A televisão e o sonho
Avisos: dança sensual, xingamentos, agressão, palavras de baixo calão, assédio sexual, toques sem consentimento, tentativa de (você sabe oq) e etc...
(❗Não leia se tiver algum tipo de gatilho❗❗)
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Você dá vida a Sloane, uma Stripper de 21 anos que acabou de ser demitida de seu emprego por se defender de um cliente violento. Ela é uma jovem muito desbocada e de espírito livre, não tem medo de falar o que pensa, é um pouco histérica e tem um vício na série Sandman, em específico no personagem Morpheus, literalmente o próprio sonho...
Nome real: Sloane Torrance
Nome de trabalho: Flora
Idade: 21 anos
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Era madrugada, 12 de junho, o famoso dia dos namorados no Brasil.
O avô de Torrance, fazia questão de que todos os anos fosse feita uma pequena celebração dessa data tão especial para ele.
Sloane não é brasileira, e seu avô sim.
A garota de cabelos enrolados nasceu em Quebec, Canadá, porém não vive como uma pessoa de nacionalidade canadense.
Seu avô lhe ensinou muitas coisas da sua cultura para a sua única neta.
E hoje, nesse dia tão especial para o avô, sempre começa a ser organizada uma viagem para a Suécia no finalzinho da semana, a fim poder visitar o túmulo da falecida esposa de Alberto, Ágda, era uma mulher sueca bem alta e muito simpática, sua mulher a décadas.
Porém, havia muito dinheiro faltando para a viagem desse ano, então, Sloane começou a procurar bicos em vários lugares para conseguirem o dinheiro para a viagem. Mas não foi nada fácil e quando a morena estava quase desistindo, seu chefe, Carter, lhe estendeu a mão e conseguiu um emprego para ela na sua boate renomada.
Melhor dizendo, ex-chefe.
- Flora, querida... Não faz assim, fique fria... - Dizia Carter, o dono da boate onde Sloane trabalha, ou melhor, trabalhava.
Ele estava segurando um saco de gelo em cima da têmpora esquerda, onde havia levado um golpe por engano de Sloane.
Torrance não deu ouvidos ao homem engomadinho, que estava sentado na cadeira de veludo roxo, dentro do pequeno escritório escondido na boate.
- Como você ousa me pedir pra ficar calma?! - Fala Sloane, já alterada com a situação. - Aquele velho gordo quase me bateu, e você só está preocupado com o seu dinheiro!
- Não é verdade, você sabe até eu... - a mulher interrompeu seu ex-chefe enquanto falava mais alto.
- Não me diga que se importa! Você só sabe mentir, isso é uma doença sabia? Voc... - os movimentos de Carter foram tão rápidos que quando Sloane menos percebeu, teve sua mandíbula apertada, e puxada bruscamente para frente, por uma mão forte.
- É melhor você falar mais baixinho, seu lixo... Você está no MEU local, e eu posso te jogar dessa janela pra lhe ensinar uma lição se eu quiser... - o homem falou baixinho enquanto empurrava Sloane com força para se sentar em uma das cadeiras a frente da sua mesa.
A garota de cabelos enrolados ficou quieta enquanto se ajeitava na cadeira e olhava fixamente o seu ex-chefe.
- Graças a sua façanha, eu perdi um cliente muito precioso... Sabe quanto dinheiro ele tinha?! - Carter bateu forte na mesa cerrou os punhos. - Ele só queria transar com uma novinha gostosa, igual você... Agora, por favor me diga, qual era a dificuldade de dar essa sua boceta virgem e apertada pra ele brincar? - Disse Carter se movendo até a cadeira em que Sloane estava sentada e abrindo as pernas dela com brutalidade, enfiando descaradamente a mão dentro da calcinha verde da mesma, tentado forçar seus dedos para dentro da sua intimidade. - Não estava trabalhando pra mim justamente para isso? -O chefe retira a mão de dentro da calcinha pequena da mulher de cabelos enrolados e volta para seu lugar atrás da mesa, massageando a têmpora machucada enquanto senta na sua cadeira e encara a funcionária que acabara de demitir.
Sloane não respondeu e se encolheu na cadeira, cobrindo tudo o que podia de seu corpo e fechando bruscamente as pernas.
