Lembrando a todos que o Tempo Livre existe para que vocês conheçam cada um dos personagens vivos de uma forma melhor e, ou acabem fortalecendo/enfraquecendo seu laço com eles, ou acabe entendendo melhor a vida dos personagens.

Os acontecimentos dos Tempos Livres não necessariamente estão acontecendo na história principal mas eles, são sim, reflexões de como seria se Makoto abordasse esses personagens por esse motivo:

Pode me ensinar mais sobre como é seu talento?

1/13: Sayaka Maizono (Cantora Pop)

- Você quer aprender mais sobre o mundo Pop? Não vejo problema em lhe ensinar. Por onde começo? Tem apresentações, sessão de fotos, entrevistas, ensaios, turnês... Agora que eu parei para pensar, é bem movimentada.

- Você não se sente sobrecarregada Sayaka?

- Total, não paro por um segundo, o tempo que eu tenho livre eu durmo. E tem que ser perfeito, se não for, apanhamos do nosso empresário.

- O QUE?

- Ahahaha, Brincadeirinha. Ele é um amor de pessoa, não seria capaz de levantar um dedo para nós. Mas a parte de ter que ser perfeito é uma pressão que eu coloco sobre mim mesma. Ver o sorriso e a gratidão dos meus fãs que tanto me admiram me motiva a continuar seguindo em frente, então nada mais justo que eu consiga fazer o melhor para deixar eles orgulhosos.

- Então tirando a pressão você se diverte muito. Deve ser incrível ter sua vida.

- Bem... Depende de quem estiver vivendo. Famosos como eu tem que lidar muito com fãs obcecados e haters violentos, nossa vida está literalmente em páginas abertas para o mundo, qualquer pessoa pode entender e dizer o que quiser sobre nós e, dependendo, ser ouvida. Podemos sofrer constantes assédios de colegas e estranhos, você tem que ter uma mentalidade forte para se viver no meu mundo.

- Sayaka, me desculpa falar assim mas você não me parece alguém tão forte mentalmente...

- Nossa Makoto, sério? Eu não esperava isso de você...

- Ah não desculpa, eu não queria ter te...

- Ahahaha, brincadeira de novo. Eu entendi o que você quer dizer, e talvez você esteja certo, normalmente eu não teria tanta coragem e equilíbrio assim. Mas é pelos meus fãs, eles acreditam em mim, eles ainda me amam. Enquanto eu tiver meus fãs me apoiando eu consigo me manter tranquila. Mas você tem razão, se eu não tivesse eles, se por algum motivo eles se esquecessem de mim eu não iria mais ter essa compostura.

2/13: Byakuya Togami (Impostor)

- Devo dizer que é estranho você se interessar por um talento como o meu, a sorte sua é que agora tem o meu laboratório. Venha comigo.

Eu segui Byakuya até o laboratório do impostor.

- Muito bem, aqui estamos... Me de uns minutos.- Byakuya pediu para que eu esperasse uns minutos fora do laboratório. Devem ter se passado no máximo uns vinte minutos, e ele já pediu que eu entrasse.

No momento em que abri a porta fiquei completamente perplexo. Havia uma pessoa que eu nunca vi em toda minha vida no meio do salão. Era uma mulher negra com longos cabelos crespos, usava um terno feminino rosa e era um tanto quanto gorda.

- Então...?- Quando aquela mulher falou com aquela voz delicada e suave, eu permaneci sem palavras e incrédulo, até que finalmente consegui perguntar:

- Q-Quem é você?

- Você não pode ser tão estúpido assim, pode Makoto?- Quando a mulher falou novamente não era mais a voz suave de antes, era a voz de Byakuya. Espera, AQUELE ERA BYAKUYA? Mas a diferença entre as duas vozes eram como fogo e água, não era possível virem da mesma pessoa.

- M-Mas como?- Não havia semelhança NENHUMA com o Byakuya que estava ali antes, o físico era o mesmo, certo, mas isso não era o bastante para se dizer serem a mesma pessoa.

- Esse é o meu talento. Makoto, se você pegasse o perfil que Hope's Peak tem sobre mim, tudo o que estaria escrito lá é meu talento. Eles não sabem meu nome, não sabem meu gênero, não sabem minha raça, não sabem absolutamente NADA sobre mim. Exatamente porque eu me torno quem eu me quiser tornar, eu posso ser qualquer um na multidão, usando a maquiagem certa eu tenho a cor de pele que eu precisar. Usando as roupas certas eu tenho a classe social e o poder que eu quiser. Usando as atitudes e palavras certas eu tenho a personalidade que eu quiser.

- É tão fácil assim se tornar outra pessoa?

- Não, não é fácil. Um impostor não se torna qualquer um na multidão sem ligação nenhuma, ou ele vira alguém que já existe ou ele finge ser parte de um grupo, para isso eu preciso estudar aquele grupo ou aquela pessoa, saber seus hobbies, suas regras, suas morais. Preciso aprender os talentos que eles tem, mas admito que sou sim mais talentoso nisso do que outros.

- Então por que você não é 100% igual o Byakuya? Digo, você sabe copiar a arrogância, inteligência e grosseria dele, mas ao mesmo tempo, diferente dele você procura agir em equipe.

- Simples, porque eu não vou deixar de ser eu. Eu não tenho uma personalidade própria, isso é um fato. Mas eu tenho minhas opiniões e minhas morais, eu não vou deixar de seguir elas porque estou fingindo ser outro.

- Mas isso não atrapalha seu trabalho?

- De maneira alguma, Makoto o trabalho de um impostor não é ser outra pessoa, é convencer outras pessoas que você é outra pessoa. Para vocês foi mais fácil de se perceber devido as circunstâncias, e por que o outro Byakuya estava convivendo ao meu lado. Mas se ponha no lugar de uma pessoa que vive com Byakuya, se algum dia eu chegasse no lugar dele você acha mesmo que as pessoas não iriam cogitar ser o mesmo alguém? Mesma aparência, mesma voz, mesma pose, mesma postura, mesmo andar, mesma arrogância, mesmo talento, se 95% das características fossem simplesmente perfeitas, você acha que elas iriam se importar dele estar sendo um pouco mais compreensível? Ou iriam simplesmente assumir que ele melhorou e cresceu como pessoa?

- Uau, isso é simplesmente incrível, esse seu talento é sobrenatural...

3/13: Kirumi Tojo (Empregada)

- Meu talento? Eu não sei mais o que lhe dizer a não ser, eu faço o que me pedem...

- Verdade, você havia dito que trabalha com faxina, culinária, psicologia, política, economia, artes marciais e um pouco de todas as áreas. Mas eu não entendi o por que.

- Pois são serviços que podem vir a chegar para mim. Por exemplo: não pense em mim como uma simples empregada doméstica, eu sou contratada por empresas, políticos, cidadãos comuns, médicos, entre outros. Minha função como empregada é poder oferecer minha ajuda em quaisquer tópicos necessários para meus patrões, obviamente com limites, quanto maior for o patrão mais específicas minhas especialidades devem ser.

- Mas é que, normalmente empregadas normais não ajudam seus patrões nos trabalhos deles, não servem como guarda costas e...

- Permita-me lhe interromper bem aí, primeiramente eu nunca fui contratada como guarda costa, apenas como uma empregada, os bandidos e assassinos que eu tive que derrotar foram simplesmente parte de ser uma boa cidadã e, não, como parte de meu emprego. Em segundo lugar, eu sou a suprema empregada, e não uma empregada, eu sou exatamente considerada a melhor pois eu vivo para auxiliar em tudo que eu puder ajudar. Um exemplo que eu posso lhe dar é bem aqui dentro, eu auxílio Miu com suas invenções, aconselho Hifumi sobre como melhorar suas fanfics, crio fórmulas de jogatinas mais saudáveis para Chiaki, faço sessões de terapia com o impostor para ele ter mais personalidade própria, entre vários outros trabalhos importantes.

- Você fez tudo isso? Nesse curto período de tempo que estivemos aqui?

- Mas é claro, as pessoas não demoram para demonstrar precisarem de ajuda e eu não demoro para ajudar. Essa sou eu, Makoto.

- Me desculpa Kirumi, eu perguntei demais, acho que você está ótima como está e não queria tê-la ofendido de forma alguma.

- Está tudo bem, em nenhum momento eu fiquei com raiva ou me senti incomodada com você. Foi um bom exercício para solidificar a fundação de todos os encetamentos de meus ideais. Inclusive devo admitir que fico estupefata lhe vendo ser tão aviltante desta forma, você não me parecia ser alguém tão brando assim no começo. Seria essa confiança e coragem influência de um certo astronauta talvez?

4/13: Hifumi Yamada (Fanfiqueiro)

- Aha, vejo que finalmente está pronto para sair do armário senhor Naegi.

- Que? De onde você tirou isso?

- Eu quis dizer como otaku e Fanfiqueiro, o que você esperava que eu entendesse após pedir para eu lhe ensinar mais sobre o mundo das fanfics? Venha até meu laboratório por favor.

Eu então segui Hifumi para seu laboratório, e foi então que caiu a ficha. Se Hifumi descobrisse que eu leio mangá, estaria perdido.

- Bom, hoje em dia fanfic se é resumida pelos ignorantes a pornografia mal escrita feita por adolescentes com muito tempo livre.

O que, em boa parte, é verdade.

- MAS, se tem MUITO MAIS do que apenas isso em fanfic. Lembra do que eu lhe disse? Fanfic é a arte de nós, os fãs, pegarmos nossa obra favorita e fazermos nossa própria versão dela. Mudarmos aquilo que queríamos que fosse diferente.

- Isso não é plágio?

- Um fanfiqueiro de verdade não plagia, um fanfiqueiro de verdade não assume mérito por coisas que não foram escritas por ele. Pois se temos verdadeiro respeito pelo autor original, sabemos dar os verdadeiros créditos se perguntado...

E lá vai ele de novo, está em sua própria montanha russa.

-... A ALMA DE UMA FANFIC É A ARTE DA LIBERDADE, DO RESPEITO E DA CRIATIVIDADE. PODE SER FEITA COMO BRINCADEIRA OU DE FORMA SÉRIA MAS UMA FANFIC. SEMPRE. DEVE. SER. JUSTA.

- Hifumi, muito obrigado pela...

- VENHA VER COM SEUS PRÓPRIOS OLHOS!

- O que?

Hifumi então em um impulso me lançou sobre a cadeira na mesa de desenho e colocou um curto mangá em meu colo.

- LEIA!

- Ok.- Eu estava apavorado, então só fiz o que ele pediu e comecei a ler. Por ser acostumado, eu acabei terminando rápido.

- O que achou da história senhor Naegi?

- É legal, uma aventura boa, rápida com personagens interessantes.

- Só isso? Nada lhe incomodou?

- Eu achei o personagem um pouco normal demais, acho que ele deveria ser mais excêntrico e confrontar mais os outros em volta.-Hifumi então tirou o mangá de minha mão e colocou o notebook.- O que quer para eu fazer com isso?

- Escreva. Faça a história como você queria que acontece.- Com um rosto de que, eu TINHA que fazer, Hifumi me convenceu e eu comecei a escrever.

E devo dizer....

Que foi incrível.

5/13: Miu Iruma (Inventora) (Boa parte desse free time é canônico nos free times original da Miu)

- Tu deve estar brincando com a minha cara. Você quer que um gênio como eu ensine a um palerma como você sobre meu talento único? Eu tenho cara de vagabunda para sair dando coisas para os outros?

- Novamente, se não quiser me explicar é só falar que eu vou embora...

- NÃO... Ér... Quer dizer... Já que um virgem como você arrumou coragem para me perguntar esse tipo de coisa, eu tenho que recompensar sua audácia. O que tu quer saber sobre meu talento?

- Como você tem ideias? Tipo, quais são os...

- EU JÁ ENTENDI, NÃO PRECISA FALAR COMO SE EU FOSSE RETARDADA.

- ....Desculpa...

- Normalmente minhas invenções são focadas em coisas para dormir. Uma máquina que faça você comer enquanto dorme, que te faça fazer exercício enquanto dorme, uma que te permita cagar enquanto dorme e etc.

- Por que?

- Eu fiquei inspirada quando percebi quanto tempo perdermos dormindo. Lógico eu faço para passar o tempo e para minha conveniência, mas sempre tem alguns imbecis querendo comprar e é daí que vem meu dinheiro.

- Que tipo de invenções você já fez aqui afinal?

- Ui, minhas obras primas. Venha, deixa eu te mostrar.

Miu então me levou para seu laboratório, onde eu me deparei com inúmeras bugigangas sobre a mesa.

-Eu tenho um contador de fodas que me permite saber quantas vezes alguém já fodeu outra pessoa.- Dizendo isso ela apontou o objeto para mim e esbanjou um rosto de surpresa.- Nem ferrando, HAHAHAHA!

O que diz? O que diz?

