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𝗯𝗼𝗻𝘂𝘀 𝗽𝗮𝗿𝘁 𝟮.

jamie mikhailova-hacker, pov

─ Srta. Hacker?

Eu levanto a minha cabeça tão rápido que fico tonta. Sei que é comigo que o professor está falando, porque Dora não faz essa aula.

─ Hum... X é igual a 132.

A sala explode em risadas, enquanto eu coço os olhos, tentando me livrar do sono.

─ Poderia ser, se essa fosse aula de cálculo. História, Srta. Hacker, história.

─ Cristóvão Colombo? Martin Luther King? Malcom X? Will Smith? ─ eu simplesmente despejo nomes conhecidos na história, tentando não bocejar.

O professor suspira e, felizmente, me tira do radar. Ele volta para a explicação e eu volto a deitar a cabeça na mesa.

─ Alguém ficou acordada até tarde treinando para parecer mais com a irmã. ─ eu não sei quem é que diz isso, mas ignoro igualmente.

Só levanto a cabeça novamente quando o sinal toca, me acordando. Eu me levanto, junto as minhas coisas e penduro a mochila no ombro.

Eu me perco entre as pessoas no campo aberto ao invés de me aventurar no refeitório fechado. Eu simplesmente compro um pacote de bala de goma na máquina do corredor e me sento na grama, com as costas contra uma árvore, e pego o meu caderno de desenho.

Fico assim por todo o intervalo, as balas já todas comidas e mais um acabamento em um desenho atualizado.

Durmo um pouco mais nas próximas 3 aulas, até o último sinal tocar, liberando todos os alunos.

Quando saio da sala, Adora está me esperando, com o seu grupinho de amigas atrás, todas vestidas com o uniforme da equipe de líderes de torcida.

Hoje é dia de treino. Acabei me esquecendo.

Eu as sigo, sem uma palavra, para a quadra da escola. Normalmente, eu esperava na arquibancada enquanto o treino acontecia e depois ia embora; eu focava nos meus desenhos também.

Não hoje, aparentemente.

O time de basquete também tinha treino, esse impasse acontecia às vezes, quando as duas equipes precisavam treinar. Quando isso acontecia, a quadra era dividida em duas e cada um ficava em um lado.

Me sentei no ponto mais alto da arquibancada e tirei o caderno da bolsa. Pensei em colocar os fones, mas havia a música ecoando na quadra, então descartei a ideia.

O treino delas durava 45 minutos, então sentei e esperei. Porém, já faltando 10 minutos para o final disso, o grito do treinador do time ecoou mais alto que a música.

─ Pelo amor de Deus, Manning, você parece uma criancinha jogando! ─ eu coloco o caderno de lado, prestando atenção.

O treinador continua falando, agora mais baixo, ilustrando uma pose para Jake Manning, que, aparentemente, estava errando um passe.

Eu vejo quando ele refaz, mas perde a bola porque não consegue se afastar mais rápido do que o ataque do outro garoto. Eu dou risada, mas ninguém escuta.

O treinador encerra o treino 3 minutos antes do que o indicado, e sai da quadra parecendo puto da vida. Eu guardo as minhas coisas na bolsa e desço a arquibancada rapidamente, mal pensando nos meus atos.

─ Afasta mais os joelhos. ─ eu solto a bolsa no último degrau da arquibancada e invado a quadra.

Todos os garotos param a conversa para me olhar, mas eu continuo olhando para Jake.

─ As suas pernas estão muito juntas, por isso você perde a bola tão fácil. Se você afastar mais, vai conseguir recuar e fazer o passe.

Houve cinco segundos de silêncio antes de todo mundo começar a rir. Todo mundo... menos Callum Mitchell, o infame capitão do time.

─ O que é tão engraçado, porra? ─ Callum interrompe. A música das líderes de torcida para. ─ Em formação, agora. Manning, faça o que ela disse.

─ Cal, sério, ela...

─ Você prefere continuar fodendo o time a aceitar a ajuda de uma garota? Seu ego é fodido assim?

Rapidamente, os garotos entraram em formação e eu me afastei da quadra. Vejo Callum passar a bola para Jake, que corre, mas Hunter Peters o intercepta; Jake para com as pernas mais abertas e, quando Hunter avança para a bola, Jake consegue contornar o ataque e passa a bola para Nick Paulson, que faz a cesta.

