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𝗯𝗼𝗻𝘂𝘀 𝗽𝗮𝗿𝘁 𝟭.

jamie mikhailova-hacker, pov 

─ Dez horas.

Dora bufou, cruzando os braços, pronta para argumentar com o nosso pai. No entanto, mamãe foi mais rápida.

─ Em qual universo você acha plausível ir embora de uma festa às dez, Vin? ─ triunfante, Adora sorriu, concordando com a nossa mãe. ─ Elas vão fazer dezoito anos em dois meses, tenho certeza de que elas acumularam alguns anos de juízo.

─ Não quero saber. Dez horas e ponto final. ─ papai rebate, bravo. Mamãe suspira e olha para mim e Adora.

─ Esperem aqui.

Ela puxa o papai até o quarto e bate a porta. Adora se joga no sofá, longe de onde Michael estava sentado, jogando video-game.

─ Eles vão sair do quarto em cinco minutos, e o toque de recolher vai subir pra uma da manhã. ─ Mike diz, sem desviar o olhar da televisão. ─ É assim sempre.

Eu aproveito a distração e vou para a cozinha, pegando um pacote de M&M no armário. Eu o abro e despejo um pouco na mão, me impedindo de pensar nessa festa – mais especificamente, em quem estará nessa festa.

Jogo o pacote vazio no lixo quando acabo de comer e volto para a sala, ao mesmo tempo em meus pais saem do quarto.

Papai tem o maxilar tão trincado que imagino se não deve estar doendo. Ele cruza os braços quando para no meio da sala, e atrás dele fica a minha mãe, sorrindo e, claramente, se divertindo com a situação.

─ Uma da manhã.

Então ele dá as costas e sai. Exatos cinco segundos depois que a porta do quarto bate mais uma vez, Adora, mamãe e Mike dão risada. Eu não, mas não porque não acho engraçado – eu acho, pra caralho –, mas porque eu meio que queria que ele não desse o braço a torcer e o toque de recolher continuasse às dez.

É provável que ele nem chegue na festa antes das dez, seria ótimo fugir com uma desculpa plausível.

─ Vamos, Jay. ─ Adora pula ao meu lado e engancha o braço no meu. ─ Vamos nos arrumar.

Pela próxima hora, Adora me enfeita como uma boneca, passando todo tipo de maquiagem no meu rosto, produtos no meu cabelo ondulado e me ajudando a escolher minha roupa. Mike, uma vez, me perguntou se eu não me importava com Adora basicamente me moldando à sua imagem, e eu disse que não.

Honestamente, eu até prefiro que ela me ajude a me vestir para sair publicamente, como hoje. Eu dou graças a Deus todos os dias por nossa escola exigir o uso do uniforme, ou então eu estaria perdida.

No fim, acabo vestindo uma calça de couro preta e uma camiseta curta branca. Dora pendura uma corrente nos passadores da calça e passa dois colares pelo meu pescoço, me entrega alguns anéis e me ajuda a fechar os brincos. Calço o meu confortável par de vans pretos e, finalmente, acabo.

─ Voilà. ─ ela sorri, se afastando. ─ Linda e pronta para deixar muitos queixos caídos hoje.

Eu sorrio, mas espero passar despercebida.

Um tempo depois, ela termina de arrumar a si mesma. Ela parece uma barbie, com um vestido rosa claro, o cabelo totalmente liso, saltos brancos e a maquiagem clara, destacando os olhos verdes que ela herdou da nossa mãe.

─ Nós deveríamos ter tido o Michael logo depois delas. ─ ouço papai reclamar. ─ Como você espera que eu fique relaxado com elas saindo desse jeito? ─ mamãe retruca algo, mas não entendo. ─ Não é machismo, Gigi, só preocupação de pai. ─ mais uma vez, mamãe diz algo. ─ Não, claro que não. Mas, se ele fosse junto, iria afastar os idiotas que vivem ao redor delas. Tipo... um segurança.

A porta se abre e mamãe sai, meio rindo e meio brava, e papai vem atrás. Ele para de falar quando nos vê, e fecha os olhos com força.

─ Caralho de gene gêmeos, dupla preocupação. ─ ele parece reclamar mais para si mesmo agora. Ele abre os olhos e força um sorriso. ─ Dirijam com cuidado, não bebam, ou não bebam muito, e não tragam um feto pra casa. Boa festa.

Rindo, mamãe se aproxima e beija a testa de nós duas, recitando as mesmas palavras mas com mais cuidado. Depois disso, nós saímos.

A festa era na casa da co-capitã da equipe de líderes de torcida – porque, é claro, minha irmã é a capitã. Não era tão longe, então eu consigo chegar lá em menos de quinze minutos, enquanto Adora ri e tecla no celular a cada segundo.

Achar uma vaga foi difícil, mas consegui depois de um tempo. Saí do carro com Dora, guardando a chave dentro da bolsa que ela trouxe, junto com os nossos celulares, e segui ela até o interior da casa.

Olhando ao redor como um ratinho medroso, continuo seguindo Adora até ela parar em um canto da casa, onde os amigos dela estão. Enquanto ela cumprimenta cada um, eu paro perto deles, parecendo parte da mobília.

Ai. Meu. Deus. O que é que temos aqui? ─ uma das amigas dela, Lindsay, diz olhando pra mim. Eu tento não revirar os olhos e sorrio fraco para ela. ─ Então ela sabe se vestir, hein?

─ Não seja uma vadia com a minha irmã, Lindsay. ─ Adora diz, com um sorriso doce, que enfatiza o recado. ─ Vem, Jay, vamos pegar alguma coisa pra beber.

Dora me puxa pela mão até a cozinha, e o caminho direto que ela faz me diz que ela já conhece a casa. Ela abre a geladeira e tira de lá uma garrafa com o rótulo escrito majoritariamente em russo, dizendo "vodca" e os componentes e blá blá blá. Eu não sou fluente em russo, como a minha mãe é, mas eu passei tempo suficiente na casa da minha avó para aprender algumas coisas, com a minha tia Yuliya também.

─ Jay, fica aqui, tá? Eu já volto, juro. ─ Dora deixa um beijo estalado na minha bochecha e sai correndo pela cozinha, provavelmente atrás do namorado.

Sozinha, eu acho um copo Solo vermelho, descartável, e encho até a metade com vodca. Depois, encontro um diluidor com sabor de frutas vermelhas e encho o restante do copo.

Bebo o primeiro gole, sentindo primeiro a queimação da vodca e depois o gosto do diluidor. Eu gosto, no entanto. O ardor é, obviamente, diluído, então é suportável e até gostoso, dependendo da quantidade.

─ É uma miragem, ou eu realmente estou vendo Jamie Mikhailova sem a sua fiel protetora por perto? 

Por pouco, não esmago o copo com a mão, tanto de susto quanto de raiva. Não me viro, mas sei que se o fizer, vou ver o rosto cínico de Callum Mitchell bem atrás de mim.

─ Eu poderia pensar que você finalmente cansou de tentar ser a Barbie 2.0, mas seria sonhar alto demais, então eu vou chutar... Ela te deixou aqui e foi atrás do Brandon. Acertei?

Eu forço os dentes um contra o outro, me recusando a considerar sua presença. Por que ele estava aqui? São nove da noite!

─ Eu sei que acertei. O inferno vai congelar antes de Jamie Mikhailova viver a vida fora da sombra da irmã gêmea. ─ eu tomo um grande gole da minha bebida. ─ Você vai ter que se conformar algum dia, sabe? Quero dizer, sim, vocês é bonita, porque é literalmente a cópia dela, mas nem tanto. Você sabe que não vai ter o que ela tem por serem iguais e a seguir para onde for, não sabe?

Eu me canso e me viro, quase batendo o rosto contra a clavícula dele.

─ O que eu sei é que você adora ouvir a própria voz. Você nunca se cansa de falar?

─ Pra tentar te trazer de volta a realidade? Não. ─ ele dá de ombros. ─ Quando você cair na real, eu me calo.

─ Deus, como você é irritante.

Callum sorri e, para o meu horror, rouba o copo da minha mão. Ele entorna toda a bebida em um gole e seca a boca com as costas da mão, jogando o copo na pia.

─ Vem, gêmea chata, vou te mostrar a diversão que o mundo tem fora das asas da sua irmã.

Não havia ponto algum em recusar, porque, bem, onde estava Adora agora, certo? Então deixei Callum colocar o braço nos meus ombros e me mostrar o que ele chamava de diversão.

Nós atravessamos a sala no meio de mar de corpos quentes, com ele reclamando algo inaudível por cima da minha cabeça. Seria impossível ouvir mesmo se eu tentasse.

─ Primeiro, vamos começar colocando música boa de verdade. ─ consigo ouvir o que ele diz, quando estamos em frente a caixa de som, conectada em um aparelho. Ele tira a música, que antes era alguma da Rihanna ou algo assim, e coloca Without Me, do Eminem. Alguns reclamam, outros gritam alto de animação.

Mais uma vez, andamos nas beiradas para não sermos esmagados, até pararmos do lado de fora, onde um grupinho de pessoas, a maioria garotos, juntaram duas mesas, pegaram uma bolinha pingante e alguns copos.

─ Beer-pong? É essa a sua ideia de diversão? ─ eu cruzo os braços com desdém.

─ Sim. O que, a princesinha aí é boa demais pra um simples jogo adolescente? ─ ele acerta bem no meio do meu ego, e ele sabe disso. ─ Somos os próximos.

─ Mas o jogo é em dupla! ─ uma das poucas meninas diz, do outro lado da mesa.

─ Eu sei. ─ Callum responde, nada abalado. ─ Eu vou jogar com a 02 aqui.

─ Para de me chamar assim. ─ eu agarro o braço dele, cravando as unhas na pele sem nenhuma pressão.

─ Por que eu deveria? ─ ele prende meus olhos com o dele, o desafio lançado. ─ Você não nasceu em segundo? 

Eu solto o braço dele, o xingando em alto e bom som para quem quisesse ouvir.

Quando a rodada acabou, ele e eu entramos, em uma ponta da mesa, enquanto outras duas pessoas, também um menino e uma menina, entraram na outra.

─ Sabe as regras, certo? ─ Callum me pergunta.

─ É claro que sei. ─ eu retruco. ─ Eu começo.

Não dou tempo para ninguém reclamar. Pego a droga da bolinha e jogo na mesa, vendo ela pingar no plástico e, logo depois, cair dentro de um copo. As pessoas ao redor gritam, e vejo, com o canto do olho, a ponta dos lábios de Callum subir um pouco.

Não que eu tivesse algo a provar à ele ou qualquer um aqui. Estou fazendo isso totalmente por mim – porque, por mais que eu odeie, com todo o meu coração, admitir isso, Callum pode estar certo.

É por isso que eu odeio Callum Mitchell, e fujo dele como o diabo foge da cruz. Porque ele é a única pessoa que me olha nos olhos e me diz a verdade. E as verdades difíceis de lidar são as que doem mais.

─ Concentração, 02. ─ ele me empurra de leve com o ombro. ─ É sua vez de novo.

Eu pego a bolinha e jogo na mesa, mas ela pinga longe demais e cai fora da mesa. Eu suspiro e viro um copo na minha ponta da mesa, sentindo gosto de cerveja barata e ruim.

─ Meu Deus, quem foi que comprou essa cerveja? ─ eu seco a boca com as costas da mão, ouvindo a risada de Callum ao meu lado.

─ É cerveja como todas as outras. ─ ele rebate.

─ É isso que dá, Cal, chamar a realeza para um simples jogo de plebeus. ─ a mesma menina de antes volta a falar, claramente zombando da minha cara. A história do meu sobrenome não é segredo pra ninguém, qualquer um que procurar vai saber que a minha avó é a princesa do ouro.

