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CAPÍTULO TRINTA E OITO:

꧁ Antes da tempestade ꧂

Dakaria Saint Thomas

Os Estados Unidos não estavam tão frios quanto temíamos que fosse estar. Sentados em um banquinho do lado de fora, Nik e eu observávamos aquela residência escura com mobília nobre que consistia a mansão em que a senhora McCartney fora abrigada. O silêncio absoluto dominou o corredor quando Pamela fechou a porta atrás de si. Nikolas segura minha mão, tão nervoso quanto eu.

— Será que isso era uma boa ideia?— ele pergunta em um sussurro, como se tivesse medo de ser ouvido— Estou com medo que ela só se machuque ainda mais.

— Não sei. Mas tenho medo de que ela se culpe ainda mais por não ter se despedido quando teve a chance.— respondo no mesmo tom, preocupada. Os ouvidos apurados para captar qualquer coisa no quarto oposto a nós, mas não ouvi nem o ranger do piso de madeira.— Eu mataria para ter uma chance de me despedir de Dacre, e mesmo que elas não se amem tanto quanto deveriam, ainda há algum afeto. À sua maneira, a senhora McCartney sempre quis o melhor para Pamela.

— Ela sempre fez tudo errado, Thomas.— Nikolas suspirou, balançando a cabeça.

— Humanos estão fadados a fracassar, infelizmente, por mais de uma vez.

Nikolas me olha com curiosidade.

— Você está com pena da moribunda, não está?— ele pergunta sem soar especialmente rude.

— Não exatamente. Tenho pena daqueles que vivem sem amor, Nik. Principalmente quando morrem sem entender o seu significado— baixo o olhar e balanço a cabeça— Não deveria haver amor maior do que o de uma mãe para com sua filha. Esperava que a senhora McCartney visse a garota forte que criou e... quem sabe, pedisse perdão.— dou de ombros, talvez esteja sendo esperançosa demais. Sincronizados, nós olhamos para a janela à nossa esquerda, é sábado de manhã. Creio eu que George deve estar dormindo ainda e posso visualizá-lo perfeitamente, adormecido, a cabeleira ruiva bagunçada no meio de um monte de lençóis brancos. Sorrio, mal nos separamos, já sinto sua falta.

— As vezes não tenho certeza se a acho tremendamente tola ou sábia.— Nikolas comenta, voltando a me olhar. Eu cerro os olhos para ele, um tantinho zombeteira mesmo que o clima nos pressione a ficar sérios.

— Vou fingir que não me chamou de tola. Então, obrigada.

— Por nada, tolinha.

George Weasley

A nevasca a cumprimentaria antes que eu pudesse fazê-lo, previ.

Sábado a noite, as gordas gotas de chuva foram substituídas pelos suaves e gelados flocos de neve. Estava terrivelmente entediado desenhando círculos na janela do quarto quando vi os primeiros flocos caírem lentamente em uma dança encantadora e irritantemente lenta.

Eu poderia ter ido a festa para distrair a mente, mas não estava exalando tanta bateria social quanto normalmente costumo exalar e resolvi me trancar na torre para a irritação dos meus irmãos.

— Você só pode estar me tirando, Georgie!— Fred reclamava. Tem uma lei impregnada em sua cabecinha de que ele não pode ir em uma festa sem mim pois isso sempre acaba mal, como se, caso um gêmeo comemore qualquer coisa sem o outro, vai estar atraindo o azar para si.

— Vamos, George, é a nossa primeira vitória do ano! A gente tem que comemorar!— Rony diz, animado, estava ansioso para beber com Fred e comigo, coisa que a gente não permitia em anos anteriores.

— Divirtam-se.— eu resmunguei de costas para eles.

— Jesus Cristo, Georginho, que depressão, sua garota logo mais está aí.— Lino se encostou na parede do meu lado e eu o olhei de rabo de olho— Você anda muito carente.

— Eu não dormi bem essa noite, estou morrendo de sono.— falei com sinceridade e mau humor. Eu tenho total direito de ficar com saudade da minha garota em paz.