- Te fiz uma pergunta, vagabunda! - Carter bateu na mesa novamente e se levanta para elevar-se sobre o corpo pequeno da jovem mulher. - Use seu resto de educação que recebeu e me responda!
- Pensei que quisesse que eu ficasse quieta... sabe? Eu não tenho uma bola de cristal, Carter, você precisa me dizer quando terminou de falar se quiser uma resposta minha. - responde olhando nos olhos do homem alto e engravatado na sua frente.
- Sem gracinhas, Flora, responda a merda da pergunta... - Alerta Carter, ficando visivelmente irritado com a resposta ousado de Sloane.
- Eu não estava trabalhando pra isso! Eu sou paga apenas pra dançar pra eles, não para transar! - Sloane se defender enquanto estufava o busto, dando visão perfeita de seus seios avantajados presos por uma fina tira de couro violeta, sem se levantar da cadeira.
- Então você não leu as letrinhas miúdas! Minhas strippers sempre são obedientes e fazem o que os clientes querem! - Carter pega o contrato que ambos haviam assinado, abrindo ele na página em que dizia que as dançarinas também tinham que satisfazer sexualmente os clientes, depois de os deixar atiçados. - Leia!
- Você manipulou isso! Eu li esse contrato de cabo a rabo, não estava aí antes! - Torrance agarra o contrato e se levanta da cadeira.
- Além de estragar o meu negócio em menos de 5 minutos, me chama de mentiroso... - Carter riu baixinho e bate na mão de Sloane para empurrar o contrato para longe. - Some daqui antes que eu te jogue pela janela, Flora!
- Tá! Eu vou! - a morena de cabelos claros recolhe suas coisas e coloca um sobretudo para cobrir a lingerie descarada que usava. - E o meu nome é Sloane!
- Ninguém se importa! Vaza daqui, magrela sem sal! - Gritou Carter expulsando Sloane com as mãos.
- Se não pagar a "magrela sem sal" aqui por mais um mês de trabalho, eu vou processar você e fazer uma queixa de assédio sexual! - a baixinha irritada tentou sair, mas foi interrompida por uma risada falsa.
- Vai em frente, puta, é a sua palavra contra a minha, ninguém vai acreditar em você! - diz Carter dando mais uma risada forçada e se aproximando novamente da pequena mulher que já estava de pé e vestida com o sobretudo. - Já que suas outras tentativas não tiveram sucesso, por qual razão você acha que dessa vez seria diferente? Eu sei que foi você, cadela... - Carter agarra o braço de Sloane e a vira de costas para ele com uma grande velocidade.
O homem alto agarra com força os cabelos enrolados da morena e a empurra com a bochecha na parede, a fazendo gemer de dor devido ao impacto, com certeza vai deixar uma marca depois.
- Já gemendo, aberração? Mas eu nem comecei... - Disse o ex-chefe aproximando seu quadril grande da bunda pequena de Sloane e se esfregando algumas vezes até se ver completamente duro. - Sabe, eu deveria descontar toda essa minha frustração nessa sua boceta virgem, e eu iria tão fundo e com tanta força que arrancaria bastante sangue desse seu buraquinho pequeno... - Afirmou o homem abrindo o sobretudo de Sloane e passando a mão pelo busto da mesma, puxando a tira de couro violeta para baixo, liberando os seios fartos de Sloane, logo descendo até chegar na sua calcinha verde e descia a mesma devagar.
- Por favor, não faça nada comigo... - Sloane implorou baixo e ofegante, devido ao nervosismo.
- Cala essa boca, se não eu coloco uma fita nela. - Ameaçou o homem engravatado enquanto intercalava entre abaixar a parte da frente e de trás da calcinha da mulher de cabelos enrolados, até a calcinha deslizar sozinha pelas pernas até os pés da mesma.
Carter levou a mão até o no no seu pescoço e puxou sua gravata vermelha a fim de removê-la, e quando a tirou, soltou os cabelos da morena e puxou suas duas mãos para trás, amarrando bem nos pulsos.
A essa altura do campeonato, Torrance estava internamente desesperada, achando que não ia conseguir escapar das mãos de Carter dessa vez.
