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Fome e Discórdia.

Ding Bong Bing Dong

Pruhuhoo-hoo atenção alunos, agora são 7 da manhã, portanto o horário noturno acabará e as portas serão destrancadas, tenham todos um péssimo dia.

Makoto já acordara cansado, ao levantar da cama sentiu uma tontura e fadiga extrema. Um dia sem comida já os havia deixado fracos, o que aconteceria se ficassem mais dias daquela forma?

Os mais estabilizados conseguiriam durar com calma, mas pessoas como Miu, Kaito, Byakuya e Hifumi certamente iriam começar a se perder mais rápido.

Por um breve momento Makoto pensou nos amigos que já haviam partido. Talvez tivesse sido para o melhor, assim eles não correriam o risco de morrer de fome de forma lenta....

O que estava pensando? Kazuichi morreu de uma forma extremamente lenta e dolorosa. Ele e Ibuki queriam viver, os dois queriam desesperadamente viver, agir como se fosse bom que eles tivessem morrido, era uma ofensa ao nome dos dois.

O menino reuniu um pouco mais de suas forças e saiu de seu quarto. Ao abrir a porta ele conseguia imediatamente ouvir o barulho de uma enorme discussão no refeitório.

Novamente ele era o último a chegar lá e aquilo que viu era os três Kubs rodeados pelos outros alunos.

- Pessoal falem um de cada vez...- Dizia Trioleon tentando apaziguar os ânimos dos alunos, Monobunny continuava parado com sua face neutra e Doupidgy esperava conseguir ouvir a reclamação de todos.

- Vocês vão mesmo deixar que essas duas nos façam passar fome?- Criticou Hifumi com uma coragem que não se era possível ver antes.

- Isso é absolutamente ridículo, se vocês não fizerem nada vamos todos morrer de uma vez.- Tsumugi se juntava com ele em sua discórdia, Gundham então finalizava.

- Vocês três preferem um espetáculo cheio de sangue correto? Vermes sucumbirem devido a adefagia não me parece uma proposta tão interessante para senhores do submundo como vocês. Além do mais, acredito que o contrato era que 4 vivessem, nem mais ou menos. Então me respondam demônios, contando as irmãs e o robô apenas 3 vão viver. Vão mesmo permitir tal ato?

- Sem falar que as regras obviamente especificam que apenas 2 pessoas podem morrer por andar...- Pulou Sayaka no meio da discussão.-...Isso quer dizer elas estão quebrando as regras.

- Permita-me explicar.- Disse a pomba azulada com um sorriso maléfico no rosto.- Primeiramente, as regras dizem que só duas pessoas podem ser mortas por outros estudantes por andar, e honestamente, eu ainda não sei se considero morte por fome causada por outro estudante ou não.

- É claro que é!- Gritou Keebo.- São elas que estão nos barrando em direção a comida.

- Nos barrando? Você não vai comer nada de qualquer jeito seu bostinha, não se coloque no mesmo barco que a gente.- Disse Miu de forma extremamente agressiva com o robô, Keebo ficou sem palavras e apenas abaixou sua cabeça e ficou quieto.

- Respondendo o comentário de Keebo...- Continuou a pomba.-... eu ainda não sei se considero como assassinato, digo vocês podem comer, só precisam cruzar a porta. Em segundo lugar, um estudante dizer que vai quebrar as regras ou quase quebrar as regras, não é quebrar as regras. Nós não podemos punir ninguém por um crime que vai cometer. E em terceiro e último lugar, não é como se todos vocês fossem morrer de fome ao mesmo tempo, tudo o que eu preciso é salvar um quando os outros já estiverem mortos.

- Interessante...- Disse o verdadeiro Byakuya sentado em uma cadeira apoiando o braço esquerdo em uma mesa.-... vocês estão mesmo firmes nessa proposta de apenas quatro não estão? Entretanto pouco importa a qualidade de vida dos quatro? Vamos lá, uma pessoa estar quase morta de fome, literalmente, tem uns efeitos colaterais pesados nos órgãos da pessoa.

