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Capítulo 34 - Plano B

CONTAGEM REGRESSIVA ATÉ O ANIVERSÁRIO DE ALINA, INICIADA [Dia 03] 

    Naquela manhã Alina acordou se sentindo radiante, o sol invadia o cômodo. Um leve sorriso esboçava em sua face até perceber que estava sozinha na cama. Erguendo seu dorso, a jovem fitou o quarto com atenção, Derek não se encontrava nele.

De repente a garota ficou extremamente séria, franzindo a testa ela se levantou completamente, caminhando até a porta. Ao girar a maçaneta seus olhos se encontraram com os de Lissa, que se preparava para bater na estrutura de madeira, a fim de chamá-la para o café da manhã.

A loira fitou Alina; com seus cabelos desgrenhados e enrolada em um lençol de seda branco.

— Acho que é melhor ir se vestir Alina — ela disse revirando os olhos, com um tom zombeteiro na voz.

— É... — murmurou sentindo suas bochechas queimarem. — O Derek...

— Meu irmão está lá embaixo, estávamos esperando você para o desjejum.
— Ah, não vou demorar, prometo.

— Tudo bem, tome um banho e se arrume com calma, estaremos esperando — disse afastando-se da soleira.

Alina apenas assentiu fechando a porta.

Se alguém pudesse ver seu rosto naquele momento, diria que era nítido a decepção, que insistentemente fazia seus olhos se encherem de lágrima e um nó se formar em sua garganta.

Ela estaria pedindo demais dele?  Se questionou em algum momento. Era loucura esperar que ele estivesse ali quando acordasse e preferisse tomar café ao seu lado apenas? E lhe falasse como foi bom a noite que passaram juntos?  Talvez.

Já no banheiro, enquanto encarava seu reflexo no espelho e ouvia o barulho da água encher a banheira, disse entre os dentes:

— Talvez eu esteja querendo muito mesmo.

A verdade era que Derek sentiu seu peito queimar quando Alina encostou a cabeça em seu ombro direito após seus corpos estarem unidos em um só, e o abraçou. Naquele momento ele maneou a cabeça e sentiu o cheiro doce dos cabelos dela e respirou fundo. Sabia o quanto seu coração iria se partir se a perdesse. Seus braços apertaram-na a cintura, trazendo ainda mais para si, mas não disse uma única palavra, assim adormeceram, e quando acordou antes dela, sabia que precisava fazer aquela ligação, e torceu para estar fazendo o certo, muito embora soubesse que não, não estava.

Enfrentar Isobel assim seria um dos seus maiores erros e logo ele sentiria isso na pele, mas algumas pessoas são como doces armadilhas, daquelas que você sabe que vai cair, que sabe que vai se machucar e mesmo assim arrisca tudo, até a própria vida.

✣✣✣

 Isobel já havia acordado há muitas horas atrás e como de costume se fitava em frente ao espelho, com orgulho do que via, sua vaidade era tão grande que poderia passar horas a fio, observando a si mesma, com os olhos brilhando. Realmente amava ser vampira, isso lhe fazia feliz, se sentia praticamente completa, só faltava uma pequena coisa, mas tinha certeza de que conseguiria, para isso precisava de Alina e então tudo estaria perfeito. Ela respirou fundo quando ouviu seu celular tocar ao som de Xandria.

Caminhando até a cabeceira fitou Keiran por alguns segundos. A vampira rapidamente desviou o olhar e pegou o aparelho. Após Derek falar e desligar sem lhe dar oportunidade de resposta, a vampira jogou longe o celular, soltando um "filho da puta de merda!"  entre os dentes.
— E agora? — o homem questionou, espreguiçando-se ainda na cama, deitado, fitando-a com curiosidade. — Seu plano de se aproximar como uma boa moça não deu certo...
Isobel o encarou com desdém e disse seriamente:
— É por isso que tenho um plano B — sorriu com malícia. — E devo confessar, estava torcendo para o plano A dar errado, era cordial demais.

Ela se aproximou de Keiran e cochichou seus planos no ouvido dele, com voz doce e sedutora.

— Nossa! — o vampiro murmurou. — É um bom plano...
— E bem mais divertido, não é mesmo? — gargalhou ela.
— Você gosta mesmo da brutalidade!
Isobel lhe fitou nos olhos.
— E você ainda tinha dúvidas?
Ela lhe deu uma piscada e riu com malícia.
— Precisa acontecer assim?
— O que foi? — ela questionou séria, franzindo a testa. — Os anos passaram e você amoleceu?
— Não é isso! — retrucou quase ofendido.
— Eu sinceramente espero que não — Isobel murmurou. — Seria uma pena que nosso relacionamento acabasse aqui.

Por um minuto ele se sentiu chocado, arregalou os olhos e moveu os lábios em resposta, mas se deteve, aos poucos relaxou, ela não poderia estar falando sério.

— Vamos querido, já fizemos coisas piores, mas isso será por um bem maior!
— Eu nunca disse que não estava de acordo. Vamos fazer o que tem que ser feito — disse erguendo o torso. — Vai compartilhar esse plano com a bruxa?
— Não... Só o que for relevante no momento — disse séria. — Por enquanto, estou animada. O que me diz de nos divertirmos um pouco? Mais tarde tenho que fazer uma visita a uma velha amiga, colocar nosso plano em prática, você sabe... Ah querido... Eu amo você, espero que não tenha se esquecido.

