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Capítulo 28 - Em frente à porta


   Ao voltarem para casa Derek subiu e se trancou no quarto, a mordida em seu pescoço já havia cicatrizado, mas deixara marca; uma pequena cicatriz na pele que nunca desapareceria. Ele não possuía vestígios de seus machucados desde que se tornara um ser sobrenatural, a cicatrização fazia parte do poder vampírico. Tudo estava apenas nas suas lembranças, com a exceção de um corte que ocorreu quando ainda era um jovem humano; seu pai lhe presenteara com o ferimento em suas costas para que aprendesse a respeita-lo... Aquilo apenas os distanciou.

Enquanto olhava a cicatriz que Alina lhe dera, lembrou-se de Hans e talvez do pior momento juntos; o homem se sentou em sua frente com a bíblia em uma das mãos e uma garrafa de Whisky na outra, coçou a enorme barba que tinha e disse amargamente:

— Você envergonha a nossa família, mancha o nosso nome enchendo a cara por aí e se deitando com essas vadias de bordéis, gastando nosso dinheiro  — seu olhar era duro, severo. — Na sua idade eu já era noivo de sua mãe e sabia respeitar o meu sobrenome.

Derek apenas ouvia em silêncio, encarando o pai nos olhos.

— Eu e a sua mãe somos tementes a Deus e por isso não posso permitir que aja como quiser — falou, entregando a bíblia para o filho. — Leia, e peça a Deus que lhe perdoe.

— Não!

Hans se levantou irado. Ele com seu vício em álcool não era um bom exemplo de fiel, não dentro de casa, mas fora daquelas paredes ele era uma pessoa comprometida com a cidadania e modelo de bondade para com os outros.

— Me deixe sair! — o jovem pediu sério. — Eu não sou um de seus escravos, eu sou seu filho.

O homem caminhou pelo galpão pegando seu açoite, seu velho coração estremeceu, porem isso não lhe impediu de acertar seu primogênito, uma única vez, mas o bastante para arrancar sangue e lhe marcar para sempre.

Derek rapidamente se afastou do espelho, afugentando seu devaneio. O restante do dia passou rapidamente. Alina se alimentou junto a Miguel e Lissa, ambos conversaram horas a fio, adentrando a madrugada, abrangendo vários assuntos, mas nenhum deles realmente importante.
Quando se retirou rumo ao quarto Alina fitou a porta do aposento de Derek, sentindo-se completamente angustiada. Talvez o vampiro estivesse exagerando em sua reação, mas fora repentinamente puxado de um momento prazeroso para uma dor física inigualável, ele também tinha em mente o quão perigoso era deixar que ela o mordesse e esse era o motivo de sua distância... Se alimentar dele não era uma opção.

A manhã logo chegou e com ela uma visita inusitada, que batia na porta insistentemente. Derek foi quem relutantemente desceu a escadaria e atendeu a porta, ainda sonolento.

— Onde está a minha filha? — a mulher falou em voz alta.

— Meredith, não é mesmo? — perguntou, vendo a mulher passar por ele, adentrando a casa.

— Onde ela está?

— Vou chamá-la — falou irritado.

Derek subiu os degraus, entrando no corredor. Ao abrir a porta do quarto de Alina, sem nem ao menos bater, encontrou a garota se levantando da cama.

— É a minha mãe? — perguntou alarmada, passando a mão nos cabelos desgrenhados.

— É — ele disse, fitando-a. — E não está muito feliz — retrucou rapidamente.

A garota caminhou em sua direção, saindo do cômodo. Logo se encontrava no andar de baixo.

— Mãe... — ela chamou sem saber direito o que falar. Sentia suas bochechas arderem. — Quando chegou?

— Hoje de manhã — a mulher falou torcendo os lábios, nervosa. — E adivinha só a minha surpresa ao chegar em casa e encontrar uma estranha?

— Nem posso imaginar, mas tem uma explicação.

— A garota já me disse porque estava lá.

— É mesmo? O que ela disse?

— Que vocês são parentes... Olha mocinha, vamos ter uma conversa bem séria sobre isso.

— Somos parentes de verdade...

— Imagino que isso tenha mexido com você — Meredith se apressou em dizer —, mas não justifica você estar aqui, ou até a sua ausência na escola. O que aconteceu com você? Perdeu a cabeça? Vamos embora agora, a festinha acabou!

— Mãe, calma... Eu preciso trocar de roupa, escovar os dentes, tomar um banho...

— Alina Donovan — a mulher falou batendo o pé freneticamente. — Vamos agora!

Sem ter como fugir a jovem vampira rumou para fora da residência, completamente constrangida e ainda de pijama. Do lado de fora sussurrou para a mãe:

— A senhora me envergonhou lá dentro.

A mulher ignorou o comentário, entrando no carro.

— Para a rua Gleent, por favor — pediu ao motorista do Táxi e assim foram embora.

Chegando em sua casa pouco tempo depois, Alina fitou o lugar. Meredith saiu do veículo, pagando o homem, a garota a seguiu, subindo os degraus até a varanda. Sua mãe abriu a porta e entrou, sem ao menos olhar para trás.

