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CAPÍTULO VINTE E UM:

꧁ Confiança ꧂

Bato na porta e espero. Fred cruza os braços, impaciente.

— Eu vou fazer essa garota pagar— ele sibila para mim, a cada segundo que passa, ele fica mais revoltado com a situação. Inquieto, esse animal vive com sede de vingança. Mas eu não vou deixar ele fazer nada com Dakaria, mas nem fodendo, e acho que nem com a amiga dela que eu não gosto tanto. Tem algo muito mal contado nessa história.

— Segura tua onda.— sibilo de volta e ele revira os olhos. Não há resposta do outro lado, mas eu sei que ela está aqui. O Mapa do Maroto não mente. Bato mais uma vez na porta— Dakaria! A gente precisa conversar, querida!

— Já vai!— ela grita do lado de dentro e nós esperamos. Em dez segundos, a porta se abre. Fred e eu entramos e eu tiro meu irmão da minha frente. Dakaria recua e franze a testa pela forma como invadimos. Eu não queria começar com acusações, mas Fred já chegou apontando para Pamela.

— Qual é a porra do seu problema, garota?!— ele começa— O que foi que deu em você para atacar minha melhor amiga?!

— Fred, segura a onda, cacete!— eu o puxo pelo braço e o empurro para que fique atrás de mim, andando de um lado para o outro como um dragão faminto e enjaulado.

Pamela, que está sentada em uma escrivaninha apenas revira os olhos e volta-se para o que quer que esteja fazendo ali. Eu olho para Dakaria e respiro fundo.

— Oi, gatinha, tudo bem?— soou bem mais calmo, até porque não foi nada com alguém importante para mim. Mas alguém importante para mim está sendo acusado e eu não quero que ela pague qualquer consequência, porque quando Fred quer se vingar de alguma coisa, ele vai até o fim e nada pode impedi-lo.

— Tudo. O que estão fazendo aqui, Georgie?— ela pergunta, se abraçando. Depois eu me derreto por tê-la me chamando assim— O que há com seu irmão?

— Então... não sei se vocês sabem, mas umas garotas estão todas cobertas de merda aí pela escola, e uma delas é a melhor amiga do Fred, a Marla Caroline e ela...— eu me interrompo quando Dakaria revira os olhos e coloca a mão na cintura como se já tivesse ouvido essa bobagem.

— Hã, vai dizer que ela foi pedir a ajuda de vocês?— a Thomas pergunta.

— Ela.. ela disse que foi você que atacou ela. É verdade?— eu pergunto, abobalhado, não acredito nisso.

— Espera aí, como é que é?— Pamela bate a mão na escrivaninha e se levanta abruptamente, arranhando a cadeira no chão, os dedos pretos como se ela tivesse mexido com carvão.— Aquela vadia está acusando a Dakaria por aí!?— Pamela se revolta.

— Sim, ela disse com todas as palavras que foi a Dakaria que a atacou.— Fred bufa colocando as mãos na cintura.

— E daí se foi?— Dakaria levanta a sobrancelha e cruza os braços. Eu a olho, um tanto chocado.

— Como assim?

— Não vejo como isso seria da conta de vocês.— Dakaria me diz com simplicidade e até um pouco de aspereza.

— É óbvio que é da nossa conta, ela é nossa amiga.— Fred retruca, vindo para o meu lado. Pamela vem para o lado de Dakaria e a divisão tensa do cômodo me deixa desconfortável. Sacudo as mãos como que para espantar o clima irritante. Pam e Fred se fulminam com o olhar.

— Pau no seu cu e no da sua amiguinha, Weasley.— Pamela sibila.

— Garota, você não quer brincar comigo.

Você que não quer brincar comigo. Você não vai gostar se eu calar essa maldita boca por você.— eles dão um passo na direção um do outro e Dakaria e eu intervimos, os empurrando dois para trás.

— Ah é? Que medinho.

— Calem a boca.— eu estalo a língua atraindo a atenção dos dois— Por que é que vocês atacariam a Marla desse jeito?

— Aquela garota estava falando babaquices sobre mim.— Dakaria arregala os olhos e arregaça as mangas da camisa social que usa.

— Por que ela sequer se importaria com o seu nome?— Fred pergunta.

