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Sua Sede Por Vingança.

𝐄𝐦𝐦𝐚.

Contestei um especialista em invasão tecnológica, ou mais especificamente um hacker, para descobrir coisas a mais sobre Ricardo.

A medalhinha de meu avô, foi feita sob encomenda, é única até agora, pois ele a escolheu minuciosamente, então não tem outra igual.

Tudo está tão estranhamente ligado.

Pelo menos uma boa notícia, o caso foi reaberto para investigação.

Contei a Logan sobre tudo, ele está surpreso, pois sempre pensou que Ricardo fosse um homem honesto.

– Toma aqui a primeira parte do dinheiro, a segunda é só quando fizer o restante. -Ele faz que sim com a cabeça e pega o envelope alaranjado, contendo uma grande quantia.

– Isto é arriscado, posso me lascar, então madame, não fale disto para absolutamente ninguém. – Sua voz sai de jeito intimidador.

– Também estou em risco, não vou contar nada. – Abro a porta e ele se vai, guardando o envelope dentro da calça, na cintura.

Mensagem para Ricardo:

Que tal me levar para jantar? Estou faminta.

Onde quer ir? Conheço um restaurante muito bom na entrada da cidade.

Você escolhe, irei confiar em seu gosto.

Desliga.

***

Bebi mais um gole de minha taça cheia, não iria beber muito, precisava persuadi-lo e estar sóbria para isto.

– Você conhece muitos funcionários da Forb? - Perguntei como quem não quer nada.

Ele termina de mastigar para me responder.

– Conhecia a maioria. –Sua resposta saiu com naturalidade.

Passei a mão pelos meus cachos escuros e cruzei as mãos, o analisando meticulosamente. Manipulador. Farsante.

– Joseph Bennedict, este nome te lembra alguém? – O encarei feito uma cobra, prestes a abater sua presa. Queria saber sua resposta imediatamente.

– Não, acredito que não conheci ninguém com este nome. – Ele respondeu um tanto nervoso e toma um pouco de seu suco, está dirigindo e não pode beber, obviamente.

Tenho um plano em mente.

– Podemos ir? Não estou me sentindo bem. – Disse a mentira de forma mais convincente o possível.

Ele acatou meu pedido, pois já havia terminado de comer, chamando o garçom e pedindo a conta.

Pouco depois.

Estávamos na casa dele, o senhor D' Ângelo não está, fica mais fácil para mim, executar meu plano, desta forma.

Coloquei minha bolsa no sofá, com sutileza.

– Quer algo para beber? – Ele ofereceu, tentando me levar na lábia.

Fiz que sim, sorrindo de modo mais natural o possível.

Ele pegou duas taças e conhaque, após tirar seu terno cinza e colocar sob a cadeira.

Segurando uma das taças, ela foi enchida pela bebida e ele pôs a dele, voltando para perto da mesa e deixando a garrafa nela.

Mensagem de Logan:

Emma, estou preocupado, por que não responde minhas mensagens? Está tudo bem? Por favor, não continua sem me dar respostas.

Desliga.

Desculpa Logan, mas você teria que esperar.

– Eu já volto, fique à vontade. – Ele disse deixando sua taça pela metade, na mesa e saindo em direção ao banheiro, que já conhecia, por ir lá, pela segunda vez.

Não iria conseguir as respostas que eu queria do modo mais certo, então teria que usar de jogos baixos.

Tirei a cápsula branca e não muito grande, de dentro do sutiã vermelho, abri com cuidado, despejando o pó em sua bebida e misturando com o dedo, observei o corredor e ouço o barulho da descarga.

Guardei as partes da cápsula vazia de volta e sequei meu dedo, fingindo estar como antes.

– Este é um dos melhores conhaques, não concorda? – Ele disse voltando a beber seu conhaque, eu sorri com satisfação. Estava dando certo.

Minutos depois.

Fiquei enrolando com o conhaque, não bebi mais de um gole, para não ficar bêbada demais e levar tudo por água a baixo. Lentamente ele foi caindo na minha teia, caindo na minha sedução e cálculo.

– Acho que estou ficando com sono. – Ricardo falou e cambaleou um pouco pro lado. Tudo indo de acordo com o plano.

Peguei seu braço e o levei até o quarto.

– Descanse, pode ser cansaço, o dia foi exaustivo. – Comecei a persuasão, deitando o na cama.

Sua voz estava embargada e seu corpo fraco.

– Onde você conheceu o Pietro? – Perguntei acariciando seu cabelo de fios escuros e grisalhos.

