CAPÍTULO DEZOITO
O café mais próximo do terminal de desembarque do voo de Eric estava vazio quando cheguei. Parece que todo mundo resolveu visitar Montreal este final de semana – além dos fanáticos por Fórmula 1, claro.
Mais de quarenta minutos depois, já ouvi todos os sotaques possíveis e observei os mais diferentes rostos. Agora que meu trabalho do dia está pronto, posso me levantar e aguardar Eric no portão. O voo dele acabou de aterrissar e o desembarque deve ser breve.
Eu fugi mais cedo dos bastidores dos treinos livres, assim como Luca. No entanto, ele foi correndo acertar os últimos detalhes do pedido no local. E eu fui incubida de receber Eric e levá-lo até o hotel, onde encontraremos Luca e seguiremos para um passeio pela cidade. Nem em um milhão de anos Eric desconfia do que está para acontecer.
Guardo meu notebook na bolsa, devolvo a xícara que usei durante este período de espera e deixo uma pequena gorjeta no pote de vidro no balcão. Desvio de um grupo entusiasta que, infelizmente, teve o voo atrasado e perdeu um dia de treinos da Fórmula 1. Desejo dizer que nada interessante aconteceu, porém abaixo a cabeça, escondo meu sorriso e sigo para o portão indicado em um dos monitores.
Os planos de Luca ainda estão na minha mente. Todos os mínimos detalhes importam porque meu melhor amigo tem certeza que este é o homem de sua vida. Eu ajudei, claro, mas ele não conseguiu abrir mão de nenhuma escolha durante todo o processo. Local, jantar, momentos que os levarão ao grande pedido: há uma lista secreta em minha mente para que estes eventos ocorram da maneira como foi planejado.
– Perrie! – meus pensamentos desaparecem para focar em Eric puxando uma pequena mala de mão e acenando.
– Eric! – corro em sua direção para abraçá-lo forte. – Como foi o voo?
– Muito tranquilo. – Ele se afasta e eu me ofereço para levar sua mala, mas ele recusa. – Você não precisava ter vindo, sério, eu encontraria um táxi e iria para o hotel sozinho.
– Eu precisava de uma desculpa para sumir do paddock e evitar estresse. – Abano as mãos e indico a saída mais próxima. – Todo mundo tomou conhecimento do baile e eu estou estressada com o trabalho.
– Você já conseguiu falar com Vitor Ziwak? Talvez possamos processar quem quer que tenha vazado as fotos se nos reunirmos com a equipe que fotografou o evento.
– E depois vamos contratar um hacker para descobrir quem as vazou? Posso entregar cada processo aos jornalistas que me difamaram pessoalmente?
– Você falou com ele ou não? – seu tom é decidido, totalmente como eu imagino que ele soe quando trabalha e lida com situações mais complicadas que um simples vazamento de fotos.
– Eu tentei, mas o assessor dele disse que eles mesmos estavam fazendo uma investigação e que me enviarão a conclusão em 60 dias. – Solicito um carro para nós em meu celular.
– Sessenta dias? Eles querem que as provas desapareçam?
– Talvez – dou de ombros e aceno para o motorista indicado no meu aparelho. – Eu não quero falar ou pensar nisso, Eric.
– Você tem certeza? – ele abre a porta para mim, eu entro e ajeito sua mala no chão. Eric se senta ao meu lado e segura a minha mão. – Perrie, eu não quero que você lide com toda essa merda sozinha. Eu sei que você não se abre tão facilmente para Luca – encaro-o surpresa. – Estamos preocupados com você, querida.
– É tão mais fácil fingir que nada disso existe e tratar tudo com frieza – confidencio-o. – Desde aquela noite, tantas coisas mudaram em mim. E quando eu achei que pudesse sentar e processar isto sozinha, mais uma bomba cai em meu colo e coloca tudo em risco.
– Você não vai perder este contrato e nem o seu trabalho, Perrie. Eu li e reli todas as linhas, não existe nenhuma brecha para uma interpretação que te prejudique.
– Eu não estou falando dos contratos, Eric.
Eu quero mesmo prosseguir com essa conversa? E se eu estiver me equivocando? Amanhã eu sento com Eric e desabafo tudo o que vem passando pela minha cabeça. Hoje não, eu preciso ajudar Luca e eu não quero estragar a noite deles.
– Animado para conhecer Montreal? – desvio do tópico que ele está doido para explorar.
– Luca me mandou foto da janela do hotel, da pista da corrida, de cada prato que ele comeu – rimos juntos porque isso é tão Luca. – Sim, claro que estou. Depois de tudo, nunca pensei que nunca seria capaz de acompanhar minha dupla de jornalistas favorita em ação.
– Não é tão glamorosa assim, acredite em mim. – Abro a minha bolsa e tiro o envelope que me entregaram alguns dias atrás. – Aqui, para você acompanhar tudo de pertinho.
– Perrie, o que você aprontou? – ele aceita o presente e seu sorriso ansioso me deixa ainda mais agitada internamente. – É algum tipo de processo que eu terei que acompanhar?
– Pelo amor, Eric, deixe de só pensar nas coisas ruins que acontecem comigo. Abra logo!
– Tudo bem, tudo bem. – Ele o faz e quase grita quando puxa o conteúdo. – Passes de imprensa? Como?
– Eu tenho meus contatos – sorrio. – Você não precisa necessariamente levantar cedo para nos acompanhar durante as qualificatórias, mas no domingo você ficará conosco no espaço da imprensa.
– Eu não mereço isso, Perrie. – Ele olha para o crachá mais uma vez. – E Luca ainda bem que me falou para não comprar ingressos porque ele daria um jeito.
– Não sabia que eu tinha mudado de nome, mas tudo bem.
– Sua boba! – ele me abraça. – Obrigado, de verdade.
– Não há de que.
Passamos o resto do percurso conversando sobre as expectativas de Eric para a corrida – ele leu sobre para acompanhar tudo sem causar muito incômodo neste final de semana. Lembro-me da primeira vez que assisti a um evento da Fórmula 1 em pessoa: Grand Prix de Austin, quando eu tinha 17 anos. Meu pai e irmã não entenderam nada, mas ficavam muito felizes quando eu gritava de animação assim que os carros passavam pela nossa arquibancada.
Descemos em frente ao hotel e eu aceno para que ele me siga até os elevadores. Luca sabe que já chegamos, mas Eric acha que o amado ficou preso no autódromo cuidando de uma entrevista de última hora.
– Você acha mesmo que eu não vou atrapalhá-los, Perrie? Eu posso muito bem ficar em outro lugar e assistir à corrida com todos os outros espectadores.
– Bom, você não vai mais conseguir assentos incríveis como os da sala de imprensa. E, não, Eric, você não vai nos atrapalhar. – Encaro o teto do elevador e suspiro. – Talvez eu tenha que chamar a atenção de Luca quando ele se perder em seus próprios pensamentos, mas nada que o tire de órbita.
– E tem gente que ainda acredita que vocês dois são um casal – ele comenta. Sim, por conta do ambiente homofóbico, tanto no nosso quanto no escritório de Eric, muitas pessoas pensam que eu e Luca somos um casal, principalmente quando Eric chegava conosco para alguns eventos das emissoras, mas não ao nosso lado.
– Eu já teria acabado com a vida do Anderson se fossemos um casal. Você é um santo por aguentá-lo.
Deixamos o elevador e seguimos em direção ao meu quarto.
– Ah, merda – olho meu celular e balanço a cabeça. – Preciso ligar para um dos assessores. Fique à vontade, Eric. – Entrego-lhe o cartão e aceno que vou me afastar.
Os próximos segundos consistem em observar Luca correr direto para os braços de Eric, que abriu a porta e foi surpreendido. Não sei quem está mais feliz, mas com certeza o peito de Eric pode explodir com o susto que ele tomou ao ver seu namorado correndo como se eles não se vissem há anos.
– Surpresa – murmuro e passo por eles discretamente. Não tinha ligação nenhuma, claro. – Luca, vá para o seu quarto, vejo vocês em meia hora para o nosso passeio.
– Não se atrase, Michelle! – ele resmunga e puxa o namorado consigo.
– Eu que deveria dizer isso, não? – disparo e entro em meu quarto.
Depois de um banho, um vestido azul com pequena flores brancas por todos os lados, um tênis mais confortável e maquiagem leve, bato na porta do quarto dos pombinhos apaixonados. Será uma longa tarde, mas se eles atrasarem, eu vou ser obrigada a cortar algumas atrações da lista.
– Já vamos, Perrie!
– Dois minutos!
Há resquícios de uma rapidinha no rosto e no corpo dos meus amigos quando eles deixam o quarto. Viciados em sexo, reviro os olhos e ordeno que eles entrem logo no elevador ou vamos nos atrasar.
Como bons turistas, exploramos algumas áreas mais próximas do hotel. Os museus são apenas paisagem ao fundo das fotos que eu insisto em tirar de Eric e Luca abraçados – se entrarmos em qualquer um deles, esqueceríamos o resto do roteiro. Os parques, as ruas e os cafés que encontramos pelo caminho são diferentes e divertidos. Sempre que posso, registro o casal sendo fofo – e felizmente nenhum deles percebeu que eu estou fixada na tarefa. É como construir a linha do tempo até o grande momento da noite.
Do mesmo modo que eles estão curtindo a cidade, eu sinto que precisaria de mais uma semana para explorar tudo com cuidado. Mas não tenho o privilégio do tempo livre e me contento com o que vejo.
Entre um local e outro, Eric rouba a minha câmera de minhas mãos e pede para me registrar. Estar na frente das lentes é complicado para mim: conduzo entrevistas com as mãos amarradas e de olhos vendados, mas posar para que um momento seja guardado para a eternidade me assusta. Sorrio, faço graça, saio andando, abraço Luca e peço para que Eric troque com o namorado para que eu também guarde momentos com ele.
Sorrisos e mais sorrisos. Corações apaixonados no meio de uma cidade desconhecida. Está para existir uma demonstração maior de amor do que a vou presenciar hoje.
A última parada do dia é o Mont Royal. Eric abre a porta do táxi para que eu saia – eu queria subir andando, Luca fez um escândalo reclamando de dores nas pernas e Eric conseguiu o primeiro táxi que passou por nós.
– Obrigada, Eric. – Pego o troco com o motorista e ajeito meu vestido. – Temos que ir até o mirante. Eu li que está acontecendo um festival de verão multicultural, com muita música e comida boa.
– Guie o nosso caminho, Perrie. – Eric sorri.
– Você fala como se eu conhecesse tudo – tomo a frente, deixando Eric e Luca para trás. Tiro a minha câmera da bolsa e giro para registrar uma foto espontânea deles andando de mãos dadas e bem juntinhos.
– Perrie! – Luca reclama. – O que nós já conversamos sobre fotos espontâneas?
– Você as ama, e não tente me convencer do contrário, Anderson. Andem mais rápido ou vamos perder a vista da cidade ao entardecer.
– É você que está nos atrapalhando – ele resmunga e me puxa, evitando a minha colisão contra algum turista que não me viu. – Se comporte, Michelle.
– Chato – reviro os olhos e volto a prestar atenção ao percurso.
Nem se tivéssemos planejado tudo com séculos de antecedência conseguiríamos um momento tão perfeito para o pedido. Há várias barraquinhas com comidas, presentes e bebidas espalhadas pelo mirante. Daqui podemos ver todo o leste da cidade, incluindo o autódromo. Indico para meus amigos que vou tirar algumas fotos da vista e os encontro depois.
Desvio de grupos falantes e sorridentes e me apoio na mureta para conseguir os melhores ângulos. O mirante dá para o leste da cidade, limitando o espetáculo do pôr do sol, mas não faz mal algum espiar o momento de uma nova perspectiva. Capturo fotos da cidade e dos estranhos ao meu redor discretamente, como a boa fotógrafa que sou. Posso passar despercebida no meio de vários jornalistas, engenheiros e equipes no paddock, assim como posso ignorar o que venho sentindo pelo bem maior da minha carreira.
Quando me canso, caminho entre as mesas e cadeiras espalhadas para o público do festival. Encontro Eric sentado sozinho e digitando algo em seu celular.
– Aí está você – abro o compartimento da bolsa em que guardo os cartões de memória e realizo a troca com o que está na câmera.
– Muitas fotos, Perrie?
– Não tive tempo de descarregar o cartão depois dos treinos, fiquei presa com algumas pautas. Gastei todo o espaço restante num piscar de olhos, acredita?
– Nunca fiquei tão feliz por conseguir uma folga – ele confessa. – O trabalho estava me matando, Bowie e Joanne tem mais energia do que tudo durante as noites.
– Eles estão passeando todos os dias?
– Sim, duas vezes ao dia. Eu não sei de onde eles tiram tanta energia.
– Eles passam o dia dormindo nas almofadas, o que você queria? – gargalho. – Que saudades dos meus afilhados de quatro patas.
– Eu não vejo a hora de você voltar para Chicago.
– Nem eu. Eu sinto muito a falta de vocês quando não estamos na estrada.
– Perrie! – Luca aperta meu ombro, muito entusiasmado. – Você pode me ajudar a escolher um cardápio para hoje? São tantas possibilidades.
Ele me empurra vários flyers com opções, preços e curiosidades de cada produto local que é oferecido pelos vendedores. Luca e Eric conduzem uma longa conversa sobre qual vinho comprar e eu me responsabilizo por ir até os locais com os melhores pratos para comprá-los. Nem preciso dizer que eles nem percebem quando eu saio da mesa para completar a minha missão.
Retorno com várias sacolas de papel com nossos pedidos: torradas com abacate e saladas com as frutas do verão para a entrada; um poutine vegano, outro tradicional para não falarmos que não tivemos um prato principal; mini waffles no palito com maple syrup para adocicarmos ainda mais a noite. Luca e Eric abrem o espumante e me entregam uma taça.
– Ao que vamos brindar? – Luca me encara, o nervosismo começando a transparecer.
– Ao amor, à amizade e ao melhor pior trabalho do universo – ergo a minha taça.
– Aos momentos mais incríveis da minha vida – Eric sorri e entrelaça sua mão com a de Luca.
– À Montreal!
– Saúde! – encostamos os recipientes e abrimos as embalagens das comidas, prontos para jogarmos mais conversa fora e rir até o estômago doer.
O tempo passa como se fosse apenas mais um dos visitantes do mirante. Uma garrafa de espumante se vai, assim como parte do nosso autocontrole: Luca está sentado ao lado de Eric, que está sentado no gramado livre que achamos longe da agitação das barraquinhas, e eu estou deitada, encarando o céu limpo e com algumas estrelas. O sol foi embora há tempo e eu sinto um pouco do cansaço me abater.
A música do piano próximo encaminha meus pensamentos para mais longe ainda, minhas pálpebras lutam para se manterem abertas, meus sentimentos se misturam com as duas taças de espumante e eu quero vomitar tudo o que estou sentindo. Ou eu forço meu corpo a resistir, ou eu dormirei aqui mesmo.
– Vocês acham mesmo que é possível sentir algo por uma nova pessoa depois de tantos corações partidos? – apoio-me em meus cotovelos e sussurro para as estrelas.
– Por que não seria, Perrie? – Eric segura a minha mão.
– Depois da Savanna, todo mundo com quem eu tento me relacionar parece – recupero o meu fôlego – me sufocar em expectativas de como eu devo ser e agir. Ela queria sempre que eu sorrisse e agisse como se o mundo fosse perfeito, mas nada foi perfeito enquanto estivemos juntas.