— Não. Ela não se importa com o meu nome.— Dakaria me olha— Ela se importa com o seu.

— E o que é que eu tenho a ver com isso?— levanto os ombros sem entender mais nada.

— Vai dizer que atacou ela por ciúmes?— Fred diz com um pouco de acidez. Dakaria o olha de canto com tédio.

— Garoto, se toca. Sua amiga é obcecada por você, George, tá sabendo?

— Ah, para.— eu deixo escapar uma risada, descrente. Pamela e Dakaria trocam olhares.

— Eu falei que ele não ia acreditar.— minha amora fala e eu sinto que meu cérebro pifar um segundo. Como assim? Como eu nunca notei?

— Espera aí, é sério?

— George, eu não queria te falar nada, mas desde o último fora que eu te dei, minha orelha está fervendo e é sempre meu nome na boca daquela garota. A primeira vez, ela me importunou no banheiro dizendo que, já que eu tinha te colocado para correr, nem precisava me preocupar já que ela já o tinha consolado.

Meu rosto se contorce em uma careta e eu demoro para processar.

— E por "consolar", ela queria dizer...— Pamela começa a explicar como se eu fosse retardado demais para chegar a uma conclusão sozinho.

— Eu sei o que quer dizer, obrigado.— a interrompo e olho para Dakaria, as peças se encaixando.— Não era da Gina que você estava falando quando me mandou perguntar o que havia de errado para minha melhor amiga.— concluo. Dakaria morde o lábio e balança a cabeça negativamente.

— Por que caralho ela ia insinuar que transou com o George? Eles nunca nem ficaram.— Fred não aceita de jeito nenhum o que nos falam.— Não faz sentido nenhum...

— Senhor Weasley, eu sinto muito se não acredita em mim, mas não permito que me tache como mentirosa.— Thomas falou com uma postura e confiança impressionantes.— Se isso for acontecer, peço para que se retirem imediatamente do meu quarto. Os dois.

— Não.— eu esfrego a testa como que para clarear os pensamentos— O que mais ela te disse?

— Isso não é...

— Ela e a amiguinha dela estavam falando que vocês dois juntos não fazem sentido, que você só está temperando ela para comer e que logo mais vai voltar para a pista porque rapazes como vocês não ficam presos por muito tempo.— a McCartney interrompeu a amiga e falou rápida e claramente— Ah, e que um único motivo de vocês estarem de casalzinho, é porque ela te chupa bem.— Pamela me mede de cima a baixo com desgosto como se tivesse sido eu quem estava falando tamanhas escrotiçes.

Um silêncio extremamente incômodo nos devora e me surpreende que até meu irmão tenha ficado quieto. Eu olho para Dakaria porém ela desvia o olhar, fugindo do contato visual.

— Se vocês chamam Karia de mentirosa, estão me chamando de mentirosa.— Pamela diz, encarando meu irmão— Porque eu também estava lá e fui eu quem explodiu a privada delas e elas tem sorte de eu ter sido tão boazinha. Eu não gosto de vocês, mas é só me dar um motivo, como esse, estupido para um caralho de defender aquela fodida, e eu juro que eu mato os dois.

— Vai se foder, garota.— Fred diz rispidamente e sai do quarto batendo a porta. Ele está magoado, sua confiança foi quebrada. As garotas nos afirmaram com tanta convicção que praticamente não houve espaço para questionar sua inocência. Eu acredito nelas, e sei que ele também, o que é pior já que ele não esperava que sua melhor amiga, a chorona e indefesa Marla Caroline de mais cedo, fosse capaz de falar esse tipo de coisa sobre uma garota tão doce quanto Dakaria. Pior ainda, supostamente por minha causa. Pamela infla as narinas e se prepara para ir entrar em uma outra briga com meu gêmeo, mas eu agarro seu braço e a faço parar.

— Deixa ele.— eu a peço o mais gentilmente possível. A garota me fulmina com o olhar, mas é do meu irmão que estamos falando e eu não vou simplesmente ceder. Eu não vou deixar ninguém perturbá-lo quando ele acaba de ser magoado. E é difícil magoar Fred. Ele precisa de espaço para esfriar a cabeça.

