Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 29 - Distração


    O sol batia timidamente na vidraça da cafeteria, os raios solares a atravessava, tocando na pele dos dois vampiros sentados à mesa.

— Olá, o que desejam? — perguntou a atendente, com um sorriso amarelo.

— Dois cafés — Isobel falou.

— Na verdade apenas um — Derek se apressou em dizer.

A vampira fitou a moça parada em frente à mesa, fazendo sinal para que ela fosse embora.

— Não acredito que não vai tomar café comigo.

— A cafeína não me faz muito bem — ele disse, olhando rapidamente a sua volta. — Então... Pode falar.

— Direto ao ponto... Ou devo deduzir que você não suporta a minha companhia?

— Não... Apenas prefiro ir direto ao assunto.

— Tudo bem — sorriu. — Eu não sei se você sabe, mas Alina completa 18 anos daqui a três dias...

Ele franziu a testa, dizendo logo em seguida:

— Não sabia...

— Pois é. Temo que neste dia algo possa acontecer com ela.

— Por quê? — Derek inquiriu com um misto de curiosidade e temor.

— Como já deve saber aquela bruxa horrorosa chamada Lilite fez uma magia de sangue, que foi quebrada por você, mas não totalmente — revelou. — Minha filha pode morrer, se a outra parte sobrenatural dela não surgir. Por sorte, nesta data em questão, será lua cheia.

— E...?

Isobel mexeu seus lábios levemente carnudos, pronta para responder, mas parou notando a presença da atendente, que rapidamente serviu seu café, forte e quente, como gostava. Na verdade, para ela, nada nunca poderia ser frio e ralo.

A vampira fitou a garota seriamente, até que a mesma se afastou incomodada.

— Bom, precisamos fazer algo — disse pegando sua xícara, observando a fumaça subir do líquido preto.

Derek ficou quieto por alguns minutos, pensativo. Então ela continuou.

— Como você também deve saber, uma magia negra pode ter diversas consequências inimagináveis, não posso ficar de braços cruzados e esperar para ver — falou com lágrimas nos olhos. — Não quero perder ela, pelo contrário, quero estar ao lado dela nesse momento e em muitos outros, quero criar laços com minha filha, me doí ter que ficar longe.

Derek balançou a cabeça, coçando seu maxilar.

— O que você tem em mente? — ele inquiriu.

— Fazermos um ritual para acabar logo com isso e aflorar o lado lobisomem dela — disse rapidamente. — Não acha que é melhor prevenir do que remediar?

— Acho que tem razão, mas quem tem que decidir isso é a Alina.

— Imagino que ela ainda esteja pensando se quer ou não me ver, não é mesmo? — Isobel questionou, bebericando em seguida seu café.

— Na verdade eu ainda não tive a oportunidade de falar sobre você.

Ela respirou profundamente, fingindo estar chateada.

Na verdade ouvir aquilo a deixou furiosa, afinal, o que ele estava esperando?

— Ela não está morando com você?

— Não.

— Ah! — expressou, arqueando as sobrancelhas. — Quando acredita que pode falar com ela sobre mim?

— Hoje mesmo.

— Ótimo — falou abrindo a bolsa, de dentro tirou uma caneta, e começou a anotar algo em um pedaço de papel. — Aqui está meu número, estarei esperando sua ligação. Peço que perdoe minha agitação e até a aflição, mas preciso mesmo fazer algo, estar com ela...

— Eu entendo — o vampiro respondeu pegando o papel.

Os olhos castanhos de Isobel brilhavam como uma pedra preciosa, fazendo Derek se lembrar de Alina.

— Tenho que ir agora — ele falou.

— Tudo bem. Não quero tomar mais do seu tempo — falou, abrindo um largo sorriso. — Agradeço por me ouvir. A união de mãe e filha está em suas mãos. Conto com você.

Derek respirou profundamente, sentindo-se pressionado. Odiava isso, mas sabia a importância do que tinha que fazer, embora sentisse que algo ali estava muito errado. Ele se levantou pronto para ir embora, mas não antes de ouvi-la dizer com ar intimidante:

— Até breve, Derek.

E assim ele rumou para fora.

✣✣✣

 Alina arrastou Marina para o vestiário feminino, após um longo discurso, tentando explicar que ambas precisavam de privacidade total. Com sua mente extremamente fértil Marina logo imaginou o tipo de indecência que sua amiga iria lhe contar, somente por isso aceitou sair do refeitório e ir.

— Preciso que prometa que vai me ouvir até o final sem fazer pouco de mim.

— Prometo! Caramba... — murmurou impaciente. — Começa a falar!

— Bom, eu conheci o Derek naquela noite na floresta — parou respirando profundamente. — E... E ele me mordeu...

Marina começou a rir, mas parou logo em seguida, sentindo o olhar raivoso de Alina, pousado em si.

— Desculpa. Ele te mordeu e...?

— Olha, ele só me mordeu porque é um vampiro e... — Alina parou bruscamente, sendo interrompida por uma longa e proeminente gargalhada. — Que droga Mari!

— Desculpa. Continua por favor...

A vampira então começou a contar o que se passou desde então, mas sem muitos detalhes, apenas os fatos realmente relevantes e quando terminou sua amiga lhe fitava seriamente, imaginando que ela havia enlouquecido.

— Não vai dizer nada? — questionou.

— Lina, o que aquele cara fez com você?

O sangue começou a ferver dentro de Alina. Estava arrependida. Maldita boca, pensou. Era óbvio que Marina não acreditaria nela, ninguém acreditaria.

— O que acontece então se eu me machucar assim? — Marina perguntou, furando o dedo com um alfinete, que retirara da blusa.

Uma minúscula bola de sangue rapidamente se formou no dedo dela.

A vampira fechou os olhos tentando não olhar, para não ser tentada, mas o cheiro doce daquele liquido viscoso tomou suas narinas.

— Se afaste de mim! — pediu alarmada.

— Alina, para! — falou revirando os olhos. — Por favor, poupe-me dessa loucura.

— Não estou louca! — gritou, encarando a amiga nos olhos.

Marina deu um pulo para trás, sua respiração acelerou, seu coração começou a bater mais rápido e seu cérebro gritava: perigo!. Ela estava com medo, a maior prova disso era suas mãos que começaram a tremer.

Alina se afastou velozmente, fitando-se em um espelho logo em seguida. Em seu reflexo pode ver o motivo do pânico de Marina. Seus olhos estavam completamente vermelhos escarlate, com grandes veias roxas em volta e suas presas encontravam-se à mostra. Aquela visão lhe trouxe uma grande angústia. Sentiu o ar fugir dos pulmões. A vampira desviou o olhar do espelho, seus olhos e face voltando lentamente ao normal, e então começou a chorar.

— Alina? — Marina chamou, aproximando-se, pé ante pé.

A jovem permaneceu de costas, fitando o chão.

Já sua amiga, mesmo alarmada, aproximou-se mais, abraçando Alina que chorou sem se importar que isso pudesse fazer de si uma pessoa aparentemente fraca.

Pouco depois elas se afastaram-se.

— Preciso sair daqui — Alina disse, secando o rosto.

— Tudo bem, vou ajudar você.

As garotas saíram do cômodo. Os corredores já estavam vazios, pois o sinal havia tocado a poucos minutos. Caminharam juntas até o portão, que uma vez aberto tiraria elas dali, só existia um problema... Elisa.

A senhora Elisa era uma velha rechonchuda e rabugenta, que ficava em sua sala, próximo a saída. Era difícil passar sem ser percebido, apesar da velha usar um grande óculos, ela sempre ficava muito atenta e na verdade enxergava muito bem.

— Eu distraiu ela, e você foge! — Marina falou seriamente. — De noite a gente conversa.

Alina assentiu.

A loira deu alguns passos.

— Senhora Eliza?

— O que faz fora da sala? — a velha questionou de modo severo.

— Eu acho que estou morrendo. Não me sinto nada bem — disse encostando-se na soleira da porta. — Está tudo rodando.

— Será que não bebeu demais novamente? — a mulher inquiriu séria.

— Eu não faço mais isso — mentiu. — Aprendi a lição como disse que aconteceria. Preciso de ajuda, sinto minhas pernas fracas. Será que pode me ajudar a chegar até a cadeira?

A velha bufou, indo até a garota. Ambas estavam de costas para a porta e foi nesse exato instante que Alina passou, tão rápido que mesmo sem a distração, Eliza jamais teria a visto.

Enquanto esteve lá dentro, na sala de aula, tivera que fazer das tripas coração para não deixar a fome lhe dominar. Já do lado de fora a jovem avistou Derek parado na calçada e naquele momento ela sentiu uma necessidade absurda de abraçá-lo, então simplesmente o fez, correndo em sua direção.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro