez uma careta.

— Já tive essa conversa com o Prongs, valeu.

— Mas eu quero saber quais são as suas intenções com a minha melhor amiga.

Fiquei o observando por alguns segundos até Sirius bufar, eu sabia que ele estava louco para fugir daquele assunto, nós dois éramos mais parecidos do que eu gostaria de admitir.

— Eu realmente queria jantar agora, Tatha.

— Ok, mas você não vai escapar dessa conversa mais tarde!

Sirius praticamente fugiu para a cozinha.




"Você precisa entrar na luz do dia e deixar rolar

Só deixe rolar, deixe rolar"




JAMES ME APRESENTOU TODO o vilarejo em que morava, era o dia 24 de dezembro e a neve cobria tudo, deixando o local com uma camada branca. Acabei roubando um moletom velho de James para me aquecer, enquanto a gente passeava pelo local, os garotos estavam fazendo guerra de bolas de neve com Mione.

— Esse vilarejo é incrível.

Ele sorriu satisfeito, nossos dedos estavam entrelaçados, James me mantinha perto do seu corpo.

— Meu lugar favorito é a casa dos meus pais em Godrics Hallow — ele confessou, o rosto corado pelo frio — Eles me deram ano passado, quando formar uma família, quero morar lá.

Meu coração doeu com a lembrança do que tinha acontecido naquele lugar. A ideia de James morrer me fazia querer chorar. Naquele momento decidi que ia contar a verdade para ele, eu não aguentava mais mentir para James.

— James, eu preciso te contar uma coisa.

O garoto parou de andar e se virou para mim, ajeitei seus óculos que estavam um pouco sujos por causa da neve.

— Também quero te dizer algo — sussurrou, colocando a mão no meu rosto — Eu estou apaixonado por você, quero ficar com você para o resto da minha vida.

Eu congelei, não esperava que ele fosse abrir seu coração.

— James...

— Sei que você acha que ainda sinto alguma coisa pela Lily, mas a verdade é que desde que te conheci, não consigo mais te tirar da cabeça, eu te amo, nunca me senti assim por ninguém. Apenas um sorriso seu é capaz de iluminar meu dia inteiro, eu amo te ver sorrir, amo o jeito que você topa todas as minhas idiotices, a forma como é tão leal a sua melhor amiga... — ele se ajoelhou no meio da rua e tirou algo do bolso, fazendo meus olhos lacrimejarem — Talitha Lestrange, você aceita namorar comigo?

Passei as mãos pelo rosto, tentando limpar as lágrimas.

— Oh, James...! — sussurrei, tentando conter um soluço — Eu não mereço você.

— Isso foi a coisa mais idiota que já ouvi.

James levantou, o anel que ele estava segurando era lindo e deveria ter custado uma pequena fortuna. O anel era repleto de diamantes delicados e um rubi no centro, a pedra tinha sido esculpida em forma de coração.

— Eu aceito.

O sorriso dele poderia iluminar uma cidade inteira, James colocou o anel no meu dedo e em seguida beijou a minha mão. Não pensei duas vezes antes de colocar as mãos no seu rosto e o beijar, James não tinha a mínima ideia do quanto eu o amava.

Eu o amava mais do que achei que era possível.

— Eu te amo.

Ele sorriu, colocando as mãos na minha cintura e encostando nossas testas.

— Conhecer você foi a minha maior sorte.

Quando voltamos para a casa da família de James, pude ver imediatamente no sorriso de todos que eles já sabiam o que ele tinha planejado. Avancei na direção de Hermione e a puxei para um abraço apertado.

— Eu acho que estou vivendo um sonho — sussurrei em seu ouvido.

Hermione me abraçou com mais força.

— Você merece ser feliz, Tatha.

Quando a noite caiu, todos nós nos sentamos na enorme mesa que tinha no quintal da família Potter. O jantar foi repleto de risadas, os pais de James nos acolheram como se nos conhecessem desde sempre, eu nunca seria capaz de esquecer aquela noite.