- Pruruhoohoo-hoo, quem mandou deixarem os outros morrerem de fome? Agora paga o preço.

- Então vocês realmente não vão fazer nada? Só assistir como tudo se resolve?- Perguntou o impostor.

- Sim.- Respondeu Monobunny de forma direta e grossa. Todos então perceberam que não adiantaria nada falar alguma coisa, estavam na armadilha e só parecia ter uma saída. Os kubs então se despediram e saíram do local.

- Merda, aqueles inúteis, o que vamos fazer agora?- A pergunta de Kaito fora seguida por silêncio. Até que Miu desesperadamente olhou para Gundham e berrou.

- EI ZOOFILO, ME DÁ ESSES RATOS, VOU BOTAR NA PORRA DO ESPETO.- Miu avançou para cima dele com o objetivo de pegar seus hamsters, ágil como um ninja Gundham saltou por cima dela para uma mesa.

- Criatura tola ousás querer meus subordinados? Ainda precisa treinar por mais mil anos se quiser ter chance contra mim...

- FALA QUE NEM GENTE RETARDADO!.- Miu pegara uma cadeira e a balançava pelo ar tentando acertar o domador. Gundham com exímia velocidade desviava e escapava dos ataques da inventora.

- E-Ei Miu se acalma um pouco.- Dissera Makoto, Chiaki e Kaito correndo de onde estavam e tentando segurar a inventora em seus ataques desesperados. Gundham havia saltado para uma área próxima dos nerds, e quanto deu por si Hifumi o havia segurado no lugar.

- O que está fazendo tolo?- Hifumi tinha uma quantidade inacreditável de saliva em sua boca e seu peso o deixava difícil de vencer em uma luta de força bruta.

- Senhorita Shirogane, pegue os Devas enquanto ele está imobilizado.

- O que? Hifumi não, eu não posso fazer isso. Eles são os animais do Gundham.

- Então vai morrer de fome também!

- Miserável, nunca achei que seria um lobo em pele de cordeiro Alfa e Omega, você me desaponta. Não apenas subestima meus subordinados mas também se esqueceu, de que nem você tem permissão de me tocar.

Os quatro Devas Sombrios das Destruição saíram de dentro do casaco de Gundham e começaram a roer os braços de Hifumi até que a dor fizesse o fanfiqueiro soltar.

Finalmente libertado o domador tentou correr para a porta do refeitório, Sayaka se pôs de frente com a porta impedindo a passagem dele.

- Desculpa Gundham mas isso é pelo bem do grupo.

- Sayaka?- Makoto estava incrédulo com a ação da menina, todos eles sabiam como os Devas eram importantes para Gundham, e mesmo assim eles estavam perdendo completamente a compostura.

Tsumugi e Kirumi estavam tentando segurar Hifumi, então Makoto e Keebo eram os únicos disponíveis para segurar Sayaka.

Gundham facilmente se esquivou do avanço da cantora, Makoto segurou a menina pelo braço tentando falar com ela.

- Me solta, vai discursar nossa fome embora também? Se esperarmos demais vamos estar fracos e incapazes de qualquer coisa. É agora ou nunca!

- Sayaka tenha mais juízo.

- COMO VOCÊ QUER QUE EU TENHA JUÍZO NA SITUAÇÃO EM QUE ESTAMOS?- A menina lançou um tapa sobre o rosto do menino o desnorteando e fazendo ele cair no chão. Ela se virou como um gavião atrás de sua presa e disparou em direção do domador, dessa vez foi Keebo a segurar a garota.

Diferente de Makoto, um tapinha não seria o suficiente para derrubar Keebo. Gundham saltou de mesa em mesa tentando chegar a porta, mas em pleno salto seu enorme cachecol fora pego por Byakuya, o riquinho puxou o acessório com força lançando o domador contra o chão.

- Miserável...

- Isso é o pior que tem? Tão ignorante.- Byakuya pegou Gundham pelo colarinho e o colocou de pé.- Ninguém aqui é seu amigo, somos jogadores.

