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🌌 Cap. 8 {a tal conversa}

No elevador a Brunna ainda tava calada, e na minha cabeça só passava milhares de perguntas.

-pronto..-abro a porta do quarto, deixando ela entrar primeiro

Entro em seguida, fechando a porta novamente.

-aqui é bem..arrumado, e meu Deus..tem uma hidro

-nunca foi em uma suíte dessa?

-não, não mesmo..

-sinta-se à vontade -sento na cama

Brunna senta do meu lado. -bem bonito o quarto..

-sim, eu gosto também -sorrio- quer algo? Tem bebida no frigobar e se você quiser algo pra comer..eu peço

-tá tudo bem..pergunta o que você quer saber

-e você? Quer saber sobre o que?

-tudo. Quem é você? Por que tá me seguindo? Por que tá preocupada comigo? Me defendendo? Me dando dinheiro? O que você quer?

-nossa...-respiro fundo- uau..

-você pediu...

-bom, pra começar..eu já disse quem eu sou, eu não tô te seguindo, Brunna.. só sei lá, gostei de conversar com você. E acho que você tá no lugar errado

-quer que eu esteja aonde?

-a sua filha não merece estar alí.

-e quer que ela vá pra onde? Eu não posso oferecer mais, você sabe

-mas eu posso te oferecer mais, Brunna!

Ela franze o cenho. -o que, Ludmilla?

-eu posso te oferecer um emprego, eu posso te tirar de lá..pela Malu, por você..me deixa te ajudar

-não!

Eu afirmo. -por que?

-eu te conheci ontem, Ludmilla!

-olha a proposta que tô te fazendo.

-o que você quer com isso? Em? Me diz. Quer algo de graça? Quer que eu me dê de graça? -

Me levanto. -Brunna...

-você quer isso? Eu faço, mas me deixa em paz. Eu já tô na merda, vou continuar e sair sozinha

-para..

-anda, Ludmilla..vamos logo como isso, quero voltar pro meu ponto -ela se levanta também

Franzo o cenho. -ei?

-anda!

Puxo ela pra perto. -porra, presta atenção e cala a boca!

Brunna engole seco, fixando o olhar no meu.

-eu não quero programa. Eu só quero te ajudar, de verdade.

-por que?

-eu já disse. Não vou repetir, Brunna. -

-por que você é assim? Por que apareceu pra mim?

-eu não sei, isso eu não posso te responder...

-eu não vou deixar você fazer nada por mim..sinto muito

-hey..

-não. Eu não quero me sentir assim, fraca.

-não é ser fraca, eu tô te dando uma oportunidade! Quem vai trabalhar vai ser você, não eu.

-não, Ludmilla.. obrigada, mas não.

-você tem uma filha, pensa nela

-chega..eu vou embora -

Seguro a mesma..-ei..

-por favor, para

-tá..tudo bem, eu desisto.

-obrigada...

-podemos pelo menos conversar?

-ok..
(...)

-então..-a encaro

-eu..perdi o meu último ano do colegial..

Suspiro, me aproximando mais dela.

-minha família nunca foi perfeita, mas era a tradicional..-Brunna coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha- engravidei da Maria com 17 anos...os meus pais ficaram malucos, já tinham me avisado muito sobre isso..eles nunca gostaram do Vítor -

-de primeira impressão, também não gostei

-é, eles nunca estiveram errados

Afirmo.

-eu briguei com eles e foi aí que saí de casa.. saí de casa achando que podia me sustentar, só pra parar de dar trabalho pra eles ou escutar coisa o tempo todo.

-entendo..

-mas não, eu não consegui. O Vítor sumiu e aí quando mais precisei, o único que estendeu a mão pra mim foi o Paulo. Então entrei pra essa vida, tive a Maria Luiza no abrigo..-ela me encara, percebo que está chorando

-Bru..

-tá tudo bem..eu só queria que eles pelo menos se importassem com a neta, mas..nem isso. Nunca me procuraram pra saber dela, tudo bem não querer saber de mim. Mas é neta deles...

-e você já procurou eles?

-eu sei onde estão, mas nunca vou até lá..

-Brunna, talvez você consiga resolver..

-não, me trataram igual lixo. Se quisessem saber como eu tô, viriam atrás...

-e o Vítor? Apareceu quando?

-assim que a Maria nasceu..-

-por que não deixa ele ver a Malu? Por conta disso?

-e outras coisas.. Vítor é envolvido com droga, tráfico..eu não quero. A vida da Malu já é complicada comigo sendo prostituta, agora o pai bandido.. é um combo de decepção pra ela.

Eu nego. -você nunca vai ser decepção pra ela, Brunna. Você tenta de tudo pela Malu.. só precisa parar de ser muito orgulhosa

-não..eu saí da minha casa decidida à conseguir conquistar as coisas sozinha, e eu vou.

-Bru..

-eu vou, Ludmilla. Tá tudo bem, obrigada. De novo

-porra..-passo as mãos em meu rosto

Brunna respira fundo, apertando a minha nuca de leve. -e você?..o que acontece?

-eu? -a encaro

-uhum, você tá tensa..

-ah..brigas de família, sempre -

-isso machuca..

-muito. Mas a minha mãe é bem difícil, sério..eu não quero fazer parte dessa empresa, ela pesa muito em mim. Pesa em mim por causa da empresa, pesa em mim pra eu ter responsabilidade, pesa em mim pra eu casar com a minha "namorada" -ela faz as aspas com o os dedos

-namorada? -pergunto

-é..namoramos no colegial, mas isso já acabou. Minha mãe insiste que ela é a garota certa. Claro que pego ela ainda, mas não é namoro

-então você namora..

-não, Bru! Eu não namoro

Ela dá risada. -sei!

Sorrio. -certeza que não quer nada?

-sim, eu tô bem..

-qual é a sua relação com o Vítor? -

Ela suspira. -ele é um idiota.. simplesmente

-você ainda gosta dele? -

-não, por anos fui trouxa...Mas isso passou

Afirmo. -entendi...

-qual é o seu signo?

-ah, eu não sou muito de acreditar..mas o meu é touro, e o seu?

-sagitário

-então você fez aniversário faz pouco tempo..

-sim -ela sorri

-você tem celular?

-uhum

Dou risada. -me passa teu número -eu tiro o meu do bolso, desbloqueio e entrego pra ela

-isso é um celular ou uma TV? -Brunna começa a digitar

-é bem exagerado mesmo...todos estão ficando assim, tá horrível -falo

-pode colocar Brunna mesmo?

-não, coloca moreninha

Brunna dá risada e eu faço o mesmo. -coloca Bru

-pronto..-

Quando vou pegar o meu celular, seguro a sua mão. -só quero te conhecer melhor, tá?

-tudo bem

Eu pego o celular novamente. -tá cheio de mensagem da minha mãe..

-por que não vai conversar com ela? Ela tá atrás de você..

-e mandando as pessoas me ligarem..se importa?

-não

Eu atendo. -oi Isabelly -me levanto

~onde você tá, Ludmilla???!!~

-cara, tô esfriando minha cabeça

~cara? Cara o cacete! Volta pra casa agora. Você tá fora desde manhã~

-não, não tô. Enquanto vocês estavam naquela empresa, eu estava em casa. Só sai agora à pouco

~é? Então volta!~

-você não manda em mim, Isabelly.

~Ludmilla, não complica!~

-para de fazer tudo o que a minha mãe quer!

~eu não vou repetir, ok? Tô te esperando.~

Ela desliga a chamada e eu arqueio as duas sobrancelhas. -filha da puta. Ela desligou na minha cara -encaro a Brunna

A mesma sorri. -calma..

-to cansada de tudo...todos.

-deveria tirar um tempo pra você..pensar no seu futuro

-eu tento

-afinal, já perguntaram o que você quer ser? Porque eu gostaria de saber..

-ah...-sorrio- eu não sei.. não sei mesmo

-sério?

-sim, bom..nunca deixaram eu pensar nisso

-então pensa...você tem tempo

Afirmo. -você já tem que ir?

-se você quiser

-a Malu tá bem?

-um pouco triste, pouquinho de febre -

-você ficaria brava se eu desse um presente pra ela? Ou pode?

-pode

-ah tá.. é que você é tão bravinha que né, vai saber

-para -ela me empurra de leve

Dou risada. -não menti..

-besta

-posso te fazer uma pergunta?

-sim

-seus programas.. quanto são?

-quer saber pra que?

-primeiro que eu te trouxe pra cá, então automaticamente vou ter que te pagar

-mas, vai me pagar pra que?

-ué, você veio pra um motel comigo e vai voltar sem dinheiro?

-meu Deus.. você não perde a oportunidade.

-quanto? Me fala

-me pergunta..

-o completo, vai

-300

-tá bom...olha, não me mata não. Você aceitou vir -

-dessa vez eu vou aceitar porque você tem razão... não posso voltar sem, mas não venho mais.

Dou risada. -por que?

-porque já disse, não gosto de ganhar as coisas, faço por merecer

-se você quiser fazer por merecer, eu não vou achar ruim

Brunna fixa o olhar no meu

-já te falaram que você é linda?

-uhum, mas não acredito..

-ah para. -me levanto- olha, amanhã vou entregar alguns presentes pra pequena Malu, tá? -

-tudo bem..e pega leve, por favor

Dou risada. -pode deixar.. obrigada por conversar comigo -eu coloco o dinheiro na mão dela

-gostei de conversar com você, Lud -

-valeu por me entender -falo

Brunna levanta. -nós já vamos?

-queria que você comesse -

-eu não tô com fome, mas obrigada

Suspiro. -sei...já quer ir? Vão achar que eu sou brocha

-ah, Ludmilla! -Brunna solta uma gargalhada e eu sorrio

-Que foi? Tenho certeza -cruzo os braços

-quer ficar quanto tempo aqui?

-o tempo necessário

-ah é? E quanto é o seu "tempo necessário"?

-umas 4 horas

-ah, e você transa por 4 horas?

-duvida?

-você é maluca!

-vai achando que é zoeira... aliás

-hmm

-você já percebeu algo?

-eu deveria perceber?

-não sei..deveria? Muitas pessoas tentam entender

-a Maria me contou

-ah sim.. Maria fofoqueira -

-e como é?

-o que? Viver com medo de ter engravidado alguma garota? Péssimo

-Ludmilla..

-eu aproveitei a adolescência

-cara, você deve ter sido uma sem noção

-eu sempre odiei transar com camisinha, então eu sempre corri esse risco

-é...o Vítor também não gostava

-Brunna, Brunna...

-podemos ir?

-claro, bora
(...)

-enfim, em casa..-estaciono o carro

-obrigada..por me escutar

-to aqui pro que você precisar, você sabe...

-me chama no whatsapp, tá?

-claro que vou chamar..

-se cuida, Lud

-ei..

-hm? -

-nada, se cuida..

Ela desce do carro. -boa noite..

-boa noite, Bru..

Assim que a Brunna entra no abrigo, eu volto a dirigir
(...)

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