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07


CAPÍTULO SETE:

꧁ Isso NÃO é um encontro ꧂

Eu não sabia exatamente o que esperar enquanto ele me guiava por corredores há tanto conhecidos. E eu perguntava, e ele não respondia. Eu estou começando a temer pela minha segurança. Estamos indo na direção da sala de Sibila e eu não conseguia adivinhar. De mãos dadas comigo, George espia dentro da sala e assim que vê que a mesma está vazia, me puxa para dentro. Ele solta minha mão, fecha a porta atrás de si e eu cerro os olhos, acompanhando-o com curiosidade.

— Me fala o que está tramando ou eu vou embora!— ameaço, George me olha com tédio.

— Não corta o clima, princesa.

— George, eu posso morrer de curiosidade, sabia?— eu choramingo, não sei lidar com suspense. Nunca soube. O ruivo olhou nos meus olhos e sorriu.

— Me chamou só de George.

— Não foi o que você pediu?— fico curiosa com seu comentário.

— Sim. E eu posso te chamar só de Dakaria, senhorita Thomas?— ele quer saber e eu sorrio, sem jeito.

— Acho que não tem porquê não...— murmuro. George volta a pegar minha mão e me puxa para perto da janela, abrindo-a só com uma mão.— Ah, lorde, será que ele vai me jogar daqui?— indago e o ruivo sardento ri.

— Calma lá, princesa.— ele solta minha mão e sai pela janela me deixando alarmada.

— Garoto!— eu o agarro pela gola de seu terno e tento puxá-lo de volta para a segurança.

— Calma, calma, tá tudo bem.— ele ergue as mãos como que para me exibir que seus pés estão bem firmes de onde estão. Eu espio.

O telhado é inclinado, as telhas italianas não me passam uma imagem de segurança. Deve ficar muito escorregadio em dias de chuva, mas hoje não é um desses dias. Eu amo altura, porém não sei se amaria uma queda desta. Olho para George com ceticismo e o ruivo sorri abertamente.

— Vem, pode confiar em mim.

— Eu já não disse que isso não rola?— eu bufo e aceito sua ajuda para sair pela janela também. É mais fácil encaixar os pés nas telhas do que ele faz parecer. Meus ombros relaxam quase que imediatamente. Tudo bem até aqui.

— Eu posso te fazer mudar de ideia.— ele garante e me puxa consigo para mais acima no telhado, ambos temos que nos curvar conforme subimos.

— Isso é loucura, se eu morrer aqui, eu te mato, Weasley!— censuro e o rapaz ri, divertindo-se.

— Me surpreende que tenha aceitado vir.

— Confesso que nunca tive um encontro tão improvisado, fiquei curiosa.

— Uh, então admite que estamos em um encontro?

— Nunca.— eu deixo escapar uma risada e o que me surpreende não é o fato de que tem um terraço que eu nunca havia ouvido falar logo onde ninguém pode acessar, mas sim o piquenique.

Quando meus pés encontram o terraço, eu paro e encaro a coberta vermelha e amarela acolchoada e espalhada no chão. A cesta de piquenique escondendo o que eu espero que seja comida.

Ah, que fofo. Eu olho para George sem acreditar que ele conseguiu ser tão certeiro. Eu amo piqueniques, costumava fazer muitos com minha família... mas meio que perdeu o sentido...

— Pode-se assumir muitas coisas sobre mim, senhorita Thomas, mas é bom destacar que eu sou muito bom no improviso.— George se gaba me arrancando de meus pensamentos e eu sacudo a cabeça tentando prender a atenção só nele. Sorrio para o garoto e nós vamos nos sentar. Eu me deito no chão e admiro o vasto céu azul sobre nós, parecendo tão perto de tão longe ao mesmo tempo.— Então, o que achou para um primeiro encontro?

— Ok... eu preciso admitir.— eu respiro fundo e George me observa de cima. Inferno, ele é um belo modelo. Gosto da cara dele, do jeito que se veste e se comporta. George é do tipo de garoto que não precisa se esforçar demais para deixar o coração de outra pessoa acelerado. Ergo o tronco e me apoio nos cotovelos para o encarar— Isso foi uma boa jogada. Eu amo piqueniques.— reviro os olhos como se estivesse envergonhada de admitir um sonho totalmente infantil.

— Eu também gosto muito.— diz o ruivo puxando a cesta para o seu colo e a abrindo, ele a remexe e eu me sento corretamente para lhe perguntar:

— Você trouxe mesmo comida para nós?— parte de mim não acredita. Seus olhos verdes emcontram os meus e ele dá de ombros.

— Não exigiu muito esforço. E eu vou logo avisando, eu faço um sanduíche de presunto maravilhoso.— ele tira da cesta uma jarra de suco de limão e logo puxa dois copos. Mordo o lábio para controlar o sorriso. Ok, isso parece um encontro.

Mas não é. Somos dois colegas... papeando.

— Estou pagando para ver.— levanto a sobrancelha. George pega dois embrulhos gordos e eu arregalo os olhos quando ele estende um pra mim.— Isso sim, garoto.— comemoro e nós rimos começando a abrir o embrulho de alumínio. Eu nem sabia que estava com fome até então.

Nós começamos a comer em um silêncio confortável, os olhos dele ainda fixos em mim, esperando com expectativa. Mesmo que fosse um sanduíche ruim, eu não deixaria claro, mas de fato está uma delícia. Arregalo os olhos para George e ele sorri docemente.

Sua atitude agora não condiz com a do garoto agitado que todos da escola estão acostumados. George parece tão... sereno.

Eu me sinto muito bem na sua companhia.