Eles comemoram, empurando Jake e bagunçando o cabelo dele e essas coisas estranhas que caras fazem. Mas, quando eu pigarreio alto, todos voltam a me olhar.

─ De nada. ─ eu falo, com um sorriso cínico.

Poucos deles sorriem para mim, mas a maioria murmura uma espécie de agradecimento e fogem para o vestiário. Callum fica.

─ Jamie Mikhailova.

─ Olha, você sabe o meu nome, então. ─ eu ironizo, cruzando os braços. ─ O que foi?

─ Você joga ou só assiste? ─ ele para na minha frente, quicando a bola no chão.

─ Meu pai jogou profissionalmente por 15 anos, é claro que eu assisto. ─ eu respondo.

─ Essa foi só uma parte da pergunta. Você joga? ─ a expressão de curiosidade e desafio no rosto dele... me instigou.

Quando ele joga a bola para baixo mais uma vez, eu avanço e a tomo, correndo para longe. Escuto Callum rir pela primeira vez desde que o conheci, e isso me distraiu por tempo o suficiente para quase perder a bola quando ele avançou.

─ Inteligente. ─ ele murmura, me sondando, mas consigo correr para longe e arremesso a bola para a cesta. Eu grito e dou risada, me aproximando dele.

─ Boom.

Callum recupera a bola e se coloca em posição.

─ Melhor de três? ─ ele sugere.

─ Se você quer ser massacrado, tudo bem. Só não chora, ok? ─ eu provoco, me aproximando e me colocando na posição de ataque.

─ Eu até que gosto dessa Jamie. ─ ele quica a bola, mas olha nos meus olhos.

Essa Jamie?

─ Sim. A verdadeira.

Permaneço atordoada no lugar até ele fazer o primeiro movimento e passar por mim, fazendo a cesta sem nenhum problema.

─ Idiota. ─ eu murmuro, recuperando a bola. Voltamos para a mesma posição, com ele sorrindo na minha frente. ─ Eu ainda não gosto de você.

─ Eu não preciso que você goste de mim. ─ ele retruca.

─ Não precisa, mas você quer, não quer?

Eu aproveito o segundo em que ele pensa nas minhas palavras e o contorno, girando o corpo para longe e, dali, arremesso a bola.

Ela cai no chão, quicando para longe, mas Callum não vai atrás. Na verdade, ele fica onde está, me olhando como se estivesse tentando me desvendar.

─ O que foi? Não gostou de ser vencido por uma garota?

─ Na verdade, eu gostei, sim. ─ a voz dele é cheia de provocação, mas de um tipo diferente dessa vez; uma provocação que eu não conhecia, vinda dele.

─ Mãos para o alto quem vota na Jamie como nova capitã do time. ─ alguém grita, e me viro assustada, vendo a maioria dos garotos rindo e com a mão para cima.

─ Parece que você os conquistou. ─ Callum sussurra.

─ Isso significa mais encontros para recusar e corações para quebrar. ─ eu retruco, fingindo tristeza, e ele ri.

Eu me viro e pego a minha bolsa, jogando ela no ombro e saindo como se fosse apenas mais um dia normal, mas eu sei que não é.

Callum entrou na minha cabeça no dia daquela festa, e agora vai custar para sair.

Eu corri para longe como um animal assustado, e encontrei Adora no carro, ainda vestida com o uniforme das líderes de torcida e com uma rodinha ao seu redor.

Ela sorri quando me vê chegando, e me abraça forte assim que chego perto.

─ O que aconteceu lá dentro, Jay? Caramba, eu não sabia que você tinha isso dentro de você. ─ ela diz sorrindo, me segurando pelos ombros.

─ Isso o que? Eu só corrigi um garoto, não foi nada demais.

─ Nada demais? Você estraçalhou o ego dele e ainda pisou em cima. ─ Brandon, o namorado de Dora, diz. ─ Não que eu saiba, de qualquer maneira. Foi a Dora que me contou.

─ E você venceu o Cal na melhor de três. ─ Vivian, a co-capitã, diz, mexendo nas tranças que caem pela frente do ombro dela.

─ Não foi muito legal, aliás. Eu achei desnecessário. ─ Lindsay fala, olhando para longe.

─ Desnecessário é essa sua atitude. ─ eu retruco. ─ O cara não tá aqui pra apreciar a sua defesa, pode descansar.

Lindsay arregala os olhos, e Adora disfarça a risada ao meu lado, mas ela é a única que faz isso. Vivian e Brandon gargalham abertamente, e as outras três meninas dão risadinhas. Parece que eu não sou a única cansada dessa personalidade de pick me girl insuportável.

Em poucos segundos, Dora se despede dos amigos e do namorado e nós duas entramos no carro. Eu ligo o motor e tiro o carro do estacionamento.

─ Então... Callum Mitchell, hein? ─ Adora provoca, sorrindo pra mim. Eu reviro os olhos.

─ Não começa, Dora.

─ Quando vocês dois viraram amigos?

─ Você enxerga bem mesmo? Onde você viu que eu e ele somos amigos? ─ eu zombo. ─ No mínimo, ele deixou de ser tão desagradável depois da festa na casa da Vivian, e não somos mais inimigos mortais.

De canto, vejo ela erguer as sobrancelhas em surpresa.

─ E como ele conseguiu tal proeza? Porque eu sei que quando você não gosta de alguém, você não gosta mesmo. ─ eu dou de ombros.

─ Você sumiu e ele me levou pra jogar beer-pong com ele. Ele tinha me dado um copo d'água pra melhorar a bebedeira quando você apareceu.

─ E eu soltei os cachorros achando que ele estava te perturbando! Por que você não me avisou nada? ─ ela questiona.

─ Porque, mais uma vez, eu e ele não somos amigos, então não tem necessidade.

Adora se cala depois disso, e eu dirijo para casa.

Nós vivemos na cobertura do Palace por 10 anos, até nossos pais perceberem que logo teriam 3 adolescentes que precisam de mais espaço do que aquilo. E, com 10 anos de carreira, meu pai já havia passado por 3 times - Lakers, Celtics, Bulls e de volta para os Lakers -, então ele poderia comprar, tranquilamente, uma casa onde quisesse.

Sem contar com o sucesso que o estúdio de ballet da minha mãe fez. Ela abriu quando eu e Dora tínhamos um ano, e a coisa expandiu tanto que ela precisou contratar professoras e, eventualmente, abriu mais dois estúdios pela cidade. Hoje ela só gerencia, de casa mesmo.

Nós nos mudamos da cobertura perto do nosso aniversário de 11 anos, para uma casa em Beverly Hills. Coincidentemente, na mesma rua onde minha madrinha, Maggie, mora com o meu padrinho, Aaron, e o filho deles, Mason, que é um ano mais novo que eu e Dora.

─ Eu vou dar um pulo na casa do Mason. ─ eu aviso, saindo do carro na garagem de casa. ─ Avisa a mamãe e o papai?

─ Aviso.

Eu desço a rua, ouvindo imediatamente a vibração da música quando me aproximo da casa. Dois carros na frente da garagem e um no meio fio, porque a garagem deles não é usada do jeito convencional. Minha madrinha transformou a coisa toda em um estúdio com paredes a prova de som.

Mas Mason mantinha a porta aberta de vez em quando, e hoje era um desses dias. Quando eu cheguei, ele estava jogado no pequeno sofá de couro no canto, dedilhando a guitarra vermelha que ele adora. Claire estava lá também, vasculhando nos equipamentos espalhados no lugar.

─ Jamie! ─ ela grita, correndo para me abraçar.

─ Olha, se não é ela mesmo. Que milagre. ─ Mason provoca, deixando a guitarra de lado. ─ O que aconteceu? Alguém ficou doente?

─ Para de ser idiota. ─ eu empurro o ombro dele. ─ Não é nada disso. Eu só... sei lá, preciso espairecer um pouco.

─ Veio ao lugar errado, bebê. Essa seção é na casa da tia Liya, ela que tem essas coisas pra relaxar. ─ Claire diz.

─ Não tô falando de maconha, Claire. Jesus. ─ eu suspiro, me jogando no sofá. ─ Eu tô tendo uma crise existencial há duas semanas e não sei o que fazer.

Mason e Claire se entreolham, e ela bufa.

─ Tô indo nessa.

Claire era muito parecida com o pai dela para o próprio bem. A parte séria e racional da tia Maddy foi toda para o Kenzo, enquanto o senso de humor do tio Jordan foi pra Claire. Ela faz piada ao invés de falar sério.

Depois que ela se despede e sai, Mason senta na outra ponta do sofá e põe meus pés no colo dele.

─ Desembucha.

E, pela primeira vez, eu conto tudo. Não só a questão de Callum constantemente me lembrando de que eu vivia uma vida falsa, e esse era o único motivo pelo qual eu não gostava dele. Eu também falo que Callum está malditamente certo, e que eu não sei o que fazer a respeito.

─ Ok... Uau. ─ Mason murmura. ─ Você tem certeza que quer ter essa conversa com um simples aspirante à rockstar?

─ Eu não estaria aqui se não tivesse, Mason.

─ Grossa. ─ ele reclama. ─ Vamos ao ponto principal, então: se você não gosta da vida que leva, então por que continua nela?

Meu peito aperta, e seguro o choro.

─ Ela é perfeita. ─ eu sussurro, sem forças para falar em voz alta. ─ Adora. Ela é perfeita. Bonita, inteligente, educada, é líder de torcida e presidente do grêmio estudantil. Ela vai ser a rainha do baile de formatura, com certeza. E eu?

Segurar o choro não funcionou. A primeira lágrima escapa e outras a seguem menos de um segundo depois.

─ Eu sou só a segunda filha que não deveria ter vindo. Meus pais não planejaram uma, mas duas? Um desastre. ─ vejo nos olhos de Mason que ele quer me interromper e me consolar, mas ele é mais inteligente do que isso. ─ Eu sou a gêmea chata, desleixada e nem tão talentosa assim. Adora tem toda a atenção.

Eu seco o rosto, respirando fundo.

─ Não estou dizendo que é culpa dela, ela não fez absolutamente nada para eu me sentir assim. Foi... natural, eu acho. Desde crianças. ─ eu continuo. ─ Eu e Adora tendo nossa primeira aula de ballet com a nossa mãe, mas Adora era mais flexível e sorridente. Eu e Adora no nosso primeiro dia de aula, mas Adora era a mais animada. Eu e Adora na nossa festa de debutante, mas Adora era a única com um namorado. Sempre... Adora. Então eu aprendi a me moldar à imagem dela.
"Eu não acho que ninguém faça de propósito, também. Parece que ela nasceu para os holofotes, perfeita e pronta para toda a atenção que ela sabia que receberia. Eles só... se esqueceram de mim.

Eu olho para Mason, dando permissão para ele falar agora.

─ Como eu disse, eu sou só um simples aspirante à rockstar. ─ ele começa, me arrancando uma risadinha. ─ Você já enfrentou tudo isso antes? Você aceitou que não quer mais isso?

─ Acho... que sim.

─ Você sabe o que precisa fazer agora? ─ lentamente, eu balanço a cabeça para cima e para baixo. ─ E o que você ainda tá fazendo aqui, Jamie?

Eu me levanto em um pulo, segurando os ombros dele.

─ Eu não sei o que faria sem você. ─ eu deixo um beijo estalado na bochecha dele e saio correndo, de volta para a minha casa.

Eu entro no carro, ligo o motor e saio da garagem. Em poucos minutos, estou de volta à escola.

Depois de trancar o carro, começo a correr para o ginásio, esperando que o time ainda esteja em treinamento.

Não estava. Encontrei a quadra vazia.

─ Porra! ─ eu murmuro, cobrindo o rosto com as mãos.

Dou meia volta e começo a sair de lá.

─ Jamie?

Eu paro no lugar, minha respiração começando a desregular. Eu me viro, vendo Callum no meio da quadra, vestindo uma regata branca e uma calça preta, com uma bolsa preta caída ao lado do copo e o cabelo molhado.

─ O que você tá fazendo aqui? ─ ele questiona, se aproximando.

─ Eu vim te agradecer. ─ eu falo, e vejo as sobrancelhas dele se erguerem na hora. ─ Não por ser um babaca às vezes, mas por... abrir meus olhos.

─ Eu abri? ─ ele para na minha frente, me olhando nos olhos, e eu faço que sim com a cabeça. Os cantos dos lábios dele se levantam em um sorriso que eu nunca tinha visto antes.

─ Eu me encontrei. ─ eu falo, baixinho, porque admitir isso ainda dói. ─ Eu não gostei do que vi, mas agora eu sei quem eu devo ser.

─ Eu espero que a resposta seja você mesma.

Sorrindo, eu balanço a cabeça mais uma vez.

─ Eu meio que gosto de você agora. ─ eu falo, e ele gargalha.

─ Eu meio que gosto de você também, Jamie.

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NAO HA ESPAÇO PARA HATERS DE CALLUM MITCHELL NESTE RECINTO se vc o odeia se retire imediatamente

SIM a cria de Maggie Lindemann é um rockstar!!!!!!

tao amando favs?

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