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Capítulo 2

Lysanthir e Elora não trocaram uma palavra durante o trajeto de volta até o castelo. Somente quando chegaram é que Elora se despediu dele e foi para o quarto. Já havia escurecido e a mãe de Elora e o pai de Lysanthir estavam preocupados com eles. Um guarda avisou o príncipe que o rei gostaria de vê-lo. Ele agradeceu o aviso e foi até a biblioteca onde sabia que seu pai estaria.
O rei Dário até tentou se concentrar no livro que lia sobre fadas, mas estava preocupado com o filho. E se sua prima, Adanna estivesse certa e Elora e Lysanthir tivessem sido capturados pelo perverso rei dos elfos sombrios? Ele tinha certeza de que pelo menos Lysanthir aguentaria firme, mas Elora era frágil como uma flor e tão bela quanto uma manhã de inverno. Ele tinha certeza de que aqueles infelizes fariam mal a menina.
- Pai...
Dário olhou para a porta e viu o filho se aproximando. Notou que o cabelo dele estava bagunçado e com algumas folhas pequenas emaranhadas nos fios. Ele parecia ter voltado de um combate, exceto pela ausência de ferimentos aparentes.
- Onde está Elora? Adanna está muito preocupada.
- Deve estar no quarto.
- Ela voltou com você, certo?
- Sim, pai. Elora está bem. Melhor do que eu, eu diria.
- Nunca mais demore assim. Com os ataques constantes que nosso povo tem sofrido ultimamente, é perigoso que meu único herdeiro seja assassinado. E também, o povo fala, meu filho. Não é correto que dois jovens fiquem a sós por tanto tempo.
Lysanthir riu, aborrecido.
- O que demais poderia acontecer? Elora me vê como um irmão.
- Uma moça decente nunca demonstraria o que sente. Além do mais, o amor vem com o tempo, e se não vier, bem... O casamento é mais do que a união entre duas pessoas que supostamente se amam. É uma aliança, meu filho. Quando chegar a hora, você se unirá a uma princesa de um reino que tenha algo a nos oferecer.
- Você não acredita no amor, meu pai?
- Acredito no amor que uma mãe ou um pai sente por seu filho. O resto é besteira.
- Mas você amava a mamãe...
- Por que estamos falando disso? Sabe que eu não gosto de falar de sua mãe. Isso me aborrece. Ela não está mais aqui. - O rei virou o rosto, visivelmente chateado.
- Me desculpe? Vou tomar um banho. Nos vemos no jantar.
Lysanthir foi para seus aposentos.

• ────── ✾ ────── •

Elora entrou em seu quarto e parou, encostando às costas na porta e sorrindo.
- Onde você estava?
O sorriso da elfa se desfez no instante em que ouviu a voz de sua mãe. Seus olhos azuis encontraram os dela.
- Responda a minha pergunta!
- Na floresta com Lysanthir. Estávamos explorando e nos perdemos. Me desculpe?
Adanna riu, balançando a cabeça.
- Lysanthir nunca se perderia. Tente outra vez?
- EU me perdi... Foi o que quis dizer.
Adanna levantou-se da cama e se aproximou da filha, a pegando pelo braço com força.
- A verdade, Elora! Não me obrigue a usar o meu dom. - Ameaçou Adanna. Ela tinha o poder de ver o passado.
Elora prendeu a respiração, nervosa, sem saber o que dizer. Adanna usou seu dom e seus olhos ficaram brancos. Ela viu o que aconteceu na floresta.
Elora abaixou a cabeça, envergonhada, as lágrimas vertendo.
- Me desculpe, mãe?
- Olhe para mim! - Adanna elevou a voz, os olhos voltando a coloração azul.
Elora obedeceu e levou uma bofetada.
- O que foi que combinamos quando você completou quinze anos? Que você conquistaria Lysanthir e se casaria com ele a qualquer custo. Agora, você ousa se entregar a uma criada nojenta? Qual o seu problema?
- Eu não gosto de Lysanthir, mãe. Acho que nem gosto de homens. Sinto muito.
- Não me venha com isso agora! Você será uma rainha e ponto.
- Mãe, você me ouviu? Eu não gosto de homens.
- Não repita mais isso! - Adanna deu outra bofetada no rosto da filha.
- Por que você não se casa com rei Dário e me deixa em paz? - Elora soluçou, indo para a cama.
- Porque os homens só se interessam pelas mulheres quando elas são jovens e belas como você. Mas se o Lysanthir é um problema, posso falar com o Dário. Tenho certeza de que ele não se recusaria a casar com você. É o que quer? Eu farei isso.
- Não. - Elora disse ao ver a mãe tocando a maçaneta. - Vou ficar com o Lysanthir.
- Ótimo. Uma boa escolha. - Adanna recuou, sorrindo.
- Mas como eu vou fazer isso?
- Da mesma forma que fez na floresta.
- E se ele não quiser casar comigo depois? Se achar que sou uma vadia?
- Como você é tola, menina! Lysanthir é apaixonado por você.
Elora desviou o olhar.
- Você sabia? - Adanna disse com raiva.
Elora não respondeu.
- Essa noite você fará o que eu disser.

