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08. what the hell do you mean by that?

08. o que raios você
quer dizer com isso? !

— Lena, eu sei que talvez agora não seja a melhor hora... —Alice começou encostada no batente da porta do quarto em que Elena estava sentada perto da janela, seu cabelo voando com os ventos que vinham do mar.

— Pode falar, Tormy — Elena se virou enxugando uma lagrima que caia de sua bochecha.

Alice sentiu seu coração de irmã mais velha se apertar em seu peito.

— Tem certeza? Eu sei que não sou boa com as palavras e não vou poder fazer muito por você sem ser acabar com o Jake de todas as formas possíveis, mas não quero te obrigar a falar comigo se você não estiver pronta. — Alice disse suavemente, sentia que se usasse seu tom mais sério, machucaria Elena de alguma forma.

— Você não está me obrigando a nada, Alice. Pode falar, não tem problema. Mas, só aceito se fizer o chocolate quente da Nonna... — Elena sorriu levando Storm a lembrar dos dias em que a pequena Elena tinha acabado de chegar aos Estados Unidos e sentia falta de tudo, de seu país, de sua casa e de sua família e sempre que podia, Alice fazia o chocolate quente que a avó delas sempre usava para mimar Elena.

— Ah então é pra já! — Alice sorriu dando uma leve batidinha no batente da porta e logo indo até a cozinha.

Enquanto Elena ficava observando o mar ao longe e se perdia em seus pensamentos, Alice preparava o simples chocolate quente que deixava não só a língua de Elena quente e talvez um pouquinho queimada, mas que aquecia seu coração e fazia se sentir novamente na fazenda dos avós, deitada entre os pais recebendo carinhos de ambos e esperando que sua avó trouxesse chocolate quente em sua mamadeira rosa favorita, ela tinha três anos mas ainda lembrava como se fosse ontem. E em seu coração machucado, ela queria que tivesse sido ontem, e não a tragédia que foi.

— Aqui! — Alice chamou sua atenção entrando no quarto, a fazendo se arrumar em sua poltrona confortável, Alice poderia quase não ter quadros e plantas como Elena amava ter, mas sabia escolher os móveis mais confortáveis. — Eu não sei fazer aqueles suspiros caseiro da Nonna que ela jogava por cima do seu chocolate quente mas comprei marshmallows quando soube que você estava na cidade.

— Você sabe mesmo como cuidar de mim, Lice! Obrigada por tanto... — Elena sorriu aceitando a caneca da mão da irmã que era toda branca com a clássica cena do Patrick Swayze levantando a baby em dirty dancing e a de Alice era toda preta com o logo do Starbucks mas ao invés do slogan original estava escrito dark coffee e o darth vader como garoto propaganda.

— Quando tudo aconteceu no bar ontem e você saiu correndo, Jake me disse umas coisas... — Alice começou sem muita certeza do que iria dizer, ela segurou sua caneca com as duas mãos, a apertando um pouco contra si.

— O que ele fez agora?! — Elena exclamou, não animada, não com raiva, mas cansada.

— Tirando o que sabemos que ele fez, nada. Mas, ele disse coisas sobre nós e elas não saem da minha cabeça, Lena. — Alice disse suavemente.

— O que ele disse? — Elena indagou confusa.

Alice suspirou.

— Que eu coloco muita pressão em cima de você, que eu sufocava você com os feitos que fiz durante a minha vida e por minha causa você não permanece em nenhum lugar por muito tempo. — Alice disse olhando para o líquido em sua caneca enquanto contornava a borda com os dedos.

— Entendo. — Elena disse em um tom indecifrável logo tomando um gole de seu chocolate quente e olhando por alguns segundos a janela novamente. — É verdade que sinto uma pressão enorme em cima de mim em relação a tudo que você fez na sua vida e faz até hoje, caramba você é uma Capitã e eu sou uma escritora que viaja bastante; tenho medo de avião e sou apenas um leve vento perto da tempestade que você é. Mas, se alguém colocou qualquer pressão, fui eu.

— Não entendo, Lena! Você sempre foi uma mulher forte e que se orgulhava do que faz. Sou boa no meu trabalho porque gosto do que faço, do mesmo jeito que você. Você ganha prêmios literários e ótimas reviews de gente famosa, você sempre sabe o que dizer no momento certo enquanto eu só falo besteira. Eu não entendo como...

— Eu sei, Lice! De tudo isso, de verdade. Mas, sempre tem aqueles momentos em que somos apenas frágeis e eu amo... amava... Jake o suficiente para deixar que ele visse esses momentos, mas isso não significa que eu te odeio ou qualquer coisa que seja ruim em relação a você.

— E por que você nunca fica muito tempo em algum lugar?

— Tenho medo, só isso. Papai e mamãe viveram a vida todo no mesmo lugar, eles mereciam um final feliz mas isso não aconteceu. Tenho medo de montar uma família e perdê-la como eles perderam. E não precisa me confortar agora, estou bem. Só preciso lidar com tudo isso internamente.

— Não consigo parar de me culpar por não ter te dado um lar estável e ter ensinado a você que podemos perder quem amamos ou literalmente qualquer coisa se esse for no nosso destino, os planos de Deus ou qualquer crença que você acredite. A vida é curta demais, Elena, foi isso que a morte dos nossos pais me ensinou.

— É aí que você está errada, Lice. Você não tinha a obrigação de me ensinar nada, você assumiu um papel que não cabia a você. E não importa o que você pense, ter dezoito anos é apenas ser uma criança mais velha, você também não estava pronta. — Ela olhou com os olhos brilhantes no fundo dos olhos de Alice, afagando sua mão. —Termos crescidos juntas e mesmo assim sermos completamente diferentes e com nossas experiências de vida e lados diferentes de uma mesma história, isso não muda nada entre nós, Lice. Porque para sempre nossas raízes estaram interligadas. E eu sou grata por isso.

Alice chorou feito uma criança, e estava tudo bem. Elena a puxou para seu colo e ficou abraçada a irmã até que ela se acalmasse, as duas tinham muitos sentimentos suprimidos durante anos e anos, e poder finalmente deixar que tudo saisse um pouquinho de dentro e deixasse esse fardo mais leve, era para se dizer o minino libertador.

— Agora, levanta... — Elena pediu em meio a lágrimas. — Poupe suas lágrimas, lave o rosto. Você tem uma missão para coordenar, Tormy! — Elena sorriu acariciando as bochechas da irmã.

— Obrigada, Lena!

A Capitã andou pelos corredores da Escola de Combate Aéreo, seu caderno azul marinho debaixo de seu braço enquanto ela se dirigia à sala preparatória para voo. Seus passos pesados ecoavam pela Top Gun, um lembrete de seu humor que naquela manhã estava... não tão bom. Rooster andava em seu encalce, organizando suas próprias folhas de avaliação que também, não estavam tão boas.

— Eu vou acabar com aquele desgraçado — ela anunciou simplesmente, ao encontrar Thunder em um dos corredores.

O homem apenas riu, o que não foi recíproco pela parte de Rooster e Storm. Ele começou a andar junto aos dois na direção a sala preparatória, assim como Bradshaw, usando seu macacão de voo que pesava seus corpos para baixo.

— Que desgraçado desta vez, Tormy? O homem-forca? — ele continuou rindo da raiva da antiga piloto, e de repente ocorreu para Storm, que ele não fazia ideia do que tinha acontecido.

Ela parou abruptamente junto de Rooster, como se os dois tivessem compartilhado do mesmo pensamento.

— Onde você foi depois que a Breeze terminou de cantar? — Rooster questionou, cruzando seus braços na frente do corpo.

Thunder parou também, arqueando a sobrancelha pelo comportamento hostil dos dois. Ele cruzou os braços e tombou a cabeça, achando estranho o interrogatório.

— O que? Um homem não pode mais ir no banheiro sem ser julgado? — ele respondeu simples, tendo como resposta um olhar estranho entre Rooster e Storm — Vocês dois 'tão mais estranhos que o normal.

Dizendo isso, Thunder se virou e continuou a caminhar, dando de ombros para a estranheza dos dois. Rooster e Storm se entreolharam e seguiram em passos firmes atrás do WSO.

— Ele traiu a Breeze.

O homem parou. Storm observou quando o rosto do mesmo se transformou e ele virou o padrinho protetor de Breeze. Não mais o homem engraçado que duetava ABBA com ela, mas sim o Thunder que mataria por ela.

Eu vou matar com aquele desgraçado.

— O tempo é o seu maior inimigo — a voz de Maverick soou alta na sala preparatória, com uma tela atrás de si, avisando que o tempo para ataque seria de 3 minutos. Storm observou de sua poltrona ao lado do Capitão, todos os aviadores que estavam sentados à sua frente.

Ela viu Phoenix e Bob nas primeiras fileiras, seguidos de Thunder e Rooster, e do lado oposto, Payback e Fanboy, e por último Coyote e Hangman. Storm se controlava para não se jogar no mesmo e o bater até que ele não estivesse mais olhando para Rooster com um sorriso sacana, mesmo que anteriormente no dia, tivesse controlado Thunder para que ele não deixasse o Seresin de cama em um hospital.

— A fase 1 da missão será um ingresso rasante atacando em alas de dois — Maverick voltou a falar, se virando para a tela e dissipando a atenção de Storm para fora de seus devaneios — Voarão por este cânion até o alvo — ele continuou, apontando para um cânion digitalizado na tela — Mísseis terra-ar guiados por radar defendem a aérea. Estes SAMs são letais.

Storm observou os mísseis que apareceram como imagem e respirou fundo. Eles teriam de ir por baixo, não por cima. Não haveria outro jeito de escapa-los. E como se fosse mágica, Maverick havia pensado o mesmo.

— Mas eles foram desenhados para protegerem os céus acima, não o cânion abaixo. — o Capitão continuou, apontando para a trajetória que as duas duplas teriam que voar.

— Isso é porque o inimigo sabe que ninguém é louco o bastante para voar abaixo deles — Rooster anunciou, levantando olhares de seus companheiros e um olhar de alerta de Storm.

Ela sabia que o afilhado tinha problemas com o instrutor, mas isso não significava que ele tinha que desafia-lo a cada instante. Não pareceu funcionar.

— É nisso que eu treinarei vocês — o homem respondeu, recebendo uma revirada de olhos do Bradshaw — No dia, a sua altitude será de 100 pés, no máximo — os olhares entre os pilotos rolaram soltos, todos temerosos com os parâmetros da missão — Se passarem dos 100 pés, o radar te pega... — no visor, o F-18 voava acima do cânion e o SAM lhe atingia com tudo — E você morre. A sua velocidade será de 600 nós, no mínimo, tempo para o alvo: dois minutos e meio, — o olhar alarmante entre os pilotos ocorreu novamente e Storm mordeu os lábios — E isso é porque caças de quinta geração aguardam em uma base próxima.

Maverick balançou a cabeça.

— Em um corpo-a-corpo com esses aviões nos seus F-18s, vocês estão mortos — ele então se virou, como se tirado de um transe e agora tivesse retomado sua consciência — Por isso vocês tem que entrar, atingir o alvo s sair antes que esses aviões tenham a chance de pegar vocês. — Storm notou o olhar sacana de Hangman para Rooster e teve que se conter novamente — Isso faz do tempo o seu maior adversário.

Storm observou Maverick, que lhe lançou um olhar de volta, como se observasse a situação e concordasse com o que ela pensava. Era como se suas mentes estivessem interligadas. Assim, ele lhe lançou um sorriso de lado e se voltou para a explicação.

— A rota do Sistema de Navegação de vocês vai simular o cânion, quanto mais rápido voarem, mais difícil para os radares dos SAMs pegarem vocês — ele explicou, a tela mostrando uma simulação de como a missão deveria ser voada — Quanto mais apertadas as curvas, mais intensa a força da gravidade no corpo, comprimindo o pulmão, impelindo o sangue do cérebro, debilitando suas decisões e tempo de reação — ele terminou de listar, deixando uma "plateia" de boca aberta e feições alarmadas. — Na aula de hoje, vamos pegar leve. Teto máximo: 300 pés e tempo para o alvo: 3 minutos — os pilotos de entreolharam mais uma vez — Boa sorte.

Storm se levantou de sua cadeira no hangar, após observar, piloto depois de piloto, nenhum conseguir alcançar o alvo, todos batendo em uma das paredes do cânion ou sendo atingidos por SAMs. Menos um. Rooster. Ela sorriu, agarrando o seu caderno e escrevendo ao lado do nome Rooster, uma nota 8 e ao lado de Thunder, um 9.

Eles haviam voado bem, mas no fim, Storm sabia que as chances de eles voltarem vivos não eram altas, visto que demoraram quatro minutos para chegarem ao alvo. Mas no fim das contas: era uma luta de caça. Tudo dependia do piloto, não do avião. Storm confiava em Rooster.

A mulher se sentou em sua poltrona na sala preparatória, logo após os pilotos terem se sentado também e Maverick entrará na sala. Todos tinham feições desapontadas e temerosas, o que fez Storm se remexer inquietamente em sua poltrona.

— Por que morreram? — Maverick disse simplesmente, não houve nenhum tipo de cumprimento, ele apenas se dirigiu a Coyote e soltou as palavras para cima do garoto.

— Quebramos o teto de 300 pés e um SAM nos apanhou — Phoenix respondeu, olhando para as próprias mãos.