– Estante de tiro. – Ele respondeu sem ter noção do que estava se passando.

– Conhece Joseph? Alguém sabe do que você fez? – Isso estava sendo crucial para que eu soubesse coisas importantes.

O homem dos cabelos grisalhos balançou a cabeça confuso, com os olhos fechados.

– Ele sabe, ele vai contar, precisa matá-lo... - Saí de perto dele, com ódio.

– Preciso matá-lo? Como posso fazer isto? – Entrei em seus devaneios a fim de fazê-lo contar mais.

– A passagem, precisa achar a passagem, ele voltou pra casa. – Foi a última coisa que ele disse antes de apagar totalmente.

Aproveitei a oportunidade, tiro meus saltos e começo a andar pela casa, a procura de pistas ou algo que possa me ajudar a entender tudo isto.

Gavetas, armários, caixas de fotos, nada, não estou encontrando nada!

Bati os pés no chão, propositalmente, para tentar achar algum piso falso ou algo assim.

Tinha uma parte oca, ajoelho e tentei puxar o piso falso, não consegui por conta das unhas grandes, droga! Males da vaidade.

01:20.

Não pensei que seria tão tarde!

Fui até a cozinha e peguei uma faca pequena de serra, volto rapidamente para o quarto, forço o piso para cima, utilizando a faca e consigo retirá-lo.

Uma arma, tinha uma arma ali.
Eu sabia que ele escondia alguma coisa.

Antes de pegá-la, busco um pano de prato, para não deixar impressões digitais.

Precisava levá-la comigo e sair dali o mais rápido possível, em breve o efeito do remédio iria passar e ele acordará.

Coloquei o piso de volta e guardo a faca, organizo os papéis e outras coisas que espalhei, coloquei meus sapatos e guardei a arma na bolsa.

Estava com minha cabeça dolorida, só de juntar todas essas coisas, estavam batendo e muito suspeitas. Desejei que fosse apenas muita coincidência...

3:40.

Abri a porta com lerdeza e entrei, fechei e senti uma respiração além da minha pairar.

Levo um susto ao me virar lentamente para olhar a mesa.

- O que está fazendo aqui? - Perguntei um tanto irritada, me recuperando do susto.

- Você estava com o Ricardo, não é? Por que está agindo deste modo? Me ignorando? - Suas perguntas estavam acompanhadas de nervosismo. Eu não queria discutir naquele dia, nem causar preocupação em Logan.

– Isso não te diz respeito! – Respondi jogando minha bolsa no sofá e indo para meu quarto, ele veio atrás. Insistência.

– Não pode agir desta forma! Sua sede por respostas vai te prejudicar! Ricardo não é confiável e sabemos disto! – Ele agarrou meu braço com pressão, mas sem me machucar. Os olhos dele tremiam angustiados demais. Logan não entendia...

– Cuida da sua vida! Eu vou descobrir o que tem por trás disto tudo! E se você não for me ajudar, não entra no meu caminho! - Me soltei bruscamente. Logan ficou desacreditado em minha reação.

Ele me olhou chocado por segundos.

– Eu não te reconheço, não reconheço a Emma que vi pela primeira vez na praia. - Seu olhar de decepção se dirigiu a mim.

– Porquê eu, não sou mais a Emma que você conheceu, se for para ter que ir até o inferno e descobrir quem é o assassino do meu avô, eu vou. – Podia estar sendo hostil, mas continuaria. Mesmo não querendo afastá-lo da minha escuridão, eu precisava.

– Olha para si, o que está em volta de toda esta situação... Não desistiria desta busca absurda, nem por meu amor? Pelos meus sentimentos por você...

– Não, nada ficará por cima da vingança que terei se descobrir que de alguma forma, ele está ligado ao assassinato. - Completei não demonstrando minha chateação interna.

– Vai embora, por favor. – Pedi apontado a porta e tentando conter as lágrimas.

– Precisa pensar direito sobre isso. – Ele disse magoado, saindo e me deixando sozinha com meus pensamentos.

Não deveria ter dado uma cópia da chave a ele. Perdão por te afastar, perdão por ter sido tão cruel e injusta... Mas era meu propósito, minha promessa à Joseph.

Me encostei na parede do corredor e escorreguei lentamente até atingir o chão e abraçar meus próprios joelhos, em meio a meu choro. Eu não podia sonhar em tê-lo, não podia me contentar com a falta de justiça, talvez não fosse hora de nos amar...

Afinal, o que é maior? O orgulho ou o amor? Eu não soube naquele momento...

***

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