Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 11 - Entre irmãos


     O vento forte e gélido parecia cortar a pele a cada quilometro que percorriam, já era noite quando Derek finalmente parou a moto e desligou o motor, o que foi um alívio para ambos.

— Chegamos — ele falou tocando na perna dela.

Tara o soltou e desceu da moto, parou diante dos degraus esperando por Derek, que vinha logo atrás. No céu nuvens carregadas começavam a se formar e relâmpagos cortavam aquela amplidão com grandes clarões brancos, que brevemente iluminavam o chão.

Ela levou um susto com o barulho que vinha lá de cima.

— Vai cair uma tempestade, chegamos na hora certa.

— É — ele murmurou rapidamente, sem dar muita atenção.

— Essa é sua casa?

— É — respondeu sério, indo até a porta.

— Você é um idiota — Tara falou de repente.

Derek rapidamente a fitou.

— Como é?

— Nada, pensei que você estivesse no automático: É... É.

Ele riu.

— Como você está, Tara?

— Toda dolorida — revirou os olhos. — Você poderia arrumar um carro, essa moto é um pavor.

Ele arqueou as sobrancelhas, pasmo.

— Fala sério, a turbinada é super confortável!

A morena gargalhou.

Turbinada?  Certo... Antes de entrar, vai me contar quem é essa pessoa que precisa de ajuda?

Ele engoliu seco.

— Não sei muito sobre ela...

— Ela? — Tara não disfarçou em mostrar seu desapontamento.

Em resposta ele balançou a cabeça.

— Então é isso...

— Isso? Não. É que... — ele olhou para ela. — Por acaso existe alguma raça não-humana que eu não conheça?

— Acredito que não, mas o que tem a ver?

— Ela não é uma humana e eu não sei o que ela é, acho você pode me dizer, mas vamos entrar antes que comece a chover.

Ao abrir a porta Derek ouviu um zumbido vindo da sala, depois de caminhar pelo corredor viu Lissa andando de um lado para outro com o aspirador ligado, sentado no sofá, Miguel segurava uma garrafa de Jack Daniels  e falava com ela:

Qual é o sentido disso Lis?

Derek revirou os olhos e tossiu para chamar atenção, o irmão se virou dizendo:

— Ela está tendo uma crise.

— É, percebi — Derek respondeu seco. — Temos uma hospede. Lissa, são dez da noite, não pode deixar isso para amanhã? — Lis não lhe deu ouvidos, mas ele continuou. — Você não sabe limpar uma casa, só está trocando a sujeira de lugar... Bom, essa é a casa, seja bem vinda, Tara.

A morena o fitou, Derek pegou em sua mão e a levou até o andar de cima.

— Você não me disse que a casa estaria cheia de vampiros — ela falou em protesto.

— Ninguém tocará em você!

— Ninguém? — ela falou séria, mas Derek poderia jurar que havia um pouco de malícia naquela pergunta.

Ele sorriu, a ideia de transar com Tara era instigante, mas ela não estava ali por isso.

— Você deve estar cansada, está vendo aqueles dois quartos ali? Você pode escolher um — Derek disse, afastando-se.

O vampiro caminhou até o quarto, lá dentro tirou a camisa e foi até o banheiro, depois retirou o restante da roupa e começou a tomar banho; estava tenso, podia sentir seus ombros pesados. Pouco tempo depois a porta do box se abriu devagar, fazendo-o se virar rapidamente.

— Será que eu posso tomar banho com você?

Ele sorriu de lado, vendo a figura despida e vistosa de Tara à sua frente, com o braço direito ele a puxou para si em resposta. Logo seus corpos estavam unidos a baixo do gotejar do chuveiro.

✣✣✣

    Tinha sido uma longa noite de insônia; uma voz fraca e amedrontada repetia na mente de Alina que tudo aquilo estava acima do que poderia suportar, encontrava-se encarando o teto quando o despertador tocou e ela se enterrou em baixo das cobertas, mas o sol já brilhava no céu quando finalmente levantou da cama, suas mãos estavam trêmulas. Caminhou até o banheiro e tomou um banho demorado, em seguida se trocou e desceu as escadas, na cozinha sobre a mesa um pote transparente guardava o pão de forma; ela pegou duas fatias colocando-as na torradeira, pegou também um copo de suco na geladeira, andou até a sala podendo ouviu com clareza o som roco de uma moto que passava na rua, a sensação que tinha era de vazio, se sentou no sofá quando em seguida a campainha tocou, Alina foi até a porta imaginando que veria Marina séria com seu semblante rabugento da manhã, mas não era ela, porém, não ficou surpresa.