— Ela iria querer que você comemorasse a sua vitória com seus melhores amigos, isso é certeza.

— Eu sei o que ela iria querer, Lino, muito obrigado, mas eu realmente estou com sono agora. Bufo e me levanto, apenas para ir me  deitar em minha cama, após fechar os dosseis.

— George, não corta minha onda, você vai vir comigo sim!— Fred agarrou meu pé direito e eu empurrei seu peito com o pé esquerdo enquanto ele me puxava para fora da cama— Onde já se viu? Não perdemos nenhuma festa desde o segundo ano e você vai ficar na cama com saudade da sua mulher!?

— Vou.

— Ah, eu vou indo.— Rony joga as mãos para cima e se retira do quarto.

— Vá com ele, troço.— liberto-me de Fred e me enfio debaixo das cobertas, acomodando-me no conforto, o sono me abraça sem a menor demora.

— Ele não é tão legal assim, ele é mais novo!— Fred bate o pé, birrento— Eu vou me dar mal se for sem você!

— É uma presunção tola, Fred.— resmungo com os olhos fechados e o rosto afundado no travesseiro— Agora, se me dão licença, eu vou fingir que esse travesseiro é minha garota.

— Eca.— Lino fala.

— Para dormir de conchinha, seu tarado.— o fulmino com o olhar através da cortina fina que nos separa.

— Vai, se for na festa com a gente, eu durmo de conchinha contigo mais tarde.— o Jordan oferece, zombeteiro.

— Você consegue passar um dia sem soltar uma frase que te tire do armário?— Fred pergunta e eu volto a afundar o rosto no travesseiro. Eles não calam a boca nunca!

— Que que eu falei demais? Você sabe que eu e o George formaríamos um casal lindo. Tem que concordar.

Eu os odeio. Profundamente.

— Ele tem a minha cara, e eu e você não combinamos, sabe, eu sou lindo demais, não estamos no mesmo nível. Não há o menor encaixe, mano.

— Não, nada a ver. Eu sou mais o George.— Lino fala, só para implicar— Aposto que ele beija melhor do que você.

— Escuta aqui, seu merdinha...

— Saiam daqui, pelo amor de Godric Griffindor— imploro e sou ignorado.

— George, manda ele parar de ser gay!

— Qual foi? Eu só falei o que eu acho.

— Você não devia achar merda nenhuma. Eu pego mais garotas que ele.

— Ui, que garanhão!— Lino caçoa, consigo ouvir sua voz mesmo cobrindo os ouvidos com força— Qual vai ser? Vai me mostrar como que faz, bonitão?

— Sai, porra! Georgie, ele quer me pegar!— Fred pula em mim e eu sei que não vou conseguir dormir tão cedo.

[...]

O afago em meus cabelos faz com que eu me remexa em meu sono pesado e profundo. Meus olhos vão de um lado para o outro antes que eu me dê conta de que tenho que abri-los, mas a vontade é o que me falta. Sinto um peso no colchão atrás de mim e bufo querendo dormir mais um pouco.

— Sai fora, Lino.— resmungo com a voz rouca, abraçando o travesseiro com mais força. Uma risadinha baixa e gostosa que eu bem conheço faz com que eu me arrepie e acorde quase que imediatamente.

— Que é que você e Lino andam fazendo quando eu não estou, hein?— ela me pergunta quando eu me volto para ela, bêbado de sono. Dakaria está ajoelhada do meu lado, usando uma boina e um casaquinho brancos, um vestidinho rosa pastel por baixo.

— Meu amor!— sorrio agarrando-a bruscamente e a derrubando sobre mim, arrancando-lhe um gritinho de surpresa.

— George, eu estou de vestido!— ela censura e eu a deito do meu lado, enchendo seu rosto de beijos.

— Linda, minha linda, que saudade que eu estava!— falo, jogando cegamente as minhas cobertas sobre seu corpo e a abraçando com força. Dakaria ri e esperneia tentando sair de mim, como ela ousa?!

— Espera aí, ruivinho, do que é que você me chamou?— ela coloca as mãos contra meu peitoral e me afasta. Sua boina caiu e agora seus cabelos volumosos estão bagunçados. Eu esfrego o rosto, tentando me arrumar pelo menos um pouco. Os olhos dela brilham, Jesus, parece que não a vejo tem uma década.

— Minha linda?— franzi a testa, um pouco zonzo de sono ainda.

— Você me chamou de amor?— ela segura meu rosto e mexe nos meus cabelos como se estivesse tentando baixá-los, aposto como estão arrepiados.

— Chamei, amor, algum problema?— pergunto. O ruim é que ela é tão linda. Essa pele perfeita, olhos redondinhos que quase fecham quando ela sorri, seus dentes da frente são pouco maiores que os outros, ela é minha coelhinha favorita. Faço beicinho e belisco a sua bochecha.

— Não, nenhum, amor.— ela sorri docemente e eu tenho vontade de explodir. Inferno, eu amo essa garota. Meu coração palpita e eu fico feliz que nem a Pig, a coruja super enérgica do Roniquinho— Mas o que é que você e Lino tem feito para você achar que ele viria te fazer cafuné, hum?

Eu dou risada e afundo o rosto na curva de seu pescoço, beijando-o e a fazendo se encolher.

— Longa história.— arregalo os olhos e me afasto. Nós rimos. Fico bem mais feliz agora que ela está aqui.

— Devo me preocupar? Lino vai roubar o meu homem?— ela passa as mãos na gola de minha camisa com um sorriso malicioso nos lábios.

— Ah, seu homem? Eu sou seu homem?— me divirto, subindo nela e me enfiando no meio das suas pernas.

— Ah, é sim, você sabe que é meu homem.

— E você é minha mulher?— baixo o tom para lhe perguntar.

— Até que a morte nos separe, meu bem.— ela sussurra de volta.

— Uhh, já chegamos nesse nível.

— Hm, eu acho que sim, acho sim.— ela diz e me abraça quando eu a beijo, carinhosa e lentamente.

— Pensei que não te veria hoje.

— Foi um dia puxado para Pam, ela quis voltar o quanto antes.— ela comprime os lábios e balança a cabeça, a preocupação tomando conta do seu semblante— Já despachei Lino para que ele fosse consolá-la.— ela conta e eu olho ao redor, o quarto está vazio se não por nós dois, que horas são?— Acho que ele tem mais jeito para lidar com o humor dela, numa hora dessas.

— A variedade que ela tem disponível para se distrair é de se impressionar.— ironizo, lhe arrancando um sorriso. Falar sobre o triângulo amoroso de nossos amigos é nosso passatempo predileto.— Mas Fred não é tão bruto quanto você pensa, sabe? Eu e ele não somos tão diferentes assim.— defendi meu gêmeo. Apesar de ser um tapado que não pensa antes de abrir a boca a maioria das vezes, ele sabe sim consolar quem precisa. E ele se importa mesmo com Pamela, mais do que vai admitir.

— Eu não queria arriscar, desculpa.— ela faz beicinho e eu reviro os olhos soltando um grunhido.

— Você tem sorte que é muito linda, muito minha.— digo e ela tenta segurar o sorriso bobo, mas seu olhar a entrega— Promete que não vai mais sair, eu fiquei muito mal.— faço careta, dramático.

— Fred acabou de me contar.— ela ri— Se te consola, eu também não me diverti tanto nos Estados Unidos.

— Não consola, mas vale a tentativa.— admito. Ela tinha motivo para ficar cabisbaixa, indo visitar alguém em seu leito de morte— Promete que não vai mais me deixar?— ergo o mindinho para perto do seu rosto, ela sorri e enlaça o seu no meu.

— Prometo, Georgie, eu prometo.

[...]

Nota da autora:

E aí, vadia, já leu DUTY || Regulus Black? A fanfic está concluída e só aguardando pelos seus  comentários.

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