-.......- O jovem ficou sem palavras com o olhar maligno e o jeito bruto do prodígio. Era como um lobo rosnando de forma homicida para uma ovelha protegendo seus cordeiros.

O impostor estava pronto para se meter e por Byakuya em seu lugar quando a porta da cozinha fora aberta. Junko saía de lá de dentro com um avental todo rosa, seu cabelo agora estava amarrado em um rabo de cavalo, em suas mãos a estilista continha uma bandeja com um simples cupcake encima.

Todos ficaram parados enquanto a menina caminhava cantarolando por entre os assentos e colocava o cupcake sobre uma mesa, e sem dizer uma única palavra, voltou a cozinha.

Completamente confusos pela ação aleatória e repentina o grupo congelou, até que finalmente Hifumi gritou:

- É MEU!- Como num estalar de dedos, a briga e a disputa havia sido por outro motivo, Gundham deixara ser o foco e o Cupcake assumira seu lugar.

- Hifumi não! Pode estar envenenado!- Miu, Tsumugi e Sayaka também se juntaram na disputa pelo doce. Keebo continuava a segurar Sayaka enquanto a cantora xingava ele sem parar, Chiaki deixara Kaito cuidando de Miu enquanto ia tentar segurar Tsumugi.

Gundham aproveitou e saiu do refeitório, Kirumi tentava conter o violento e agitado Hifumi, o cômodo se tornara um caos, gritos e brigas por todo lado.

Makoto não se movia, apenas via tudo se desenrolando e caindo aos pedaços. A dois dias atrás estavam se divertindo, jogando juntos, então Junko e Mukuro monopolizaram a cozinha e tudo desandou. Elas não tinham dó, eram sádicas e cruéis, e ele odiava admitir, mas estavam presos na armadilha daquelas vacas.

Então, como um felino, antes que qualquer um pudesse falar qualquer coisa, o impostor voou e tomou o cupcake para si, comendo tudo em uma abocanhada só.

- MAS QUE PORRA VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO TETA DE BALEIA?- Perguntou Miu incrédula.

- Acabando com essa desordem, se estiver envenenado eu morro, se não estiver já acabou. Agora parem de brigar.

- Que mentira mais esfarrapada, você só queria comer tudo sozinho!- Gritou Hifumi, a discussão se estendeu por mais alguns minutos até que finalmente Hifumi, Miu, Keebo e Tsumugi saíram do refeitório.

Apenas os membros do grêmio e os Byakuya's foram aqueles que sobraram. Quando a adrenalina finalmente passou todos do grêmio caíram nas cadeiras cansados, enquanto o verdadeiro Byakuya começou a falar.

- Vocês são muito idiotas, cada um de vocês.- Pelo modo como falava e se portava, era claro que o impostor também era o alvo de seu discurso.- Jogando pelos outros? Tentando lutar pelo bem de todos? Acabando com a discórdia? Que bando de idiotice. Sejam honestos uma vez na vida e admitam que vocês estão mais preocupados consigo mesmo do que com os outros. Ninguém, em todo o mundo, verdadeiramente se arrisca pelo bem de outro, principalmente de desconhecidos como nós.

- Você não deveria forçar o seu ponto de vista sobre a vida dos outros.- Rebatia o impostor, seguido por Kirumi.

- Seres humanos não funcionam apenas através de raciocínios lógicos, esquemas, planos e padrões. Também são voltados por sentimentos, instintos, confiança e vários outros mecanismos não racionais. Enquanto você se manter falho em entender tais coisas simples. Você vai continuar sendo um tolo, eternamente.

- Veremos quem é o tolo de verdade, quem irá mais longe nesse jogo, eu ou vocês?

- Com essa atitude? Você não vai longe não idiota!- Comentou Kaito olhando Byakuya diretamente nos olhos. O magnata permanecia incrédulo, como cães vira-latas continuavam lhe desafiando? Um atrás do outro ele só encontrava pessoas audaciosas e arrogantes, que acham estarem acima dele em qualquer categoria.