A vampira sentiu o aperto no peito ser substituído rapidamente por um frio na barriga. Ela estava em frente à porta novamente, e não podia entrar.

Alguns segundos se passaram até que Meredith desse conta da ausência da filha.

— O que você está esperando? — questionou friamente, perdendo a paciência. — Um convite para entrar?

— Eu posso?

— Que papo é esse Alina?

— Mãe, eu posso entrar?

— Entra logo! — gritou.

Alina caminhou vagarosamente em direção a porta. O frio que sentia na barriga parecia a congelar completamente por dentro. Quando seu pé direito finalmente tocou o piso do lado interior da casa, ela sentiu o alívio tomar conta de si e sorriu por um momento, estava de volta ao lar.

— Ao invés de ficar parada aí, vá tomar banho e se arrumar — disse a mãe, seriamente — Já perdeu a primeira aula, mas ainda vai para a escola!

Alina assentiu sem falar nada.
Só de sentir a água quente percorrer seu corpo a jovem já se sentia completamente renovada e pronta para encarar o dia, em pouco tempo já estava a caminho da escola. A única coisa que lhe preocupava naquele momento era sua sede por sangue, rezava para que conseguisse manter o controle.

— Mari — chamou a amiga, assim que a avistou no corredor da escola.

Marina olhou surpresa.

— Tenho que ir para a sala.

— E eu nem sei para onde devo ir. Não tenho meus horários.

— Para a sala comigo. Deveria estar assistindo a essa aula de filosofia, temos esse mesmo horário hoje — Mari responde, ainda distante.

— Ah! Que bom...

— Acho que sim — murmurou.

— Você está bem?

— Bem? Claro. E você, Alina?

— Estou bem. De castigo, acredito...

— Como assim? — questionou rapidamente curiosa.

— Minha mãe chegou de viagem e veio me buscar na casa do Derek. Foi bem constrangedor.

— Não consigo nem imaginar... Isso não acontecia com a minha velha amiga — Marina desabafou.

— Mari, me desculpa pela minha ausência. Aconteceram muitas coisas, mas não quero mais ficar distante. Apesar das nossa brigas ocasionais, você é minha amiga há muitos anos...

— Tudo bem — respondeu secamente, entrando na sala.

Alina respirou fundo e a seguiu.

— Olha o que o vento nos trouxe pessoal — falou o professor, vendo a vampira caminhar até sua cadeira, sentido suas bochechas queimarem.

Para a sua sorte as horas passaram rapidamente, mas seu desejo por sangue havia crescido com a mesma proporção. Durante as duas aulas seguidas, não conseguira parar de fitar o pescoço do seu colega de classe, sentado à sua frente. Era agora o intervalo e finalmente ela pôde sair da sala e conversar com sua amiga.

— Você tá mais magra — Marina falou enquanto pegava algo para comer.

— Minha alimentação mudou um pouco — Alina respondeu.

— Ah! — murmurou. — O que mais preciso saber sobre você?

— Preciso da sua ajuda.

— Tudo bem — respondeu rapidamente. — Mas antes tem que me contar tudo que tem acontecido com você, ou nada feito.

✣✣✣

  Derek desceu a escadaria de sua casa, encontrando-se com Lissa na sala, concentrada anotando algo em um pedaço de papel.

— Tá fazendo o quê? — ele perguntou curioso.

— Uma lista de afazeres para a empregada.

O vampiro franziu a testa.

— Temos uma empregada?

— Ainda não — ela disse rindo. — Mas espalhei pela cidade que estamos precisando de uma. Acredito que a qualquer momento vai aparecer alguém, eu falei que pagamos bem.

— Ah!

— A casa é muito grande e velha, precisamos de alguns serviçais.

Derek balançou a cabeça, concordando.

— E a Alina? — Lissa comentou. — Coitada, a mãe veio buscar ela aqui... Espero que tenha conseguido entrar em casa.

— É... Tenho que falar com ela — disse sério —, mas ela deixou o celular aqui, então vou até a casa dela agora.

— Boa sorte com a sogra — ela cochichou sem conseguir conter o riso.

— Ha... Ha — ele retrucou saindo rapidamente.

Do lado de fora da casa estava Miguel, com um pano na mão lustrando o carro.

— Isso não termina nunca?

— Agora já acabou — o loiro respondeu fitando o irmão. — Flora tá na casa da Alina, não é?

— É.

— Hum...

Derek riu, montando na moto.

— Se quiser eu levo seu recado para ela.

— Não vai ser preciso — Miguel retrucou, vendo o irmão partir.

Pouco depois, no centro da cidade próximo a praça, Derek entrou em uma curva prestes a chegar na rua da casa de Alina, quando de repente avistou Isobel sair de uma loja. Rapidamente o vampiro parou desligando o motor, a mulher o viu e caminhou em sua direção.

— Que bom ver você Derek, estava pensando em lhe fazer uma visita mais tarde.

— Por que esperar? Você pode falar agora...

Isobel balançou a cabeça, analisando-o.

— Quer tomar uma café comigo? — ela perguntou, aproximando-se dele lentamente.

Ele a fitou por um tempo, pensativo. Encontrava-se sentado em sua moto, com as mãos ainda no guidão, mas logo Derek se levantou, aceitando o convite.

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