─ Fica na sua, Kimberly. ─ Callum rebate, pegando a bolinha quando ela volta para o nosso lado sem acertar nenhum copo. Ele joga, a bolinha pinga e cai dentro de um copo.

Repetimos esse mesmo processo pelos próximos minutos, até os copos do outro lado da mesa se esvaziarem totalmente. A outra dupla perde, e eu e Callum ganhamos. Ele parece satisfeito, mas eu não.

─ Vamos jogar mais uma. ─ eu falo, e ele me olha, com as sobrancelhas erguidas. ─ Se não quiser ficar, não fique, eu encontro outro parceiro.

─ O caralho que vai. ─ ele zomba. ─ Beleza, outra rodada. Quem quer ser as próximas vítimas?

Por mais vinte minutos, nós jogamos, bebemos e acertamos a bolinha no copo da outra dupla, e ganhamos mais uma vez. Porém, perdi a conta de quantos copos com cerveja eu bebi, e pela primeira vez na vida, acho que estou ficando bêbada.

─ Uma pausa? ─ Callum coloca o braço nos meus ombros mais uma vez e nos leva para a cozinha. ─ Eu não sabia que você era tão fraquinha assim, 02. Os russos não bebem vodca no café da manhã?

─ Eu não faço ideia, porque não sou russa. E, pela última vez, para de me chamar assim.

─ E como eu devo te chamar, Vossa Alteza Real? ─ eu assisto ele achar um copo limpo e encher com água.

─ Jamie, porque é a droga do meu nome. Não 02, não gêmea chata, não nada. Jamie, e ponto.

Callum coloca o copo com água na minha mão e encosta os quadris na pia, me olhando sem desviar nem por um segundo.

─ Ok. ─ ele diz, com um pequeno sorriso. ─ Jamie

Eu escondo o meu sorriso atrás da borda do copo, virando a água de uma vez.

─ Você é até suportável, sabe, quando não saí de um lado pro outro seguindo a sua irmã. ─ ele diz, se aproximando, mas não noto a provocação usual na voz dele; ele está sério. ─ Eu sei que pareço um idiota valentão de ensino médio que ama provocar as pessoas, mas não é isso, Jamie.

Eu fico paralisada no lugar, olhando para cima, para os olhos dele. Ele desvia os olhos para olhar algo atrás de mim, mas retorna rapidamente.

─ Encontre você mesma aqui dentro. ─ com a ponta do indicador, ele bate duas vezes no lugar onde indica o meu coração. ─ Eu sei que você consegue.

Com um último sorrisinho, ele recua alguns passos e, de repente, alguém agarra meu ombro e me puxa.

─ Jamie! Você tá bem? Aquele idiota fez alguma coisa? ─ eu olho para a minha irmã, vendo seu semblante assustado, e quando olho para Callum mais uma vez, ele tem o mesmo olhar cínico de sempre, como se estivesse provando um ponto. ─ Eu te procurei pela casa toda! Vem, vamos ficar com os nossos amigos na sala.

Dora me puxa, e eu vou com ela. Eu sempre vou com ela.

Foda-se você, Callum Mitchell. Eu sei quem eu sou. Eu só não quero ser essa pessoa.

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NAO EH MIRAGEM, EU VOLTEI!!


ok, vamos para as explicações básicas:

1 eu criei um plot básico e curto para cada uma das gêmeas, com no máximo 5 capítulos pra cada uma. OU SEJA: vao ser, no máximo, 10 capítulos de bônus.

2 os outros filhos, dos outros personagens, vão aparecer ou serem citados, mas não são protagonistas (mesmo assim, vou deixar um mini cast no finalzinho pra vcs verem cada um).

3 por serem poucos capítulos, o tamanho deles vão ser maiores q o normal :) me amem

A SEGUNDA GERAÇÃO:

nao deixem esse caraio flopar hein

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