A passos pesados e brutos o jovem se retirou seguido por seu sósia. O grêmio se manteve em silêncio por um tempo, e a cada segundo Makoto se convencia mais ainda de que estavam no inferno.

Sem saída, sem paz, sem união, sem nada. Não podiam ver a luz do sol ou sentir o ar fresco, todo dia acordando e vendo as paredes azuis, cansando sua vista, cansando seu espírito e sua calma. A pior parte era que as paredes pareciam encolher, enfatizando ainda mais o quanto estavam presos. Mesmo se arrebentarem aquela parede, estão no subterrâneo, mesmo se de alguma forma quebrarem a grade de metal que fechava a escadaria para o próximo andar, Monobunny iria matar cada um que tentasse.

Os kubs pelo menos haviam sido gentis dizendo que se ninguém não matasse ficariam ali para sempre, era uma escolha sem vida, sem determinação, era o mesmo que desistir mas pelo menos teriam paz. Mas nem lhes era permitido, porque as irmãs estavam lá, e elas iriam atormentar o máximo que pudessem.

- Agora que estamos só nós...- Disse Kirumi após dar uma forte suspirada, era quase como se a garota estivesse se preparando para correr uma maratona.- Eu gostaria de dizer uma coisa que pode acabar sendo muito difícil para todos, mas eu acredito ser o necessário.

- Tem mais algum problema além dos que já estamos passando?- Soltou Sayaka frustrada.

- Sim. Você!- Os olhos de todos os outros quatro se arregalaram e eles encararam a empregada perplexos.

- O que?

- Suas atitudes ultimamente estão sendo intoleráveis, você está perdendo sua compostura muito fácil, sem falar que ultimamente você não tem colaborado em nada para o grêmio.- Mas a cantora obviamente estava sem paciência, e não iria levar aquilo sem lutar.

- Me desculpa se eu não consigo ser completamente fria e calculista como vocês, espera o que eu estou falando? O Kaito é tão explosivo como eu.

- Ele é?- A frieza na fala de Kirumi imediatamente quebrou as pernas de Sayaka.- Ele é impulsivo sim mas só quando ferem o ego dele, diferente de você ele não lança um ataque de nervos toda vez que uma coisa ruim acontecesse.

- Ei meninas eu acho que dá para resolver isso sem brigar, Sayaka só está passando por uns momentos difíceis como todos nós e...

- O problema não é ela estar estressada, é o fato dela não saber se manter calma. A situação em que estamos não é algo em que podemos ter o luxo de perdermos o controle. Hifumi, Miu e Byakuya obviamente são desestabilizados o bastante mas Deus, você também tentou pegar os hamsters de Gundham.

- E O QUE VOCÊ QUER? QUE MORRAMOS DE FOME? VAI DEIXAR CADA UM AQUI MORRER POR CONTA DE UM ISOLADO QUE SÓ SE IMPORTA COM OS RATOS DELE?

- Pessoas como você são exatamente o perigo de nossa situação. Já parou para pensar o que teria acontecido se vocês tivessem matado os animais? Não apenas não seria comida o bastante para doze pessoas como também iria deixar certeiro o fato de Gundham matar alguém ou se matar. Tirar os animais dele é como tirar a vida dele.

- ME DESCULPA SE EU NÃO SOU PERFEITA COMO VOCÊ. O QUE VOCÊ QUER DE MIM?- A voz de Sayaka só aumentava mais e mais, sua voz era tão potente e tão forte que até mesmo Kirumi sentiu a necessidade de recuar por um momento. Mas no seguinte ela retornou ao ataque:

- Eu não quero que você seja perfeita ou que você mude. O que eu estou tentando dizer é que você não serve para estar no grêmio estudantil.

- Você quer que ela saía?

- Estou apenas dando uma sugestão, eu acredito que Sayaka não tenha a compostura ou utilidade necessária para estar nesse grupo. Mas acima de tudo a decisão é de vocês, eu seguirei qualquer conclusão que vocês acharem correta.

