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Pagina 7, voltando para casa bêbada

Aqui está A Lúcida, a moça que trouxe a esse lugar o álcool e espaços liminares. Ela está à procura de respostas para o que está acontecendo com ela.

Tome esta tequila, ela te fará bem.

O ar da minha mente exala um aroma de antimatéria. A voz para de forma abstrata. Respirando fundo, eu abraço o meu violino e o guardo dentro de um estojo.

Eu ando pela minha mente procurando pela escada que me jogou para cá. Ao procurar nas coisas que me disseram para esquecer, encontro partituras onde, atrás, está escrito: "A Bethany ela...". Os papéis em minha mão se queimam.

"Esse lugar omite tudo aquilo que está gerando tanto sofrimento em mim", respiro fundo enquanto me distancio, tentando novamente esquecer tudo aquilo que me assombra.

Sem muito o que fazer, eu lentamente tento tocar Brilha, Brilha, Estrelinha, porém as notas saem mudas; não existem astros nesse universo. Novamente, toco outra música chamada Boa Noite, Vincent, Sinto Sua Falta.

As notas rabiscam garranchos que lentamente se tornam degraus em minha frente. Enquanto subo, continuo a tocar o violino. As notas me dizem que, se eu não parar de tentar buscar o porquê de tudo isso, elas vão me queimar.

Apenas ignoro, até que as notas me sufocam, me fazendo parar de tocar o violino. Chega de melodias. Eu guardo o violino e continuo subindo. O papel de parede se comunica através de desenhos: "Existem fósforos e uma garrafa de tequila em cima da mesa".

Isso me dá uma ideia. Continuo a subir, minha respiração fica lenta e instável. A cada passo, meus medos afloram, dizendo que eu nunca seria nada na vida. Finalmente, termino de subir, encontrando um longo corredor à minha frente. "A jornada foi longa e cansativa." Uma coisa dentro de um gabinete à minha frente se comunica comigo. Eu abro uma das gavetas e encontro uma arma carregada.

Eu guardo a arma e continuo a minha jornada. O corredor se estende até o limitado vão entre a realidade e o sonho. "Não é isso o que eu quero, não quero voltar a sonhar." Olho para o papel de parede ao meu redor e, num impulso, atiro nele, abrindo um enorme buraco.

Eu coloco a mão sobre o papel e digo: "Me desculpe, você não tem culpa disso, mas foi necessário." Chorando, eu retiro o meu violino do estojo e toco uma melodia em homenagem ao papel de parede. Parece bobo, mas eu finalmente entendi que não há apenas a minha dor no mundo. Eu não preciso maltratar as coisas ao meu redor só porque não sou eu.

Eu adquiri algo novo chamado empatia, algo que faltava em mim. Agora sei como eles se sentiam. Eu entro pelo buraco e me deparo com o limite da casa, o lugar que fica entre o quarto de Vincent e a cozinha.

O lugar é completamente vazio, com apenas dois cômodos flutuantes. Eu ando até a cozinha, entro por uma porta, e lá está uma garrafa de tequila e um isqueiro. Eu os coloco dentro do estojo do violino e tento procurar o porão, o último lugar onde está Bethany.

Onde será que está? Suspiro fundo e grito: "Tem alguém aqui? Olá? Alguma entidade ou sei lá, poderia me ajudar?" Até que debaixo da escada surge uma figura que se assemelha a um anjo. Ele me cega e me faz quase enlouquecer. Sua voz suave diz: "Não tenha medo, minha pobre criança." Quando estou quase enlouquecendo, eu apago.

Eu sinto algo me carregando, algo que vai além da minha compreensão. Até que acordo na frente de uma escada. Lá no fundo está o porão. A cada passo que dou, o espaço e o tempo se contorcem, me fazendo alucinar.

Eu sinto uma euforia gigantesca; minha mente está tão elétrica e confusa que, quando chego ao final da escada, soco a porta, arrombando-a sem mais nem menos. Com tiques nervosos de alegria, eu vejo Bethany na minha frente:
"Então é você. Você que está causando tudo isso."

O silêncio da sala se torna desconfortável e ensurdecedor. Não conseguindo conter o meu senso de mim, abro a garrafa de tequila e bebo a metade em um só gole, enquanto o resto eu jogo na vagabunda da Bethany, que se encharca de álcool.

"Você sempre se achou tão esperta, tão melhor que os outros, tanto que nem consegue gostar de outra pessoa a não ser de você." Minha boca cospe palavras ácidas no chão. Minha visão fica turva e, tentando aliviar a minha tensão, eu jogo o meu violino no chão, quebrando-o em pedaços.

Chorando de alegria, finalmente me aproximo de Bethany, que continua imóvel. Mas seu olhar não. Seu olhar está apavorado, arregalado. Tirando a arma da cintura, miro na cabeça dela:
"Você vai morrer à queima-roupa, sua vadia."

Eu atiro sem hesitar. O sangue dela escorre pelos confins da minha mente, misturando-se à antimatéria presente no meu inconsciente, transformando-se em uma nova bebida alcoólica. Futuramente, eu a batizarei com o nome da cidade onde nasci: Venice.

Insatisfeita com aquela morte patética, eu risco o isqueiro e ateio fogo em Bethany, dissolvendo a existência dela em seu próprio sofrimento. O universo apaga.

Como punição divina, minha maldita maldição, que talvez fosse minha paz, me faz voltar para a cozinha. Estou presa. As portas estão completamente trancadas, e as janelas não se abrem nem se quebram.

Não há nenhuma escapatória. Eu passo o resto de meus dias naquela prisão, naquela maldita prisão. Da pia sai a nova bebida; ela tem um gosto metálico e me lembra antimatéria.

Minha existência foi reduzida apenas à monotonia, e agora, novamente, minha maior inimiga voltou: a lucidez.

O mundo se tornou estático.

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