— Bom dia raio de Sol — Derek falou dando um sorriso.

A garota tentou rapidamente fechar a porta, mas algo a impediu, olhou para baixo e viu o pé dele entre a soleira do piso.

— Qual é? Eu posso ficar aqui do lado de fora, mas você sabe que tenho passe livre, não é?

— O quê?

— Uma vez dentro, posso entrar quando quiser.

Alina respirou fundo e disse:

— Mas temos um pequeno problema, eu ainda não confio em você...

— Raio de Sol, é sério que vamos voltar nisso? — ele fez uma pausa, mas prosseguiu vendo que ela permaneceu muda. — Meu pai dizia que confiança é uma troca mútua, você tem que oferecer para receber, então o que você quer?

— Eu só quero que me conte sobre a Aivy...

O semblante cínico dele se desfez, transformando-se em algo árduo. Sua mandíbula rapidamente se contraiu, seus dentes rangeram e seus olhos ficaram sem brilho.

— Quem te falou dela? — inquiriu.

— Isso não importa agora...

— Nem precisa dizer — ele interrompeu.

— Derek, você me disse que não era um monstro, você se lembra disso? — Alina falou um pouco tensa. — Então, só me diga o que aconteceu com ela...

— Você sabe o que aconteceu ou não estaria me perguntando, não é mesmo? — questionou retorico, fitando-a sério. — Não que seja da sua conta raio de Sol, eu não queria fazer o que fiz, mas a Aivy não era uma vítima, tive que matá-la e você precisa confiar em mim se quiser minha ajuda — falou, afastando-se da porta. — Aquela amiga minha já está na cidade, mas você terá que vir até nós.

Ele deu meia volta e desceu os degraus, caminhando até a moto que estava parada na calçada.

— Derek? — ela chamou abrindo dessa vez totalmente a porta, mas ele nem olhou para trás.

— Agora não raio de Sol, tenho um problema familiar para resolver...

O ronco seco do motor fez o coração dela bater mais rápido, estava arrependida de ter aberto a boca. Os minutos seguintes passaram rápido, Derek chegou e parou a moto em frente à entrada da casa, fitando de longe o irmão caçula perto do portão da garagem, a alguns metros. Seu semblante estava sério e seu punho fechado, desligou o motor e se deslocou até lá rapidamente. Miguel estava de costas, com a mão esquerda abaixou a haste de ferro fechando o capô do carro, um grilo zumbia em alguma parte dos matos altos próximos da casa, o que já estava deixando-o irritado, em um milésimo de segundo se pôs de lado quando recebeu um soco que o acertou em cheio, fazendo-o cair atordoado.

— Você tinha que falar com a Alina, não é? Isso é para você nunca mais se meter na minha vida de novo — Derek comunicou, passando a mão em alguns fios de seus cabelos pretos que vinham à frente do rosto.

Miguel se levantou com um pulo, com o punho direito ele desferiu um soco, mas Derek o bloqueou com o braço esquerdo e com o direito aproveitou para acertar o rosto do irmão novamente.

— É só isso? — zombou.

Zonzo, Miguel deu dois passos para trás, mas se aproximou outra vez investindo em um novo ataque com a direita sabendo que seu irmão mais velho se defenderia, quando isso aconteceu ele girou veloz e acertou em cheio o nariz de Derek com uma cabeçada, fazendo-o cair. De imediato, o sangue escorreu no nariz do mais velho que, mesmo caído, estava atento o suficiente para derrubar o caçula com uma rasteira.

Àquela altura, o Sol já estava forte e fez Miguel semicerrar os olhos na tentativa falha de enxergar algo além de um forte clarão branco enquanto estava caído. Um pouco distante, Derek se ergueu pronto para continuar a briga quando, de repente, recebeu um chute na costela, ao cair longe viu os cabelos loiros de Lissa dançarem com o vento.

— Que merda está acontecendo? — ela inquiriu furiosa, em torno de seus olhos, veias grossas pulsavam.

— Não se meta nisso — Miguel falou, levantando-se, mas Lissa o derrubou com um chute, imobilizando-o com pé sobre sua barriga.

— E você — a loira apontou para Derek, que já estava de pé a alguns centímetros de distância —, não ouse se mexer ou terá que brigar comigo — falou sabendo que nenhum dos dois seriam capazes de bater nela, pois não teriam coragem de machucá-la. — Precisamos conversar — disse olhando para Miguel, ao mesmo tempo em que retirava a perna de cima dele.

— Ainda não terminamos aqui — ele insistiu.

— E eu não fui clara? Essas brigas e as farpas que vocês vivem trocando, acabou agora — anunciou séria, sua voz faiscava.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro