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𝘁𝗵𝗶𝗿𝘁𝘆.

G.M, 02/06/2022
Los Angeles, CA

Vinnie trouxe as coisas que ganhamos no chá de bebê para a nossa casa ontem. Eu não mexi, porque fui arrumar as minhas coisas no nosso quarto primeiro.

Hoje, comecei a organizar. Peguei todas as roupinhas e coloquei na máquina de lavar, e esperei.

Vinnie ainda não voltou da faculdade, e estou sozinha nessa cobertura imensa.

Combinamos de reunir nossos amigos aqui nesse sábado, para tipo uma "festa de inauguração". E eu descobri que tem um aparelho do lado do elevador, onde digitamos um código e ele não pede o cartão-chave para abrir a porta – do lado de dentro, por fora abre automaticamente.

Quando Vinnie chega, estou colocando as roupas das bebês em um cesto, já secas.

─ Eu levo. ─ ele diz, vindo até mim. Ele pega o cesto das minhas mãos, deixa um beijinho na minha testa e vai para a escada, e eu o sigo.

Começo a dobrar as pequenas peças de roupas de variadas cores depois que Vinnie coloca o cesto em cima da cama. Minha barriga pesa, mas fico em uma posição confortável.

─ Ekaterina. ─ falo, de repente.

Vinnie, que estava do outro lado da cama também dobrando as roupas, para por um momento e me olha com uma careta profunda.

─ Que tipo de nome é esse? Parece nome de demônio. ─ bufo uma risada.

─ É o nome da melhor dançarina bolshoi da história. ─ sorrio, mas ele revira os olhos.

─ Você pode dar um tempo dessa coisa de bolshoi? Sério. ─ ele reclama, mas está sorrindo. ─ Você quer mesmo colocar o nome de uma das nossa filha em reverência de algo que você gosta? ─ ele me olha. ─ Se for assim, eu quero que a outra bebê se chame James.

─ Vincent.

─ Leblon James é o maior craque de todos. Esse cara é meu herói, Gigi. ─ ele põe a mão no peito e olha pra cima, dramaticamente.

─ Nem pensar.

─ Então sem Ekaterina. É um nome horrível, e nem é porque eu adoro implicar com você. Só é ruim, mesmo.

Dobro um macacão roxinho, colocando na pilha de macacões, sem deixar de pensar.

─ As bebês vão nascer e não vamos ter escolhido os nomes. ─ resmungo. ─ É muito difícil entrar em consenso com você.

Comigo coisa nenhuma! Você é que vem com esses nomes estranhos pro meu lado. Talvez, se você sugerir algum que não pareca uma palavra em latim pra invocar um demônio, eu esteja aberto a discussão.

Quero dar risada, mas não vou dar esse gostinho a ele.

─ Eu te odeio. ─ murmuro. Ele sorri.

─ Odeia nada. Você me adora.

Reviro os olhos, mas não nego ou concordo.

─ Gigi. ─ piscando muito lento, olho para ele. Se fôssemos um desenho animado, acho que teriam umas três lâmpadas acesas em cima da cabeça dele. ─ Você me adora.

─ E daí?

Ele continua: ─ E eu te adoro.

Espero em silêncio, mas ele só me encara.

─ Você tá esperando que eu decifre isso? Porque não tô no clima.

─ Gina! Adora. ─ franzo a testa por um segundo, mas aí entendo.

─ Adora... ─ repito, testando como o nome sai dos meus lábios. Parece apropriado. ─ Adora Mikhailova.

Agora ele se ofende.

─ Adora Hacker. ─ ele debate.

─ Adora Mikhailova-Hacker? ─ sugiro.

─ Beleza, gostei. ─ ele sorri largo. ─ Gigi...

─ O que foi?

Ele molha os lábios e bate os cilhos, me olhando com aquele olhar de cachorro sem dono.

─ James não é um nome ruim.

─ Para um garoto? Não mesmo. Para uma garota? Totalmente. ─ falo, sem hesitação. ─ Não vamos chamar a nossa filha de James, Vincent. Ela vai sofrer bullying na escola, com certeza.

