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⛓️ CAPÍTULO XI:INCIDENTE⛓️

—D A N I E L Is Not Sick—

Os gritos dele não podiam ser ouvidos nem mesmo se um deus do olimpo estivesse os clamando.

O estrondo de suas cordas vocais indicava a sua mortalidade, debatia-se, tentava se soltar, estava preso em si mesmo, em pensamentos seus e em vozes que não se calavam em sua mente.

Uma cela solitária era uma das maiores torturas que já tinha enfrentado.

Na calada da noite, quilômetros de distância de uma prisão na encosta da estrada, ela não dormia porque sabia o que viria no dia seguinte: a sessão de terapia que iria ministrar estava longe de ser convencional.

Mas, para Sarah Kato, o inesperado sempre fez os olhos brilharem, fossem de pavor ou de desejo. Esse tipo de emprego era algo que nunca esperou ter, mas que ansiava descobrir o que poderia trazer para sua vida. 

Um ambiente maculado, sobrepujado pela terra mortal e seca abaixo. Um segundo andar que poderia estar a sete palmos abaixo da terra ou muito além.

Pois quem acabou de adentrá-lo era Samael, observando seu mais novo território inimigo e cheirando a espécie que nunca lhe foi semelhante. Pelo menos, não tinha cheiro de sabonete.

Lâmpadas amareladas, paredes sépias, cadeiras marrons e um armarinho de madeira velha carregavam a nostalgia daquilo que nunca vivenciou.

Uma sensação estranha subia pela garganta.

Não sabia distinguir se era ansiedade ou nojo. Parecia estar no inferno e, estranhamente, não se sentia em casa.

Pinceladas de cinza do horizonte resplandeciam por meio do vidro embaçado e sujo para dentro de um olhar azul angelical.

Um olho com cor e outro cego, totalmente branco; no canto do rosto esquerdo uma grande cicatriz vermelha em formato de "X" envergava a pele branca.

Algumas árvores peladas e com galhos retorcidos ao longe com seus pássaros cantando eram sinônimo de liberdade. A sensação sufocante da sala pequena era o oposto, revelava o quão perto a caça está do caçador.

Se era a doutora sentada ou o monstro de pé, ninguém sabia.

Estava em uma prisão como a sua mente: apodrecida, suja e velha; uma sala reservada para as sessões; uma sala como seu portão com potes de vidro com formol e caveiras sorridentes, quebradas no chão empoeirado — angustiante e aterrorizador.

Uma obrigação desconfortável como um encontro repentino, sem nota prévia ou anúncio premeditado. Um absurdo em plena luz do dia, uma falta de humanidade e o exagero do animalesco.

Era uma ratoeira aguardando sua pequena presa.

Quando sentou-se na cadeira, o objeto rangeu tristonho, devido ao peso de seu forte corpo, o mesmo que pendurou mulheres, as amordaçou e açoitou-las em seu órgão mais sagrado e que criava a vida.

Respirou fundo e encarou os lábios carnudos com o batom nude chamativo; admirou a tonalidade retinta da pele, as rugas na testa; espremeu os olhos, juntou as mãos sobre os joelhos dobrados, entrelaçou os dedos teatralmente e relaxou os ombros no encosto.

Sabia parecer humano quando lhe era conveniente.

Não sentia vontade de matá-la. Ainda assim era uma mulher, queria subjugá-la, revelar seu lugar: abaixo dele, implorando por compaixão e misericórdia.

Mas algo naqueles olhos totalmente negros exalavam poderil, soberba e, principalmente, raiva.

Era uma rival à altura, soube disso no instante que encarou os cabelos pretos, curtos e lisos nos ombros e a pele brilhante com a luz amarela.

Lúcifer conhecia bem o olhar do ódio quando recebia um, era o mais familiar. Mas nunca conheceu o poder de olhos como os dela, aquilo o intrigou.

Ela se espantou, parecia um garoto, bem mais novo do que a idade indicada na ficha médica, trinta com expressões e trejeitos de um adolescente rebelde — como tantos que já atendeu na juventude.

As duas únicas coisas que o afastava de sua natureza aparentemente jovem eram o olho branco e a grande cicatriz que contornava a bochecha do loiro; causavam arrepios em Sarah Kato.

Ela cutucava a ponta dos dedos retirando partes da cutícula e os dedos inflamavam formando calombos, tudo devido à ansiedade latente de sua alma por conta de quem a encarava.

Desde o momento que pediu aos policiais para irem embora — e ficaram do lado de fora, na porta — até mesmo quando argumentaram contra o retirar das algemas e, mesmo assim, o fizeram, ela estava em um pânico silencioso.

Estava sozinha com um assassino pela primeira vez.

Será que papai se sentiu assim quando ficou frente a frente com o avô dele? Questionou-se. Isso aqui é para um bem maior, pensou.

O sangue em seus dedos escondidos com a prancheta de anotações; o galopar de seu coração; o engolir seco de minuto em minuto eram seu sacrifício particular para vingar muitas mortes do passado.

Precisava ganhar a confiança dele, este era seu primeiro passo para provar que ele não estava doente, e desvendar os mistérios e desaparecimentos do casarão Miller localizado na grande fazenda.

— Sou Sarah Kato, sua psicóloga. Como está se sentindo? — Tinha pulado se prolongar nas apresentações formais já que ele ignorou seu aceno de cabeça quando entrou e o sussurro de "boa tarde" despretensioso. Parecia que ia ser ignorada novamente. — Está bem? Soube do incidente da semana passada...

Seu trabalho era escolher bem as palavras, mas "incidente" estava longe de ser um bom substantivo.

Não poderia saber o que de fato aconteceu, não estava lá e, se estivesse, nunca cogitaria ficar sozinha em uma sala tão pequena e silenciosa com o monstro.

Os lábios afastados, sem mostrar os dentes, não fazia a expressão chegar ao olho azulado; forçada, criada, a ilusão de humor: o sorriso.

Sarah Kato conhecia muito bem a forma de manipular as emoções, fazendo a falsa impressão dos sentimentos.

Ao ouvir a voz doce dela, ele relembrou com carinho e perfeitamente o que viveu.

Um de seus companheiros de prisão teve o infortúnio de ouvir os boatos sobre os motivos do novato estar preso; prometeu espancá-lo da cabeça até seu membro entre as pernas.

Só que o demônio conhecia de forma profunda o bastante o coração putífero de homens que tentam provar sua honra, masculinidade e força em "atos" de justiça.

Durante a madrugada, o prisioneiro que fez a promessa subornou os guardas, esgueirou-se com uma sensação de heroísmo no peito para dentro da cela do assassino em série e começou sua obra de arte.

Queria criar uma escultura na qual o monstro estaria morto, acabou ensanguentado dentro de um quadro pintado por sua presa.

O punho fechado acertou a mandíbula de Miller três vezes, o seu pau endureceu em seguida; a risada saiu com o filete de sangue escarlate que escorria de seus lábios pálidos, azulados, rasgados, enquanto o rosto latejava.

Era quase como estar novamente no porão.

Quando seu carrasco, o escultor, notou a elevação na calça, não pensou duas vezes, virou o assassino e o deixou de bruços, retirou suas roupas como se ele fosse de uma boneca de pano e estocou, uma, duas, três vezes.

Era sobre poder, não sobre tesão.

Estuprou pensando que fazia um favor.

O monstro sentiu a cabeça do pau entrar, a ardência tomar a fenda, o corpo estremecer com cada estocada; trincou os dentes, franziu a testa e conteve o gemido de dor entre os lábios sangrentos.

Esperou e, então, ao se virar de frente subitamente, encarou os olhos brilhantes do homem que o fez sangrar, começou a masturbação ininterrupta que deixou o carrasco cada vez mais duro e escorregadio em sua mão.

Até que, enquanto o estuprador em cima de si revirava os olhos, retirou sorrateiramente um facão de cozinha debaixo do travesseiro com a mão livre e passou de supetão a lâmina afiada pela cabeça do pau do artista e, em um só movimento, a empurrou para trás.

Criou um eunuco após o estupro.

A lâmina brilhante com a luz do luar cortou a cabeça para fora fazendo as veias saltarem e o sangue jorrar.

A glande brilhante e decapitada foi atirada para o outro lado da cela enquanto o sangue que saia do pau banhava o abdômen do loiro que ria escandalosamente.

Os gritos finos, roucos e desesperados do estuprador soavam como uma melodia de filme de terror, fazendo todos acordarem e, por fim, os guardas correram para saber o que acontecia na cela de número treze.

— Sinto muito... — Sarah Kato completou com falsidade, uma vez que a morte foi dada como legítima defesa em meio a um estupro no cárcere; mal sabia ela que Miller esperou tudo acontecer para matar.

Permitiu o estupro para ter provas e não voltar para a solitária. Era torturante quando ficava sozinho com as vozes; cuspia seus remédios todas as vezes dentro do vaso sanitário. Tolices, pensava.

Não precisava de remédios, precisava de uma escolhida e a psicóloga estava longe de ser uma.

— Estou bem... — foi tudo o que ele respondeu.

Estava ótimo; ficou meses sem ver sangue e naquela madrugada ficou encharcado; jogou-se contra o homem e cortou-lhe a garganta ainda rindo.

Quanta diversão e quanta misericórdia em tão pouco tempo.

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