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Damian estava sentado à mesa de café da manhã, apenas ele e o prato à sua frente, como de costume. A vasta mesa de mármore parecia ainda maior, com lugares vazios à esquerda e à direita. A comida estava impecável, preparada com esmero, mas ele mal sentia o gosto. Olhou para o relógio, lembrando que logo Jeeves apareceria para levá-lo à aula de piano. Tudo na sua vida era cronometrado, planejado e... cansativo. Suspirou, quase sem querer, enquanto deixava o garfo sobre o prato.

"Senhor, a senhora Desmond não estará tomando café com o senhor hoje?" perguntou Jeeves, surgindo à porta com sua usual pontualidade.

Damian desviou os olhos do prato e olhou para o mordomo. "Ela está ocupada." Respondeu, sabendo que isso já estava sendo repetido há semanas, mas preferia não dar mais importância a isso.

Jeeves não parecia convencido. “Eu poderia pedir para ela se juntar a você, senhor…”

Damian deu um suspiro leve, sem paciência. “Não precisa, Jeeves. Não tenho tempo para isso.”

"Se me permite sugerir, senhor, talvez fosse uma boa ideia convidá-la pessoalmente. Poderia ser... mais agradável..."

Damian olhou para cima, um breve sorriso irônico surgindo em seu rosto. A ideia parecia tão improvável quanto tudo na sua vida, mas ele sabia que Jeeves estava apenas tentando amigável.

"Eu vou passar," disse apenas, levantando-se e ajeitando o casaco com um gesto brusco. Não estava disposto a forçar uma situação que já sabia que não daria certo.

Quando terminaram o café, Jeeves o acompanhou até o carro. O caminho até a garagem parecia mais longo do que o normal, com o som dos passos ecoando no silêncio da mansão. Quando Damian entrou no carro, ele notou algo na parte de trás. A bolsa de Anya estava lá, no banco traseiro.

Damian parou por um momento, encarando a bolsa. Ele se lembrou dela da última vez que a viu, e o incômodo de ter algo tão pessoal de Anya ali no carro começou a incomodá-lo. O orgulho dele falou mais alto. Ele não queria ter contato com ela na escola, não ainda. Não agora.

"Jeeves," ele disse com a voz baixa, mas firme. "Pode entregar a bolsa para Anya quando me deixar na aula de piano? Eu não... quero ficar com isso."

Jeeves olhou para ele com uma expressão neutra, como se estivesse esperando por isso. "Claro, senhor. Farei isso assim que o deixar na aula."

Damian não disse mais nada. Sentiu uma leve pressão no peito, mas nada que o fizesse querer reconsiderar. O que ele sentia por Anya não tinha importância naquele momento. Ela estava com a bolsa, e ele só precisava se livrar dela. De repente, a ideia de enviar um bilhete para ela parecia a solução mais prática. Escreveu rapidamente o que sentia ser necessário, sem exageros, ainda que ele não estivesse confortável com isso.

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A pinkette estava na sala, sentada no sofá com Franklin por perto, quando a campainha tocou. Ela olhou para ele, que estava concentrado em alguma coisa no celular, e correu para abrir a porta.

“Ah, olá, senhorita. Fico feliz em vê-la novamente." Ele estendeu a bolsa para ela. “Venho em nome do mestre Damian. Ele pediu para lhe entregar isso.”

Anya deu um sorriso. “Obrigada, tio Jeeves!”

Jeeves fez uma leve reverência. “É um prazer, senhorita. Com licença.” Ele fez um gesto de despedida, preparando-se para sair. "Até logo!"

A bolsa parecia intacta, mas ela percebeu que tinha algo diferente nela. Quando olhou dentro, viu um bilhete dobrado. Curiosa, ela abriu e leu rapidamente.

O bilhete dizia:

"Olá de novo Forguer! estava ocupado, então não pude entregar pessoalmente. E não quero que fale comigo na escola, por favor. (Mas vai que você não resista? :) ) Não espere um ‘obrigado’. Bem... até logo."

"Ah, então você tá namorando, é?" Franklin perguntou, quase se divertindo mais do que se importando com a resposta dela. "Você podia ter me contado antes, sabia? Sou seu padrinho!" Ele deu um sorriso exagerado e fez uma expressão como se fosse um segredo importante.

Anya ficou vermelha na hora.“Não estou namorando!” ela gaguejou, tentando desviar o olhar. Ela realmente não sabia o que dizer, e todo aquele papo sobre namoro a estava deixando super sem jeito.

"Ei, calma, estou só brincando," Franklin disse, levantando as mãos em rendição. "Mas sério, eu não ia deixar de comentar. Sou padrinho, é meu dever!" Ele se afastou, dando uma última olhada para ela antes de começar a sair da sala. "Você é jovem, Anya, e garotos... bom, nem todos são tão simples. Pode até parecer divertido no começo, mas depois, quem sabe... eles começam a querer mais, ou têm umas ideias bem estranhas sobre o que 'namorar' significa."

Anya franziu a testa, agora mais curiosa e desconfortável ao mesmo tempo. "Você tá dizendo que garotos não são legais?"

"Não, não é isso." Franklin balançou a cabeça, tentando não ser tão direto. "Só... toma cuidado. Nem todos têm boas intenções, sabe?"

"Ok! Eu realmente não quero falar sobre isso agora." Ela deu um suspiro, antes de adicionar, com um olhar de pânico. "E, por favor, não comenta isso com o papi! Você sabe o quão dramático ele pode ser, né?"

Nos seus pensamentos, Anya não conseguia deixar de imaginar Loid enlouquecendo. Ele poderia arrancar os olhos de Damian se achasse que ele estava envolvido com ela, pensou, horrorizada. A imagem fez Anya se encolher um pouco, como se estivesse fugindo da própria ideia.

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Damian estava em sua mesa, olhando para a tela de seu computador, mas a voz irritada de Beck era o suficiente para atrapalhar qualquer coisa que estivesse fazendo.

"Você preferiu pedir para o mordomo entregar a bolsa?" Beck perguntou, inclinando a cabeça. "Queridão, você jogou uma baita chance no lixo. Eu bem que te daria o número dela, facilitava muito se você não fosse tão lento."

Damian olhou para ela com o cenho franzido. "Olha, não é tão simples assim, tá legal? Com que desculpa eu ligaria pra ela?"

Beck riu, cruzando os braços. "Se você não tivesse se livrado da bolsa, poderia ser a desculpa perfeita. Mas, claro, você preferiu ser 'sutil', né?"

Damian revirou os olhos claramente incomodado com a insistência de Beck. "Só para de me encher, Beck! Tem sorte de nos conhecermos, senão eu fingiria que você não existe. Muito menos que está no meu quarto."

Beck, sem perder a oportunidade de cutucar, se sentou na cadeira ao lado. "Ah, você é impossível, Damian. Mas, vamos ser sinceros, você precisa de coragem, se quiser que ela olhe pra você como mais do que um colega de escola."

Beck observou Damian por um momento e soltou um sorriso irônico. “Você realmente não quer que ela goste de você, né? Isso é o que você está dizendo? Olha, você tá se enfiando em uma cilada, sabia?”

Damian olhou pra ela, claramente irritado. “Eu não quero que ela goste de mim, droga! As coisas estão bem assim, você não entende?”

Beck não se deu por vencida e deu de ombros. “Ok, você está renegando, mas saiba que quando ela arrumar alguém que não seja você, tipo o Arnold, porque eu sei que ele gosta dela, não venha bancar o idiota.”

Damian bufou, já cansado daquela conversa. “Aquele imbecil tá sempre andando atrás dela...”

“Tá sim. E não pense que eu vou impedir, porque eu não vou, tá legal? Cresce!”

Damian se levantou, sem saber exatamente o que fazer. “E que não daria certo. Meu pai já planejou tudo pra mim. Ele não gosta da Anya... Bom, minha mãe até gosta, mas ele não. Ele diz que Anya não é digna da alta sociedade.”

Beck o olhou com uma expressão de desgosto. “O seu pai é um azedo, isso sim. Você quer se tornar um azedo que vive de aparência, ou vai viver sua vida de verdade?”

Damian ficou em silêncio por um momento. Ele olhou pela janela, tentando pensar sobre o que Beck disse, mas não soube o que responder. Ele sabia que ela tinha razão, mas não queria admitir.

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