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CAPÍTULO VINTE E CINCO:

꧁ Não confie no Weasley ꧂

Dakaria Saint Thomas

Quando me jogo na cama, estou soltando um suspiro apaixonado. Encaro o teto e me perco em pensamentos. Brinco com a coruja de prata que está sentada no meu peito e nós vamos nos conhecendo. Queria dar um nome para ela, mas estou ocupada demais pensando em como o garoto que me deu ela é perfeita. Estou tão bêbada de apaixonada que parece que estou me afogando em oxitocina e que corações imaginários estão rondando minha cabeça com a cara dele estampada.

— KARIA!— palmas fazem com que eu me sente subitamente e eu me deparo com uma Pamela colérica. Dou meu melhor sorriso e me levanto da cama correndo para abraçá-la.— Sua louca fodida, eu deveria te bater, você some assim e volta como se nada tivesse acontecido?— ela pergunta cruzando os braços e se recusando a me abraçar de volta.— Você esteve sozinha o dia todo?

— Não— me afasto dela e ela me encara com desconfiança.

— Cê tá chapada?— ela segura meu rosto e me examina minuciosamente, eu dou risada. Pam sabe que eu não brinco com esse tipo de coisa.— Por que esse sorriso idiota?

— Eu estava com George, ele me achou mais cedo e ficou comigo até agora.— Pamela revira os olhos e solta meu rosto.

— Claro que ele achou, não sei porquê fico surpresa. Aqueles cachorros tem um faro e tanto— ela caçoa, amarga, tirando a capa dos ombros e a jogando na cama— e devo dizer que fico extremamente ofendida que você sequer tenha aparecido para jantar conosco se estava ocupada por aí com aquele...— minha amiga se interrompe quando eu seguro seu rosto e a obrigo a fazer bico de peixe. Pamela franze a testa e seus olhos azuis cintilam em confusão— Karia?

— Pamela, eu estou apaixonada.— admito o que meu coração não para de sentir. É uma excitação surreal, ele fez meu dia tão perfeito! É a primeira vez em anos que eu não me divirto assim em meu aniversário, eu sempre senti como se merecesse ficar mal, mas passar esse tempo com George me deixou tão acima das nuvens que eu até me esqueci que hoje era meu aniversário.

— Uau.— Pamela tira minhas mãos do seu rosto e segura meus pulsos— que chocante.— ironiza.

— Não, tipo, você não está entendendo, Pam.— ela me dá as costas para ir para a sua cama se sentar e tirar as botas. Eu a sigo e me sento do seu lado— Eu estou muito apaixonada. Ousaria dizer perdidamente apaixonada! Ele... Ele é engraçado e tão bobo...— eu digo, inspirada. Seguro as mãos de minha amiga e ela me encara com atenção— É. Talvez eu esteja gostando muito dele. É o fim do mundo!— eu a solto e desvio o olhar afundando as mãos no colchão— Santo Cristo, isso é assustador pra caralho, Pamela!

Minha amiga me encara em silêncio por longos e tortuosos segundos.

Por fim, Pamela sorri de canto e balança a cabeça. Ela esfrega o rosto e vem me abraçar.

— Garota besta, calma.— ela me consola e eu me permito surtar nos seus braços.

— Pamela, eu juro para você que o George é o melhor garoto que eu já conheci.— murmuro como se estivesse lhe contando um segredo. Meu coração está acelerado até agora, bate fortemente como se fosse sair do peito— E-ele é tão fofo, tão bonito e charmoso, e confiante também! E-ele...

— Shh! Fica quietinha, Karia— ela cobre minha boca— estou demonstrando meu apoio para a sua relação silenciosamente, mas meu ouvido não é penico. Se ficar dizendo o quanto ele é perfeito para mim, eu vou ficar com ranço de você e eu não quero que isso aconteça.

Passo a língua na palma da sua mão e ela me bate e me empurra.

— Eca, Karia!— ela seca a mão na minha roupa que eu troquei ainda há pouco, tendo acabado de sair do banho quando ela chegou.

— Você está apoiando minha possível relação com George Weasley agora?— eu a pergunto, surpresa. Pamela recolhe os lábios e olha para cima se ajeitando na cama.

— Amiga, você sabe que eu quero o melhor para você sempre.— ela resmunga, não tem muito jeito com esse tipo de conversa. Pamela é do tipo que prova seu amor com atitudes, não é muito de usar as palavras— E, Karia, eu nunca te vi tão...— ela arregala os olhos e bate nos meus cabelos, os jogando para trás e me arrancando uma risadinha— reluzente. Você está brilhando mais do que qualquer estrela, amiga.

Sinto minhas bochechas queimarem e encolho os ombros.

— Eu não gosto desses garotos, você está cansada de ouvir.— apertei os lábios e sacudi a mão com o polegar voltado para cima. Pamela sorri e bate na minha mão, rindo— Eu os acho arrogantes, irritantes, imprudentes e completamente desnecessários!— ela continua— Mas...

— Santa Rowena, está mesmo acontecendo!— eu começo a me abanar como que para secar as lágrimas de emoção pela grande revolução que começará a seguir.

— Para de ser idiota!— ela me empurra e eu quase caio da cama— Eu ia dizendo que... por mais que eu os deteste... vou tentar aturar eles porque dá para ver que esse garoto está fazendo muito bem a você. E qualquer um que é seu amigo...— ela revira os olhos como se doesse dizer essas palavras— É meu amigo também.— ela sibila, emburrada, mas um sorrisinho discreto está em seus lábios. Fico tão empolgada que pulo encima dela e a prendo em um abraço de urso.

— Obrigada, obrigada, obrigada!— eu beijo seu rosto e ela luta para me afastar como um gato raivoso.

— Sai, sai, sai!— ela grita e eu a solto, ficando de pé em um pulo. Só descobri o quanto a benção de minha melhor amiga me era importante quando a recebo.

— Eu te amo, estou muito orgulhosa de você.— digo colocando as mãos sobre o coração. Pamela fica vermelha.

— Para de falar merda, sai daqui!— ela olha para baixo e se ajeita, envergonhada.

— Ah, mas eu vou mesmo!— confirmo, empolgada eu corro para a porta.

— Ué, espera aí! Vai aonde?— ela fica confusa. Eu abro a porta e a lanço um sorriso maroto por cima do ombro.

— Seu ouvido não é penico, mas o de Nikolas será!

[...]

Ando de braços dados com meus melhores amigos, empolgada que eles dois estejam dispostos a finalmente se enturmar dignamente com os rapazes. Ignoro a névoa ranzinza que cobre a cabeça de Pamela e troco sorrisos com Nikolas.

A semana tem sido trabalhosa. Temos muita lição para fazer e infelizmente nos juntarmos para sair não dá para encaixar no nosso horário, então George e eu combinamos que pelo menos deveríamos nos juntar para estudar — ou só nos juntar, já que é previsível que eles vão mais querer conversar do que nos deixar trabalhar de verdade. Como os rapazes odeiam a biblioteca, George insistiu para que nos encontrássemos no jardim e é para lá que estamos indo no fim das aulas da quarta-feira.

O clima da tarde está ameno, delicioso eu diria. O jardim está movimentado e eu sei que este é um daqueles momentos que eu vou guardar no meu coração para sempre, porque por mais simples que seja, é lindo. Quando chegamos no jardim, não é nada difícil ver os garotos, eles estão sentados entre as raízes das arvores — sem nenhum material em mãos, diga-se de passagem — e George se levanta assim que nossos olhares se cruzam. Um sorriso lindo ilumina seu rosto sardento e ele vem correndo me cumprimentar com um abraço caloroso e um beijo demorado na bochecha depois de me tirar do meio dos meus amigos. Não nos beijamos em público nem nada, mas isso não me incomoda, a forma como ele me olha já me deixa muito confiante. Retribuo o abraço e ele gira para deixar o braço por cima do meu ombro, me puxando consigo para perto dos outros. Lino e Fred sorriem e acenam para mim, um mais amistoso que o outro.

Nikolas se senta ao lado de Lino e Pamela chuta os pés de Fred antes de se sentar ao lado dele para poder se encostar na arvore. Fred lança um olhar significativo para George como se quisesse mostrar que ela estava provocando. George o responde sem abrir a boca e Fred bufa impaciente enquanto Pam tira a mochila das costas e coloca o material no colo.

George e eu nos sentamos de frente para eles e Fred cutuca Pamela com o cotovelo. Minha amiga o olha com seu olhar assassino de sempre e eu pigarreio alto como um lembrete de que ela prometeu se comportar. Pamela respira fundo e revira os olhos. Fred lhe estende a mão.

— Bandeira branca?— ele pergunta, eu me encosto em George, porém não o olho de volta quando sinto que ele está me encarando.

Pamela comprime os lábios, desgostosa. Quando Pam olha nos olhos do Weasley, algo em meu radar apita bem alto ao fundo, mas prefiro não tentar adivinhar nada agora. Cerro os olhos e um sorriso puxa o canto do meu lábio.

— Bandeira branca.— ela concorda e segura a mão dele, mas a afasta abruptamente no segundo seguinte— Au, seu maldito!— ela bate no ombro dele com o livro e arranca risadas de George e Lino.

— Sempre funciona.— George balança a cabeça, quase orgulhoso.

— Águia tola— Fred sorri maliciosamente para Pamela— Primeira lição? Não confie em mim, gatinha.

— O que foi que aconteceu?— Nikolas pergunta arrancando risadas dos outros rapazes incluindo a minha. Antes que eu sequer pensasse em explicar, sem que os outros vissem, George colocou a mão sobre a minha no gramado. Eu o olhei e ele já estava me olhando de rabo de olho. Desviamos o olhar ao mesmo tempo e eu seguro sua mão de volta sentindo os diabretes agitados no meu âmago.

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Nota da autora:

Tá tudo indo tão bem, né? O que será que poderia dar errado? :)

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