— Não toca em mim, garoto!— ela se solta e eu fico na frente da porta.— Sai do meu caminho.

— Pamela.— Dakaria chama com firmeza, atraindo nossa atenção. O semblante sério, vejo ali um quê de uma líder— Deixa o garoto em paz, ele não tem culpa de nada.

A McCartney olha para cima e respira fundo.

Tá bem.— ela bufa depois de um milénio e me lança uma olhada— Eu vou ficar com Nik.

Relutante, eu a dou passagem rezando para que Fred tenha saído da torre dos nossos passarinhos em tempo. Não preciso mesmo que esses dois se atraquem em uma briga violenta depois de terem passado um dia quase que em paz.

Quando ficamos só eu e Dakaria no quarto, eu não sei nem por onde começar. Ela sorri para mim e prende os cabelos negros e cheios em um rabo de cavalo baixo.

— Me desculpa por isso... eu.. eu não fazia ideia.— digo, sem jeito. Thomas dá de ombros e se afasta de mim, indo se sentar em sua cama.

— Tudo bem. Acontece, eu só lamento esse clima chato que ficou.— ela diz, sempre com uma postura de realeza, eu sorrio e vou me agachar na sua frente— Você não pareceu se abalar muito com o que eu disse.— ela comenta, tombando a cabeça para o lado, os olhos castanhos cintilando de curiosidade.

— Eu nunca morri de amores pela garota, então não me dói tanto, mas estou chateado, é claro. A gente era amigo... ou sei lá.— balanço a cabeça.

— Eu sinto muito, George. Mas eu não estou mentindo.— ela me olha nos olhos como se buscasse alguma desconfiança.

— Se eu tivesse a mínima dúvida quanto a isso, eu não ficaria aqui.— sou sincero, transparente. Dakaria morde o lábio e pega minha gravata, brincando com o tecido entre os dedos. Jogo os braços para cima do seu colo para me segurar nela.

— Que climão.— ela deixa escapar um sorriso e eu a imito.

— Puta clima chato.— concordo e nós rimos.— Mas não foi mais chato do que você ter que ouvir aquelas merdas.— balanço a cabeça, irritado por ela.

— Isso acontece no mundo das garotas.— Dakaria diz com um pouco de indiferença.— Eu vou sobreviver.

— Bom. Que bom.— faço beiço e mordo a bochecha— Sabe que não é desse jeito que eu penso, né?

— Relaxa, George.— ela ri e se inclina para mim, usando minha própria gravata para bater de leve no meu nariz.— Bem... eu acho que pelo menos uma parte é verdade.

— Que parte?— cerro os olhos, curioso. Thomas faz uma careta meiga e encolhe os ombros.

— Que você quer ir pra cama comigo.— ela responde em voz baixa, quase um murmúrio.

Me surpreende ela não ficar roxa com tal fala. Me ajoelho e me apoio em suas coxas para ficarmos da mesma altura.

— É. Isso não é uma mentira.— confesso e ela sorri de canto, tímida demais para manter o contato visual por tempo demais.

— Uma pena que amigos não fazem esse tipo de coisa.— ela provoca e eu me inclino na sua direção, eu não ia tentar abrir suas pernas, mas de algum jeito acabei entre elas.

— Bons amigos fazem, sim.— sussurro aproximando nossos rostos e a beijando. Dakaria traz a mão para minha bochecha e retribui. A situação irritante de antes já vai sendo superada. Meu bom humor chega como se fosse ficar.

— Eu não vou para cama contigo, senhor Weasley.— ela sussurra contra os meus lábios. É impossível conter meu sorriso presunçoso.

— Disse ela já na cama.

— Cala a boca, garoto.

— Me obriga, querida Amora.— e ela agarra meus cabelos e me puxa para um beijo afobado e quente. Santo Deus, eu preciso me segurar muito para não ir para cima dela.

E mesmo assim eu falho. Todos os problemas do mundo são esquecidos quando sua língua se junta à minha. Eu agarro suas coxas e as aperto querendo puxá-la para o meu colo ou empurrá-la para a cama, deixá-la deitada sob meu corpo e fazer a festa como tenho sonhado. Mas ela me diz que não vai para a cama comigo e eu finjo que acredito.

Veremos até quando, minha linda.

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