Após dar um perfeito nó na gravata, o ex-chefe de Sloane puxou a mesma pelos cabelos novamente e a levou para a sua mesa, a jogando em cima de todos os papéis e forçando seu pescoço para baixo para ela não se mover, fazendo sua bunda pequena ficar bem empinada e assim expondo completamente sua feminilidade.
Depois de um tempo na mesma posição, Sloane sentia um pouco de dor nos seios, por eles estarem sendo esmagados contra a mesa com certa brutalidade.
Quando Carter percebeu que Sloane ia gritar, soltou se pescoço e trapou rapidamente sua boca, abafando os gemidos e gritos da mesma.
Assim que ele perdeu a paciência, tirou a mão da boca dela e deu um tapa estalado em sua bochecha, a fazendo ficar calada e incrédula, dando tempo de pegar a fita e tapar a boca dela.
- Falei que ia tapar a sua boca e não me obedecesse, vadiazinha nojenta... - Carter disse sorrindo. - Se você tivesse sido uma boa gota, eu iria me aliviar só me esfregando nas suas coxas, e depois quem sabe te fazendo um agrado... - o homem puxou o sobretudo para cima, dando visão para metade da costa nua de Sloane e então levou seu rosto até o fim da coluna vertebral e começou a dar beijos exagerados de boca aberta, descendo a língua por todos os locais possíveis até quase chegar na entrada da sua boceta. - Mas agora, eu vou rasgar você inteira e foder cada buraco que você tem... Até esse aqui... - Carter lambeu o próprio polegar e o levou ao encontro do ânus da morena, fazendo pequenos movimento circulares para o relaxar.
Sloane começou a se debater na mesa e protestar, somente para levar outro tapa forte de seu ex-chefe, mas dessa vez na costela causando dor quase indescritível na mesma.
- Eu vou ter que repetir tudo pra você, Flora? Eu disse pr... - uma batida incessante na porta o interrompeu, e então ele bufou e puxou Sloane pelo braço, a fazendo cambalear para o lado depois de pisar errado no chão.
Ele agarrou a cintura da mesma, estabilizando ela no lugar e finalmente pôde ver seus grandes seios completamente despidos e vermelhos devido a constante pressão em que foram submetidos.
Carter deu beijos que se iniciaram na garganta de Sloane, e se estenderam até o pequeno bico do seio direito da morena.
- Eu volto logo pra estragar você por completo. - o homem engomado sussurrou bem baixinho no ouvido da jovem mulher e a jogou na cadeira na qual ela estava sentada antes de todo o caos se iniciar, quase a fazendo cair no chão.
Quando Carter finalmente saiu da sala, Sloane se ajeitou na cadeira e suspirou pesadamente pelo nariz de puro alívio, deixando uma lágrima solitária descer pelo canto do olho, mas nada tirava o fato de que ainda estava presa.
Porém, algo aconteceu, como se fosse mágica...
O nó apertado que Carter havia feito de repente ficou frouxo e os pulsos vermelhos de Sloane estavam finalmente livres.
A morena encarou os pulsos incrédula por alguns segundos e uma voz na sua cabeça gritou para ela fugir dali de pressa.
E foi quando ela finalmente se mexeu, apanhou a sua bolsa e fechou o sobretudo, sem nem pensar em subir a tira de couro que sustentava seus seios ou pegar a calcinha que usava antes.
E com pressa, a morena se jogou com velocidade para fora da sala e procurou desesperadamente um local para se esconder no corredor quase completamente vazio, com excessão de um vaso mediano que estava bem no finalzinho deste mesmo corredor.
Sloane conseguiu fugir antes que Carter voltasse para a sala e se escondeu atrás do tal vaso que havia visto, já que sua fisionomia era pequena, não foi difícil sumir atrás do vaso.
Antes de sair totalmente do corredor, Sloane pôde ouvir os gritos irritados de Carter através da porta, xingando a sua pessoa de palavrões que ela nem sabia que existiam.
Seu coração começou a palpitar quando ele começou a vir na direção onde ela estava escondida, mas foi tomada pelo alívio ao vê-lo correr apressadamente para a direção oposta ao ouvir uma movimentação estranha.
"FLORA!"
"cadê você, sua puta?"
Foram as última coisas que ela conseguiu ouvir antes de Carter sumir completamente na outra direção do corredor.
