Façanha
Nada me aterroriza tanto quanto o meu ser
quando percorre dentro de mim
o silêncio de outros tempos
na insignificância de um momento
que me permite ir além do pensamento simples,
dessa ideia que me limita,
e me reduz às coisas mais ínfimas.
Deixei os princípios no porão do dia, e segui meus instintos,
essa vontade de voar planícies, desejo de ser livre.
Acima da minha cabeça
a lua vermelha é a única testemunha dos meus feitos
como de entrar em nuvens cheias na hora da tempestade
ou tocar as estrelas e sair ileso.
São façanhas como essas que me elevam a níveis incompreensíveis,
impossíveis,
que me faz sentir cada partícula que esse sofrimento acarreta
e que nunca,
nunca
cessa.
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