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5. Marcando um encontro.






As ondas estavam relativamente calmas naquela noite, embora a maré estivesse cheia a ponto da água quase tocar os pés de Juliette. Sentada na beirada do píer que pertencia ao seu tio e ficava nos fundos da casa, ela tocou o mar com os dedos e suspirou, cansada. 

Ela não era o tipo de garota que se conformava com uma vida comum, cheia de rotina, em uma cidade pequena onde não se podia nem mesmo coçar o nariz, sem que todo mundo soubesse. Ela queria mais. Na verdade, Juliette sentia que estava desperdiçando tempo e vida enquanto vivia naquela cidade, com aquelas pessoas. 

E é claro que ela sabia que, apesar de ser sobrinha de Bobby e irmã de Jack, um dos principais médicos da cidade, Juliette não era alvo do mesmo encanto que a cidade tinha deles. Nunca foi. Era a típica garota quieta, que não se metia com ninguém e gostava de ser reservada e, por isso, achavam que ela era metida. 

Apoiando as mãos atrás do corpo e sentindo a textura da madeira do píer, Juliette fechou os olhos e sentiu o vento bater contra seu rosto, trazendo o cheiro de maresia com o qual conviveu a vida inteira. Então, ergueu os olhos para o céu e encarou algumas estrelas e uma lua, que crescia aos poucos. 

Não deveria se importar tanto com aquelas pessoas, mas algo em ver Collete falando mal dela para Bucky Barnes fez com que Juliette quisesse desaparecer para sempre. Quer dizer, o cara era tipo a celebridade da cidade, junto com Sam, os dois estavam de passagem por lá e o homem ainda teve que salvar ela de um afogamento. Muito provavelmente, ele havia acreditado em cada palavra e, agora, estava achando que ela era sonsa. Quem sabe, Collete não estava até mesmo o convencendo de que ela havia feito isso para  conseguir transar com ele? Considerando que grande parte do bullying que sofreu na escola vinha dela, não duvidava de nada. 

Céus… Ela nunca tinha sentido tanta vergonha na vida. Se não tivesse combinado de não contar absolutamente nada da sua vida pessoal para Mickey, muito provavelmente pediria alguns conselhos a ele. 

O som suave de batidas na madeira tirou Juliette do estado de semiconsciência que se encontrava. Reconhecendo passos atrás de si, ela deu uma rápida olhada para trás e reconheceu as botas pretas, em estilo coturno, que Bucky sempre usava. Sentindo o corpo esquentar, ela fingiu não perceber e continuou quieta, prestando atenção nas ondinhas que molhavam seus pés. 

- Você pretende me ignorar a noite toda ou podemos conversar? 

Juliette deu de ombros, cutucando as unhas pintadas de preto, enquanto fingia não ver Bucky. Ela ouviu ele suspirar e então, sentou ao seu lado, após tirar as botas. Juliette observou os pés dele mergulharem na água e os dois ficaram em silêncio por vários instantes, até Bucky criar coragem e começar a falar: 

-Eu acho que fui meio idiota com você. 

-Por que? 

Bucky e Juliette se encaram por alguns segundos, enquanto ele observava seu rosto com atenção, percebendo a pele dela mudar de pálida para rosa em segundos. Bucky sorriu e deu de ombros. 

-Você foi até a casa do Sam agradecer e eu meio que fiquei sem reação. Desculpa, mesmo! 

-Tudo bem… Eu que peço desculpas por ter aparecido sem avisar. Foi ideia da Nina. 

Um silêncio constrangedor preencheu os momentos seguintes, o que fez Bucky se perguntar porque diabos estava se dando ao trabalho de puxar assunto se Juliette, claramente, não queria conversar. Por fim, ele se lembrou da missão e achou melhor insistir um pouco mais. 

-Sabe do que eu vou sentir mais falta quando voltar para Nova Iorque? 

Ela negou, olhando para o homem, de lado. 

-Do mar. Vivi quase cem anos para descobrir que não tem nada mais gostoso do que ficar olhando para as ondas. 

-Você gosta daqui?! 

Juliette perguntou, quase em choque. Bucky assentiu, com a testa levemente franzida. 

-Você não? 

-Odeio esse lugar! 

-O lugar ou as pessoas? 

Os dois se olharam nos olhos enquanto Bucky arqueava uma sobrancelha. Ela entendeu o que ele quis dizer e deu de ombros, olhando para o mar de novo. 

-Se o lugar contém essas pessoas, então meio que sou obrigada a odiar ele também. 

Bucky assentiu, batendo os pés na água, como uma criança. Isso fez Juliette sorrir de lado e suspirar profundamente. 

-Você é namorado do Sam? 

-Meu Deus! Por que todo mundo pergunta isso?! - Bucky riu, negando com a cabeça. - Não! Somos só amigos!