– Quem é Savanna?
– A última ex-namorada da Perrie. – Luca toma a posição de narrador da minha história. – Elas namoraram por oito meses, terminaram depois de um acidente de carro.
– Foi uma colisão leve em um cruzamento – murmuro.
– Fisicamente leve, mentalmente destrutiva. Elas terminaram uns dias depois e a Perrie desenvolveu alguns problemas com a ansiedade. – Ele balança a cabeça. – Eu vi a garota uma vez e eu sabia que ela era problema.
– Mas isso ficou no passado, Luca.
– Você se sente pronta para se entregar totalmente em um relacionamento? – Eric alivia a tensão que se forma como uma tempestade sobre nossos corpos alterados.
– Talvez sim, talvez não. Toda vez que converso com esta pessoa, eu sinto que não seria como nas minhas experiências anteriores.
– O que te leva a concluir isso?
– Não sei, eu passo as noites acreditando que, desde o momento que nos conhecemos, os detalhes são ilusões da minha mente, peças que eu mesma vou me pregar. – Sento-me e puxo meu celular da minha bolsa. – Ele pode estar apenas brincando com as minha emoções e eu caio em seus joguinhos todas as vezes.
– Você nem gosta de ser desafiada – meu melhor amigo resmunga e arranca uma risada de Eric.
– No começo, achei que ele fosse somente um babaca, porém ele é uma incógnita que não consigo decifrar.
– Então ele não é um babaca?
– Não sei, eu fico confusa toda vez que estamos perto um do outro – balanço a cabeça afastando as memórias de mim. – Isso é assunto para outro dia, garotos. Que tal irmos para perto do piano? Quero tirar algumas fotos lá antes de voltarmos para o hotel.
– Eu sei o que você está aprontando, Michelle, e eu vou deixar isso passar – Luca me ameaça e eu rio.
Assim que ficamos de pé, seguimos para o piano próximo dos mastros com as bandeiras da província e do país. Um músico muito talentoso transforma as melodias das músicas que não param de tocar nas rádios em lindas baladas no piano. Alguns casais arriscam dançar em seus locais, eu estou mais do que feliz com a oportunidade de poder capturar momentos tão espontâneos assim depois de semanas vendo carros e pilotos e mecânicos e chefes de equipes.
Luca abraça Eric e me dá o sinal que eu preciso para me aproximar do músico e pedir que ele mude para a canção que pedimos – nada como contatar os organizadores do evento para descobrir quem tocaria e organizar a surpresa.
Eric se ilumina ao perceber que sua música favorita ganha vida nas teclas do piano ao ar livre. Minha câmera já está focada nele e em Luca, que logo se ajoelha e tira a caixinha de veludo do bolso. Todos ao redor notam o que está para acontecer, menos Eric e sua mente distraída.
A melodia diminuiu e ele se vira para comentar algo com o amado e percebe. A surpresa em seus olhos não foge das minhas lentes.
– Eu nunca soube o que era o amor mais puro e verdadeiro até te conhecer. E eu quero continuar ao seu lado pelo resto da minha vida. Eric Campbell, você aceitaria casar comigo?
Eric olha para mim e a câmera, as lágrimas escorrendo por suas bochechas coradas.
– Sim, Luca! Um milhão de vezes, sim!
+++
Olá, amantes de pedidos de casamento super planejados!
Um pouquinho de doçura para nos alegrar nas vésperas das festas. E eu venho com boas notícias: depois de um mês, meu notebook está de volta e eu acho que conseguirei trabalhar para atualizar com mais frequência.
De qualquer modo, peço perdão se os capítulos mais recentes tiverem uns errinhos de digitação hilários, escrever no tablet não foi a melhor experiência da minha vida HAHAHA
A temporada de Fórmula 1 do mundo real acabou, mas aqui em DR ainda temos MUITAS corridas por vir!
Boas festas!
Amor,
Isadora — Gorro Vermelho
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