Domínios
Espinhos crescerão agarrados à minha memória,
e o mato alto cobrirá o muro
que me afasta dos dias que virão,
caso se atrevam.
Com as pedras, as pequenas e as grandes,
lisas ou pontiagudas, arremessarei no destino
que é para eu sentir o gosto amargo da indiferença
e da solidão.
Minha quietude é base de muito sofrimento,
mas minha alma grita ao infinito
numa voz estridente e imperativa.
Que os espinhos cresçam agarrados à minha memória
e se distraiam enquanto eu retomo meus próprios domínios!
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