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CAPÍTULO QUINZE:

꧁ Responsabilidades primeiro ꧂

Dakaria Saint Thomas

— EI!— o grito de Pamela me arrancou de súbito dos meus devaneios e eu acabei arranhando o violino. Fiz careta e o afastei do rosto do instrumento, me voltando para a minha melhor amiga que ajeitava a mochila no ombro. Franzi a testa, confusa.— Terra para Dakaria, alguém presente?— ela zomba, eu ignoro.

— Onde você vai?— pergunto. A morena prende os cabelos curtos e lisos em um rabo de cavalo alto, solta um suspiro e de repente seu semblante transmite cansaço.

— Me encontrar com o Weasley na biblioteca. Sabe, precisamos estar em um lugar público. Deus sabe o que eu faria com ele se ficássemos a sós e eu tivesse uma varinha em mãos.— ela comenta, ironicamente colocando sua varinha na sua cama.

— Sabe, eu levaria minha varinha, Fred Weasley tem cara de quem não se importa com a plateia.— levanto as sobrancelhas. Pamela morde o lábio, pensando melhor, por fim, pega a varinha de volta.

— Excelente ponto.

— Mas por que é que você vai se encontrar com o Weasley?— pergunto, confusa.

— Ele é minha dupla, doida, tá esquecida?— Pamela se aproxima de mim apenas para me dar um peteleco na testa. Meus olhos crescem.

— Cacete, o trabalho do Snape!— me recordo. Pamela sorri de canto e revira os olhos.

— É difícil pensar em trabalho quando está se apaixonando por um paspalhão que te leva para tocar o terror nos professores?— ela debocha.

— Ah, cala a boca. Eu tenho que ir procurar o George para resolvermos logo isso.— coloco meu violino na bolsa que estava aberta sobre minha cama.

— Eu tenho que ir. Qualquer coisa a gente se esbarra.— ela se despede e sai. Eu corro para o banheiro para arrumar os cabelos mais uma vez, tomar um banho rápido e colocar umas roupas mais bonitinhas, mesmo que estas fossem ficar cobertas pela capa. Coloco meus tênis rosa pastel, calça jeans branca e uma camisa social debaixo do suéter beje. Penso em prender parte dos cabelos com um lacinho, mas algo me diz que George iria rir muito da minha cara, reforçando sua opinião sobre meu jeito de "princesa".

Ah, dane-se. Eu pego o laço e termino de ajeitar os cabelos pronta para ir atrás de minha dupla. Ajeito a mochila no ombro e deixo o dormitório às presas.

Não faço ideia de por onde começar, à quem perguntar sobre seu paradeiro então é previsível que eu gastei muito tempo andando atoa. O castelo não é nada pequeno. Procurei no Grande Salão, no Jardim, no Saguão, até na cozinha pensando que ele poderia ter a invadido e fui atacada por vaias dos elfos que ali trabalhavam. Quando estava prestes a me dirigir para a torre da Grifinória, em um dos corredores principais que me levaria direto para a escadaria dos leões, na maior cara de pau, encontrei um ruivo idêntico a ele se atracando com uma loira a vista de tudo e todos.

— Ei!— bato fortes palmas, assustando o casal que imediatamente se virou para mim, os rostos corados pela pegação intensa. Fred até tirou a mão de dentro da blusa da loira, mas seu rosto se suavizou assim que me viu.

— Eu não sou o George.— ele esclarece como se eu tivesse cogitado isso.

Eu nem cogitei isso? Hm, que estranho. Sacudo a cabeça deixando tais divagações para mais tarde.

— Não, eu sei.

— Que bom.— o ruivo arregala os olhos e volta a beijar a loira, dando a conversa por concluída.

— Hã, licença!— eu me aproximo deles e vou cutucar o ombro do ruivo como uma criança intrometida. Fred interrompe o beijo mais uma vez e revira os olhos antes de me encarar.

— Eu estou meio ocupado agora, senhorita Thomas.— ele aponta o óbvio. Eu e a garota nos olhamos e ela sorri, é simplesmente muito linda, parece uma boneca, os olhos escuros e profundos. Sorrio de volta para ela, como quem lamenta.

— Pode me emprestar ele, rapidinho?— peço, o mais afável possível.

— Não.— Fred me corta.

— Claro, tudo bem.— responde a garota com a respiração descompassada, ela afasta Fred e ajeita os cabelos loiros como se seus fios fossem de ouro.— Eu te disse que não poderia demorar, Freddie.— ela olha para o ruivo que faz biquinho. Tenho vontade de revirar os olhos, porém minha educação me impede.

— Ah, fica, por favorzinho.— ele usou o mesmo tom manhoso que George usa comigo quando bem entende. Céus, suas vozes ficam terrivelmente idênticas assim. Até eu me arrepiei.

Respiro fundo e viro o rosto esperando eles se despedirem logo.

— Não se preocupe, a gente se encontra por aí.— ela diz e o rouba um selinho, desvencilhando-se de nós dois e acenando para mim com educação. Os olhos maliciosos do ruivo a acompanham e ele sorri e acena quando ela olha para trás levando os dedos à boca, muito satisfeita com o que ele lhe proporcionou. Por segundos, dissociei, pensando na noite passada quando George me provocou beijando minha bochecha demoradamente e me privou do sono. Me remexi tanto na cama que é possível que haja um buraco dos meus pés no estofado. Esses garotos tem o dom de nos deixar assim. Volto a olhar Fred ainda com os pensamentos em seu irmão e o ruivo cruzou os braços, levantando a sobrancelha. A cara amarrada como se não estivesse só sorrisos segundos antes.

— Queridinha, você é muito abusada, está sabendo?

— Você sabe onde George está?— pergunto, ignorando sua fala.

— Empatou minha foda por causa disso?!— ele arregala os olhos, indignado.

— Ao que parece, eu libertei ela.— sorrio de canto. Fred cerra os olhos e me examina de cima a baixo como uma forma de deboche.

— Cê não faz ideia do que tá falando.

— E você? Sabe onde ele está?— pergunto. Fred umedece os lábios e começa a olhar para baixo, batendo nos próprios bolsos. O encaro com tédio até que ele pare de ceninha. Ele me olha, a cara do cinismo.

— Puts, eu jurava que tinha deixado ele nesse bolso aqui!— seu tom pesa em sarcasmo, garotinho insolente. Entendo Pamela.— Espera, tem outro jeito— Fred leve os dedos às têmporas e fecha os olhos com força como se precisasse se concentrar.— Eu posso tentar contatá-lo.

Eu puxo seu braço para que ele pare de tirar onda com minha cara, irritada, e ele se desmancha em risadas.

— Ok, eu entendi.— resmungo, emburrada.

— Nós não nascemos grudados, gracinha.— Fred inclina a cabeça para o lado e passa a mão nos cabelos lisos, ajeitando-os com facilidade para trás.— Não faço ideia de onde ele está.

— Sabe, eu entendo porque Pamela quer tanto chutar seu rabo.— levanto a sobrancelha. Fred ri e me mede de cima a baixo novamente enfiando a mão no bolso para tirar de lá um pirulito.

— Pegue sua senha e aguarde no final da fila.— ele aponta o polegar por cima do ombro e dá a volta em mim, indo pelo caminho que eu vim. Eu até cogito o deixar ir já que ele diz não saber onde está quem eu preciso, mas me lembro de um detalhe.

Corro para a frente do Weasley o obrigando parar de caminhar novamente.

— O que deseja, coisinha irritante?— ele pergunta, abrindo o pirulito. É engraçado ser chamada de irritante pelo garoto mais insuportável de Hogwarts. Cruzo os braços.

— Não deveria estar na biblioteca com Pam uma hora dessas?— quero saber. Passei tanto tempo procurando George, e esse tempo todo Pam estava pesquisando sobre o seu trabalho sozinha? Até parece que eu vou deixar passar isso. Posso não ser tão ameaçadora quanto ela, mas garanto que posso ser tão protetora quanto. E minha amiga não vai fazer um trabalho todo sozinha se a dupla dela está completamente disposta bem na minha frente.

Fred olha para cima, fingindo pensar.

— Hm... deveria?— ele zomba— Sinto muito, não sei do que está falando.— ele dá um passo para o lado, porém eu entro na sua frente de novo.

— Sim. Deveria.— eu falo com firmeza. Ele parece intrigado.

— Não me faça te tirar da minha frente, senhorita, não quero que George me encha o saco depois.

— Você vai ajudá-la com o trabalho.— eu exijo.— É sua obrigação também.

— Ou o quê?— ele desafia.

— Eu vou fazer você se arrepender de deixá-la na mão.

— Ai, que medinho.— ele ri e se prepara para sair de perto de mim mais uma vez. Eu agarro sua orelha e o puxo para baixo, obrigando-o a se curvar para ficarmos com os rostos no mesmo nível.— Ai, ai!— ele reclama segurando meu pulso.

— Se você chateia minha irmã, eu fico chateada, e, eu tenho que te dizer, você não quer me ver chateada, senhor Weasley.— ameaço em voz baixa, olhando no fundo dos seus olhos verdes. Ele fazia careta de dor quando eu comecei a torcer sua orelha como uma mãe dando uma lição em seu filho mais atentado.

— Está bem! Jesus!— ele fala e eu o solto. Fred segura a orelha vermelha e faz bico— Nossa, vocês duas são umas selvagens.— reclama e eu sorrio como se nada tivesse acontecido.

— Que bom que entramos em um consenso.

— Senhor, George disse que você era mais divertida que isso.

— Ele disse?— ok, isso saiu mais empolgado do que o previsto. Fred me encara com curiosidade e eu pigarreio, recompondo-me.— Hã, quero dizer, ah. Que legal... podemos?— eu aponto na direção da biblioteca.

— Dois idiotas.— Fred resmunga e toma a frente esfregando a orelha, nas suas costas, eu abro um sorriso esperançoso e até saltito, só que tenho que cerrar os punhos e manter a postura quando Fred me olha por cima do ombro. O ruivo ri e sacode a cabeça.

— Eu mereço!

— Primeiro as responsabilidades, depois o lazer, senhor Weasley.— cito, andando para o seu lado. Eu me sinto radiante.

— Quero ver você falar isso para o George.— ele rebate.

— Tenho certeza que seu irmão pode corroborar comigo mais facilmente que o senhor, senhor Weasley.

— Corroborar... Jesus, ele tá de quatro por uma nerd. Eu vou espancar esse moleque.

Sem jeito, eu apenas lutei contra o sorriso bobo e falhei miseravelmente.

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