Os olhos dele brilharam com um raio solar aquecendo-a por dentro, ela o tinha em uma bandeja; "Pule"  a vampira pediria e ouviria em seguida; "Sim! O quão alto você quer? que eu pule?".

— Vamos brincar sim... O que tem em mente?
— Alguns pensamentos bem sujos — riu, vendo ele se aproximar, sedento.

A mão direita de Keiran se embrenhou nos fios finos dos cabelos dela, e a esquerda percorreu o corpo de Isobel.

Do outro lado da cidade, próximo ao lago, Derek respirou fundo e caminhou de volta para a casa.

Lissa estava encostada na estrutura de madeira da varanda, com uma taça de vinho na mão, seu semblante estava carregado, perecia fazer uma careta. O vampiro encarou a irmã seriamente, a cada passo que dava tentava desvendar o significado daquele olhar duro dela. Ao se aproximar ele disse:
— Estava me esperando?
— Sim...
— Por quê?
— Afinal, o que você estava fazendo no meio da floresta? Por que precisou ir tão longe?
— Não é da sua conta Lis — ele disse rapidamente — por favor não se meta nisso. Ok?

Ela assentiu, balançando a cabeça lentamente. Isso não significava que não tentaria descobrir o que ele tentava esconder, apenas dizia que não iria se meter naquele momento.
Derek deu um passo em direção a porta, mas parou quando a irmã falou novamente.

— Alguma coisa muito ruim vai acontecer...

Ele olhou para ela, diretamente em seus olhos e percebeu naquele instante que era isso; o pressentimento. Lissa tinha essas sensações às vezes.

— Não vai acontecer nada...
— Não Derek — falou interrompendo ele. — Eu sei que vai acontecer algo. Eu sinto. Tem qualquer coisa apertando meu coração por dentro, uma sensação ruim na alma. Sinto quase como se eu estivesse vazia, como se eu tivesse doado sangue. Eu não sei explicar, mas você sabe como é.
Ele balançou a cabeça, pensativo.
— Estamos juntos não é? — inquiriu ele. — Então não importa o que aconteça, vai dar tudo certo porque somos mais fortes quando estamos todos juntos. Você sabe disso, não é?

Lissa sorriu, fora um riso forçado, amarelado de incerteza, mas aquilo bastou para Derek.

— Você e o Miguel, como estão as coisas entre vocês dois?
— Não sei dizer... Ele olha para mim, mas é como se não me visse. Ele fala comigo, mas é como se não estivesse falando comigo de verdade. Sabe? Ele disse que entende porque fiz o que fiz, mas ele não me perdoou e talvez nunca vá me perdoar, e eu entendo isso — fez uma rápida pausa, como se precisasse encher os pulmões de ar para poder prosseguir, mas não precisava, continuou chorosa segundos depois — Eu realmente entendo ele...
— Ele é igual ao papai rancoroso!
— Vocês são muito parecidos nisso também — Lissa murmurou.
Derek riu, um riso nervoso, contrariado, no entanto disse:
— Vai ficar tudo bem!
Seus braços puxaram a irmã para perto, então a abraçou forte.
— O que você tem com Alina — ela disse de repente, em seu ouvido. —, eu estou feliz por isso, acho que você finalmente encontrou a pessoa certa não é?
— Não sei.
— Sabe sim! — gargalhou ela.
O vampiro fechou os olhos sacudindo a cabeça.
— Eu amo você, sabe disso também não é?
— Por que está falando isso? Agora?
— Dê pare de ser idiota e só responda: "eu também amo você Lis"!
— Você sabe que sim. Anda... Vamos entrar.

Ela assentiu.
Miguel fechava a porta atrás de si da biblioteca quando viu Lissa e Derek adentrar a sala.

— Por acaso o furacão que passou na biblioteca pretende arrumar as coisas que deixou bagunçado?
Derek gargalhou.
— Não... E a nossa empregada?
Lissa revirou os olhos e disse:
— Pedi para ela vir amanhã bem cedo, lembrei que preciso resolver algo na cidade hoje. O estoque de sangue está chegando ao fim.
— Tudo bem — Derek falou erguendo as mãos na altura do peito, se rendendo. — Tudo bem, eu vou arrumar os livros, mas se vamos ter uma empregada, ela que deverá fazer isso no futuro.
— Ah.... Dê... Não seja preguiçoso! — a loira resmungou, recebendo uma piscadela em resposta.
— Se precisar de ajuda com as bolsas de sangue — Derek disse começando a se afastar. —, sei que o Miguel ficará feliz em ajudar, não é? — concluiu olhando para o irmão que rapidamente assentiu, a contragosto.
— Sei que posso resolver isso — Lissa comentou, fitando Miguel.
— Você que sabe. Por mim tudo bem, tenho que ir a cidade de qualquer forma...
— Ótimo! Vai ser bom para vocês passar um tempo juntos — Derek piscou para Lissa.

Em seguida ele subiu a escadaria, caminhando até o quarto. Poucos segundos depois girou a maçaneta, encontrando Alina ao pé da cama, a garota penteava seus cabelos úmidos, mecha por mecha, fitando distante o chão como se estivesse em outro mundo, viajando em algum pensamento.

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