Investigando.
Dias depois.
𝐑𝐢𝐜𝐚𝐫𝐝𝐨.
Fazendo uma omelete e ouvindo o jogo de futebol na televisão, escutei a campainha tocar.
Meu pai como sempre, estava deitado, parecia um morto vivo, porque ele mesmo queria, só sabia comer, dormir e reclamar.
Desliguei o fogo.
Abri a porta e me deparei com dois homens.
– Delegacia de Nassau, podemos entrar senhor? Queremos fazer algumas perguntas. –Não tinha nada a temer, fazia as coisas sem deixar rastros.
– Entrem por favor. –Disse dando espaço à eles e logo em seguida, fechei a porta.
– Senhor Ricardo, estamos aqui porquê o corpo de Gisele Valença, foi encontrado por pescadores... boiando no meio do oceano, na noite de ontem. – O outro homem retira um bloco de papel do bolso da calça e uma caneta também.
– Testemunhas disseram que virão um homem afogando a vítima, ele tinha descrições que batem com a sua aparência, o quê tem a nos dizer? –Isto é impossível, não tinha ninguém naquela maldita praia, naquele dia. Calculei os arredores equivocadamente.
– Isto é improvável senhor, caso contrário, eu estou me multiplicando sem saber. –Soltei uma curta risada para aliviar as coisas e não levantar suspeitas.
– Estamos tratando de um caso de assassinato por afogamento senhor D' Angelo, não assistindo a uma comédia na TV, se contenha. –Ele me repreendeu e eu fiz o que foi pedido.
Eles não iriam me pegar tão facilmente.
– Onde o senhor estava no dia do crime? Com quem estava? –Movimentei as mãos cheio de desinteresse. Entediante.
– Estava com uma amiga minha, posso provar, ela é testemunha de que eu não sai de casa no dia. – O investigador me olhou e logo em seguida encarou o outro, pareceram estar desconfiados. Provar, precisariam provar.
– Iremos conversar com ela, tem algum número de contato? –Confirmei que sim, indo pegar o número da tal mulher.
– Voltamos em breve, não saia da cidade. – O senhor Montgomery informou pegando o número e se retirando junto com seu ajudante ou sei lá o que era dele.
– Por quê a polícia estava aqui Ricardo? – Meu pai perguntou irritado batendo a bengala pelo piso.
– Não se preocupe pai, eles só estão procurando testemunhas para um crime que aconteceu aqui perto. – Gritei em resposta e fui para a cozinha, pegar meu prato com omelete e terminar de assistir o jogo.
Enquanto isto, iria para Tânia, ela iria me ajudar a ter um álibi. Pagaria uma quantia generosa.
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