Mas Miu só ignorou e prosseguiu para a próxima invenção.

- Eu tenho um Socador Automático Que Soca Alguém Toda Vez Que Ela Faz Uma piada Suja.

- Por que um nome tão literal?

- Não dá para eu ter nome para todas as minhas invenções. Seria a mesma coisa que você nomear cada um de seus espermas depois de os despejar em um lenço.

POW.

Quando Miu terminou sua frase, sua máquina lhe deu um soco tão forte na boca que desnorteou a menina.

- Miu, você está bem?

- Continuando, eu tenho esse Comando Goin, que é um teletransportador de roupa íntima.

- O que? Você consegue teletransportar coisas?

- Não lerdo, só roupa íntima. É daora trolar os outros com isso.

Ela desperdiça tamanha tecnologia e ideias geniais em baboseiras.

6/13: Mukuro Ikusaba (Soldado)

- Você... quer aprender mais sobre meu talento? *Suspiro* me deixe adivinhar, você quer encontrar fraquezas em mim?

- Não, eu legitimamente estou curioso. Eu quero aprender mais sobre você.

- Você é estranho Makoto.

É impressão minha ou ela corou por um momento?

- Muito bem, como eu disse antes eu já participei de missões de resgate, assassinato, lutei em guerras, infiltrações e diversas outras coisas.

- Sim, você disse que havia se juntado a um grupo de mercenários.

- Era sensacional, eu me sentia livre, sem pressão nenhuma, não tinha que impressionar ninguém. Apenas eu e meus colegas de equipe.

- Se era tão bom, por que você voltou a morar com a Junko? Você havia dito antes que era porque você agora tinha mente mais aberta e entendia que as pessoas eram diferentes.

-...................................

A soldado ficou quieta por um momento, seu rosto carregava um semblante tão triste.

- Mukuro?

-...Talvez, eu não tenha sido completamente honesta com você.

- Como assim?

- Não fui eu que fui atrás de Junko. Foi o oposto. Junko que me encontrou e matou todos os membros da minha equipe para me fazer cair em desespero.

- O QUE? Mas eles eram soldados como você, eram adultos.

- Da mesma forma que eu sou sobrenaturalmente um soldado, Junko é sobrenaturalmente uma analista. Ela sabe como você vai se mover antes de se mover, ela só precisa lançar um olhar em você e ela prevê cada movimento. Por isso que até mesmo eu, sendo quem sou, em meu ataque de fúria não consegui matar ela. Lógico, ela também não consegue me matar devido aos meus reflexos.

- Isso é loucura, ela é um monstro.

- Não Makoto, você não entendeu? Junko só pode ser uma deusa, a deusa do próprio desespero, quando eu me acalmei eu tentei meu melhor, e ainda faço, para apoiar ela. Se não posso me livrar dela, o que me resta é amar. Ela é magnífica e...

- Mukuro, BASTA! VOCÊ NÃO VÊ? ELA ESTA PARASITANDO DE VOCÊ!

-.....

- Desculpa, acabamos perdendo o foco da conversa, você iria me falar sobre como é o dia a dia de seu talento.

- Não tem muito o que falar além do básico, essa conversa acaba aqui.

7/13: Gundham Tanaka (Domador)

- Mwahahahaha, vejo que demonstra interesse pelas bestas mágicas humano. Poderia ser? Você almeja se tornar um governante supremo como minha pessoa? Esplêndido.

- Eu só achei legal, eu sei que você tem vários abrigos de animais assim como domina toda criatura isso é incrível.

Gundham não conseguiu esconder seu coro, e pareceu ter sido o bastante para o convencer.

- Okay criatura, eu lhe permito aprender minhas técnicas para com meus quatro Devas Sombrios da Destruição. Mas já lhe aviso que se um mísero dano for recair sobre meus súditos vindo de sua parte eu irei lhe mostrar o inferno que nunca viste.

- Okay, eu prometo que não vou machucar os hamster.

- Eles não são hamsters, estas são apenas formas temporárias. Enfim, contemple meus quatro serviçais da morte.

Dizendo isso, os quatro roedores saíram de dentro de seu casaco e se colocaram sobre o chão e ficaram parados olhando para mim, eu me agachei para tentar fazer carinho neles mas eles tentaram me morder.

- Eu acho que não gostaram de mim...

- Você é tolo? Você deixaria um desconhecido lhe tocar na cabeça? Meus Devas são mil vezes mais inteligentes que outras bestas mágicas, e você deve aprender a diferenciar os estados de estresse das espécie deles. Ficarem completamente parados e agressivos são exemplos disso.

- Mas é que para mim o comportamento é o mesmo de antes...

- Vocês humanos são estúpidos, estão tão acostumados a se comunicarem por voz que se esquecem que existem comunicação por comportamento. Os animais não precisam explicar ou dizer uns aos outros o por que estão irritados, eles só demonstram estar desconfortáveis, os outros percebem e mudam seu comportamento de acordo. É por isso que lixos como você estão em níveis muito abaixo dos animais.

-...Por isso que você não gosta de ficar com humanos então, eles perguntam e falam demais e nem demonstram perceberem quando você obviamente está incomodado.

- Exato, eles não conseguem perceber o espaço mágico de cada ser. Tentam invadir meus domínios com uma brutalidade enjoativa, e simplesmente me atacam quando não aprovam minhas ações. Eu sou o Supremo Lorde do Gelo criatura ridícula, é óbvio que serei de uma liga completamente diferente das suas.

8/13: Kaito Momota (Astronauta)

- Ser um astronauta não é nem um pouco fácil cara. Temos que treinar para todo tipo de emergência, temos que estar prontos para consertar qualquer problema mecânico no foguete, saber racionalizar comida, honestamente o melhor para um astronauta seria ele ter um pouco de conhecimento em todas as áreas de exatas. O espaço é vasto e desconhecido, por isso é muito perigoso, muito mais perigoso que o oceano.

- Como você foi na prova da NASA?

- Eu fui bem, não cheguei a passar batido, mas também não foram notas máximas ou perto disso como fiz parecer.

- Em outras palavras foi uma nota decente para um Astronauta?

- Isso mesmo.

- Como você consegue? Você se mantém tão confiante, você arrisca tudo em seus impulsos e nunca se arrepende. É como se você estivesse sempre certeiro de que você pode.

- É porque eu posso cara. Quantas vezes terei que repetir? O impossível é possível você só precisa acreditar. Ir de cabeça sempre que puder, não ter medo de divulgar sua opinião, continuar sorrindo e se esforçando. É ASSIM que um homem deve ser, e é assim que eu serei, não vou me esconder atrás de uma máscara ou usar um filtro com as palavras que escolho.

- Mas isso não trás problemas para você?

- Apenas os covardes se incomodam com alguém que é sincero, e eu não tenho medo de covarde nenhum. Você também não deveria ter, você tem que ser mais para frente Makoto, sem essas inseguranças de ter medo de falar ou se expressar. Você quer expressar confiança e passar esse sentimento para os outros? Então apenas faça, não se segure, diga o que quer dizer e arque com as consequências. Se você falar algo que se arrepender depois, a culpa é sua, assuma a responsabilidade e acabou.

-....... Eu sou muito grato de ter conhecido alguém como você Kaito.

9/13: Junko Enoshima (Estilista)

- Puhuhuhu, você quer saber mais sobre estilo Makoto? Por quê? Eu acho tão inovador usar essas roupas bregas sua.

- Você não vai me provocar agora, eu só fiquei interessado no...

- No como eu consegui me tornar boa com moda mesmo não sendo fanática por isso. Sabe Makoto, isso é estressante para mim, eu já sei como essa conversa vai acabar, eu já sei como tudo aqui vai acontecer. Se coloque em meu lugar, não seria saber que tudo o que vai acontecer a todo momento entediante? Nada te surpreende, tudo é simples e insignificante, não é isso umas das coisas que leva as pessoas a depressão? O tédio contínuo da rotina!

- Isso não é desculpa para fazer o que você faz. Você é uma mulher egoísta se causa dor para os outros só para seu entretenimento

- Não é para meu entretenimento, eu nasci para isso. Literalmente desespero é a única coisa que me faz me sentir viva. Me responda, do que adianta o mundo estar feliz se você está infeliz? Eu deveria simplesmente me afundar em depressão e tédio por pessoas que para mim são como robôs programados?

- Bem...

- De novo, eu já sei onde essa conversa vai dar. Você não vai sucumbir ao desespero aqui, você vai se recusar a me ouvir pois isso é o correto, você vai ser cabeça dura até o fim. Mas eu sei, que estou entrando um pouco em sua cabeça. Você não é orgulhoso, você não se importa de ser simples. Você se recusa a seguir a lógica quando ela começa a desprender de sentimentos ilógico. Você é irritante demais, mas eu acredito que é exatamente isso que te torna especial para mim.

- Só responda minha pergunta.

- Okay, simples, moda é fácil. Você só precisa ter uma noção da cultura, temperatura e leis de cada região e criar peças de roupas que se encaixem com a população. Nunca fazendo peças idênticas pois as pessoas não são idênticas. É simplesmente isso, não tem segredo nenhum para mim. É só fácil.

10/13: Chiaki Nanami (Gamer)

- Você quer jogar comigo?

- Sem reticências dessa vez?

- Ah..... Perdão.... Me exaltei, eu acho... Mas.... Se você quiser, podemos jogar no meu laboratório.

Ela estava tão animada, que era impossível dizer não. Chiaki me pegou pelo braço e me levou até seu laboratório para que jogássemos juntos.

- Qual jogo você gostaria de jogar primeiro Makoto?

- Eu não estou com muita vontade de levar uma surra da suprema gamer então por que não jogamos algo multiplayer?

- Ótima ideia!- Chiaki pessoalmente escolheu um jogo de aventura multiplayer que ela nunca havia jogado, o que foi muito difícil de acreditar, honestamente se ela me dissesse que estava brincando comigo e que já havia jogado aquele jogo...

Eu acreditaria 100%

Chiaki imediatamente conseguia deduzir boa parte dos puzzle, tinha um ou outro que ela ficava presa e que aí demorava mais mas em geral, ela sempre sabia o que fazer. Eu atrasava ela um pouco, mas ela não se incomodava, mantinha a paciência me ajudando, ela não se importava se eu era bom ou não. Só o ato de estar jogando com ela já era o bastante.

- Como você consegue ser tão boa? Digo, 95% do jogo está sendo tranquilo para você e nós estamos no hard.

- É mais experiência, eu já joguei tantos jogos diferentes com regras diferentes que meio que minha mente se acostumou a se moldar para a situação. Ao procurar coisas você tem que vasculhar cada pixel da tela para ter certeza que não tem nada faltando. Todos os puzzles tem uma dica visual, e por aí vai.

Ela não está falando pausado, me pergunto se é porque está se divertindo, ou se é porque ela se acostumou comigo...

- Qual seu gênero favorito de jogos Chiaki?

- Eu não tenho um, mas devo admitir que ultimamente tenho jogado mais jogos de mistério. São interessantes na verdade, os casos nunca são simples e isso acaba sendo bom para treinar seu raciocínio lógico.

- Há algum jogo que você seja ruim?

-....... Eu não sou boa.... Em jogos de encontros.... Os personagens são muito difíceis de agradar, há um drama terrível em tudo o que acontece, e isso me incomoda um pouco. Ei você quer jogar um jogo de luta?

- Desde que você pegue leve comigo.

-.... Que pena... Eu queria tanto jogar um de luta...

- Espera você não vai se segurar?

- Não. Não tem graça jogar um jogo não dando o melhor de si. Isso é uma falta de respeito para todos os jogadores da partida. Afinal, qual seria a diversão se você me vencesse sem eu estar em meu 100%? Jogos não devem ser levados para o coração, alguém vai vencer e acabou, é só um jogo e nada de mais. Entretanto jogos não são legais se não levados a sério...

11/13: Tsumugi Shirogane (Cosplayer)

- Makoto, você se interessou por um talento tão normal como cosplay?

Eu não sei se eu chamaria cosplay de normal, mas okay.

- Bom é que você é a suprema cosplayer, então eu simplesmente pensei que seria interessante aprender mais sobre como é sua rotina.

- Não é muita coisa na verdade. Eu normalmente só posto diariamente fotos dos cosplays que fiz em minhas rede sociais, e de vez em quando, vou a alguns eventos comuns. Eu não sou exatamente o tipo dedicado e sociável, eu normalmente prefiro ficar em casa assistindo anime do que ter que sair para ficar rodeada de pessoas.

- Mas por que você fica repostando todos os dias?

- Como assim?

- Você disse que posta diariamente foto dos cosplays que você fez diariamente, só uma não seria o bastante?

- Você entendeu errado Makoto, eu normalmente faço cerca de 5 cosplays normais por dia.

- O que? Você compra as roupas e usa correto?

- Não, eu faço cada uma delas e uso.

- Você faz 5 fantasias todo dia? Como isso não é puxado?

- Primeiro meus cosplays não são fantasias, tenha respeito. Segundo, eu não acho tão difícil assim, quando eu percebo o tempo voou. Eu disse, eu prefiro mais fazer os cosplays do que vestir eles, normalmente esse é o tipo de rotina que eu tenho. Ei Makoto, gostaria de tentar um? Eu tenho meu laboratório aqui, eu poderia fazer umas roupas para você.

- Eu agradeço a oferta, mas eu não tenho um personagem no qual eu tenha vontade de ser.

- Então ainda não rolou o tchan com você? Não fique assim, você vai encontrar seu prometido eu lhe garanto.

Por que você está falando disso como se fosse um problema amoroso?

12/13: Byakuya Togami (Prodígio Influente)

- Pelo amor de Deus, você não desiste né peste?

- Eu só fiquei curioso sobre qual o tipo da corporação Togami.

- Por tudo o que é celestial, o que você pode querer dizer com isso? Obviamente a corporação Togami tem um dedo em todas as coisas.

- Como assim em todas as coisas?

- Eu literalmente quero dizer tudo. A corporação de minha família já ajudou na fundação de empresas como a Disney, McDonald's, Subway, Netflix, Rafarillo, Adidas, SBT, entre várias outras empresas ao longo do mundo e da história. Seja comida, entretenimento, trabalho, mantimento, existe uma boa chance da corporação ter ajudado.

- Você está falando sério?

- Eu tenho cara de quem brincaria assim? Todos conhecem a corporação Togami mas poucos são dedicados o bastante para procurar a história, muitos imbecis simplesmente assumem que é uma empresa rica e pronto. E como herdeiro desta companhia eu não posso ser bobinho demais, um erro e eu coloco toda a corporação ao chão.

- Isso é uma responsabilidade gigantesca então, eu nem imagino como seria ter essa pressão sobre mim...

- Não se preocupe, alguém como você nunca vai ter expectativas o bastante colocadas sobre si de toda forma.

Isso foi para me confortar ou me ofender?

- Desde sempre eu só consegui chegar onde estou pensando em mim, da mesma forma que para manter o poder e o legado de anos da corporação eu não posso me preocupar demais com coisas triviais, eu tenho que focar no sucesso da minha corporação e só. Eu nasci para mandar e vencer, eu nasci com o propósito de sempre estar no topo. Esse sou eu.

13/13: Keebo (robô)

- Makoto, de novo, saber mais sobre meu talento é saber mais sobre mim. Ou vai me dizer que você está me perguntando como é ser um robô?

-.....

- Sério? Isso não é um tanto quanto babaca? Eu não saio perguntando para humanos como é ser humanos. Mas eu entendo a curiosidade, por mais que me irrite eu compreendo que o fascínio pelo desconhecido é inevitável. Então por onde quer começar?

- Você sente dor?

- Não e sim? Makoto você sabe o que é dor?

- Eu não sei bem explicar.

- Dor é quando seu corpo está querendo te avisar que tem algo errado. Ao tocar em um objeto quente os neurônios de seu corpo automaticamente enviam um relatório para seu cérebro, e o mesmo reenvia a resposta para aquela situação. Lógico isso acontece em questão de milésimos de segundos, de outra forma sua mão estaria fervendo até você sentir dor mesmo. O mesmo se pode ser dito sobre mim, quando tem algo de errado com qualquer parte do meu corpo eu sinto também, a diferença é que o professor me programou para que os avisos não fossem tão fortes.

- Então se o professor não tivesse te programado para não sentir os alertas de seu corpo de forma intensa, você sentiria dor como qualquer um de nós?

- Exato, acredito que uma melhor definição seria que eu sinto um formigamento na área danificada, e não dor em si. Mais alguma coisa?

- Você tem uma boca, mas você não consegue comer.

- Bem... É por que essa boca é só para me fazer mais humano, eu não tenho uma garganta ou qualquer sistema digestivo para a comida, em tese eu nem precisaria ser feito com uma boca para falar.

- Você é muito interessante Keebo, você consegue nadar?

- Novamente eu não sou feito de materiais orgânicos como vocês humanos e não tenho muito espaço dentro de meu corpo para armazenar oxigênio, eu provavelmente afundaria se jogado na água mesmo.

Eu fiquei mais um tempo perguntando a Keebo sobre suas características e aprendendo mais sobre meu amigo robótico.