• ────── ✾ ────── •

Durante o jantar, Lysanthir notou que sua prima parecia chateada e ele tentou adivinhar o motivo, se perguntando se havia dito ou feito algo que a magoasse. Talvez ela estivesse arrependida do que aconteceu na floresta.
- O que houve? - Lysanthir perguntou em um sussurro, tocando a mão de Elora.
- Nada. - Elora respondeu em outro sussurro, afastando sua mão da dele, com raiva.
Lysanthir suspirou e virou o rosto.
Após o jantar, Elora disse que não estava se sentindo muito disposta e foi para o quarto. Lysanthir se preocupou, mas achou melhor deixá-la em paz. Ele ficou em um canto enquanto seu pai conversava com Adanna, e quando se cansou de ouvir sobre como a política de Álfheim era superior a de Svartalfheim, foi para o seu quarto. Fechou a porta para não ser incomodado e tirou o sobretudo. Estava frio e uma tempestade se aproximava. Era perfeito para se esconder embaixo das cobertas e adormecer. Porém, enquanto ele caminhava até a cama, notou que havia alguém deitado em sua cama.
- Quem está aí? - Como estava escuro, ele não pode ver quem era. Apenas distinguir uma sombra humanóide.
- Sou eu, Lys.
Aquela voz suave era inconfundível.
- Elora? O que faz aqui? Precisa de ajuda? - Ele se aproximou dela.
- Chegue mais perto. Eu quero te contar uma coisa.
Lysanthir se sentou na cama. Elora também se sentou e tocou a face dele.
- Pode falar. Estou ouvindo.
- Me dê sua mão? - Ela pediu.
Lysanthir tocou a mão dela que estava sobre a sua face. Elora apanhou a mão dele e a fez tocar seu seio desnudo. Ele apertou devagar quando percebeu o que era. Elora gemeu. Lysanthir deslizou sua mão até o rosto dela e a beijou nos lábios como desejou beijá-la mais cedo. Ela o correspondeu. Depois de um tempo se beijando, ele recuou para se despir. Elora permaneceu em silêncio. Um relâmpago iluminou o quarto por um minuto e ele a viu tão linda em sua cama. Talvez, ele estivesse sonhando, e se estivesse, não queria ser acordado. Elora desejou que um raio caísse na cabeça de Lysanthir, pois assim, ela não precisaria fazer aquilo. Não era tão ruim no escuro. Ela podia fingir que era Rinnah quem a estava tocando.
Lysanthir foi para baixo do cobertor e subiu em cima de Elora.
- Tem certeza? - Ele perguntou, se sentindo inseguro de repente. Mesmo que tivesse praticado mais cedo, era em Elora que ele estava tocando. Ele sabia que precisava ser gentil e satisfazê-la ou ela nunca mais o deixaria tocá-la.
Se ela tinha certeza? Que escolha ela tinha? Ah, sim... Ou ficava com Lysanthir ou com o pai dele. Ela sabia que sua mãe falava sério porquê quando seu pai morreu, ela quase foi dada em casamento a um velho nojento e endinheirado. Só o que a livrou daquele destino terrível foi o rei Dário convidar as duas para viverem definitivamente naquele castelo. Claro que ela já conhecia Lysanthir. Os dois viviam na mesma cidade e estavam sempre se vendo. Ela adorava a companhia dele, mas passou a odiar quando fez treze porquê sua mãe começou a empurrá-la para cima dele. Talvez, Lysanthir nem gostasse dela, só achasse fácil, e a culpa era de sua mãe.
- Você me ama? - Ela perguntou e teve medo que ele risse e dissesse que era uma pergunta ridícula.
- Sempre a amei, Elora. Se você duvida pelo que aconteceu hoje mais cedo, eu peço perdão. Não queria ficar com aquela moça, mas eu senti ciúmes quando você ficou com aquela criada. Sinto muito. Eu agi como um idiota.
- Então, se casaria comigo?
- Nada me faria mais feliz. - Ele a beijou com ternura, se esforçando para não ceder de uma vez a paixão que sentia para não assustá-la.
- Era só o que eu precisava ouvir.
Ela se entregou a ele e ele fez o possível para que aquilo fosse agradável para ela, mas ele notou depois de um tempo que era o único a sentir prazer. Ele não esperava que ela gemesse como a garota da floresta, mas também não esperava que ela fosse tão fria quanto um bloco de gelo.
Quando aquilo acabou, ela só queria correr para o seu quarto, mas Lysanthir a abraçou e disse:
- Mal posso esperar para nos casarmos e passarmos todas as noites assim.
"Seu idiota", pensou Elora com ódio e riu.
- O que foi? Eu disse alguma coisa engraçada? - ele sabia que não, mas queria entender por qual motivo ela rira.
- Não é nada. Só estou feliz.
- Não mais que eu. - Ele beijou o rosto dela.
Elora esperou que ele pegasse no sono e se levantou, indo para o seu quarto. Ela foi para a banheira e ficou de molho, chorando.

• ────── ✾ ────── •

Na manhã seguinte, Lysanthir se levantou cedo e esperou pelo pai para conversar com ele. Lysanthir contou que amava Elora e que queria se casar com ela. Dário disse que Elora era uma boa moça, mas que ele podia se casar com uma princesa. Lysanthir disse que só se casaria se fosse com Elora. O pai insistiu que haviam outras pretendentes e Lysanthir disse o que sabia que o forçaria a se casar com Elora.
- Ela se entregou a mim, pai.
- Eu sabia. Vocês demoraram muito na floresta.
Lysanthir achou melhor não contar que Elora foi até o seu quarto.
- Não foi culpa dela. Eu a seduzi.
- Por que você fez isso? Ah, por amor, claro. - Dário disse bravo. - Agora, você perdeu a chance de expandir nosso reino.
- Sejamos realistas, pai... A princesa das fadas nunca se casaria com um elfo e quanto a rainha de Bellanandi, ela está um pouco velha para mim.
- Já que não há remédio... - O rei disse.
Dário conversou com Adanna e a data do casamento foi marcada. Adanna mandou fazer o vestido mais belo para a filha. Mesmo sabendo que um dia seria rainha, Elora não estava feliz. Ela foi até a cozinha e parou, apoiando as mãos na mesa e fechando os olhos com força para evitar chorar. Não deu certo. Quando ela abriu os olhos, as lágrimas verteram, rolando por sua face.
- Algum problema, senhorita?
Ao reconhecer a voz de Rinnah, Elora enxugou rapidamente as lágrimas e sorriu, disfarçando.
- Imagina. Só estou emocionada por causa do meu casamento.
- Eu imagino. - Rinnah colocou o cesto com mantimentos em cima da mesa. - O príncipe é um homem bonito e gentil. Tem muita sorte por ele ser apaixonado por você.
- Por que todos dizem isso? - O rosto de Elora ficou vermelho e ela prendeu a respiração.
- É a verdade, não é? Todas as mulheres desse reino dariam a própria alma para se tornarem uma princesa ou pelo menos concubina do príncipe.
- Até você? - Elora soltou a respiração e suspirou.
- Não. Eu não me sinto nenhum pouco atraída por homens. - Rinnah riu enquanto tirava as coisas do cesto.
- E se te obrigassem a se casar com um homem?
- Acho que minha mãe nunca faria isso comigo. Não daria certo. Eu faria um homem muito infeliz, mas, se bem que... - Ela desistiu de falar.
- O quê?
- Nem sempre eles percebem ou se importam se uma mulher gosta ou não. Homens são egoístas. Só o próprio prazer importa para eles.
- Até os elfos sombrios?
- Principalmente os elfos sombrios. Não se preocupe tanto. O príncipe não vai te deixar.
Elora voltou a chorar. Rinnah foi até onde ela estava e tocou seu ombro.
- Qual o problema?
- Eu não gosto dele.
- Não gosta dele ou não gosta de homens? - Rinnah sorriu com doçura e segurou o queixo dela.
- Os dois.
- Você dormiu com ele?
Elora fez que sim com a cabeça.
- Então, você não tem escolha. Terá de se casar com ele. - Ela soltou o queixo dela. - Mas não fique assim. Você ainda pode ter ao seu lado a mulher que quiser... Princesa.
Elora a encarou sem saber o que dizer. Rinnah a beijou.

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