𝘁𝗵𝗶𝗿𝘁𝘆 𝗳𝗼𝘂𝗿.
G.M, 17/09/2022
Los Angeles, CA
Hoje é mais um dia de sessão de filmes de terror clássico, com chocolate e refrigerante. São dois sábados no mês, conforme Vinnie e eu combinamos.
Não posso me empanturrar de besteiras, sei disso, então duas vezes por mês é aceitável.
Não vejo a hora das meninas nascerem. Minha barriga pesa tanto que meros cinco passos fazem meus pés e minhas costas doerem.
Não sei se quero passar por isso mais uma vez na minha vida.
Fecho a geladeira depois de pegar a garrafa de Pepsi na porta. Vinnie diz que não entende como eu consigo beber tanta Pepsi e não enjoar – ou passar mal.
─ Já deu play no filme? ─ pergunto, colocando a garrafa e os dois copos na mesa de centro.
─ Tô esperando você sentar essa bunda linda no sofá primeiro. ─ reviro os olhos, mas me sento ao lado dele. Ele passa o braço pelos meus ombros e eu deito no corpo dele. ─ Mais terror clássico?
─ Você não me conhece? ─ ironizo. ─ Claro que é mais terror clássico. O Iluminado.
Me estico pra pegar o saquinho de M&M enquanto o filme começa.
Meu celular acende, e vejo brevemente uma mensagem no grupo das meninas; é Maggie, perguntando se tá tudo bem aqui.
As gêmeas passaram do ponto. A data estimada foi entre dia cinco e dez, mas já se passou uma semana e nada delas darem algum sinal de que querem deixar o conforto do meu útero.
Não quiseram nos dias definidos, e ainda não querem depois disso.
Talvez o orgulho e a teimosia tenha passado pelo sangue.
Respondo a mensagem brevemente dizendo que sim, tá tudo bem e não, as meninas não querem nascer ainda.
Coloco o celular na mesa e me deito mais uma vez contra ele.
Depois dos primeiros quinze minutos, uma das meninas se mexe dentro de mim, em algum lugar que não deveria. O resultado é uma pontada de dor que, apesar de estar acostumada, não faz doer menos.
─ Tudo bem? ─ Vinnie pergunta, percebendo minha careta de dor.
─ Tudo certo, relaxa. ─ ele me olha por mais uns três segundos e depois volta para a televisão.
Levo a mão até a barriga devagar, e pressiono o local dolorido. Não é diferente das dores de ontem a noite.
Casualmente, Vinnie aperta meu ombro e então desce a mão para a área das minhas costelas, continuando o carinho ali.
Mas eu conheço esse cara. A linguagem do amor dele é toque físico. Sempre me abraçando, segurando minha mão, não é difícil de perceber. Mas esse tipo de toque? Não é exatamente carinhoso.
─ Vinnie. ─ o chamo, e ele, com a cara mais inocente do mundo, me olha sorrindo fraco.
─ Oi?
─ Não vai rolar. ─ ele faz um beicinho. ─ Eu tô sentindo que vou explodir a qualquer momento. Vai ter que esperar.
Ele me puxa mais contra ele, quase colando nossos rostos.
─ Eu não disse nada sobre te foder. ─ fecho os olhos, balançando a cabeça.
─ O filme...
─ Foda-se o filme, Gina. ─ ele segura o lado do meu pescoço e me beija.
Essa é uma das muitas vantagens de ter esse não-namoro com ele. Ele beija inexplicavelmente bem. Maravilhosamente bem. Bem pra caralho.
É engraçado – ou não? – saber que nós tivemos uma única rapidinha, meia hora no máximo, e eu engravidei. E, dois meses atrás, quando decidimos ser mais que amigos e menos que namorados, transar ainda não funcionou.
Não tô dizendo que não rolou uma mão aqui e uma boca ali. Mas nada além.
Perco todos os meus sentidos quando ele puxa meu lábio levemente e leva os beijos para o meu pescoço.
Em circunstâncias normais, eu subiria no colo dele. Mas com esse enorme balão no meu corpo? Não rola.
Então, me contento com apenas enlaçar as mãos na nuca dele e... só. O máximo que eu posso fazer.
Muito felizmente, coloquei um vestido depois do banho.
─ Você é linda pra caralho. ─ ele murmura, voltando a beijar minha boca, ao mesmo tempo em que coloca uma mão na minha coxa.
Sussurro o nome dele, mas é quase inconsciente. Ele se eleva sobre mim com cuidado, levando a mão mais para cima na minha coxa, até a costura da minha calcinha.
Pego um punhado do cabelo dele e puxo quando ele afasta o tecido e desliza a ponta do dedo em mim.
─ Eu amo a sua expressão quando eu te toco, sabia? Você fecha os olhos, franze as sobrancelhas e deixa a boca aberta. ─ ele diz, enquanto enfia o dedo dentro de mim. ─ Você fica perfeita. Mais do que isso.
O calo com um beijo, ao mesmo tempo que ele adiciona um dedo e pressiona outro no meu clitóris.
Acho que eu vou desmaiar.
Ele combina os movimentos, levando os dois dedos para dentro e para fora, e mexendo o outro em círculos.
Minha respiração fica ofegante, meus músculos tensionam e, quando ele beija o ponto específico no meu pescoço que sabe que me afeta... é impossível aguentar mais.
Vinnie volta a se sentar direito no sofá, ao meu lado, e sorri quando olho para ele.
─ Quer que eu volto o filme? ─ ele pergunta, inocentemente. Reviro os olhos.
─ Quero.
Ele volta os minutos que perdemos do filme e, como se nada tivesse acontecido – como se ele não tivesse acabado de me dar um orgasmo com os dedos –, nos ajeitamos no sofá e voltamos a assistir.
Deito nele de novo, e dessa vez, quando ele põe a mão na minha coxa, é sem intenção alguma.
Às vezes, ele dá a desculpa que orgasmos aliviam o estresse – o que é verdade –, mas eu sei que na maioria das vezes é apenas por interesse pessoal. Não que eu esteja reclamando.
De repente, sinto ele congelar e o olho, confusa.
─ Gigi, você acabou de fazer xixi na roupa?
Quando olho para baixo, vejo uma marca molhada na barra do vestido, e uma parte mais escura no sofá de couro.
Ai, merda.
─ A bolsa estourou.
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EITA MORES
vai nascer
200k de views
quase 8k de seguidores
JURO Q TO ASSIM HOJE E EU LITERALMENTE ACABEI DE ACORDAR
mt obrigada pelos 200k gente
dei uma pequena sumidinha esses dias, mas já expliquei o motivo no mural e tô fazendo de tudo pra continuar ativa aqui :)
ter vcs aqui, lendo, votando e comentando é tudo pra mim, me traz uma felicidade que eu não teria de onde tirar se não fosse por vcs
por isso, muito obrigada
amo mt vcs
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