-Ah… Achei que podiam ser. Desculpa! 

-Não precisa se desculpar. Todo mundo acha que somos, já me acostumei com isso. 

Bucky deu de ombros e, antes que pudesse pensar, perguntou: 

-Escuta, quer fazer alguma coisa esse fim de semana? 

-Eu?! - Juliette arregalou os olhos escuros, ficando instantaneamente vermelha como um tomate.  

-É, você! No caso, você e eu. Topa? 

Juliette parecia incapaz de dizer algo enquanto desviava do olhar de Bucky. Ele coçou a nuca, se xingando mentalmente por ter sido tão direto. No entanto, ela sacudiu a cabeça levemente. 

-Eu… Bem, eu não vou fazer nada, mas… É que… Já sei! É uma aposta, não é? 

-Que? 

Bucky franziu a testa, confuso. Juliette levantou do píer, o que fez Bucky correr atrás dela, após calçar as botas, por alguns metros até alcançá-la. 

-Hey, hey! Espera aí! Do que você está falando? 

-Olha, eu já passei por isso antes, tá legal? - Juliette cruzou os braços e empinou o queixo ao ser parada por ele. - Não vou cair nessa aposta de novo!

-Que aposta, mulher? Ficou doida?! 

Juliette franziu a testa, ficando confusa com a reação confusa do homem. 

-Eu vi você e a Collete conversando. Na verdade, ouvi a conversa… 

-Então, você ouviu que só ela estava falando, certo? 

Juliette abriu a boca para retrucar, mas percebeu que, realmente, não tinha ouvido Bucky concordar com nada. Torcendo os lábios, ela ficou quieta, sem saber o que pensar. Mesmo assim, decidiu não deixar Bucky perceber que ela não tinha argumento e, empinando o queixo e cruzando os braços, exclamou: 

-Eu ouvi o suficiente! 

-Que foi…? 

-Não te interessa! 

Bucky sorriu. Um sorriso que Juliette só tinha como classificar como "um sorriso safado". Olhando para ela de cima a baixo e de baixo para cima, Bucky cruzou os braços, fazendo com que ela percebesse, pela primeira vez na vida, a mão de metal escuro por baixo da manga da blusa. Era linda e ao mesmo tempo, estranhamente atrativa. Ela não conseguiu desviar o olhar. 

Soltando um barulho com a garganta, ele revirou os olhos e comentou: 

-Ai, ai… Uma gatinha arisca e selvagem! 

-Que?! Onde? 

Juliette ergueu os olhos para o rosto do homem, confusa. Ele continuou sorrindo e fez um gesto com a cabeça na direção dela. 

-Você, ué. 

-Não me chama de Gatinha, Barnes! 

-Então, sai comigo! - Bucky deu de ombros e andou dois passos para frente, fazendo Juliette recuar até bater as costas no poste de iluminação. - É só uma saída, Juliette. Entre amigos. O que pode ter de errado nisso? 

Juliette engoliu em seco e soltou todo o ar os pulmões, tentando se convencer de que não queria sair com um homem que era disputado pela cidade inteira, mas… Cacete, aquele era Bucky Barnes. O Sargento de guerra e parceiro de dois Capitães América. Além disso… Quem não ia querer conhecer um dos seus heróis favoritos se houvesse oportunidade? 

-Tem certeza que não é uma aposta e não vai me deixar plantada, esperando? 

-Eu prometo que não vou fazer isso. - Bucky concordou, calmamente. - Qual é, Gatinha? Não sou um babaca, tá? 

Juliette assentiu e concordou. 

-Beleza, tô livre de tarde. - Erguendo um dedo, ela apontou para ele e pontuou. - Mas só se você parar de me chamar de gatinha! 

-Perfeito! - Bucky sorriu de lado e piscou, passando por Juliette. - Gatinha! 

Bucky correu, literalmente falando, para a direção do bar, tendo em vista que Juliette soltou um rosnado de raiva e saiu correndo atrás dele. Era uma reação infantil e até exagerada, mas pensando bem, havia algo de infantil e exagerado no fato de Bucky ter corrido dela e ter continuado a provocar Juliette pela noite toda, chamando ela por apelidos inconvenientes e ridículos. 

Refletindo, Juliette chegou a conclusão de que ter cento e seis anos não era garantia de maturidade, aparentemente. Depois, ficou pensando sobre o que seria maturidade e por isso, levou um enorme susto quando, ao limpar os copos e guardar, sentiu uma mão quente em seu ombro. 

Com o susto, ela agiu por impulso ao pegar um dos copos e arremessar na direção da pessoa, gritando. Jack abaixou com um reflexo incrivelmente rápido, olhando o copo voar por cima dele e bater na parede. 

