Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

⚖️ CAPÍTULO XI: SENTENÇA⚖️

— 𝕾𝖊𝖗𝖎𝖆𝖑 𝕶𝖎𝖑𝖑𝖊𝖗 𝕰𝖘𝖈𝖆𝖕𝖊—

Obs.: a partir deste capítulo, não há a edição de Fernanda Costa.

Na delegacia, o policial precisou prestar depoimento e relatou o que viu: o homem acusado de tentativa de homicídio por Emma Magalhães aparecer misteriosamente no gramado ao lado do sobrado.

Enquanto Daniel atirava contra a mulher, os bombeiros entraram na casa.

Em seguida, o assassino levou a arma até as têmporas, mas antes que conseguisse atentar contra a própria vida, o oficial atirou na perna dele, fazendo com que o acusado caísse de joelhos e soltasse a arma.

Daniel Miller foi levado ao hospital, mas sobreviveu.

As chamas incendiaram o banheiro e a cozinha e, por pouco, não desceram até o porão. Os bombeiros relataram que, além da fumaça, um cheiro estranho impregnava a casa e vinha do andar de baixo.

Os policiais entraram no porão e avistaram o resultado do terror do assassino. Os oficiais que não deram ouvidos para as denúncias prévias de Emma foram afastados do cargo por tempo indeterminado

A prisão de Daniel não foi somente por atentar contra a vida de Emmanulle Magalhães, mas também por conta do assassinato de vinte e uma mulheres e que tiveram seus crânios encontrados no porão.

Algumas haviam sido dadas como desaparecidas, outras apareceram com o corpo nas grutas da cidade e uma, em particular, estava fora da cidade — a mulher que motivou Emma a descobrir tudo, Samantha Pinheiro.

O julgamento para definir a sentença de Daniel Miller foi marcado para dois meses depois dos acontecimentos e, após uma longa cirurgia durante toda a madrugada de Halloween, Emma Magalhães sobreviveu.

— O julgamento do assassino em série de Pedra da Lua durou três dias. Hoje, tivemos os depoimentos dos familiares das vítimas e da única sobrevivente.

Emma fumava um cigarro enquanto assistia à televisão em casa ao lado dos três irmãos. A âncora do jornal continuou falando com a voz eloquente:

— Daniel Miller foi sentenciado a vinte e uma prisões de vinte anos, pelo assassinato de vinte e uma mulheres e a mais dez anos pela dupla tentativa de hominício contra Emmanuelle Magalhães, totalizando quatrocentos e trinta anos de cárcere.

Emma suspirou, Patrick a apertou contra o peito, abraçando a irmã de lado. Eduardo bufava de raiva e João Pedro ainda estava abismado com tudo e mantinha os olhos vidrados na tela.

— O que está causando polêmica na internet é a inclusão de tratamento psicológico e psiquiátrico para o assassino durante a prisão. — Emma revirou os olhos de raiva. — Daniel Não É Doente está nos tópicos mais comentados das redes sociais desde o anúncio da sentença. Os internautas estão revoltados ao saberem que os impostos irão para o tratamento de Miller.

Eduardo se levantou e foi pegar os remédios de dor para Emma. De acordo com os médicos, as dores na coxa eram psicológicas, uma vez que perdeu não somente a sensibilidade, mas também os movimentos das pernas.

— O protesto foi criado pelos internautas que se solidarizaram com a sobrevivente e concordaram com o depoimento dela. Segundo as palavras de Magalhães, ela presenciou Miller fingir ouvir vozes para assustá-la durante a tortura. Os advogados e os médicos que avaliaram Daniel, por outro lado, confirmaram que o assassino apresenta sérios problemas mentais.

— Ele é um sádico! — Patrick gritou para a televisão.

— O juiz disse em entrevista que não voltará atrás na decisão. O tratamento de Miller envolve sessões de psicoterapia semanalmente e acompanhamento psiquiátrico duas vezes ao mês. Este telejornal se solidariza com os familiares das vítimas e presta total apoio à Emma Magalhães.

Emma desligou o aparelho e pegou o copo de água com os remédios das mãos do irmão, tomou tudo em um só gole. Depois, apoiou-se nos braços de Eduardo, sentou-se na cadeira de rodas e foi para seu quarto dormir.

Segurando uma xícara de café, Sarah Kato, com seus quase cinquenta anos, encarava a estante de livros de psicologia à sua frente. Cavou em sua mente qual tinha sido a maldita motivação que a fez seguir com a especialidade em criminologia.

