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O tempo estava incrível, o por do sol na praia é o melhor de todos. A fogueira esquentava o clima já ficando frio, as ondas estavam calmas esperando a lua chegar, a luminosidade foi diminuindo e o crepúsculo dando cor ao céu. Estamos sorrindo como nunca, Arthur, não parava de fazer piadas e era muito bom nisso. Taehun sempre arranjava um jeito de me perguntar sobre Dayeon, acho que encontrei seu maior fã. Ele é extremamente fofo! Junghoon ainda me olha daquela forma estranha, como se tivesse algo sério a me dizer mas não me atrevo a perguntar. Apesar de tudo ele é alguém legal e muito atencioso. Kazuha ainda mantinha seu pé atrás mas estou me dando melhor com ela. Já o garoto das covinhas ⎯ vulgo Soobin ⎯ acho que... não sei, ele agi diferente comigo, como se eu fosse uma pessoa comum. Não que eu não seja, é que estou acostumada a ser tratada como a filha perfeita do prefeito da cidade, não uma garota Insegura que tem um sonho inalcansavel, ele me trata como alguém que também sente dor e quer pelo menos uma vez sonhar livremente. Me sinto confortável com ele, muito.

⎯ Sério, depois de 24 minutos foi que o Taehun foi aparecer debaixo da mesa dormindo com um pedaço de carne na mão. ⎯ Arthur contava todas as aventuras de sua estadia com os K.O.T.S até agora.

Todos gargalham e Taehun bate em Arthur por ter contado algo tão vergonhoso.

⎯ Está ficando tarde. ⎯ Kazuha olha o céu estrelado. Falei que o mar ainda estava esperando a Lua mas sem perceber, a Lua chegou mais rápido do que imaginei. ⎯ Não acha melhor dormimos? Amanhã iremos viajar.

Ela se levanta e retira a areia da roupa. Encaro Soobin que tambem se levanta.

⎯ Viajar? ⎯ me levanto.

⎯ Como somos fugitivos do governo, as vezes nossa casa é investigada por ser uma casa estranha no meio do quase nada, e seu pai está cada vez mais no nosso coro então costumamos viajar no dia da visita. ⎯  Taehun explica.

⎯ Então para onde vão?.

⎯ Pro resto da família. ⎯ Arthur sorri com os olhos brilhantes, como se tivesse pensado em algo que realmente amava.

⎯ Família?.

⎯ Os K.O.T.S. Não é só a gente, também há outras pessoas que estão um pouco longe, quando é preciso nos juntamos.

⎯ Oh. ⎯ baixo a cabeça. Eu não sei, estou triste com essa notícia. Isso quer dizer que não os verei por um tempo?.

⎯ Não se preocupe florzinha, Soobin estará voltar em uma semana. ⎯ Kazuha da dois tapinhas em meu ombro e sai. ⎯ A barraca azul é só minha, quem inventar de entrar vai sair sem os cabelos. ⎯ Ela entra na barraca e a fecha.

⎯ Ela vai dormir com a gente? ⎯ Taehun aponta pra mim. Ah mesmo... Hankook me deixou aqui mas não marcamos nada sobre como e qual horário eu voltarei.

⎯ Vocês três ficam com a barraca maior, não se preocupem.

⎯ Eu acho melhor ela dormir com o Taehun, é mais seguro. ⎯ Arthur arregala os olhos com a fala um tanto que proposital de Junghoon.

⎯ Junghoon! ⎯ o ruivo levanta os braços em forma de rendição e sai junto dos outros dois. ⎯ Foi mal, Junghoon é desnecessário quando quer.

⎯ Tudo bem, era para mim ter falado com Hankook sobre a minha volta para casa.

⎯ Hankook?.

⎯ Ele é o meu... ⎯ Não posso dizer que ele é meu noivo, será que ele sabe? Se souber...

⎯ Ah... ele é aquele seu noivo. ⎯ A força da sua voz ao falar me deu um aperto no coração.

⎯ Ele não é meu noivo, ele... bom, nossas famílias nos juntaram mas não temos nada além da amizade. Até porquê Hankook nem gosta de mim, bom, de toda a minha espécie mas o que eu quero dizer é-...

⎯ Eu entendi. ⎯ Ele corta a minha fala. ⎯ Não precisa me explicar.

⎯ Ah, sim. ⎯ recluo meu corpo. ⎯ Está muito frio, vamos entrar?.

Aceno com a cabeça e vou até a última barraca com ele. Me sinto ansiosa e nervosa, iremos dormir juntos... não pense em besteira Jisu! É estranho? Sim, nunca dormi com ninguém além de Dayeon em noite do pijama. Meu corpo inteiro tremia, só não sabia se era de frio ou nervosismo. Tudo bem Jisu, vai dar tudo certo, mantenha a calma, a pura e boa calma.