-Uau… Não sabia que estávamos brincando de acertar o Jack! Eu amei essa! 

Juliette revirou os olhos e enfiou um tapa no ombro do irmão, antes de ir pegar a vassoura para varrer o vidro quebrado. 

-Imbecil! Isso é jeito de chegar assim?! E se eu tivesse uma arma? 

-Você tem uma arma! 

Jack deu de ombros, se referindo ao fato de que o Tio Bobby havia dado uma arma e uma licença para armas para cada um assim que fizeram 21 anos. Juliette revirou os olhos, passando pelo irmão. 

-Além disso, Liet, eu tô te chamando há mais de cinco minutos. Você quem não ouviu! 

Juliette nem mesmo retrucou, já que estava no mundo da lua. Então, catou o vidro e, depois de jogar na lixeira ao lado do balcão, ela olhou para o irmão, se dando conta de que havia um enorme hematoma embaixo do seu olho. 

Jack era seis anos mais velho que Juliette, mas na maior parte das vezes, ela era a mais madura e responsável e Juliette não fazia ideia de como ele poderia ser médico tendo em vista a quantidade de encrenca em que se mete. 

-O que aconteceu no seu rosto? 

-Briga de bar. No caso, atendi um paciente nervoso e bêbado que brigou no bar. Tomei um soco no meio da sutura… Mas, enfim… Ouvi falar que você vai sair com alguém. Verdade? 

Juliette jogou uma lata de cerveja para o irmão e abriu outra para ela, assentindo ao mesmo tempo que dava de ombros. Jack ergueu as sobrancelhas alouradas, desconfiado desde o momento em que Nina o contou. 

-Hmmm… E é um encontro ou…? 

-Apenas uma saída entre amigos. 

Jack franziu a testa. A frase "Mas você não tem amigos!" Estava estampada em sua testa, no entanto, ele não a falou e Juliette ficou grata. 

-E eu conheço esse amigo? Ou amiga? 

-Aham. 

-Escuta, Liet… - Jack suspirou e pegou a mão da irmã por cima do balcão, a olhando nos olhos. - Você não precisa se esconder de mim, tá? E tudo bem se você ainda não se sentir pronta para me contar, mas eu tô aqui por você e essa é uma escolha sua. Ninguém tem nada a ver com isso! Eu e o Tio Bobby sempre vamos te apoiar em tudo e… 

-Não sou lésbica.- Juliette viu o irmão abrir a boca e completou. - Nem bissexual. Ou Assexual. 

-Demissexual? 

Juliette deu de ombros. Suspeitava que, talvez, sim, no entanto, nunca havia se "apaixonado" ou conhecido outra pessoa que a atraísse e tivesse tanta conexão a ponto de querer ter algo com ela. Decidindo mudar de assunto, ela deu de ombros mais uma vez. 

-Eu vou sair com o Bucky. 

-Quem?! 

-Bucky Barnes. O amigo do Sam.

-Ah… 

Jack levou um segundo para registrar a informação e, a seguir, engasgar violentamente no momento em que Bobby entrou no bar. O homem se aproximou de Jack e deu um único tapa estalado em suas costas, alternando o olhar entre Jack e seu sonoro "É o que?!", e Juliette que estava vermelha como um tomate. 

-O que aconteceu, Crianças? 

-Você sabia que a Juliette vai sair com o Bucky Barnes?! 

-Não, mas até que enfim, não é, Jully? 

Juliette ignorou o comentário, ficando ainda mais vermelha. Pegando um copo e passando pano, ela questionou: 

-O que você tem a ver com quem eu saio ou deixo de sair? Você e a Nina começaram a namorar e eu nem soube!

-É diferente! A Nina não é…! 

-Se você falar assassino ou algo do tipo, eu vou te tacar outro copo e dessa vez, vou acertar! 

Bobby assistia a discussão como sempre fez desde que eles eram pequenos e vieram morar com ele: Alternando o olhar entre os dois, enquanto deixava eles se resolverem sozinhos e só se metia, caso as discussões passassem dos limites. 

-Eu não ia dizer assassino! Eu ia dizer bruto! Ele tem cara de ser bruto e não parece muito confiável! Metade da cidade flerta com ele! E o pior: Ele corresponde! 

-Eu já disse que não é um encontro, Jack! 

-Para mim, parece um! 

-Tá bom, Crianças! Chega! 

Bobby se meteu entre os dois quando percebeu que Juliette estava mesmo a ponto de arremessar outro copo na direção do irmão. Então, suspirou e encarou Jack. 

-Escuta, Jack… A sua irmã tem idade suficiente para decidir com quem ela vai sair, muito embora eu não queira você até tarde na rua, ouviu, Jully? 

