𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝘆 𝗲𝗶𝗴𝗵𝘁.
G.M, 28/05/2022
Los Angeles, CA
Ganhamos muitas roupinhas, mamadeiras, chupetas e brinquedos. Até um andador. Mas o maior presente foram os berços, dados por Maria e Nate. É claro que eles não trouxeram, mas mostraram algumas fotos e eu simplesmente amei.
Vinnie e eu concordamos em deixar tudo aqui hoje, então ele guardou as coisas no quarto dele e desceu de para a sala.
─ Vamos? ─ ele estende a mão, e eu franzo a testa.
─ Vamos pra onde? ─ pergunto, me levantando do sofá.
─ É a vez do meu presente. ─ ele sorri, mas percebo a tensão nele.
Nos despedimos das pessoas que ainda não foram embora, e depois saímos. Ele abre a porta para mim e me ajuda a entrar no carro, depois corre para o outro lado e entra.
─ Você parece nervoso. ─ falo, assim que ele põe o carro para andar.
─ Porque eu estou. Nervoso pra caralho. ─ encaro ele, vendo o lado de seu rosto, e observo como ele morde o lábio inferior a cada segundo, e como batuca na marcha do carro, e como balança a perna.
─ Você vai ter um ataque de pânico? Se for, vamos trocar de lugar agora. ─ ele dá risada.
─ Tá tudo sob controle, relaxa.
Ele dirige até o centro da cidade, perto do campus e também perto do meu apartamento. Vinnie para o carro em uma vaga no canto da rua, e se vira para me olhar.
─ Por que paramos? ─ pergunto.
─ Porque chegamos. ─ ele diz, ainda mais nervoso que antes. ─ Antes de irmos, eu preciso... ─ ele suspira. ─ Eu preciso que você tenha a mente aberta, ok? E não surte.
Franzo a testa, começando a ficar nervosa também.
─ Por que eu surtaria? ─ pergunto cuidadosamente.
Ele não me responde. Ele tira a chave da ignição e desce do carro, correndo até o meu lado para abrir a porta pra mim.
Não tenho muito tempo para avaliar onde estamos, tudo o que vejo é que é um prédio grande. Apenas isso.
Nós passamos reto até o elevador, onde ele aperta o botão vinte – o último andar.
─ Vinnie. ─ o chamo, para tentar saber o que está acontecendo, mas ele apenas sorri fraco. O elevador para, mas a porta não se abre; ele tira um cartão do bolso, e passa no leitor magnético que eu só notei estar lá agora. ─ Vincent Hacker.
A porta finalmente se abre, mostrando a cobertura do prédio.
─ Gigi. ─ ele chama, e eu o olho. ─ Esse é meu presente.
Se não houvessem ossos no meu rosto, meu queixo teria caído no chão agora mesmo.
─ O quê?
Ele pega a minha mão e me leva para dentro.
Todo o lugar é aberto, sem uma parede separando nada; a sala de estar é à direita, com um sofá em L branco e uma TV na parede; à esquerda, a sala de jantar, e a cozinha mais adiante, com um balcão retangular no meio.
Depois da passagem para uma sacada enorme, há uma escada. Para o segundo andar – nesse sim tem paredes.
─ Você tá surtando? ─ ele pergunta, parando na minha frente.
─ Você comprou esse lugar?
─ Comprei. ─ ele dá de ombros. ─ Eu já estava de olho há um tempo, e a corretora estava querendo me tirar da lista de espera e vender para outra pessoa, então eu adiantei a compra.
Olho em volta mais uma vez.
─ Quanto isso custou?
─ Não importa. ─ ele responde. ─ Acredite em mim, Gigi, eu demorei semanas para decidir se isso era uma boa ideia ou não.
Ainda estou sem palavras.
─ O contrato vai ser revisado amanhã, e vou assinar a papelada toda. Eu coloquei no seu nome também. ─ ai, meu Deus. ─ Mas, se você não quiser, tudo bem. ─ ele sorri. ─ Como eu disse, eu já iria comprar esse lugar, só estava esperando até me graduar. Você não precisa vir morar aqui se não quiser.
Sufoco um suspiro.
─ Você quer morar comigo. ─ não foi uma pergunta, mas precisei dizer em voz alta para ter certeza de que não entendi nada errado.
─ Eu quero. ─ ele segura a minha mão. ─ Tem três quartos, e bloqueios nas escadas. É seguro. ─ para as meninas.
Paro de olhar para as coisas como uma criança curiosa e finalmente olho para ele.
─ Você acha que isso pode funcionar? ─ pergunto, genuinamente. Vinnie é o melhor cara que eu poderia ter acidentalmente engravidado, e estou grata por não ser nenhum idiota que me largasse em qualquer problema, mas... Morar juntos? Assim, de cara?
─ Eu acho. ─ ele responde, convicto. ─ Quero dizer, eu tenho dormido mais na sua casa do que na minha nas últimas semanas, e estamos passando praticamente o tempo todo juntos. Oficializar isso não seria uma grande mudança, seria?
Ele tem razão, não seria uma grande mudança. E, assim, ele não vai precisar dirigir quarenta minutos para ver as bebês, e evitaria qualquer demora no caso de haver algum problema.
─ Você tá considerando ou pensando em um jeito fofo e educado para me dizer não? ─ ele pergunta, e eu quase dou risada.
─ Você me pegou de surpresa, só isso. ─ suspiro, e me aninho nos braços dele. É natural agora. ─ Eu poderia falar não, só pra ver a sua cara, mas fiquei com dó.
─ Ok, só pra confirmar, isso é um sim?
─ Sim.
Ele me aperta nos braços dele, parecendo muito menos nervoso e mais aliviado agora.
─ Vou te mostrar o resto das coisas.
Como ele disse, são três quartos, um sendo uma suíte, e o banheiro social, no andar de cima.
─ Nós podemos decorar esse quarto para as meninas. ─ ele diz, quando entramos no quarto ao lado da suíte. Balanço a cabeça, ainda extasiada com tudo o que está acontecendo.
Ele me vira pelos ombros com cuidado, e me olha nos olhos.
─ Você tem certeza que quer fazer isso? Eu não me importo se você...
─ Vinnie. ─ interrompo. ─ Eu quero. Mas, como eu te disse, você me pegou de surpresa. Só estou um pouco em choque, mas vai passar.
Ele sorri.
─ Ok. ─ ele sussurra.
Olho para ele com mais cuidado, mais detalhadamente. A sobrancelha um pouco grossa, os lábios rosados, os olhos castanhos...
Ai, meu Deus. Tá acontecendo.
─ Vinnie. ─ sussurro.
─ Hm?
─ Eu... ─ porra, porra, porra. ─ Eu te adoro.
Ele ri, passando os braços nas minhas costas e me abraçando. Ele beija meu pescoço.
─ Eu também te adoro, Gigi.
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quase que sai um eu te amo ali hein
pois eh quem me acompanha no ttk ja sabia q isso ia rolar rsrs
os caps tao ficando menores 😭😭
eu me odeio
gent n soube explicar mt bem o apartamento mas é nesse pique aqui:
vcs tb odeiam ricos?? pq eu odeio
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