Storm engoliu um seco.

— Não, por que vocês morreram? — ele repetiu, ainda olhando para Coyote.

O garoto tremeu e seus ombros tensionaram, de repente sentindo todo o peso da culpa em seus ombros.

— Reduzi a velocidade e não avisei — ele olhou para baixo, seus olhos de fechando e abrindo rapidamente — É minha culpa.

— Por que não se comunicou com eles? — o instrutor questionou, seu olhar frio revistando o garoto de ponta-a-ponta.

Storm sabia que não era mais Maverick quem estava ali, era o instrutor, e ele sabia que o que aconteceria com aquelas crianças na missão, seria um reflexo de seus ensinamentos. Mas Deus, ele não precisava ser daquele jeito.

— Eu estava concentrado no... — o menino tentou responder, parecendo cada vez mais nervoso do que antes.

— A família deles aceitará isso no funeral? — a voz de Maverick calou a sala inteira, e de longe, Storm escutou um murmúrio que parecia ser de um "Não, senhor". Sem tempo para que ninguém processasse, Maverick se voltou para Phoenix — Por que não iniciou a curva antes, foi avisada sobre o terreno — ele questionou, fazendo Phoenix começar a se explicar quando foi cortada — Não fale para mim, fale para a família dele — ele respondeu, indicando BOB com a cabeça.

De repente, ele se virou para Hangman, e o que parecia ter sido hostil para os outros, foi pior ainda para ele. Storm sorriu levemente.

— O que houve? — ele disse simplesmente. Os punhos cerrados enquanto ele olhava para o homem-forca.

— Eu voei o mais rápido que pude, quase como se minha vida dependesse disso — Seresin rebateu retoricamente, sorrindo maliciosamente para o Capitão, que abriu a boca para rebater algo que Storm tinha certeza que não seria nenhum pouco amigável.

— E pôs a sua equipe em perigo, e o seu ala morreu — Rooster o interrompeu, olhando fixamente para Hangman, que apenas ignorou a encarada e se contou para Maverick.

— Eles não conseguiram acompanhar.

Maverick abriu a boca, mas se voltou para Storm, que achou forças de nem ela sabe onde para sorrir para o homem com tranquilidade, o fazendo ficar quieto. Mas então ele se voltou para Rooster.

— Você é o líder lá em cima — ele começou, olhando o afilhado — Por que você e a sua equipe morreram?

A sala ficou em silêncio, todos se entreolharam. Thunder olhou para Rooster e depois os dois encararam Storm, olhares de puro descontentamento e confusão. Então a mulher se pronunciou.

— Maverick, eles foram os únicos a atingirem o alvo — Storm disse. O Capitão se voltou para a mulher e a encarou, logo depois voltando seu olhar para o chão.

Ela conhecia aquele olhar. Era o olhar que ela via todo os dias no espelho. Era o olhar de alguém que estava com medo de perder algo. Ela não queria perder Roos. E Maverick não queria perder Bradley.

— Um minuto depois — ele rebateu, olhando para Rooster mais uma vez — Deu tempo ao inimigo para derrubá-lo. Eles morreram.

Storm se levantou.

— Você não sabe isso — ela disse, encarando Maverick com o fundo dos olhos.

Thunder e Rooster se entreolharam. E Rooster sorriu, ele viu sua madrinha fazer o que ela sempre fazia: o defender. Todos os outros pilotos observavam a cena que se desenrolava.

— Você não está voando rápido o suficiente — Hangman interrompeu, encarando o garoto — Você não tem um segundo a perder.

Rooster ignorou o comentário.

— Nós chegamos até o alvo — ele rebateu, encarando os dois padrinhos que estavam no tablado da sala preparatória.

— E uma aeronave inimiga interceptou vocês na saída — Maverick continuou, voltando seu olhar de Storm para Rooster que encarava a cena abismada.

Storm se sentou na poltrona novamente, voltando seu olhar para Thunder que apenas soube morder os lábios de volta.

— Aí é uma luta de caça — Thunder se pronunciou, encarando Maverick sem entender seu comportamento — Nós ainda teríamos uma chance.

O Capitão massageou suas têmporas.

— Com aviões de quinta geração — ele rebateu, encarando a dupla em sua frente — Em um F-18!

Rooster sorriu levemente e encarou Storm que olhava exasperada a situação. Thunder apoiou sua mão na do garoto.

— Não é o avião, senhor, é o piloto — ele declarou, sorrindo levemente para o instrutor. Storm encarou Maverick, que ela teve certeza que não pensou antes de responder.