⎯ Pronto, chequei e não tem nenhum inseto. ⎯ Ele ajeita o cobertor.

⎯ Só tem uma coberta? ⎯ Me seguro para não surtar ainda mais.

⎯ Err... eu vou ficar no cantinho, a coberta é toda sua, assim se sinta mais confortável.

⎯ Não é que... é estranho.

⎯ Do que tem medo princesinha? Sei que sou um completo desconhecido mas você já confiou o bastante em mim pra saber.

⎯ Eu sei, eu não tenho medo é que... há tanta coisa que eu ainda não entendo. ⎯ Ele se levanta e vem até mim, perto e mais perto. Toda vez que ele faz isso meu coração enlouquece, fica maluco de vez. É difícil de respirar.

⎯ Está tudo bem, você não tem que entender tudo de uma vez. ⎯ Sua mão levemente vai até uma mecha de meu cabelo caída pelo meu ombro. Ele a alisa, a admirando um pouco. ⎯ Uma pequena pergunta que não quer calar: Eu já a conheci antes?.

Ele lembra? Não pode... ele lembra.

⎯ Talvez.

⎯ É uma pergunta séria, princesinha.

⎯ Sim. E por saber que não lembra de mim fico magoada ao saber que daria meu apelido a qualquer uma. ⎯ já disse que com ele eu me transformo em outra pessoa? Em uma pessoa bem mais corajosa.

⎯ Não, eu só chamo você assim pois sempre foi feito para você. Era você, naquele beco? Você nunca voltou.

⎯ Você pelo menos me esperou?.

⎯ Sim, esperei. ⎯ meu corpo entra em choque. Ele realmente me esperou...

⎯ Pelo menos voltei agora.

⎯ É... ⎯ Ele se afasta e se deita, se enrolando com a única coberta.

Junto forças e respiro fundo antes de deitar e me enrolar também. Nossas costas estavam viradas uma para a outra, respiro fundo mais uma vez e tento dormir. Não conseguia me concentrar, por que ele reagiu daquela forma? Como se não estivesse feliz com a minha volta ou... não conseguia dizer o que seu suspiro significa.

Talvez um pouco mais, um pouco mais de tempo eu teria conseguido dormir mas estava tão impaciente! Sem querer chuto sua perna enquanto me mexia tentando dormir. Pensei em me virar e pedir desculpas mas ele não reagiu, deve estar em um sono profundo.

Aos poucos sinto algo abraçar minha cintura. Seu braço me puxa para trás, colando seu corpo ao meu, seu rosto é posto em cima da minha bochecha aconchegando mais o abraço. Antes que eu pudesse reagir meu corpo foi totalmente tomado pelo seu, e estava quente e confortável. Toda a ansiedade que antes sentia sumiu, como se a quentura do seu corpo fosse um tipo de terapia mágica que fizesse meu corpo relaxar em questão de segundos. Em um imenso conforto. Suspiro mas dessa é de alívio.

⎯ O que a pertuba tanto? ⎯ Ele quebra o silêncio.

⎯ Nada. ⎯ Claro que não mas não o diria.

⎯ Não precisa mentir para mim.

⎯ Besteira da minha cabeça.

⎯ Se algo pertuba uma pessoa ao nível de não deixá-la dormir nunca será uma besteira da cabeça. ⎯ Mordo meu lábio inferior e me aperto ao abraço recebendo a resposta de seus braços me abraçando mais forte. Acho que nunca me senti tão segura como agora.

⎯ Por que... reagiu daquela forma?.

⎯ Que forma?.

⎯ Aquela palavra seca e o suspiro cansado quando eu disse que agora estava de volta.

⎯ Ah... ⎯ Me sentia uma idiota por dizer aquilo. ⎯ É que eu queria que você tivesse voltado antes.

⎯ Mas... você nem me conhecia?.

⎯ Você acha que eu não saberia reconhecer a garota que me olhava dançar na espera de um sinal para atravessar a rua? Eu vi o intenso brilho nos seus olhos, do sorriso, do medo e compaixão quando os guardas chegaram. Vi seus olhos marejados me seguirem enquanto eu escapava. Desde pequeno fui criado a não confiar em pessoas como você, mas olha só... uma garota como você me fez questionar naquela noite, pude ver que existem pessoas dentro da elite nessa cidade em que podemos confiar, que não irar nos julgar. Pensei em você por noites pois estava intrigado, estava confuso, tudo o que acreditava não era bem o que acontecia.

