Capítulo 58
Capitulo 58: Resgate
Fernando Miguel:
Esses dias que se passaram foram os piores da minha vida, ainda bem que tive o apoio de todo nossa família. Não poder ter o corpo da minha esposa ao meu lado na cama, cuidando de mim e das crianças, nossos momentos contando historias para nossos filhos dormirem, não ter ela comigo me matou aos poucos, infelizmente era necessário esse tempo para encontra-la e preparar um plano perfeito.
Agora iremos invadir essa fazenda, vou recuperar minha mulher custe o que custar, só saio daqui com ela. Não importa se terei que matar ou morrer, Pietra e minha prioridade. Tudo será feito conforme o plano, sem falhas. Os membros da G.O estão armados até os dentes, Afonso, Gabriel, João Pedro estão da mesma forma, todos preparados para o que vier acontecer.
Essa fazenda e afastada da civilização, o vizinho mais próximo fica a quilômetros de distancia, o infeliz pensou em tudo. Está bem protegido, existem homens patrulhando por todo o caminho. Conforme o plano cada um segui para sua posição, os membros da G.O encabeçam os grupos, ao todo são quatro equipes.
Estou na equipe do Five, junto com o João Pedro e Afonso. Um grupo será responsável pela distração, jogaremos bombas e vamos metralhar esses infelizes, assim saíram de seus postos. Os outros irão abater todo imbecil que encontrar pelo caminho do jeito mais discreto possível, já a nossa equipe vai avançar atras da Pietra para tirarmos ela com segurança.
Ao ouvir o barulho de explosão invadimos a fazenda pelo lado esquerdo, seguimos em direção a casa, uma bela construção, os poucos homem que passaram por nos estão mortos, Five mata quem ver pela frente, na verdade nenhum de nos está pra conversa estamos apenas atirando, cabeça e coração, matei pelo menos dois, não me arrependo e o preço para ter minha mulher de volta.
Escuto os gritos de dor de todos os lados, afinal estamos atacando de todas as formas. Acabando com esses malditos. Cada infeliz que atravessou o meu caminho levou bala. Parei de contar quantos matei depois que passou de uma dezena.
No radio a equipe do Inundação diz que esta verificando os quartos na casa, sinto a ligação que tenho com minha pequena, ela não está nesses quartos, faço meu caminho junto com os outros na direção oposta aos quartos.
Encontramos um homem correndo mais a frente, Five atira na perna, o homem urra de dor, a sangue jorrando de sua perna direita, me aproximo.
- Onde está minha mulher?
- Você não vai conseguir tirar a vadia daqui. Dou um soco quebrando seu nariz.
- Fale que te mato de um jeito rápido e indolor.
- Pode me matar seu escroto guiado por boceta. Dou um tiro na cabeça vendo seus olhos esbugalharem sem vida, não conseguiríamos nada desse maldito.
- Tenho uma ideia de onde ela pode estar, o infeliz estava indo na direção do porão da casa, vamos. Depois do que Five diz apenas seguimos correndo prontos para tirar minha pequena daqui.
Ao chegarmos tem uma grande porta, sinto que minha mulher está ai. Derrubo a porta, encontro ela amordaçada. Sinto meu coração partir em vários pedaços, minha pequena esta toda machucada.
Pietra Helena:
A porta e novamente aberta, Roberta entra junto com a bebezinha no colo, estão assustadas. Ela anda de um lado pro outro.
- Aquele Viking imbecil veio atrás de você, tenho certeza, ele quer te tirar de mim, isso não pode, não pode.
- Você precisa se acalmar esta assustando a Helena. Vejo ela olha para bebê e respirar fundo, caminha em minha direção.
- Me promete que não vai abandonar a gente por favor.
- Não vou. Vou cuidar de vocês, prometo. Demonstro toda a sinceridade do mundo, realmente pretendo cuidar delas, Roberta precisa de um psiquiatra e evidente que está completamente desequilibrada emocionalmente e necessita de ajuda profissional, já Helena a essa pequena conquistou meu coração e me tem amarrada ao seu dedo mindinho, vou fazer de tudo para que tenha uma família.
Não sei se o que Roberta disse e verdade, que ela pediu para Maxwell matar seus pais, se isso aconteceu precisarei conversar com o Rafa, se ele quiser ficar com a pequena ou não, de todo o jeito cuidarei dela enquanto vida tiver.
Ela se encolhe ao meu lado quando Maxwell adentra o recinto.
- O que faz aqui sua idiota.
- Vim ficar com a minha mulher. Ele desfere um tapa que quase a derruba, Roberta fica em um canto praticamente se fundido com a cadeira enquanto segura Helena nos braços.
- Seus amiguinhos imbecis acham que podem comigo, meus homens vão matar um por um.
- Eles vão acabar com você, senão fizerem eu mesmo faço.
- Cale a boca, você e minha e ninguém vai te tirar de mim esta ouvindo, NINGUÉM.
- Não sou sua, nunca fui. Ele me amordaça com uma fita.
Logo escutamos mais barulhos, explosões, tiros, bombas. A porta vem a baixo alguns minutos depois, vejo Miguel e meus irmãos.
- O que fizeram com você Pequena. Seus olhos me analisam por completo, devo estar horrível. Meus irmãos trouxeram meu homem pra essa bagunça, não quero ver ele machucado, porém sei que estão protegendo e cuidando do Miguel, não permitiriam que se ferisse.
- Olha senão é o advogadozinho.
- Olá babaca, muito bom que esteja aqui. Assim me poupa trabalho de te caçar até o inferno.
- Corajoso ele não é meu amor, Maxwell diz isso enquanto sua mão faz um carinho onde bateu, filho da puta.
- Não encoste na minha mulher. Meu marido rosna na sua direção.
- Sua mulher, ela não é sua. Pietra e minha e de mais ninguém. De repente a Roberta parece que tomou um choque e começa a falar algo sem sentido, dizendo que sou sua, que me ama, ela precisa de ajuda, Helena no seu colo chora. - Faça essa criança cala a bocar Roberta.
- Pietra e minha, MINHA.
- Não começa sua louca. De onde estou vejo pegar uma arma escondida, como não vi isso antes. Ela deixou a Helena no chão com cuido e apontou a arma para o Maxwell.
- Ela e minha, antes que ela atire o infeliz já disparou um tiro certeiro, vejo de sua boca sair sangue, ela engasga, seu olhar estar grudado no meu.
- Cuida da nossa filha! Aos poucos sua vida se esvai, estava focada nela que não vi meu grandão iniciando uma briga corpo a corpo com o maledetto.
Fernando Miguel:
Aproveito que o desgraçado esta com seu foco no corpo de Roberta, segundos depois de atirar e me jogo sobre ele, sua arma escapa de sua mão, começamos uma luta corpo a corpo.
Sinto um soco nas costelas que me tira o ar, lhe dou um jab no rosto que faz com que se afaste, enquanto ele procura seu equilíbrio, dou uma rasteira o levando ao chão, não deixo que se recupere do golpe, me sento em seus quadris e começa a distribuir socos, deixando toda a raiva me consumir, por sua causa minha pequena está machucada, meus filhos estão preocupados, tive que mentir, matei, tudo porque esse infeliz entrou no caminho da minha família, cada soco vou quebrando o homem na minha frente o levado a quase inconsciência mais o desgraçado não se deixa apagar tão fácil. Levanto e chuto suas costelas, satisfeito com estrago que fiz pego minha arma e dou dois tiros um no coração e o outro na cabeça.
Acabou.
Esse homem nunca mais cruzará nossos caminhos, meus filhos e minha mulher estão seguros.
Faço meu caminho a minha pequena que se encontra sendo amparada por João Pedro com um bebê.
- Você veio. Ela me abraça.
- Vou sempre te encontrar meu amor.
- Me leva pra casa, por favor. Deixo para perguntar sobre a bebezinha depois, carrego minha mulher junto com a neném nos braços, deixo ela no carro que trouxeram para frente da casa e vou falar com o Five.
- Como fica a situação agora, matamos pessoas.
- Vou resolver tudo, o corpo da mulher que estava no porão junto com a Pietra foi retirado a pedido de João Pedro, o resto ficará ai mesmo. Não entendendo o que ele quer dizer escuto uma grande explosão e casa pega fogo. - Os corpos dos homens que matamos estão lá dentro, sem provas do que cometemos.
- Tudo bem, agora vou para casa com a minha pequena. Fizemos um caminho até uma pista de pouso particular, chegando ao Rio levei minha pequena para o hospital, os meninos prestaram os socorros necessários no caminho, aqui ela será melhor cuidada. A neném veio também, não sei quais são as condições dessa criança. Apenas sinto que devo cuidar dela.
O pesadelo acabou, agora teremos paz.
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