-Vamos sair de tarde. - Juliette explicou. - Eu venho direto trabalhar, tio. Não se preocupe!

-Okay. - Bobby virou de volta para Jack e o encarou. - Viu? Eles vão sair de dia, muito provavelmente, vão para algum lugar movimentado… E mesmo que não fossem, você não tem nada a ver com isso, filho. 

-Mas…! 

-Mas nada. Anda. Façam as pazes. 

Juliette e Jack não moveram um único músculo, aborrecidos um com o outro. Bobby soltou um suspiro. 

-Vou ter que obrigar os dois a se abraçarem? 

Juliette reclamou algo sobre não ser mais criança, mas mesmo assim, foi até o irmão e o abraçou, recebendo um beijo na testa como resposta. 

Por fim, os três subiram para o apartamento e, logo, Mickey recebeu uma mensagem de Lizzie, onde se lia: 

"Hey! 

Preciso de um conselho… " 

Bucky estava sentado na mesa de jantar, observando Sarah e Sam discutirem sobre gastar um dinheiro que não tinham em uma televisão nova. Entre uma garfada e outra, ele respondeu: 

"Sou todo ouvidos!"  

Deitada em sua cama e com a porta do quarto trancada, Juliette digitou: 

"Já teve um encontro que você queria muito ir e não sabia se era uma boa ideia?" 

Bucky batucou os dedos na tela do aparelho e digitou: 

"O que está te deixando em dúvida?". 

Juliette suspirou e ia digitar "Tudo", mas acho muito vago e postou um bonequinho dando de ombros. Então, foi mais específica. 

"Na verdade, eu não consigo ver como um cara tão bonito e popular pode estar querendo sair comigo. Tipo, eu não sou interessante… " 

Bucky pensou antes de sair digitando um "Você é muito interessante!". Ele apagou a frase e escreveu: 

"Garanto que há algo em você que ele acha interessante". 

Sem saber ao certo por qual motivo estava irritado em saber que Lizzie teria um encontro, ele suspirou e voltou a encarar Sarah, que agora discursava sobre a importância de trocar os azulejos do banheiro ao invés da televisão. O telefone vibrou em sua coxa. 

"Será que ele só quer sexo?" 

Bucky revirou os olhos. Ele chegou a escrever "ele é um babaca se só quiser isso", mas apagou e formulou uma resposta melhor. 

"Existe essa possibilidade… 

Se você também quiser, acho normal. Mas se estiver na dúvida, abre o jogo e pergunta". 

Lizzie teclou de volta. 

"É, você tem razão. 

Obrigada pelo conselho, Mickey! 

Te amo! ♡" 

Bucky encarou a última mensagem com um sorriso involuntário. Não conhecia nada da vida de Lizzie mas conhecia os sentimentos dela. Conhecia as conversas bobas e sem sentido. Conhecia os desabafos e sentimentos ruins. E não há intimidade maior do que conhecer alguém por dentro, mesmo que você não saiba nada sobre a vida dessa pessoa. 

Se ela não tivesse sido verdadeira ao falar "Te amo" ele não se chamava Bucky Barnes. Do outro lado da tela, Juliette encarava a mesma mensagem, se perguntando porque diabos escreveu aquilo. Tudo bem, amava conversar com Mickey e nem fazia ideia de como seria viver sem essas conversas agora, mas "Te amo" poderia soar falso para ele. 

No entanto, ela suspirou aliviada quando ele mandou: 

"Hey, Boneca… 

Te amo também! ♡ 

E se precisar de mais conselhos, tô aqui! " 

Lizzie não precisou de mais conselhos naquela noite, mas eles passaram quase a madrugada inteira assistindo um filme juntos em uma plataforma de streaming, enquanto conversavam pelo aplicativo do celular. 




Pois é, pois é... Atualizei essa semana, mas tô com muitos capítulos escritos e todo mundo pediu atualização dessa, então...

CHEGUEI, FAMÍLIA! 💕🥳

E finalmente tivemos um primeiro contato maior e mais direto entre a Jully e o Bucky! E eu não sei vocês, mas achei fofo! 😍 Aliás, gente... Ele chamando ela de gatinha! 🤣💖 Não tenho maturidade para um cara todo saidinho e uma garota toda tímida e brava!

Aliás, vocês lembram que todas as fanfics o Sam é o empata foda?? Digamos que aqui, ele ganhou um amiguinho kKKKKK O Jack é um amor de pessoa, mas é tão chato quando se trata da irmã....

Mas tudo bem, não precisam xingar o moço! Ele vai evoluir! Prometo!

Espero que tenham curtido esse capítulo! No próximo, não vamos ter a Juliette mas vamos ter uma personagem nova e beeeem misteriosa e interessante! 👀

Espero vocês lá!

Bjs 💋💋

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