⎯ Passei noites pensando em quem era aquele garoto que dançava livremente como se pudesse fazer todo o seu próprio mundo sem preocupações. Também queria sentir aquilo, a primeira pessoa que pensei em procurar foi você e não hesitei quando pediu que eu fizesse uma coreografia, eu realmente sabia do que você poderia me proporcionar.

⎯ Você se arrepende, agora?. ⎯ Me viro e encaro seu rosto me olhando com o mesmo brilho de quando ele está dançando.

⎯ Não. Devo agradecer por ter devolvido meu brilho novamente. ⎯ dou um largo sorriso para ele que continuava a me olhar daquela forma. Não conseguia parar de encarar seus olhos em forma de jabuticabas me olhando daquela forma.

Droga, aquela sensação novamente na barriga. Uma inquietação e formigamento na pele, os batimentos frequentes mostrando que meu coração estava mais do que vivo. Era intenso, muito intenso. Imagine você em uma montanha russa, no pico mais alto e então você desse de uma vez, o frio intenso na barriga, o corpo em alerta e o coração para sair pela boca. Tudo isso misturado com borboletas no estômago e arrepios.

⎯ O que é isso? ⎯ seu olhar bate em uma parte livre da minha cicatriz. Rapidamente o solto.

Ele se assusta com a minha reação e se levanta confuso.

⎯ Está tudo bem? Fiz algo de errado?. ⎯ me sento também e ajeito minha blusa escondendo de volta a cicatriz.

⎯ Não é que... ⎯ Encaro cada canto da barraca inquieta.

⎯ Acho que não deveria ter perguntando sobre o que eu acho ser uma cicatriz. Me desculpa.

⎯ Não, tudo bem, acho que eu fiz muito alarde. É que... eu não me sinto bem com elas.

⎯ Foi algum acidente?.

⎯ Não. ⎯ fleches do que aconteceu inundam minha mente e minha cicatriz arde novamente.

⎯ Vem, me desculpa, acho que você não quer reviver isso. ⎯ Ele tenta se aproximar.

⎯ Eu queria superar isso.

⎯ Não é fácil superar algo marcante da noite para o dia.

⎯ Mas já faz anos. 13 anos.

⎯ 13 anos? ⎯ Ele fica pensativo. ⎯ Qual foi o real motivo de você não ter voltado?.

⎯ Doía levantar da cama. ⎯ Seus olhos apagam, todo o brilho, todo o alerta. Sua expressão muda e eu senti seu corpo retrair.

⎯ Eu sinto muito.

⎯ A culpa foi minha, eu fui desobediente.

⎯ Não, a culpa nunca será sua. As pessoas acham que a violência é a melhor forma de mover as coisas da sua própria forma e regra. ⎯ Não conseguia falar nada, só sentia a ferida se abrir e arder cada vez mais. ⎯ Eu... posso ver?.

Era estranho, sua curiosidade por algo tão horrível como minha cicatriz.

⎯ Ela é horrível, você não vai querer ver. ⎯ ele se aproxima mais.

⎯ As cicatrizes sempre são uma forma de reconhecer um sobrevivente. Por que as acharia horríveis?.

Nem mesmo Dayeon as viu, somente algumas partes que escapavam. Poderia estar ficando louca nesse exato momento mas eu me sentia tão calma e confortável perto dele que me fez virar de costas e com sua ajuda levantar minha camisa deixando pela primeira vez minha cicatriz exposta para alguém.

A linha grossa ia do ombro até abaixo da cintura, pequenos cortes também pintavam as minhas costas do lado do maior. Mesmo depois de anos a cicatriz ainda parecia viva, fechada mas alguns pontos de carne ainda estavam vermelhos. Podia sentir a força do cinto em minhas costas enquanto estava com as mãos atadas no pé da cama. O barulho zumbia em meu ouvido me fazendo fazer uma careta de dor.

Sinto seus dedos passearem por minhas cicatrizes. Meu corpo entra em choque mas seu toque me deixa calma. Meus olhos marejam e eu volto a reviver a cena. Eu tinha somente 7 anos.

Tentando limpar as lágrimas antes que ele veja o sinto beijar o topo da minha cicatriz me fazendo parar. Ele... não teve nojo delas.

⎯ Está tudo bem, elas fazem parte do seu passado agora. ⎯ Ele as cobre e me abraça novamente.

Sim, elas fazem parte do meu passado agora.

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Meu Deus... que capítulo gigante. Foi exatamente 2101 palavras

Enfim, ficou meio sem nexo não foi? a misericórdia.

Aliás, foram na minha fanfic 'To Him Again' hoje? a indicaram para algum amiguinho? Cuida flor de trepadeira.

É isso por hoje, meus dedos estão cansados. de ver que tenho que revisar tudo isso me uma preguiça intensa.

Então é isso, um beijo da Anita 💋

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