Ele para por um momento, sem olhar para nada em específico, o que me diz que ele está pensando em uma forma de me convencer.

─ E Jamie?

Franzo o cenho.

─ Jamie é um apelido.

─ E Adora é um verbo. E daí?

Olho para ele em silêncio, um pouco chocada com a percepção.

─ Caralho, é verdade. ─ murmuro. E apenas porque eu sei que ele pode morrer de tristeza se eu negar, eu digo: ─ Jamie é uma boa. Eu gostei.

Sorrimos um para o outro, então ele atravessa a cama em um pulo e fica com a cara em frente a minha barriga e com uma mão sobre ela.

─ Vocês ouviram, meninas? ─ ele sorri bobo. ─ Escolhemos seus nomes. Adora e Jamie. Vocês gostaram?

Em resposta, uma delas chuta. Ergo as sobrancelhas, surpresa.

─ Assim não dá pra entender, bebê. Um chute pra sim e dois pra não. Você gostou do nome?

─ Elas não te... ─ me interrompo quando ela chuta mais uma vez.

─ Adora e Jamie Mikhailova-Hacker, soa bem? ─ ela não chuta dessa vez. ─ Não precisa me responder, eu sei que sim.

Dou risada, balançando a cabeça.

─ O que foi? ─ ele pergunta, com aquele sorriso bobo de sempre.

─ Ver vocês interagindo é... divertido. ─ admito.

─ Eu sou divertido, loirinha. ─ ele se levanta e aperta a ponta do meu nariz. ─ Eu sou o baby daddy mais divertido de todos.

Balanço a cabeça mais uma vez, desacreditada com a segurança dele.

─ Sim, você diz isso agora. Vamos voltar nessa conversa quando elas deixarem sem sono por uma semana inteira.

─ Você é tão amargurada, Gigi. ─ ele faz um beicinho. ─ Fique sabendo você que eu vou fazer questão de trocar as fraldas e por elas para dormir todos os dias de noite.

─ Fique a vontade. Não vou discutir contra isso. ─ dou de ombros.

Ele volta para onde estava sentado, e me ajuda a dobrar as roupas, com um sorrisão no rosto.

Quando acabamos, colocamos as roupinhas dobradas de volta no cesto e ele leva para o quarto ao lado.

─ Eu estava pensando... O que você acha de a gente sair no sábado pra comprar as coisas do quarto das meninas? ─ ele se senta ao meu lado.

─ Sábado?

─ Sim. Se sairmos depois do almoço, chegamos a tempo de receber nossos amigos. ─ ele dá de ombros.

Sorrio e balanço a cabeça.

─ Ok, pode ser. ─ ele sorri de volta.

─ Você comeu alguma coisa enquanto eu estive fora? ─ ele pergunta, sério. Ele abasteceu os armários e a geladeira antes de eu me mudar completamente, então eu não tinha a desculpa apropriada. ─ Gina...

─ Eu não quero comer comida. ─ resmungo.

─ E o que você quer comer?

─ Pizza. ─ minha boca fica seca só de imaginar.

Ele se levanta.

─ Então vamos buscar a sua pizza. ─ ele estende a mão, e eu pego. ─ Só não se acostuma, ok? Você ainda precisa comer coisas saudáveis.

Faço uma careta.

─ Coisas saudáveis são enjoativas. ─ ele ri. ─ Mas tudo bem.

Saímos do prédio e Vinnie me levou em uma pizzaria por perto.

Comi cinco pedaços de pizza, e ele dava risada todas as vezes que eu me sujava com o molho. Mas não me importei.

A companhia dele é o suficiente para me deixar confortável. E feliz.

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amo a fase boiolinha

é por ginnie que eu me mantenho bissexual #edigomais

SAIU OS NOMESSSSSSS
pra quem tem uma mae chamada Svetlana e uma irmã chamada Yuliya, por Adora e Jamie como nome das filhas eh caridade ne

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