Sloane abriu o sobretudo com agilidade e subiu a tira metalizada de couro violeta, a fim de cobrir seus seios doloridos, logo fechando o sobretudo novamente e correndo em passos acelerados para sair da boate.
Ao chegar finalmente na rua, garota de cabelos enrolados saiu andando rapidamente, distribuindo pisadas rápidas pelo chão, o que fazia seus seios enormes saltarem como loucos estando sustentados de forma desajeitada na tira, enquanto encontrava seu caminho para fora da boate.
A chuva fraca e gelada caía sobre todo seu corpo enquanto Sloane caminhava para sua casa, ela apenas refletia sobre como iria cuidar de seu avô estando desempregada, já que ele estava tão velhinho e precisando de atenção, remédios, consultas, a viagem...
Pensava também na situação desagradável que havia vivênciado, onde quase fora violada pelo homem que sempre dava um jeito de se safar de suas acusações.
Apesar de estar acostumada com o frio intenso do Canadá, a junção do vento, da chuva gelada e a pouca roupa que usava debaixo do sobretudo não estava ajudando em nada naquele momento.
Torrance afastou rapidamente todos esse pensamentos negativos de sua mente, apesar do nervosismo e ansiedade, e andou mais rápido até em casa.
A mulher esguia se sentiu observada enquanto percorria seu caminho habitual até em casa, isso a fez olhar desconfiada para todas as direções e apertar ainda mais seus passos para chegar mais rápido, temendo que era seu Carter a seguindo até em casa para terminar o serviço.
Aquela sensação de algo bem perto a corroía e arrepiava por inteiro, poderia ser só o frio causado pela garoa e o vento constante, porém, ela ainda se sentia completamente violada, como se algo estivesse sedento e vendo tudo o que estava por baixo do sobretudo.
Sloane agarrou a maçaneta de sua porta e tirou com rapidez sua chave da bolsa, logo enfiando na fechadura e entrando bem rápido.
A porta da casa de Torrance foi fechada e trancada tão rápido quanto aberta, fazendo Sloane respirar mais tranquilamente por aquela sensação ter passado eventualmente.
A pequena mulher correu para seu quarto com cuidado para não fazer barulho, ela deixara um pequeno rastro de água sobre o chão enquanto dava as corridinhs até o seu quarto.
Sloane pegou uma muda de roupa e foi para o banheiro, e finalmente tirou aquele pedaço minúsculo de pano molhado e descarade para tomar seu demorado banho.
Quando o banho foi finalizado, Sloane se secou enquanto saia do box e foi logo indo em direção ao espelho, onde a morena começou a dar uma boa olhada em si mesma.
Olhou para seu corpo nu através do espelho, magro e sem tantas curvas, olhou seu bumbum pequeno, suas coxas finas e pernas curtas e se pegou pensando que realmente poderia ser uma magrela sem sal.
Aos seus olhos, a única coisa que salvava tudo eram seus seios avantajados, que de longe era o que chamava mais atenção na silhueta inteira.
Mas afastou seus pensamentos ao ver a marca roxa na sua costela, a marca vermelha de uma mão na sua bochecha esquerda e o pequeno roxo na sua maçã do rosto direita pelo impacto contra a mesa e a parede.
Porém, para quem a observava no cantinho mais escuro do banheiro, e ouvia seus pensamentos gritantes, ela não era apenas um par de peitos grandes, mas sim um pacote completo.
E depois de um tempo, Sloane finalmente colocou uma longa camisola de tecido grosso e cor de rosa, onde cabia perfeitamente o seu grande par de seios, mas ficava desproporcional ao restante do corpo.
A morena caminhou em pequenos paços até o quarto de seu avô, apenas para o encontrar dormindo suavemente em sua cama, arrancando um sorrisinho de canto da mesma.
Sloane apenas fechou a porta do quarto do avô e se pôs a ir para a sala de estar. Sua insônia havia atacado novamente, então ela decidiu fazer o que mais gostava, ligar a Netflix e assistir Sandman.
"O que seria melhor do que se tocar enquanto imaginava as mãos do próprio Sandman no seu corpo, bem no dia dos namorados?"
Pensava Sloane de forma profana...
Então Torrance decidiu pegar o controle da televisão pra ligar a mesma, porém não havia percebido que tinha pegado o controle da velha televisão na qual seu avô havia lhe presenteado uns anos atrás.
Sloane nunca teve coragem de ligar a mesma, e o susto que tomou quando o pequeno cubículo começou a chiar quase a fez pular do sofá. Ela se levantou rapidamente, aproximando-se da caixa e puxou o cabo da tomada, apenas para se surpreender com a televisão ainda ligada e chiando cada vez mais forte.
O barulho ensurdecedor do chiado da televisão inundou seus ouvidos, obrigando a morena a tapar seus ouvidos para abafar os ruídos altos e fechar os olhos pelo medo.
Ao ter coragem de abrir os olhos novamente, Sloane viu uma mão pálida saindo para fora dos pixels da tela da velha televisão, causando uma paralisia em si por conta de puro medo.
A mão ia chegando cada vez mais perto de Torrance, revelando uma longa manga preta.
A mão finalmente chegou bem perto e agarrou o meio da grande camisola que cobria o corpo pardo de Sloane. A mesma podia jurar que viu metade de um rosto masculino, completamente familiar, saindo daquela televisão.
O homem tinha um maxilar marcado, um majestoso olho azul e com certeza uma boca muito beijável.
Ela de fato sabia quem era aquele homem...Morpheus!
Antes mesmo de poder raciocinar direito, Sloane foi puxada para dentro da tela e foi algo tão estranho.
Ela sentiu as cócegas que os pixels faziam em seus poros, sentiu o ambiente a sua volta mudar, e melhor ainda...sentiu a presença daquele homem que tanto desejava ficando mais forte e o viu se materializar na sua frente, juntamente com um lindo jardim vasto e belo, que logo reconheceu como o Verde do Violinista.
Sloane abriu e fechou a boca várias vezes em total descrença, ela buscava palavras para se expressar mas nenhuma palavra brotava de seus lábios, sua mente era um completo vazio.
O silêncio constrangedor foi brutalmente rompido por uma risada falha e forçada de Torrance, que olhava em volta procurando uma saída.
- Legal, dá pra acordar já... - Disse baixinho a mulher de pele parda enquanto tentava mascarar seu medo com risadas de nervosismo.
- Não é um sonho. - Disse Morpheus curto e grosso, com sua típica voz grave e sedutora.
- Como não? Você quer que eu acredite que eu fui... sugada!... Por aquela televisão velha e que você me trouxe pro sonhar?! - Sloane estava começando a ficar histérica ao notar o que realestava acontecendo.
- Sim? -Disse o oniromante com seu semblante repleto de confusão. - Foi exatamente isso que aconteceu... Eu.. - Morpheus foi interrompido por passos rápidos e o nervosismo palpável de Sloane.
- Ah não! Meu avô vai ficar sozinho... Não posso ficar aqui, você tem que me levar de volta... tipo, agora! - Torrance andava de um lado para o outro enquanto gesticulava com as mãos e eventualmente mexia nos cabelos.
- Não me interrompa, jamais. - Morpheus diz ríspido enquanto se aproximava da mulher de cabelos enrolados, quebrando as barreiras invisíveis de pensamento negativos que a mesma criava em volta de si.
- Você me tirou da minha casa! O médico disse que meu avô precisa ser vigiado dia e noite, e você simplesmente decidiu me trazer aqui sem nem me perguntar antes! - Sloane se virou em direção a voz grave e serena de Morpheus tentando ignorar a proximidade absurda no qual ambos se encontravam.
- Você tem noção de com quem está falando, mortal? - A feição marcada do homem se enrijeceu em indignação e raiva, mas curiosamente não dela, mas sim de quem causou as marcas no rosto angelical de sua escolhida. - Eu sou o deus do sonho, um dos perpétuos, sou o seu superior, o mais próximo que você chegará de uma divindade na vida.
- De que importa tudo isso? - Sloane desafia os limites de paciência de Morpheus. - Você não é o meu deus, e se me trouxe aqui ou quer algo ou precisa de mim. Então fala logo o que você quer ou me mande de volta pra casa! - Diz Sloane, batendo o pé no chão.
Morpheus apenas encara fixamente o rosto perfeito da morena a sua frente. Seu maxilar está trincado em descrença e anseia por dar uma punição a aquela mortal que insiste em agir em total desacato.
Em alguns momentos Morpheus se distraía profundamente com a beleza e jovialidade de Sloane, e com as marcas de violência em seus pulsos e bochechas, a luz do sol brincava com a cor bronzeada da pele parda de Torrance, fazendo a mente do sonho se encontrar repleta de impurezas, o obrigando a fechar os olhos para afastar tais pensamentos de natureza imprópria.
"Ela sem dúvida é a escolha perfeita, só precisa ser domada..."
Pensava o deus consigo mesmo.
Ele já estava observando Sloane a um tempo, tinha plena noção de que aquele espírito livre não poderia ser domado, apenas conquistado. Porém, o sonho não pode evitar querer ter tudo aos seus pés, como todos os deuses.
- Você vai aprender a como dirigir-se aos superiores, Sloane Torrance. - Dito isso, Morpheus levou sua grande mão para dentro de seu saquinho de areia, logo tirando um pouco e soprando na direção da mulher a sua frente.
Quando a areia entrou em contato com seus olhos, Torrance sentiu uma ardência similar a que sente na hora de dormir, nada, o que espalhou medo por todo o seu corpo, será que ela havia irritado o sonho a ponto de ser direcionada ao tártaro?
Interrompendo os pensamentos negativos mais uma vez, Sloane finalmente abriu os olhos, e se viu na boate que havia trabalhado por tanto tempo.
A morena reconheceu que dia pra esse...
Olhou em volta e depois para o próprio corpo. Ela pôde perceber que não vestia mais sua camisola rosa, e sim com a mesma lingerie descaradas que usou horas atrás. Foi quando ela paralisou ao ver os rostos familiares de seu ex-chefe e do cliente que quase a violaram.
Apenas algumas horas atrás, ela acabara de ser demitida por causa deles.
E como se fosse um forte conjunto de flashbacks, Sloane teve sua mente invadida por várias memórias nada agradáveis dos meses que trabalhou naquela boate.
Memórias de quando teve o corpo tocado pelo chefe.
De quando o viu molestar algumas clientes e até os próprios funcionários.
Lembranças de seus boletins de ocorrência contra o chefe que foram completamente ignorados.
E mais assustadora e atual de todas.
A pouquíssimas horas atrás, um senhor entrou na boate com seu guarda-costas o acompanhando. Ele foi direito ao encontro de Carter, provavelmente para pedir a garota mais nova e bonita que ele tinha no estoque.
Era nojento ver aquele homem de idade roçando no próprio membro por cima da calça de alfaiataria. Porém, não era lá uma situação muito nova naquela boate, a maioria dos homens estavam fazendo isso para as dançarinas.
E enquanto dançava no meio do palco para um grupo de jovens de 16 anos, provavelmente com identidades falsas, mas quem liga? Eles pagam o salário dela. Um deles usava um chapeuzinho de aniversário e Sloane achou uma graça.
O pequeno grupo gritava por ela e jogavam dinheiro igual loucos, fazendo ela eventualmente ir até eles no canto do palco. rebolando até o chão na plataforma e abaixando um pouco a tira de couro, revelando um de seus seios avantajados.
Isso fez com que a boca deles se abrissem em um perfeito "O", o que arrancou um sorriso de Sloane e a fez levantar e voltar a barra central, deixando o seio a mostra como estava.
A medida que Sloane dançava, a parte de cima de seu traje caia cada vez mais até se amontoar na cintura e revelar seus peitos.
E a medida com que brincava com eles e rebolava na barra, sentia seu chefe e o amigo dele a encarando claramente animados.
E de canto de olho, pôde ver Carter falar algo no ouvido do velho que foi completamente aceito com um sorrisinho e aperto de mão.
O ponto principal é que a Sloane não era a mais nova, e nem a dançarina mais gostosa daquela boate, porém, foi recomendada mesmo assim por Carter, por ser a mais sensual e melhor dançarina.
Então depois de dançar mais um pouco e gravar alguns vídeos falando algumas sacanagens inocentes para o aniversariante do grupo de garotos adolescentes, o turno de Torrance finalmente acabou.
Sloane estava arrumando suas coisas no salão das dançarinas para ir embora, pois seu turno havia se encerrado, quando Carter apareceu, a segurando pela mão e levando até uma sala particular de dança exótica.
E como se não tivesse mais controle de suas falas e ações, os lábios da jovem mulher se moveram sem seu consentimento.
- Carter? O que está fazendo?? - Pergunta Sloane com uma expressão de curiosidade em seu semblante. - O meu turno acabou, eu... - A jovem mulher foi interrompida quando seu chefe a empurrou para dentro da sala particular.
- Senhor Clay, meu amigo, aqui está a dançarina de quem eu falei pra você... Ela não absolutamente deslumbrante? - Carter deu um sorriso sacana se posicionando atrás de Sloane, passando a mão gentilmente pelos ombros largos da morena e descendo devagar pelas costas até chegar na cintura, massageando de uma forma descarada.
Torrance tentou se afastar discretamente do toque do seu chefe, mas falhou, e logo teve seu cabelo afastado para o lado, liberando a lateral inteira do seu pescoço e sentiu os lábios abertos de Carter encostando na curvatura do mesmo e distribuindo beijos molhados até atrás da orelha da morena. Ação que causou certa repulsa em Sloane.
- Não acha que ela fica tão sensual nesse traje? O tema pra hoje ela foi Sereia... - comentou Carter e a abraçou por trás com força apenas com um braço, imobilizando Sloane.
- Absolutamente extraordinária, diga-me o seu nome, amor. - Clay estava sentado na poltrona com a calça aberta, com a cueca amostra com uma elevação, o que indicava que ele estava excitado.
- Flora, senhor.. - Disse escondendo o nojo e disfarçou com um sorriso doce.
Carter começou a andar, empurrando Sloane com seu quadril em direção a Clay, fazendo ela sentir a mesma elevação que via no velho sentado na sua frente.
- Dance para ele enquanto eu toco em você... Essa é a vontade dele, Flora. - sussurrou Carter enquanto passava a mão livre pelo pescoço de Sloane, e eventualmente descia até a tira de couro que tampava malmente o busto da morena e puxava para baixo, libertando os dois montes e dando uma visão privilegiada a Clay.
- Que maravilha! - Disse o velho Clay, sorrindo abertamente e se levantando, e indo até onde os dois estavam.
O velho usou o pé para separar mais as pernas de Sloane e então colocou a mão por cima da calcinha que ela utilizava, empurrando até a bunda da jovem mulher se esfregar na elevação de Carter.
- Agora de mexa, quero ver o que você sabe, rebole essa bunda magra nele. - Disse completa ofensivo enquanto levava suas mãos até o cinto da calça de Carter e retirava o mesmo, logo abaixando a calça juntamente da cueca, fazendo o contato de ambos ser mais direto. - Anda, cretina, rebola logo! - Clay dobrou o cinto e o segurou como se fosse um chicote e bateu contra a intimidade de Sloane, o que causou um gemido de dor vindo da mesma.
Se vendo sem outra alternativa, Sloane começou a esfregar sua bunda conta o quadril de seu ex-chefe, tirando alguns gemidos da boca dele.
Em um dado momento, Clay golpeou os seios de Torrance com muita força, a fazendo gritar de dor e soltar um braço no processo, e essa finalmente foi sua abertura, ela chutou com força a canela de Clay, que gemeu irritado e estendeu a mão para bater em Sloane.
Ela debateu-se até escapar do abraço de Carter e deu um forte soco no meio do nariz do velho, que instantaneamente caiu para trás com o nariz jorrando sangue.
Carter não sabia o que fazer então tentou conter a raiva de Sloane.
Enquanto ela se debatia com violência para não ser segurada novamente, acabou golpeando a têmpora esquerda de Carter, o que o fez gemer e cair para o lado.
Foi quando novamente Sloane sentiu a ardência de sono nos olhos novamente e quando os abriu, estava com o sobretudo e a bolsa na mão, Carter ria e caminhava em sua direção.
- Eu sei que foi você, cadela... - Carter agarrou o braço de Sloane e tentou a virar, porém, o medo foi tão grande que Sloane tomou controle de seu corpo e bateu com a bolsa em Carter até ele cambalear para trás atordoado.
O desespero com que Sloane tentava abrir a porta era tanto que ela chegou até a gritar no meio do processo.
Quando finalmente a porta abriu, a morena correu rapidamente para fora e colidiu contra um peito masculino, e dominada pelo medo, apenas fechou os olhos e levou a bolsa até o encontro do rosto da pessoa que a assustou, soltando um grito agudo e constante.
Tudo a sua volta começou mudar novamente, e quando ela abriu os olhos, estava com sua camisola rosa, em um lindo campo e com Morpheus na sua frente, bem perto.
Porém ele estava com um semblante surpreso e irritado, e havia uma curiosa marca vermelha na sua bochecha.
E foi aí que Sloane se deu conta de que o último homem em quem batera com a bolsa era Morpheus, salvando ela daquela alucinação, e então sua boca se abriu em um perfeito "O", e logo o silêncio foi Interrompido com a risada histérica e alta de Torrance.
- Ah, não me olhe assim, você me assustou. - Disse a morena sorrindo e olhando intensamente para Morpheus.
O Oneiros acabou não resistindo muito e se aproximou ainda mais de Sloane, quase encostando seus troncos.
- Quer saber o que eu quero de você, mortal?... O que eu preciso...? - Perguntou Morpheus abaixando seu rosto e aproximando da face perplexa e confusa de Sloane, que apenas balançou a cabeça em concordância.
O sonho apenas sorriu minimamente enquanto levava sua mão fria ao encontro da bochecha machucada da mulher de cabelos enrolados.
- Você... Eu quero você e preciso de você, o dia em que eu terei que passar meu posto de deus do sonho está se aproximando, e eu preciso que uma mulher que me de um herdeiro, necessito de uma esposa, uma musa... - Diz Morpheus aproximando cada vez mais seus lábios da boca carnuda e bem desenhada de Sloane. - Preciso de você Sloane, por séculos eu procurei a mulher que dominaria o meu coração e mente por completo, e na primeira vez em que te vi aqui no sonhar, quando você tinha 18 anos, eu soube que era você, eu nunca senti por ninguém o que sinto por você.
Sloane apenas estava esperando ansiosamente para Morpheus terminar de falar para alugar nele para beijar, e o sonho sabia disso, por isso sorriu com o canto dos lábios e enrolou ainda mais em sua fala.
- Você me inspira, musa. E eu inspiro os demais a escreverem sobre você... Poemas, músicas, pequenos versos e... - Sloane interrompeu Morpheus com um curto e rápido selar de lábios, e o oniromante sorria minimamente enquanto olhava a pele reluzente parda e reluzente da morena asua frente.
- Cala a boca... - Torrance sorriu e abraçou o abdômen de Morpheus, que retribuiu depois de alguns segundos, envolvendo em seus braços o corpo pequeno de Sloane.
- Mas e o meu avô? Ele não pode ficar sozinho! Se ele não vir comigo eu não posso ficar com você... Eu... - O sonho colocou o dedo indicador em cima dos lábios carnudos de Sloane, interrompendo antes de seu nervosismo bater na porta. - Nós cuidamos dele. Não se preocupe, musa... Não se preocupe.
- Ok, OK... tudo bem. - Torrance respirou fundo quando se lembrou de uma coisa muito importante. - Feliz dia dos Namorados Morpheus. - Diz Sloane rindo baixinho enquanto olhava para o semblante confuso dele a encarando e então se pôs a explicar.
Mas aí você me pergunta: "Mas onde estão Carter e Clay agora?"
Bem, só o sonho sabe...
Feliz dia dos Namorados, leitor...
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Boooooa noite galerinha da Bíblia laranja!!!
Essa é mais uma collab quentinha pra vocês, os participantes são:
asexualnoah
Personagem: Daemon Targaryen
LuciaPontes1
Personagem: Tom riddle
V1tor1a_alm31da
Personagem: Sandman
EvelynCBlack
Personagem: Sherlock Holmes
edsprince
Thranduil de The Hobbit
EvangelineHP1 Personagem: Willian Thatcher
Astori_snape
Personagem: Jennifer's body do filme garota infernal
Nina_malfoy_love
Personagem: Five Hargreeves
SnapeChronicles
Personagem: Severo Snape
Aquinolv
Personagem: Joel Miller
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