Não demorou muito para o assombroso mistério de Pedra da Lua invadir sua mente.

Uma fazenda distante aos arredores da cidade, há mais de cem anos anos, ainda aplicava a escravidão ao ser governada por uma família descendente de alemães nazistas e, algumas décadas depois, a maioria dos escravizados foram dados como desaparecidos.

Todos negros, pobres e famintos nas mãos dos demônios.

Ela se lembrou do pai e de suas histórias sobre a fazenda do general assombroso Alberto Miller.

Tentou resgatar em seu coração o que definia como seu propósito no mundo mesmo que este, no momento, indicasse envolver um assassino em série: enfrentaria os terrores dos seres humanos.

Os casos de desaparecimentos nunca foram resolvidos na época, somente a boca de seu pai parecia um documento de tamanhas atrocidades: um filho de general nazista pregando supremacia branca e, ainda por cima, torturando os empregados, anos após a Princesa Isabel assinar o fim da escravidão.

Sabia que algo a mais teria acontecido; entendia o peso de tudo aquilo; supunha que agora, depois de ouvir as histórias reais de terror que o pai contava quando ela era criança, teria uma oportunidade para descobrir o que aconteceu décadas atrás em Pedra da Lua.

O sobrenome nas capas dos jornais e na boca dos repórteres tinha lhe chamado a atenção no instante que o ouviu pela primeira vez.

Ela seria a psicóloga dele, o herdeiro de todo o império dos sabonetes e também dos mistérios não resolvidos de seus antepassados, era um maldito Miller.

— Não precisa fazer isso, Sarah — dizia a voz suave e calma de seu marido, Benjamin, às suas costas. O homem de pele retinta com descendência também asiática colocava as mãos na cabeça pensativo, sentava-se de frente para a cadeira virada para trás.

— Preciso — ela falou, saboreando a cafeína.

Passaria a madrugada acordada, aceitou isso quando pôs os olhos nos arquivos imensos de dois meses de pesquisa e análise dos companheiros de trabalhos.

— Você é um dos nomes mais renomados e consegue trabalhar em qualquer caso, por que este? Por que um assassino em série? — Benjamin estava indignado, mas não era para tanto.

Entendia o peso que o ofício tinha para a esposa, compreendia a escuridão que ela tinha estudado. Mas ela nunca, nunca tinha pegado um trabalho desse caráter.

Sarah Kato virou a cadeira na direção do marido, o encarou, levou pela última vez a xícara até a boca, saboreou a bebida.

Benjamin encarava a esposa de cabelos lisos e curtos, de pele retinta com poucas rugas ao redor dos olhos e boca carnuda, que tanto amava. Sarah repousou a porcelana em cima do pirex, respirou fundo, juntou as mãos e as depositou em cima da mesa de madeira maciça.

— Eu preciso ser a psicóloga dele, Ben. Só assim vou poder provar que Daniel Miller não está doente.

E vingar as mortes, torturas e desaparecimentos de tantos antepassados meus, pensou, mas não ousou revelar nada ao esposo.

⚖️⚖️⚖️

Gostaram?

Minha primeira vez escrevendo terror — por mais que eu ame o gênero e o leia bastante, estava bem apreensiva. Até porque essa história foge de tudo que já escrevi, desde a linguagem até o enredo.

Vou deixar uma sinopse e uma imagem aqui no final só para instigar vocês.

Ano que vem, perto do Halloween, talvez venha algo novo desse mesmo universo — outro conto? Um livro? Não sei.

E também não sei se terei cabeça para isso — escrever certas partes deste conto aqui já me deu sérias dores de cabeça. Mas vai que...

Obrigado por ler tudo!
Comente, vote e converse comigo!
Até a próxima obra!

Atualizações: a ideia foi extender o conto e transformá-lo em um livro inteiro de terror com quatro partes. Sejam bem-vindos à segunda parte de Serial Killer Escape: Daniel Is Not Sick.

SINOPSE

Sarah Kato tem uma ambição: provar que Daniel Miller não está doente. Indo contra todos os juramentos que fez, a psicóloga com especialidade em criminologia irá testar o insaciável assassino de Pedra da Lua de todas as formas que puder.

Só que, ao adentrar na mente de Daniel, a doutora conhece a fundo os seus próprios demônios. Entre a dificuldade de provar seu argumento e a facilidade de Marder em manipulá-la, Sarah enfrentará monstros muito piores do que o seu paciente.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro