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Capítulo 8 - Medida desesperada


    Naquele momento Derek vestia a camisa, a pouco tinha levantado da cama. O sol a essa altura brilhava por entre as cortinas do quarto, clareando o cômodo. Sem saber porque pensou em Alina, mas balançou a cabeça deixando seus ouvidos serem tomados pelos ruídos de vozes que vieram do andar de baixo:

"Bom dia! Ei, você está bem?"

"Eu estou faminta..."

Ele ouviu, mas não deu atenção ao falatório. Se sentia bem, melhor do que na manhã anterior — afinal o sangue ardente de Alina já não lhe afetava mais — devia isso ao sangue tônico do caçador. Pouco depois Derek abriu a porta e deixou seus aposentos a passos largos, do topo da escadaria fitou Lissa de forma soberba. Desceu os degraus veloz, indo até a sala. Observou a sua frente um grande baú aberto e repleto de bolsas de sangue.

— Maninha, um café da manhã tão guloso assim e você nem me convida?

— É só meu estoque particular — Lissa respondeu.

— Desde quando?

— Desde sempre — ela disse sem jeito. —, ou vai dizer que não lembra?

— Ei, tudo bem. É que; é um grande estoque — retrucou.

— Pegue um pouco, se quiser...

— Não, obrigado. Prefiro direto da veia, ou vai dizer que não lembra?  — ele sorriu de lado.

Ela apenas o encarou séria, mas Miguel se aproximou da irmã falando:

— Você sabe Lis, que Derek não compartilha da sua generosidade em não matar humanos, minha irmã.

— Sempre você — Derek ironizou com voz baixa. — Sabe Lissa, é muito generoso da sua parte roubar bolsas de sangue. Os doentes não precisam mesmo delas.

— Não é minha culpa eles estarem doentes — ela respondeu.

Derek riu.

Miguel cutucou falando:

— Você gosta mesmo de matar, não é? Não é só o fato de precisar do sangue para sobreviver. Você anseia pela caça. Age como animal.

— É isso que somos! Animais.

— Não, não somos — Lissa discordou, levantando-se.

Derek disse, aproximando-se da irmã:

— Então se alimentar de pobres animais indefesos e roubar sangue de hospitais fazem de vocês santos? Olhe para você agora, parece tão animal quanto eu.

— Não fale assim com ela — Miguel intercedeu pela irmã.

— Está tudo bem Miguel — Lissa respondeu rapidamente.

Mas o irmão continuou falando:

— Se somos o que somos é graças a você, Derek.

— Não te obriguei a nada — o irmão respondeu rapidamente.

— Não haja como se não tivesse culpa.

— Miguel, para! — Lissa pediu.

Derek respirou fundo.

— Sabe de uma coisa? O Miguel tem razão. Eu... — de repente ele parou.

Uma batida na porta o calou e o fez desviar o olhar. Lissa e Miguel se entreolharam rapidamente. Uma nova batida cortou o silêncio, então Derek caminhou até a entrada, enquanto Lissa fechava o baú.

Já lá na frente ele abriu a porta e inquiriu hostil:

— O que você está fazendo aqui?

Alina engoliu seco, lhe fitando nos olhos de forma firme, algo dentro dela dizia que era loucura estar ali, mas era desesperador não ter respostas.

— Eu preciso falar com você — disse ela entre os dentes.

Ele olhou para trás, seus irmãos lhes encaravam atentos.

— Vamos pro meu quarto — falou rapidamente, mas Alina hesitou. — Anda, não vou te morder. — Puxou-a pelo braço, fazendo-a entrar.

Ainda no corredor Alina viu Lissa lhe encarar com desdém assim como na primeira vez, perto dela um homem a olhava com curiosidade, ambos possuíam uma aura misteriosa e um tanto opressiva. Os olhares a intimidou, se sentiu uma intrusa ou como uma representante de turma — á frente da sala — tendo toda a atenção para si. Desconfortavelmente ela troca o peso do corpo, de um pé para o outro.

Alina analisou desta vez o cômodo a sua frente. Era uma grande sala. Antiga, mas bela assim como o quarto em que outrora estive. Havia no ambiente um mini bar de magno ao fundo, do lado uma enorme porta fechada. À direita uma lareira, próximo dois sofás de couro marrom escuro, e ao centro um bela mesa de carvalho trabalhada á mão; juntamente com um grande tapete. A parede bege fosco predominava e nela continham grandes quadros, alguns eram de paisagens, outros retratavam pessoas com vestes antigas. No teto um grande lustre de cristais e por fim, um velho baú próximo à Lissa. Tudo lá dentro era admirável ao seus olhos. Até os degraus da escada que agora analisava com mais atenção.

Derek tocou no ombro e ela subiu a escadaria atrás dele, sentindo-se incomodada. O corredor por onde adentrava já lhe era familiar, com o chão coberto de veludo bordô, o corrimão de carvalho.

— Sabia que viria aqui mais cedo ou mais tarde —Derek disse fechando a porta do quarto.

A garota olhou em volta, sentiu um arrepiou percorrer a espinha. O quarto dele não era muito diferente daquele em que estive há algumas noites. Neste um guarda-roupa tomava o lugar que no outro quarto pertencia a cômoda, nele também não havia mosqueteiro ou espelho e a cama de casal ainda estava bagunçada.

— Sobre o que você precisa falar? — ele quebrou o silêncio com um murmúrio.

— Preciso da sua ajuda.

— E eu tenho cara de bom samaritano por acaso? — zombou se aproximando dela.

Alina indagou tensa:

— Não se aproxime muito, ficar perto de você não costuma me fazer muito bem.

— Não fode franguinha.

— O quê? — perguntou ofendida.

— Qual é raio de Sol... Você acha que pode vir aqui com seus olhos castanhos pidões, me pedir algo e depois dizer que te faço mal? — inquiriu.

Alina desviou o olhar rapidamente, enquanto Derek se afastava, sem desviar seus olhos. Ela fazia seu sangue ferver e isso o deixava sufocado. Não sentia vontade de matá-la, não era isso, mas era como se a cada segundo a presença dela o queimasse por dentro; uma sensação completamente nova, que o incomodava.

Os cabelos longos e castanhos de Alina eram lisos na raiz com ondas nas pontas. Algumas mechas repousavam sobre os ombros ossudos, seus olhos fitavam o chão e seus lábios suavemente carnudos estavam afastados, o belo corpo magro permanecia parado, próximo à porta fechada; usava uma calça jeans, uma regata clara e All-Star branco. Uma típica adolescente, exceto pelo mistério  que a cercava.

— Eu não sei o que está acontecendo comigo, mas algo está errado — ela choramingou depois um longo silêncio.

Ele olhou para ela impassível.

— E o que você quer que eu faça?

— Me ajude. Preciso saber o que sou...

— Por que justamente eu? — Derek perguntou, fitando-a.

— Sério? — estarreceu-se. — Você começou isso tudo. É tudo culpa sua, precisa me ajudar.

Ele riu ao ouvi-lá.

— Preciso? — questionou.

Seu ar desdenhoso não abafava o charme que possuía, nem mesmo a beleza de seu corpo.

— Você me deve isso. Tudo era normal até você aparecer.

Normal ... — riu — Me diz uma coisa raio de Sol, você confia em mim?

Alina ponderou rapidamente.

— Não — respondeu franca —, mas você é o único que pode me ajudar.

— Admiro sua sinceridade, mas sabe, não acho que isso vai dar certo se você não confiar em mim — ele mexeu nos cabelos dela, deixando-a corada e prosseguiu. — Mas eu vou te ajudar.

— Vai?!

Os olhos de Alina estavam presos ao dele.

— Ah, eu vou. Vou te ajudar...

Ela sorriu.

— E então? Você não sabe o que eu...

— O que você é? — ele interrompeu.

— Sim — Murmurou.

— Não... Se reparar bem verá que não tenho uma bola de cristal.

Alina revirou os olhos e disse séria:

— E como vamos fazer?

— Vou pensar em algo...

Ela mordeu de leve o lábio inferior insatisfeita com a resposta.

— Posso contar com isso?

— Tem minha palavra — ele respondeu rapidamente.

Derek a olhou intensamente, analisando-a. Alina tentou se desvencilhar dos olhos penetrantes dele, mas não conseguiu, deixou-se então ser toma por eles, como se viajasse para um oceano de águas límpidas.

Ela não fazia seu tipo de mulher, mas ele sabia que tinha algo dentro dele ansiando por ela. Queria sentir seu coração bater novamente, e precisava dela para isso. Não se tratava de atração, tinha em mente, enganando-se.

— Só não se apaixone por mim — sussurrou tocando no queixo dela, malicioso, notando o olhar de Alina que brevemente se deixou arrebatar.

A garota pigarreou.

— Você nem é tão bonito assim — disse, mas logo se arrependeu. Suas palavras arrancaram gargalhadas de Derek.

Os olhos de Alina percorreram o quarto como numa fuga, a presença dele a dominava e a oprimia, mas naquele instante ele foi o primeiro a desvencilhar o olhar, endurecendo qualquer calor que seu coração começava a sentir; a presença dela o queimava.

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