Sayaka Bufou, seu rosto se enchendo de lágrimas de novo, seus olhos estavam vermelhos assim como sua pele. Ela estava tão estressada que parecia que teria um infarto a qualquer momento, os outros três ficaram pensativos de frente com o questionamento de Kirumi.

- Não.- Respondeu Kaito.- Eu entendo o seu lado Kirumi, mas você também deve entender o dela. Eu confio na Sayaka, e vou continuar confiando.

- Eu concordo, Sayaka só está passando por um momento difícil, assim que ela vencer isso vai voltar ao normal, eu sei.

-..... sim.... Eu concordo com Kirumi que Sayaka tem que se acalmar, mas ela ainda é nossa amiga, eu não vou ignorar ela só por conta da situação em que estamos.- Dizia Chiaki determinada, sua voz não estava mais pausada ou baixa como antes. A garota havia começado a falar normalmente.- E eu sei que você também está cansada e sobrecarregada Kirumi, por isso você cogitou isso, para conseguir diminuir um problema para se preocupar.

-...........- A empregada apenas abaixou a cabeça como forma de concordância e Sayaka emocionada pôs as mãos sobre a boca soluçando.

O dia mal começou mas todos estavam cansados, toda aquela adrenalina de manhã apenas gastou mais de suas energias os enfraquecendo mais rápido. Então cada um voltou ao seu quarto, e Makoto desmaiou na cama o dia inteiro.

DING BING DONG BONG

PRURUHOO-HOO, ATENÇÃO TODOS OS ALUNOS, AGORA SÃO 10 DA NOITE, AS PORTAS DOS DORMITÓRIOS SE TRANCARAM, QUEM ESTIVER DENTRO TENHAM BONS SONHOS, QUEM ESTIVER FORA, TENHA BOA SORTE.

Ding Bong Bing Dong

Pruhuhoo-hoo atenção alunos, agora são 7 da manhã, portanto o horário noturno acabará e as portas serão destrancadas, tenham todos um péssimo dia.

O frio em sua barriga veio quase que instantaneamente ao momento em que ele acordou, estava fraco e tonto, demorou para a ficar cair de que havia dormido por quase um dia inteiro. Será que perdera algo de importante enquanto dormia? Makoto provavelmente passara uns 10 minutos pensando.

Mal teve tempo de acordar quando alguém começou a bater na porta de seu quarto com uma fúria imparável. Obviamente, algo acontecera e era urgente.

Makoto só não correu até a porta pois sentia que precisava continuar guardando sua energia. Quando tentou abrir a porta descobriu que o objeto havia emperrado, ele empurrava de novo e de novo mas ela não se movia. Após muito esforço ela finalmente cedeu e abriu, ao abri-la ele deu de cara com Chiaki, Kaito e Sayaka com semblantes apavorados.

- Ainda bem, você está vivo.- Comentou Sayaka abraçando o amigo, Chiaki também soltara um suspiro de alívio ao ve-lo.- Você não apareceu na reunião do grêmio ontem e não respondia a porta então ficamos extremamente preocupados que você estivesse...

- Sério cara, você nos deu um susto. O que aconteceu com você?

- Nada, eu acho que só estava tão fraco que eu desmaiei, não sei se isso faz sentido. Aconteceu alguma coisa enquanto eu dormia? A porta demorou para abrir.

- O mesmo aconteceu com as nossas portas... aparentemente... algo aconteceu enquanto todos dormiam.- Respondeu Chiaki olhando para o fundo do corredor, quando Makoto acompanhou o olhar da menina se deparou com o computador onde viam os registros de quem estava em seu quarto... Totalmente destruído. A tela do dispositivo estava estilhaçada e ele havia sido completamente quebrado.

- Você está dizendo que....

- Não.- Respondeu Chiaki imediatamente.- Nós acabamos de conferir, estão todos vivos ainda. Mas... Isso me preocupa... Eu sinto que isso não é um bom sinal...