"Eu quero ser definida pelas coisas que eu amo

Não pelas coisas que odeio

Não pelas coisas de que tenho medo, de que tenho medo

Ou pelas coisas que me assombram no meio da noite

Eu, eu só penso que

Você é o que você ama"




NO DIA 25 DE DEZEMBRO, depois de todos abrirmos os presentes e almoçarmos, nosso grupo foi para o Beco Diagonal. Mione e eu conseguimos despistar os garotos e nos escondemos em um dos quartos do Caldeirão Furado, me sentei na cama enquanto via Hermione tirar uma poção daquela sua bolsa bizarra que cabia o mundo inteiro.

— Tem certeza de que isso vai dar certo?

Hermione me encarou, séria.

— Não é a minha primeira vez fazendo a poção Polissuco, Tatha.

— Vamos invadir o Gringotes.

Ela bufou e me estendeu a poção, abri o meu colar e tirei o fio de cabelo que tinha roubado da minha mãe na última vez que a vi. Coloquei o fio dentro da poção e depois bebi, ignorando o gosto horrível que aquilo tinha.

Hermione me encarava com os olhos arregalados, ela estava pálida e eu sabia que tinha dado certo. Me levantei e encarei o espelho sujo que tinha no quarto, eu estava idêntica a Bellatrix Lestrange, aquilo quase me fez vomitar, era horrível estar parecido com a pessoa que eu mais odiava no mundo.

— Ok, vamos acabar logo com isso.

Peguei o vestido que tinha separado e o vesti, assim como os saltos. Eu sabia exatamente o que fazer para me comportar como Bellatrix, afinal tinha sido treinada para isso a minha vida inteira.

Hermione vestiu a capa da invisibilidade que tinha roubado de James e nós partimos para o Gringotes. Senti os olhares das pessoas na minha direção e fiz de tudo para ignorar, quando chegamos no banco, eu ignorei a fila e avancei direto na frente do balcão de um dos doentes. Ele não me encarou e eu limpei a garganta, chamando a sua atenção.

— Sim?

O duende me encarava com uma expressão de tédio, eu arquei a sobrancelha, imitando a expressão superior que a minha mãe sempre usava, pela data eu sabia que nessa época, ela já era casada com o meu pai.

— Eu vou ter que esperar o dia inteiro para acessar o meu cofre? Eu sou uma Lestrange, tenho mais coisas para fazer.

Ele suspirou.

— Trouxe a sua chave?

— O que você acha que eu sou? Burra?

Balancei a chave na frente dele, ficando cada vez mais impaciente com aquela situação, igualzinho a minha mãe.

— Ok, me siga, Sra. Lestrange.

Não ousei olhar para Hermione nenhuma vez, segui para o carrinho e fomos para o cofre. Quando cheguei, usei a chave e em seguida fiz o feitiço certo que Bellatrix tinha criado para evitar que alguém tentasse roubar seu cofre.

Estava lotado, o que não era nem um pouco surpreendente. O duende ficou nos esperando no carrinho e Hermione tirou a capa.

— Como a gente acha a Horcrux agora?

Olhei ao redor e fiz uma careta ao ver a taça de Helga Hufflepuff.

— Com a obsessão dele por Hogwarts, eu diria que é aquilo ali — apontei, na direção da taça — Mas é fácil demais, então sei que deve ter uma pegadinha.

Hermione pegou a varinha e fez o feitiço para detectar outros feitiços.

— Protegido com um feitiço de multiplicação dos objetos — murmurou, então sorriu — feito, feitiço desfeito.

Avancei na direção da Taça, acabei tendo que subir nos ombros de Hermione para conseguir o pegar, a energia da taça era a mesma do diário, dando a confirmação que eu precisava. O escondi dentro do bolso mágico do vestido e em seguida peguei um punhado decente de galeões e os guardei.

— Vamos.

Hermione voltou a colocar a capa e saímos do cofre.

— Vamos.

Depois disso, saímos do banco e voltamos para aquele quarto no caldeirão furado, me joguei na cama velha que tinha ali, esperando o efeito da Polissuco passar. Mione sentou ao meu lado, seu rosto vermelho.

— Você imita bem ela.

Bufei baixinho.

— Anos de prática — resmunguei, amarga — Nunca mais vamos repetir isso, certo?

— Certo... Agora temos duas Horcruxes, quantas será que falta?

— Eu não sei.

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