— Então me diga— começa o Weasley, arrastando-se na coberta para ficar mais perto de mim. Sinto que o clima ameno não exige um casaco a mais. O tempo está gostoso— Como você está hoje, senhorita Thomas?— ele passa o polegar no canto dos lábios e me olha de lado.

— Eu estou muito bem, obrigada por perguntar.— dou de ombros e, mesmo que a paisagem daqui de cima seja linda, mirando o horizonte do Lago, eu não consigo deixar de olhar para o ruivo do meu lado.— E quanto a você, senhor Weasley?

— Soaria muito clichê se eu dissesse "melhor agora"?— ele franze a testa e me encara com a cabeça inclinada.

— Sim— eu sorrio— seria. Pode ser honesto comigo.— o empurro levemente com o ombro, e George retribui o sorriso.

— Mas eu fui.— ele rebate.

Por um momento eu quis lhe perguntar qual era o seu jogo, porquê ele parecia tão ansioso em vencer, mas também.... não me interessei demais em estragar o clima com meus problemas de confiança. Mordo o lábio e balanço a cabeça, sem saber como puxar assunto. Eu quero mesmo conversar com ele, só preciso de um gancho para poder começar.

— Então... nós estamos fazendo isso para conhecermos um ao outro melhor.— começo— Por que não começa me dizendo quem é você, George Weasley?

— Primeiro, eu gostaria de saber quem você acha que eu sou.— ele joga a bola de volta para mim mais uma vez e eu dou risada.

— Decerto é um rapaz muito esquivo.— eu dou outra mordida no saboroso sanduíche. Ele está acabando muito rápido.

— Eu diria precavido.

— Com as brincadeiras que faz? Eu tenho minhas dúvidas.

Ele ri.

— Não, mas falando sério, senhorita Thomas... O que está achando de mim nesses poucos dias de convívio?— ele olha no fundo dos meus olhos e parece que a resposta lhe interessa de verdade. Eu sinto um embrulho no estômago e espero não estar agindo como uma pateta.

— Eu acho....— que não quero massagear teu ego, porém um elogio leviano não mata ninguém— acho você muito divertido.— admito.— Você é muito legal, senhor Weasley.

— Então posso eu presumir que não detesta minha companhia ao contrário de sua melhor amiga que está sendo importunada por meu irmão?— nós rimos só de imaginar aqueles dois se matando.

Balanço a cabeça e olho para o horizonte.

— Você não é terrível.— dou de ombros. Nós ficamos calados por alguns segundos esticados— E você? O que tem achado de mim?— pergunto esperando não parecer uma garotinha ansiosa por aprovação. O que eu não sou, devo destacar.

— O que eu tenho achado? Hmm... que além de linda, você é uma pessoa muito adorável, Dakaria.

Gosto como meu nome soa na boca dele.

— Então você não me conhece mesmo.— eu sorrio.

— Diga-me que estou errado.— ele volta a comer e quando eu vejo, puff, meu sanduíche acabou. Termino de mastigar o que já está na minha boca e bato as mãos para me limpar minimamente. Viro-me para ficar de frente ao ruivo.

— Está errado, senhor Weasley.

— Preciso de provas.

— Vai ficar querendo.— passo a língua nos dentes e apoio as mãos nos joelhos, inclinada na sua direção. Eu estou sendo muito atirada?

George termina sua parte, pega o embrulho rasgado do meu colo e amassa junto ao seu, jogando-os de volta para a cesta do seu lado.

— Posso te dizer uma coisa?— ele umedece os lábios. Ah, que lábios rosados e beijáveis.

Eu não vou beijá-lo.

— Diga duas.

Ele sorri de ladino.

— Você sabe que tem muita pinta de nerd, não sabe?— ele pergunta e eu dou risada.

— Ah, não! Você estragou o clima todo!— o empurro e ele ri comigo.

— Não! Não, pera lá! É que eu acho muito engraçado seu jeitinho.

— O que? Por que? O que tem meu jeitinho?

— Você até se senta de um jeito delicado, Dakaria. Muito princesinha.

Cruzo os braços e levanto a sobrancelha.

— E ainda assim você quer sair comigo.

— Eu adoro uma princesinha.— ele revira os olhos e meu sorriso se alarga.

Para de me deixar sem jeito, por favor.

— Você é mais calmo do que eu pensei que seria.— confesso.

— Eu estou pegando leve, não quero te assustar logo de cara.

— Fico grata, eu acho.

— Como achou que eu seria? Um terrorista descontrolado, um piadista nato? Menos gostoso, talvez?

— Ah, cala a boca.— eu dou risada. George enfia a mão da cesta mais uma vez e tira de lá mais dois sanduíches para minha alegria. Faço uma dancinha de comemoração e George ri de mim.

— Eu disse que era bom.— repetimos o processo. Rasgar embrulho e comer em silêncio— Só não garanto que não tenha nenhuma droga.

Imediatamente afastei o lanche e parei de mastigar, fazendo-me de assustada.

— Foi ironia.— ele esclarece.

— Ah, jura?— eu respondo de boca cheia— Eu jamais teria adivinhado!

— Isso também.— ele faz careta como se tivesse levado uma na cara e logo nós voltamos a rir.

Termino de mastigar e seguro seu braço com a mão livre.

— Desculpa!— eu peço em meio a risada porque não queria ter soado tão rude. Ele leva a mão ao peito, dramático.

— Oh, nossa, meu... meu coração não aguenta tanta pancada.— debocha.

— Merlin, eu não consigo ser grossa, me desculpe mesmo!

— Princesinhaaa!— ele cantarola, tirando uma com minha cara.

— Para que eu posso te arregaçar se eu quiser!

— Ah, cuidado, senhorita Thomas, eu posso gostar.— ele retruca e, santo Deus, eu poderia beijar esse homem.

Mas eu não vou. Não mesmo.

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