- Eu acho...- Falou Sayaka ainda abraçada ao torso de Makoto.-... que tem alguém planejando um assassinato.

- E com Kirumi ocupada ontem a noite, o bastardo pôde ter preparado várias armadilhas.-. A nova afirmação de Kaito deixou Makoto mais confuso ainda.

- Espera, Kirumi estava ocupada ontem? O que aconteceu?

- Por volta de 21:30, o impostor começou a passar terrivelmente mal, vomitando e enjôo severos...

- O que com certeza foi causado pelo bolinho que Junko nos deu.- Deduziu Sayaka.

- Exato, de acordo com Kirumi ela se trancou no quarto do impostor com ele para poder o tratar.

- Então Kirumi passou o horário noturno trancada com o impostor?

- Sim.- Dizia Chiaki.- Mas nós conferimos os dois hoje, ambos estão bem. Digo... O impostor está bem mais fraco que o resto de nós, devido a fome e porque gastou muita energia e nutrientes quando ficou doente, mas o mal estar em si passou, ele continua fazendo questão de vigiar Byakuya com a supervisão de Kirumi.........

A tontura voltou, Chiaki e os outros começaram a falar mais algumas coisas sobre os kubs e como conseguirem comida mas Makoto estava tão fraco que não conseguia mais prestar uma verdadeira atenção. Pedindo um pouco de espaço a todos ele foi até o refeitório ver se sua suposta sorte poderia lhe ajudar com alguma coisa. E como esperado, apenas Mukuro estava lá.

Não sabia se era devido a fome, ao estresse ou a qual sentimento. Mas Makoto sentiu uma enorme coragem de confrontar Mukuro, ele então se aproximou da soldado:

- Você realmente vai seguir com essa ideia absurda? Vai nos deixar morrer?

-... Pouco me importa o que acontece com vocês, não tem esperança aqui mesmo, é óbvio que vocês estão fadados a morrer.

- Eu não acho que você acredita nisso. Você é um dos motivos pelo qual estamos tão estressados, e você sabe que se parar com suas ações vamos conseguir nos acalmar e focar no real problema. Existe sim esperança, para você e para nós, Mukuro você não precisa ouvir sua irmã.

- O que você acha que sabe sobre mim e sobre minha irmã?

- Acredito que muito mais do que você se permite ver.

- Ok já basta, saia daqui!- Falou a soldado irritada se levantando de sua cadeira, Makoto não esperava por aquilo, ela não parecia ser tão facilmente provocada.- Perdeu sua coragem de falar agora? Essa é toda a determinação que você tem...

ROOOONC

Toda a fala e raiva foi interrompida pelo potente soar de uma barriga roncando de fome. A parte surpreendente é que fora a barriga de Mukuro que roncou. A menina ficou vermelha como um pimentão enquanto Makoto a encarava incrédulo, então a ficha finalmente caiu.

- Você também não está comendo nada esse tempo todo?- Mukuro corou sem palavras por um tempo, até que suspirou e falou.

- Sim, nem eu ou Junko estamos comendo nada desde de que fechamos a cozinha.

- Mas isso é loucura, por que diabos vocês fariam isso?

- Pelo desespero. Makoto, minha irmã não segue lógica ou instinto de sobrevivência, ela vive apenas para destruir e torturar, seja os outros ou ela mesma.

- Sua irmã? Quer dizer que você não pensa assim?- A garota então percebeu o como havia montado aquela frase e terceirizado o que ela e Junko faziam.- Mukuro admita, você só faz isso pela sua irmã. Você não consegue se livrar dela, então você simplesmente finge aceitar o que ela faz.

- Não, eu realmente consigo entender ela e pensar da mesma forma que ela.

- Mukuro, você entender ela não é você concordar ou pensar igual. Admita, você só desistiu de enfrentar sua irmã, você perdeu a esperança de que há como parar ela.

- E se for isso, eu estou errada? Makoto você viu com seus próprios olhos, realmente acha que dá para parar alguém como ela?

- Sim, eu acho. Sempre vai haver esperança, enquanto continuarmos acreditando ela vai apenas se tornar mais forte.

- Isso é pura besteira, esperança não passa de algo que torna o desespero mais doloroso. Sabe como é terrível desesperadamente não perder a esperança?- Enquanto falava isso, a soldado demonstrou tristeza e sofrimento pela primeira vez enquanto lágrimas caíam de seu rosto.- Eu estou cansada de acreditar, me desculpa Makoto mas simplesmente não dá, contra ela, não dá.

A garota correu para a cozinha chorando e se trancou lá, deixando um Makoto pensativo.

Não havia mesmo chance de derrotar Junko? Esperança só deixava tudo mais doloroso? Nascemos para sofrer? O que mais restava? O que podiam fazer?

Sua barriga doía, o bastante para o fazer cair no chão de fraqueza. Ele não estava mais aguentando, só mais um dia e não iria mais poder andar. Ele não teve escolha a não ser se forçar a voltar ao seu quarto e ficar lá até as 19h, quando Chiaki lhe chamou para uma reunião com todo mundo no refeitório, durou apenas meia hora e o pessoal se dissipou decepcionados com nenhum resultado.

O grêmio permaneceu até as 20 para sua reunião, uma reunião demorada e estressante, o grupo pensava e criava estratégias para conseguir comida, mas todas iriam dar errado, eles começaram a debater sobre os acontecimentos de manhã como as portas travadas e o computador quebrado e qual deveria ser o motivo daquilo, novamente só abriram possibilidades e mais nada.

Chegara as 21h e todos estavam para seus quartos, se passaram cinco minutos quando Makoto entrou, e então:

KABOOM

O prédio em que eles estavam tremeu completamente ao som de uma enorme explosão, Makoto estava tão exausto que demorou minutos para ele ter o reflexo de ir ver o que aconteceu.

Ao sair do quarto não viu problema em lugar algum...

DING BONG BING DONG

Um corpo foi encontrado, todos por favor se reúnam no laboratório de física.

Um corpo? Não, não era possível. Tinha ouvido errado correto? A preocupação e a a última carga de adrenalina que poderia haver no menino o fizeram acordar e se mover mais rápido. Subindo as escadas Makoto avistou uma nuvem de fumaça densa se formando no andar, o laboratório de física estava em chamas e o lugar todo havia sido destruído devido a uma imensa explosão.

Havia muita movimentação, muitos alunos fracos correndo de dentro jardim com baldes de água tentando conter o fogo. Mas a visão que assustava Makoto, era a do impostor caído no chão com um enorme fragmento de mental fincado sobre o lado esquerdo de sua barriga, Kirumi estava ao seu lado calculando a gravidade do ferimento.

- IMPOSTOR?- Temendo o pior Makoto correu em direção ao amigo, mas Kirumi gritou antes mesmo que o menino pudesse chegar perto.

- Makoto ele ainda está vivo, ajude os outros a apagar o fogo rápido.- Provavelmente deveria ter ficado feliz, mas não. Isso apenas o deixou confuso, como assim o impostor estava vivo? Para o que foi o anúncio de descoberta de corpo então?

- MAKOTO, VEM AJUDAR TAMBÉM!- Berrou Kaito de algum lugar no meio daquela confusão.

Ainda perdido e confuso, o menino foi correr e ajudar no que podia para aquele problema.

Ele primeiro deu uma olhada no laboratório de física tentando ver o quão ruim estava o fogo. E foi quando ele viu, cabeça destroçada e destruída em meio a chamas lhe encarando como se estivesse o vendo.

A cabeça metálica, com várias rachaduras e trincos, fazendo o menino esquecer completamente de tudo a sua volta e ter seu foco voltado para o terror em sua frente, era a cabeça de K1-B0, o supremo robô... Morto!

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" Existem diferenças notáveis entre nós, mas elas não são nada pelo qual me devo me envergonhar. Pois... Com meu talento, é possível que eu salve todos vocês."

- K1-B0, O Supremo Robô-

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