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I'll Always Be By Your Side - Parte 3


19 anos

- Ineptus, amentis, canis filius, hypocrita, ridiculus, improbus... – Rachel praguejava em Azaratho, andando de um lado para o outro no quarto de Jinx

Ela estava extremamente irritada com Damian. Na verdade, chocada, mas principalmente, decepcionada. Ela ainda não entendia o porquê ele fez o que fez. Se perguntou isso desde a noite passada, e já que a mãe foi visitar os avós na cidade vizinha e Donna estava viajando com Diana, ela não teve outra opção. Teve que ir falar com Jinx. Não que ela não gostasse dela, mas Jinx nem sempre tinha os melhores conselhos ou palavras reconfortantes, e era isso do que ela precisava no momento.

A garota de cabelos rosa estava sentada na cama, cortando várias páginas de revistas em pequenos pedaços, sem nenhum motivo aparente, mas ela estava muito concentrada nessa tarefa, já que não levantou os olhos para Rachel no discurso todo.

- Iuro! I oderunt eum. Stultus est, miser...

- Você sabe que eu não vou conseguir te entender até você falar inglês, né?

Rachel parou de andar e balançou a cabeça.

- O Damian é um idiota, miserável, um...

- Pois é, todos os meninos são.

- Mas ele é um... É um...

Ela parou de falar e andar. Enterrou o rosto nas mãos e soluçou, começando a chorar. Isso fez Jinx levantar a cabeça e olhar para ela preocupada. Deixou a tesoura, a revista e seus pedaços de lado.

- Rae, o que aconteceu?

- ... O Damian terminou comigo. – choramingou, reprimindo um soluço

- O quê!?

Rachel continuou de pé chorando com o rosto nas mãos.

- Vem aqui, amiga. – deu um tapinha ao seu lado no colchão

A morena tirou o rosto das mãos e foi até lá. Imediatamente, Jinx a abraçou e Rachel correspondeu.

- Calma, tá bom? Isso não é o fim do mundo. – murmurou suavemente, esfregando as costas de Rachel

- Eu sei, é que... Eu não entendi o porquê. – soltou um soluço

- Me conta o que aconteceu, Rae.

4 dias depois

- Deixa eu ver se entendi. Você terminou com a Rachel por causa de um trabalho?! – Garfield exclamou

- Não foi por causa de um trabalho. – Damian grunhiu

- Foi o que pareceu, considerando o que você disse. – Wally se virou para ele

- Não pelo trabalho, mas sim pelo cara com quem ela foi designada para trabalhar.

- Ah. Ciúmes! – os dois disseram juntos

- Não foi ciúmes!

- Claro, fale o que quiser. – Garfield deu de ombros

- Mas você pisou feio na bola. – Wally advertiu

- E é a Rae que saí machucada dessa situação.

- Não, tenho certeza que ela vai estar melhor sem mim. – Damian murmurou cruzando os braços

Garfield e Wally pausaram o videogame e olharam para ele, bem na hora que Jon saiu do banheiro e se juntou a eles, já sabendo a história toda, já que estava lá quando isso aconteceu a separação. Não exatamente lá, mas escutou a briga toda do outro lado da porta.

- Foi ciúmes, infantilidade e preocupação com ela. – Jon respondeu

- Cala a boca, Kent!

- Explica isso aí, cara. – Garfield pediu

- Não se atreva...

- Cala a boca, Damian!

- Depois que o namoro deles foi descoberto e levado ao público, a Rae começou a receber muitas mensagens e ameaças, e mesmo ela dizendo que não ligava e nem se preocupava, porque eram só palavras vazias, o Damian ficou preocupado, e depois disso, ele estava empenhado em achar alguma brecha para terminar o namoro, e quando o professor do curso da Rae deu um trabalho com um outro garoto que também estuda Letras, e ele ficou com ciúmes, mas também com aquelas frescuras do tipo "Você viu como ela olha pra ele?" "Será que ela está gostando dele?" "Talvez ele seja um namorado melhor para ela do que eu" "Ela merece alguém melhor do que eu", e coisas assim, até que a Rae cansou do comportamento infantil desse cabeça dura e chamou ele para conversar, eu ouvi eles brigando, depois gritando e depois o silêncio por bastante tempo e depois, - se virou para Damian e deu ênfase na frase – a Rachel saiu da casa chorando.

- A culpa é dela por ser dramática demais. – Damian murmurou, virando o rosto para longe deles

- Cara, você terminou com ela sem motivo nenhum! – Wally exclamou

- Você não entendeu, West? Ela estava recebendo ameaças. Ameaças, só por ser minha namorada. E não são ameaças bestas, são sérias e preocupantes. Eu não quero que nada aconteça com a Rachel. Se depender de mim, nada e nem ninguém vai machucar ela. E se o único jeito for ficar longe de mim, que assim seja. – admitiu

O olhar dos três se suavizaram. Era óbvio que Damian não terminaria o namoro com Rachel por ciúmes bestas, eles já brigavam por ciúmes de ambas as partes de vez em quando, mas nunca nem sequer gritavam um com o outro, muito menos pensaram em terminar por causa de uma coisa tão idiota. Aqueles dois cabeças duras orgulhosos se amavam demais pra isso.

- Damian, nada vai acontecer com ela se vocês continuarem juntos. – Garfield disse

- Hahaha – riu ironicamente – Você não conhece as garotas que me seguem. São literalmente loucas. Uma delas já tentou invadir nossa casa só para tentar falar com o Jason.

- Caraca! – Wally e Garfield exclamaram

- Damian, isso acontece desde que a amizade de vocês foi ao público no terceiro ano, e até agora não aconteceu nada. Você sempre deu um jeito de acabar com esses comentários e sempre fica perto da Rae.

- Eu só... Fiquei muito preocupado com a segurança dela, Jon. Não sei o que eu faria se ela se machucasse por minha causa.

- Cara. – Garfield chamou sua atenção – Não é tarde demais para consertar as coisas. Faz só 4 dias.

- Ela não vai me perdoar tão cedo.

- O único jeito de descobrir é conversando. – Wally jogou o celular para Damian – Liga para ela e marca um encontro para esclarecer tudo.

Damian brincou com o celular nas mãos, se debatendo mentalmente se era a coisa certa, mas por fim, desistiu e jogou o celular para Wally de novo.

- Não. – murmurou, balançando a cabeça

- Então eu ligo. – dicou o número dela

- Não, desliga isso! – tentou se levantar, mas Jon o segurou pelo braço

- Deixa tocar e se ela atender, você fala.

Damian bufou, mas permaneceu sentado. A ligação caiu em caixa postal 5 vezes seguidas, e os 4 franziram o cenho.

- Ela deve estar ocupada, ou está com fones de ouvido, ou lendo, ou ela perdeu o celular de novo. – sugeriu Jon – Tenta só mais uma vez.

Wally dicou de novo. Depois do 4° toque, alguém atendeu, mas não era a voz de Rachel.

- Oi?

- Jinx? O que você tá fazendo com o celular da Rae? – Garfield perguntou

- Ela deixou cair... – sua voz estava estranha, meio arrastada

- Cadê ela? Tá aí com você?

- Hmm... Eu não sei. Ela sumiu aqui faz uns... 20 minutos.

- O quê?! E você está fazendo o quê?

- No momento... Tentando me manter em pé enquanto tento fazer o mundo parar de girar... – no final soltou uma gargalhada

- Jinx, você tá bêbada? – Jon perguntou incrédulo

- Não... Não sei.

- Meu Deus! Onde você e a Rachel se enfiaram? Onde vocês estão?

- Ela insistiu pra mim vir com ela pra festa da faculdade com ela...

- A Rae querendo ir pra festa da faculdade? – Wally perguntou

- Eu disse que a gente não devia vir, mas ela insistiu muito, então...

- E você bebeu? Jinx, sabe que a gente só pode beber com 21 anos!

- Tá bom, pai! – ela riu – Mas eu não sei o que... – tossiu

- Tudo bem? – Jon perguntou para Jinx, enquanto Damian procurava suas chaves do carro com pressa

- Eu acho que os babacas "batizaram" o ponche de frutas... – ela resmungou – A Rae e eu não bebemos nada além disso. Eu tenho quase certeza que... AAAHHH! – seu grito foi seguido de uma buzina alta e depois um som de algo se chocando contra alguma coisa dura

- Jinx? – eles perguntaram preocupados, mas segundos depois ela começou a rir

- O caminhão bateu no prédio. – gargalhou

- Vocês duas estão na festa da faculdade, né? – Damian perguntou e ela resmungou em concordância – Continua procurando a Rachel e não saiam daí, eu estou indo buscar vocês.

- Tá bom.

Damian desligou o celular e o jogou no bolso.

- Cuidado com elas e não briga de imediato. Pelo que a Jinx falou, não é culpa delas! – Jon gritou antes que ele fechasse a porta

Quando estacionou perto do armazém onde estava acontecendo a festa, viu o caminhão que quase atropelou Jinx tombado perto de um prédio. Ele entrou correndo e encontrou vários alunos da faculdade de diversas maneiras – pessoas se beijando, conversando, dançando, rindo, alguns brigando e outros desmaiados no chão.

Ele foi até a tigela de ponche e colocou um pouco em um copo limpo, dando um simples gole, mas foi o suficiente para perceber que, sim, tinha álcool naquele negócio. Quase imperceptível, mas ele percebeu.

Ele vasculhou o prédio inteiro até que finalmente achou uma das meninas que estava procurando. Jinx estava sentada no último degrau da escada, com a cabeça encostada na parede e olhos fechados, encharcada da cabeça aos pés.

- Jinx!

- Finalmente. – ela resmungou abrindo os olhos e o encarou

- Cadê a Rachel?

- Lá em cima. Não consegui subir. Ainda tô um pouco tonta.

- Meu carro tá na rua de trás. Vai pra lá e entra no carro. Vou levar vocês embora.

Jinx assentiu e com esforço se levantou enquanto Damian subia as escadas correndo. Passou por alguns corredores e viu vários casais se beijando e... É. Quando estava virando outro corredor, encontrou quem queria.

Rachel estava sentada quase completamente mole contra a parede, ela nem sequer parecia consciente, enquanto Malchior estava praticamente a prendendo contra a parede, a beijando. O sangue de Damian ferveu. Ele se aproximou e empurrou Malchior com brutalidade, o tirando de perto de Rachel.

- Qual é o seu problema?! – rosnou

- Meu problema?! Eu não estava fazendo nada!

- Estava beijando ela!

- E daí? Vocês terminaram e ela não reclamou!

- Ela nem sequer está consciente direito e você estava se aproveitando disso! – se ajoelhou ao lado dela, que piscava duro

- Você é um baita pé no saco! – saiu furioso de lá

- Rachel, está me ouvido?

- Hmm... Tô? – sua resposta saiu mais como uma pergunta e a cabeça dela tombou contra o ombro dele

- Rachel do céu, quanto você bebeu?

- Eu não... bebi nada alcóolico. – resmungou com a voz arrastada

- Não proposital. – a puxou levemente, fazendo-a ficar de pé – Eu vou te levar para a sua casa.

- Espera, espera. – se desequilibrou e quase caiu, mas Damian a segurou e a apoiou, ajudando-a a andar – Eu tenho... A Jinx...

- Ela já está no carro. Vamos lá.

Damian estava dirigindo para a casa de Jinx primeira, já que era a mais perto. Ela estava no banco do passageiro, esfregando as têmporas, enquanto Rachel estava deitada no banco de trás, resmungando coisas incoerentes em um sussurro e em segundos, ela se encontrava dormindo.

- Como vocês não perceberam que tinha alguma coisa de diferente no ponche? – ele perguntou

- Nós nunca tínhamos bebido ponche. Como íamos saber o gosto daquele treco? Era bem ruim e amargo, mas era a única coisa que tinha pra beber. Nem a água lá era confiável. – abriu a porta do carro e desceu – Valeu pela carona e cuida dela. Ela ficou muito mal depois do término. – fechou a porta e andou lentamente até a porta de casa, mas parou quando ele a chamou – O quê?

- Por que ela quis ir pra festa?

- Como eu disse, ela ficou mal depois do término, disse que queria pensar em outra coisa. E achou que a música alta da festa e todos aqueles babacas barulhentos iam dar uma dor de cabeça boa o bastante para ela não pensar em nada pela manhã. Não sei se o barulho funcionou, mas a nossa ressaca vai, com certeza. – se afastou – Boa noite, Damian.

Quando Ângela abriu a porta de casa, arregalou os olhos ao ver Damian com sua filha dormindo em seu colo.

- Damian? O que aconteceu com ela? – perguntou assustada

- Desculpa incomodar a essa hora, Senhora Roth e prometo que te explico melhor isso, mas eu posso levar ela pro quarto antes?

Ângela ainda assustada, deu um passo para trás e abriu a porta o suficiente para Damian passar com Rachel. Ele entrou e foi direto para o quarto dela, a deitando suavemente na cama e a cobrindo com o cobertor. Cléo, a sua gata já crescida, subiu na cama e se enrolou embaixo do cobertor com Rachel e miou para Damian, que fez um carinho na sua cabeça e saiu do quarto, encontrando Ângela na sala.

Na manhã seguinte, Rachel acordou com uma dor de cabeça enorme, como se estivessem tentando perfurar seu crânio com uma furadeira. Se forçou a abrir os olhos e deu de cara com sua gata lambendo sua mão com sua linguinha áspera. Resmungou alguma coisa e fez carinho em sua cabeça, se sentando com esforço, mas fechou os olhos quando uma onda de tontura a atingiu.

- Toma o remédio aí no criado mudo. Vai ajudar. – reconheceu a voz de Damian

Abriu um pouco os olhos e o viu sentado na cadeira de sua escrivaninha, olhando para ela atentamente. Olhou para o criado mudo e viu um copo de água ao lado de uma cartela de comprimidos. Obedeceu. Colocou um dos comprimidos na boca e o engoliu com água.

- O que você está fazendo aqui? – ela perguntou com a voz rouca

- Eu fui buscar você e a Jinx na festa da faculdade, não lembra? Sua mãe me deixou passar a noite aqui.

- Por quê?

Damian suspirou e se endireitou na cadeira, apoiando os cotovelos nos joelhos e olhando para ela atentamente, mas com olhos e expressão suave.

- Porque eu queria ter certeza que você ficaria bem de manhã.

- Já estou bem, pode ir embora agora. – tentou se deitar para dormir de novo, mas a voz dele a impediu

- Rachel! Eu... quero conversar.

- Não quero falar com você.

- É importante.

- Não me importo. Tô com dor de cabeça e quero dormir.

- Rachel, eu preciso conversar com você agora. Prometo que vou tentar ser rápido.

Ela olhou para ele e suspirou. Quanto mais rápido ele falasse o que queria, mais rápido ele iria embora e ela poderia dormir e esquecer de sua existência. Cara, essa era a pior dor de cabeça que ela já teve.

Mas por quê? Eu não bebi nada!; reclamou consigo mesma

- O que você quer, hein?

Damian suspirou de novo.

- Me desculpa.

Rachel arqueou uma sobrancelha e Damian continuou.

- Eu não devia ter gritado com você daquele jeito e nem... Terminado. Eu agi por impulso, fui um idiota completo, mas eu me arrependi. E ainda estou. Muito arrependido. Mas eu queria me explicar. – como ela ficou em silêncio, ele continuou – Depois que a mídia descobriu o nosso namoro... Muitas pessoas começaram a te ameaçar. De muitas formas. E eu fiquei muito preocupado... E estressado. Comecei a brigar com você sem motivo nenhum, tentando achar defeitos no nosso relacionamento e, quando você começou a fazer aquele trabalho com aquele cara...

- Brad.

- Tanto faz o nome dele, eu vi uma oportunidade de acabar tudo e... Te manter segura. Mesmo que isso signifique você ficar longe de mim.

Eles permaneceram em silêncio por um tempo. Damian sentia que estava começando a suar de nervoso. Se ela não o perdoasse, ele ficaria sem reação. Ele queria muito fazer as pazes e reatar o namoro, mas se ela não aceitasse, não sabia o que faria.

- Por que não me contou? – o sussurro dela o tirou de seu transe

- ... Não sei. Acho que nem pensei nisso. Eu só fiquei assustado e não consegui pensar em nada a não ser te manter em segurança.

- Se tivesse me falado, teríamos dado um jeito.

- Como?

- Não sei, mas... Podíamos ter tentado. Você mais do que ninguém sabe que eu odeio ser tratada como uma garota indefesa.

- Eu sei, eu sei, só... Me desculpa. De verdade.

Ela desviou os olhos e franziu a testa, sentindo Cléo se esfregar no seu braço.

- Então... Você não quis mesmo dizer aquilo? – olhou para ele com o canto do olho – Que não... Não me amava mais?

- Foi a maior mentira que eu já disse na minha vida! – se levantou da cadeira e se sentou aos pés dela na cama – Eu te amo. Eu te amo muito. Eu não tenho nem palavras para expressar o quanto eu sou apaixonado por você. E eu nunca vou deixar de te amar. – segurou a mão dela e aproximou seus rostos, ficando apenas com um dedo de distância – Eu seria um louco de nível extremo se algum dia eu deixasse de te amar.

Damian assistiu enquanto os olhos dela o analisavam, percorrendo cada traço de seu rosto. Por fim, os olhos dela pousaram nos seus e lá permaneceram. Damian esperou pacientemente, mas quando não obteve nenhuma reação dela, suspirou e quando estava se levantando, Rachel segurou sua nuca e o puxou para um beijo inesperado, mas se recompôs rapidamente e aprofundou o beijo, afundando a mão em seus cabelos pretos.

Rachel moveu a mão da nuca de Damian até a bochecha dele e sentiu seu coração dando pulos enquanto o beijava. Fazia apenas 4 dias desde o término, mas pareceu uma eternidade assim que sentiu a boca dele contra a sua de novo. Se sentiu nas nuvens de novo, mas infelizmente a falta de ar se fez presente e ela se separou, os dois respirando pesadamente.

- Isso quer dizer... Que você me perdoa? – Damian perguntou

- Eu... Eu não sei. – ela respondeu – Talvez.

- O que você precisa para ter certeza?

Ela olhou para ele de novo.

- ... Outro beijo.

E Damian a beijou, obedientemente.

20 anos

- Titus! – Damian chamou

O cachorro, que já estava enorme por sinal, levantou a cabeça e olhou para Damian, que se olhava no espelho, procurando defeitos em seu terno.

- Acha que está tudo certo? – perguntou ao animal

Titus latiu e abanou o rabo, como se estivesse concordando.

Normalmente Damian não ficaria preocupado com sua aparência, mas hoje ele estava. Era o dia do casamento de Dick e Kory.

Ele nunca foi de gostar de cerimônias e nem fazia questão de ir a casamentos, os únicos ao qual compareceu foi o de Bruce e Selina no ano passado e... Na verdade, aquele foi o único em que ele foi.

Por mais que não admitisse, estava muito feliz pelo irmão e por Kory. Podia ver o quanto os dois se amavam e o quanto a ruiva fazia Dick feliz – é sério, Dick era um bobão perto dela.

Ele e Rachel foram oficialmente convidados pelos noivos para serem seus padrinhos, e embora os dois não gostassem muito de atenção, não podia recusar o convite.

Diferente do casamento de Bruce e Selina, que aconteceu em uma das igrejas da cidade e a festa foi no salão da mansão – a pedido de Selina, já que Bruce estava disposto agastar toda a fortuna dele no casamento -, Dick e Kory decidiram fazer a cerimônia e a festa em um salão de festa mais afastado do centro da cidade. A construção foi totalmente inspirada em castelos medievais na parte exterior e por dentro, a decoração era moderna e receptiva, o que encantou Kory logo de cara, e Dick sendo o maior seguidor babão da ruiva, aceitou de imediato aquele lugar.

Foi tirado de seus pensamentos quando Titus correu para a porta e começou a arranhá-la, o que sempre fazia quando precisava fazer xixi ou cocô, e Damian abriu a porta para ele. O animal disparou e quando Damian estava voltando para o quarto, ouviu Rachel gritando e correu para fora, vendo ela caída no chão, rindo, com Titus em cima dela, a lambendo alegremente. Então era por isso que ele estava tão desesperado para sair do quarto.

- Titus, chega!

Titus parou de lambê-la e saiu de cima dela, se sentado ao seu lado com o rabo abanando. Damian foi até ela e a ajudou a levantar.

- Tudo bem?

- Claro, Damian. – ela riu, limpando a baba do rosto, tomando cuidado para não borrar a maquiagem – Que saudade de quando ele era pequenininho. Ele não me derrubava. Já está quase do meu tamanho.

- E ele ainda vai crescer mais, ou seja, vai ficar maior que você. – sorriu

- Eu já disse para parar de me zoar por causa do eu tamanho. – deu um tapa de leve no braço dele e arrumou a saia do vestido

Damian a olhou de verdade dessa vez. O vestido de madrinha era um tom azul royal com um decote aberto na perna, os sapatos de salto emprestados de uma das meninas lhe dava mais alguns centímetros de atura, a sua maquiagem era um marrom esfumado, destacando os olhos violetas e o cabelo curto estava ondulado com apenas uma mecha trançada para trás.

- O que foi? – ela perguntou com as bochechas coradas e um sorriso tímido

- Eu achei que era impossível você ficar mais linda do que já é. Eu estava errado.

Ela riu, agora com o rosto todo corado, e passou os braços pelo pescoço dele, agradecendo aos saltos pela pequena ajuda, e o beijou rapidamente.

- Você também está lindo. Você fica bem de terno.

- Então está valendo a pena ficar com essa roupa desconfortável.

- Bobo.

Ele riu e passou um dos braços pela cintura dela, a trazendo mais para perto e a beijou. Sua outra mão descansou em sua bochecha, a acariciando suavemente com o polegar. Ela sorriu entre o beijo. Quando a mão de Damian estava saindo se sua bochecha e indo para o seu cabelo, ouviram um pigarreio no corredor, fazendo os dois se afastarem.

- Nem pense nisso! Sabe, foi muito difícil fixar os cachos no cabelo dela e eu apreciaria se você não estragasse antes do casamento. – Stephanie, a nova namorada de Tim, disse ao lado de Rose, a namorada de Jason, Donna e Jinx, que foram convidadas para se arrumarem com o resto da família na mansão

- A maquiagem dela já borrou toda. – Rose sorriu sarcasticamente

Rachel tinha certeza que ela e Jinx se dariam muito bem, mas seria um total pesadelo.

- Ah, qual é, Damian! – Donna resmungou – Qual é, Rae!

Damian revirou os olhos. Como se elas não ficassem beijando seus namorados a cada cinco minutos também.

- Vem, a maquiadora vai refazer sua maquiagem. – Jinx puxou Rachel para longe dele – E o seu pai falou para já ficarem esperando na saída, daqui 10 minutos as limousines vão chegar. – e elas saíram puxando sua namorada

Damian bufou.

Damian e Rachel ficaram estáticos. Sem mover um músculo. Bruce e Selina olhavam para os dois apreensivos, as luzes do salão deixando sombras em seus rostos. A música parou de tocar quando Dick e Kory ficaram atrás do bolo e começaram um discurso romântico, se preparando para cortar o bolo.

A festa depois da cerimônia estava linda, e correu tudo perfeitamente bem. Bom, ainda estava bem, mas eles ficaram chocados.

A primeira a ter reação foi Rachel, que piscou três vezes e abriu um sorriso brilhante, encarando Bruce e Selina.

- Isso é maravilhoso, Selina! Meus parabéns! Pra vocês dois! – exclamou enquanto os abraçava

- Obrigada, querida. – Selina sorriu

- Damian? – Bruce chamou

Damian piscava enquanto olhava de Bruce para Selina e de Selina para Bruce. Ele se sentiu tonto de repente, mas tratou de permanecer no lugar. A ficha estava começando a cair. As palavras ecoando em sua cabeça estavam terminando de processar e... Wow!

- Damian? – Bruce o chamou de novo

- Você... – Damian apontou para a mulher – Você está... – engoliu em seco

- Eu estou...?

- Grávida.

- Sim. – riu um pouco do choque do menino

- E você... – se virou para o pai – Vai ser pai? Digo. De novo?

- Hã, sim.

- E eu... – apontou para si mesmo – Vou ser irmão mais velho?

- Sim.

Ele processou as palavras de novo e, por fim, abraçou o pai e a madrasta, que foram pegos desprevenidos.

- Meus parabéns! Nossa, eu tô muito surpreso e em choque, mas... Muito feliz. Caramba! Eu vou ser um irmão mais velho! Logo eu, que fui o caçula a vida toda! – sorriu

Bruce e Selina soltara suspiros de alívio. Eles conversaram por mais um tempo e depois se separaram. Damian e Rachel estavam perto da mesa de doces, enquanto Damian não parava de falar o quanto seria o tipo de irmão ciumento e super protetor.

- Ah, não se esquece. – Rachel disse – Você vai ser o maior babão com ele ou ela.

- Ah, nem vem. Você era e ainda é super babona com o Titus também.

- Não sou babona, sou só uma boa mãe. – sorriu

- Claro. Acostumou ele a dormir na cama.

- Só fica bravo porque ele gosta de dormir entre nós?

- Não!

Ela riu do quão aguda a voz dele saiu e ele se permitiu ficar envergonhado, com as bochechas coradas.

- O Titus é uma criança e precisa de cuidado e carinho, e eu dou isso a ele.

- Ele não é uma criança, Rachel!

- É um filhote!

- Não, não é!

- Ele tem 3 anos!

- Na idade dos cachorros, ele já deve estar na adolescência!

- Bom, eu conto em anos humanos, e 3 anos, ainda é bebê, então eu vou continuar tratando ele como um bebê! – o beijou rapidamente – O Dick e a Kory estão apontando para você. – sussurrou

- O que? – ele perguntou para os noivos

- Estamos te dando o primeiro pedaço do nosso bolo de casamento, Dami. – Kory sorriu de orelha a orelha

- O quê? Por que pra mim?

- Foi você que achou a aliança antes da Kory. – Dick riu – Ou devo dizer, comeu a aliança. – riu mais

Sim, ele quase engoliu a aliança de noivado da ruiva, mas foi acidental. Dick achou que seria romântico colocar o anel em um pedaço de bolo e entregar para ela, mas se esqueceu em qual dos pedaços tinha posto, e durante essa confusão, Damian pegou o bolo com o anel e começou a comer, e logo se engasgou e começou sufocar com aquilo preso em sua garganta. Não foi uma surpresa muito agradável para ele, mas no fim, todos deram risadas.

- Isso não tem graça. – ele resmungou, mas foi até lá e recebeu o bolo

- Cuidado para não engasgar, maninho. – Dick provocou

- Eu só não te dou um soco agora porque a Kory está do seu lado. – rosnou e viu a ruiva sorrir carinhosamente para ele

Damian voltou para onde Rachel estava

21 anos

- E o que a senhorita vai pedir? – o senhor simpático da barraca de sorvete na praia perguntou

- Só uma casquinha de chocolate e uma de baunilha, por favor. – Rachel pediu sorrindo. Ela teve uma curta, mas agradável conversa com o senhor na sua frente antes de realmente fazer o seu pedido

Damian estava do outro lado da calçada, a esperando sentado no banco de pedra perto da praia. O dia hoje estava quente, apena com um vento de força mediana, o que na verdade, era refrescante. Ela vestia um short folgado e somente a parte de cima do biquíni, sem nenhuma camiseta ou casaco. Ela aprendeu a perder a vergonha.

- Aqui está, senhorita. – o sorveteiro deu a ela as duas casquinhas, pegando o dinheiro que ela lhe deu

- Obrigada. Tenha um bom dia.

Se virou e foi até Damian, que se levantou e a seguiu até a praia, e começaram a andar descalços na areia perto do mar.

- A conversa com ele estava boa? – perguntou divertido

- Para. Ele é simpático, só posso retribuir com simpatia também. – ela sorriu e o entregou o sorvete de baunilha

- Obrigado.

- Quer fazer o que depois daqui?

- Não sei. O que você quer fazer?

- Eu não tenho ideia. Minha mãe fechou a loja hoje, então não tenho pressa para voltar.

- Eu preciso relaxar, a Helena não parou de chorar a noite toda.

- Deixou todo mundo acordado?

- Menos o Drake, que está com o quarto longe demais para ouvir.

- Então ele é o sortudo da casa. Imagina se o Dick morasse lá ainda com a Kory, que também está grávida. Choro de bebê, desejos, hormônios, fraldas...

- Ah, por favor. Nem me faça pensar nisso. – fechou os olhos e balançou a cabeça, fazendo Rachel rir

- Hum, eu esqueci. Como está indo a compra do apartamento?

- Tá tudo certo. Pego a chave semana que vem e já me mudo para lá até o fim do mês. E você? Já sabe se vai sair da casa da sua mãe?

- Eu preciso encontrar um outro emprego para poder comprar minha própria casa ou apartamento, então só saio de lá quando eu tiver dinheiro suficiente para um bom lugar.

- Eu já disse que posso te dar o dinheiro ou te comprar uma casa.

- E eu já disse que não quero!

- Tá bom, tá bom. Eu só estava dizendo que se você precisar de alguma coisa com isso, eu posso.... – sua fala foi interrompida quando Rachel o sujou de sorvete. Literalmente ela enfiou a casquinha dela em seu nariz

- Quantas vezes eu tenho que dizer que eu não quero o seu dinheiro? Sou uma mulher independente! – ela revirou os olhos, mas acabou rindo ao ver o rosto dele todo sujo de sorvete. A casquinha caiu na areia

- Você me sujou!

- Você ia começar a falar bobagem!

- Eu estava dizendo que ia ajudar!

- Você estava esbanjando sua fortuna. Pronto. Só fiz você ficar quieto.

- Mas agora eu tô todo melecado. – reclamou, mas havia um brilho divertido em seus olhos

- O problema é seu! – sorriu

- Ah, é? – sorriu maliciosamente e tentou sujar o rosto dela de sorvete, mas ela previu esse movimento e segurou seus pulsos, tentando afastá-los dela – Assim não vale.

- Claro que vale. Você que se mostrou previsível demais.

Damian não estava usando toda sua força, senão, seria óbvio que ele ganharia.

Rachel viu isso em seu rosto e bufou. Ego alto. Ela também era superforte e depois que começaram a namorar, começou a treinar com ele por pura e espontânea vontade, o que ajudou bastante em sua força física.

Quando o sorvete dele estava a centímetros de seu rosto, ela torceu a mão dele e jogou a casquinha na areia também.

- O quê? – ele exclamou, chocado – Por quê?

- Seu ego alto te atrapalhou. – foi uma péssima explicação, mas deu de ombros com um sorriso convencido

- Você me sujou de sorvete e depois jogou o meu no chão. Isso não foi nada justo.

- O mundo não é justo, Dami.

- Bom, eu tenho que limpar o rosto. Que tal você vir comigo? – sorriu para a sua cara de confusão

Damian se aproximou dela e sem aviso nenhum, a pegou pelas pernas e a jogou por cima de seu ombro. Ela gritou surpresa e deu um soco em suas costas, mas não o incomodou, e começou a andar em direção ao mar.

- Damian, me põe no chão! É sério! – continuou socando as costas dele, contendo o riso

Várias pessoas na praia olharam para eles e começaram a cochichar, algumas com sorrisinhos – os achando fofos, ela aprendeu – e algumas meninas a olhavam com inveja e ciúme – o que não a incomodava mais.

- A gente só vai dar um mergulho.

- Eu não quero! Me põe no chão, Damian! Que saco!

- Seus socos não doem.

- Damian, tá todo mundo olhando, para! É sério, eu vou contar até 3, e se você não me colocar no chão até lá, eu vou... Meu irmão, Damian! É meu irmão!

- Não adianta contar mentiras, habib.

- Damian, não é mentira! Me põe no chão antes que ele...

- Ei! – uma voz grave soou em um megafone – Wayne!

Damian parou e virou a cabeça e realmente um dos irmãos de Rachel estava lá. Jacob – a quem ele dizia representar Luxúria, porque meu Deus o tanto de meninas e meninos que aquele cara namorou... – estava sentado na cadeira de salva-vidas, com a bermuda do uniforme vermelha, óculos escuros que escondiam os olhos azuis, o apito pendurado no pescoço e os cabelos loiros e compridos voando com o vento, olhando para eles com o megafone na mão. Damian até hoje não tinha conquistado a família paterna dela totalmente, então ficou meio nervoso com o chamado.

- Põe a minha irmã no chão! – Jacob disse no megafone de novo

Damian assentiu e lentamente colocou Rachel no chão, esperando ela ter equilíbrio nos pés para soltá-la totalmente. Ela estava sorrindo e segurando o riso em ver Damian nervoso de novo por causa da sua família. Isso sempre a divertia.

- Vai. Cinco passos de distância entre você e ela. – os mais novos o olharam confusos – Agora!

Rachel olhou para o namorado e recuou cinco passos, segurando o riso de novo. Jacob se virou para ela e baixou os óculos de sol, a perfurando com seus olhos azuis escuros.

- Rachel, coloca uma camiseta! – ela ficou com o rosto corado e foi a vez de Damian de segurar o riso

- Minha blusa está no carro, então o Damian e eu...

Jacob pegou sua camiseta – do uniforme, mas ele nunca usava, já que preferia mostrar a barriga para todos os seus possíveis casos – e jogou para ela.

- Veste! – ela o olhou com estranheza – Agora, Rachel!

Rachel revirou os olhos e colocou a camiseta, relutante. Ficou ridícula, já que seu irmão era vários metros mais alto e os ombros eram muito centímetros mais largos, o que fez a blusa ficar extraordinariamente larga e grande. Seu rosto queimou de vergonha.

- Melhor. – se virou para Damian – Devia vestir uma camiseta também!

- Já estamos indo embora, vou vestir a minha no carro. Vamos, habib.

- Vamos o quê?

- ... Vamos, srta. Roth.

Jacob acenou com a cabeça e recolocou os óculos, mas continuou olhando para eles.

Damian e Rachel começaram a se afastar, ignorando os risos contidos das pessoas na areia. Isso com certeza iria para a mídia amanhã. Rachel se encolheu na camisa do irmão e tentou não pensar em todos a sua volta. Damian percebeu seu desconforto e se aproximou, passando um braço pelos ombros dela e a trazendo para perto.

- Desculpa pelo meu irmão.

- Por que eles sempre me olham como se eu fosse um assassino?

- São muito ciumentos e superprotetores.

- Algum dia vou conquistar a confiança deles e do seu pai?

- Talvez.

- CINCO passos de distância, Wayne! – Jacob gritou no megafone de novo

Damian e Rachel ficaram a cinco passos de distância.

23 anos

- E você não sabe mesmo o que fazer? – Jon perguntar

- Não. – Damian resmungou com a cara na almofada

- Digo que eu também não faço ideia do que ele pode fazer. – Donna lamentou brincando com a renda da saia

- A única coisa que eu tenho certeza é que você tem que esperar um pouco agora, cara. Ela acabou de perder a Cléo, a Rachel amava aquela gata. E se você falar agora, vai parecer insensível.

- O Jon tem razão, mas pelo lado positivo, isso pode te dar mais um tempo para pensar direitinho no que quer fazer.

- Esse é o problema, Troy! – se levantou e encarou os dois - Eu não consigo pensar "direitinho" no que fazer. Eu não sou um cara romântico como todo mundo pensa que eu sou, eu não faço ideia de como fazer isso de uma forma... Romântica.

- Owwww, você fica tão fofo inseguro. – Donna deu um tapinha na bochecha dele, recebendo um olhar mortal do mesmo

- Tudo bem. A gente vai te ajudar nisso. Como eu disse, espera um tempinho. Nós vamos pensar em alguma coisa.

- Já sei. Faz isso no aniversário dela. – Donna sugeriu

- Ela já fez aniversário, Donna. – Jon lembrou

- E daí? Faz isso ano que vem. Já está no final do ano mesmo.

- É. Verdade, isso vai dar bastante tempo pra gente pensar em uma coisa legal. – Jon concordou sorrindo

- Só ano que vem? – Damian murmurou

- Ai meu Deus, que fofo! Ele tá ansioso, Jon! Ai meu Deus! – Donna balançou os ombros de Jon enquanto sorria para Damian

- Se você começar a ficar histérica, vou te chutar daqui! – a campainha tocou – Merda! – se levantou em um pulo

- Que foi?

- Eu combinei de ir no cinema com a Rae agora. Perdi a hora.

- Vai se trocar. A gente abre a porta.

- E mantenham o que a gente conversou em segredo.

- Tá, tá, tá.

Damian foi para o quarto e Jon abriu a porta para Rachel. Ela franziu o cenho ao ver Jon no apartamento de Damian, mas sorriu e o cumprimentou com Donna e entrou.

- O que vocês estão fazendo aqui? – ela perguntou, arrumando o brinco esquerdo

- Ah, a Donna e eu estávamos no shopping aqui perto e resolvemos passar aqui e dar um "oi" pro Damian.

Ela arqueou a sobrancelha, como se pedisse a verdade. Jon apertou os lábios em uma linha fina, sinal de nervosismo. Donna viu isso.

- O Jon tá com problemas com garotas. – disparou, ganhando um olhar cético de Jon

- Isso não é verdade!

- Coitadinho, tá em negação!

- E o Damian tá ajudando nisso? – Rachel franziu a testa

- Ele é insensível, mas o Jon ainda é o melhor amigo dele. Eles meio que tem a obrigação de aturar um ao outro.

- Hm... Não sei se eu acredito totalmente nisso, mas...

- Ei, Habib. – Damian saiu do quarto já vestido

- Oi, Dami. – ela sorriu quando ele a beijou na bochecha

- Podemos ir?

- Claro. Tchau, gente. – acenou para os amigos que ficaram no apartamento. Quando Damian fechou a porta, se virou para ele – Estava ajudando o Jon com problemas com garotas?

- Não.

- Eu sei. – riu e deitou a cabeça em seu ombro

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