— Exato! — ele exclamou, fazendo Rooster e Thunder afundarem de volta na cadeira, o pequeno sorriso se desmanchando de seus lábios.

Storm abriu e fechou a boca mais de uma vez, sem saber de fato o que responder, sem saber se deveria responder ou fazer alguma coisa ou abraçar Rooster ou bater em Maverick ou em Hangman...

— Há mais de uma maneira de voar esta missão, Mav — Thunder respondeu, tentando achar um jeito de reconciliar as coisas e acalmar a situação.

Storm soube então o que tinha que fazer, com quem se pronunciou depois, ela definitivamente tinha que bater em Hangman.

— Você não entende — Seresin começou, o mesmo sorriso torto no rosto — Nesta missão, um homem voa que nem o Maverick aqui, ou um homem não volta — ele piscou para Phoenix e Storm — Sem ofensa, meninas.

Storm ia abrir a boca para rebater algo sobre arrancar mais um dente dele quando foi interrompida pela voz gentil de BOB.

— Mas de alguma forma, você sempre consegue — ele disse, revirando os olhos para o homem loiro.

Hangman simplesmente ignorou o comentário e continuou seu discurso, do qual todos sabiam que não acabaria bem.

— Não quero criticar — Hangman disse, fazendo Storm responder mentalmente: eu quero, eu quero muito, eu quero te bater até você estar no hospital — Mas você é cauteloso...

Maverick entendeu onde aquilo estava indo.

— Tenente... — ele avisou, seu tom de voz cauteloso.

— Vamos para um combate em um nível que nenhum piloto vivo já viu — ele continuou, ignorando todos os avisos e piscando para Storm e Maverick — Nem mesmo eles. — Hangman virou seu olhar para Rooster — Não é hora de pensar no passado — Storm se levantou novamente.

Rooster virou seu rosto, olhando para Hangman com os olhos pegando fogo.

— O que raios você quer dizer com isso? — ele questionou, sua voz nenhum pouco calma. Storm tentou chamá-lo mas não confiou em sua voz para fazê-lo.

— Será que sou só eu que sei que o Maverick era piloto? — ele começou, fazendo Rooster o encarar com fogo nos olhos — E que ele voava com seu pai quando o seu pai...

— Tenente, chega! — Maverick gritou, mas de nada serviu.

Rooster se levantou em um salto e correu para cima de Hangman, fazendo Storm segurar o afilhado, embora desejasse bater no homem tanto quanto ele.

— Desgraçado! — ele gritou, sendo segurado por Storm e Maverick com força.

— 'Tá tranquilo — Hangman disse rindo, passando por Rooster, Maverick e Storm com um sorriso no rosto — Ele não serve para essa missão. Você sabe.

Storm se colocou na frente dos gritos de Maverick que repetia "já chega" pela décima vez.

— Cala a boca, seu desgraçado — ela repetiu a fala de Rooster, cerrando os punhos para não tirar um de te daquele rosto ridículo.

Hangman ignorou Storm e olhou para Maverick.

— Você sabe que eu estou certo — Hangman repetiu, olhando para Maverick e depois passando por Rooster, sorrindo tão sacana que Storm quis soca-lo novamente.

Thunder segurou a mão de Storm e com a outra apoiou-se nas costas de Rooster, respirando fundo. Storm já tinha batido em Hangman, mas Thunder não, e ela soube o quanto ele queria este momento.

— Dispensados — a voz de Maverick se fez presente novamente, fazendo todos os presentes saírem com calma da sala, ainda perturbados pela situação.

Rooster saiu da sala com as mãos no rosto e os lábios torcidos, Storm soube que ele ia desabar.

— Roos! — ela gritou, tentando alcançá-lo, mas sendo parada pela mão de Maverick que a segurou.

— Storm — ele chamou, encarando os olhos da mulher, que percebeu que ele também ia desabar.

Então ela fez uma escolha.

— Agora não, Maverick — ela disse, tirando sua mão da dele e sabendo que estava o deixando para trás para ir atrás do afilhado — Roos!

Storm seguiu para fora da sala, deixando Maverick sozinho no cômodo escuro. Não foram dez segundo para que o homem caísse no tablado com seu rosto no meio das mãos. Deus, ele chorou. E então chorou mais ainda ao ver que havia uma mensagem de Iceman em seu celular.

"Eu preciso te ver".

🛩️. phoenix rainha de tudo 💅
🛩️. juro esse cap foi só um surto e culto de ódio ao homem forca. puro ódio.
🛩️. mas em contraste, amo vcs ❤️

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